Visitante
Transformando Resíduos em Inovação: Educação Ativa através da Prototipagem Tecnológica e Científica para a Educação Básica
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Pibex
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
hélio oliveira ferrari
2025101202521455
instituto de engenharia, ciência e tecnologia
Caracterização da Ação
engenharias
educação
meio ambiente
metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem
regional
conheçendo a ufvjm - campus janaúba
Não
Membros
thaís de fátima araújo silva
Vice-coordenador(a)
welyson tiano dos santos ramos
Voluntário(a)
fernanda guerra lima medeiros borsagli
Voluntário(a)
jonatas franco campos da mata
Voluntário(a)
carlos henrique alves costa
Voluntário(a)
luciano pereira rodrigues
Voluntário(a)
léia gomes de sousa
Bolsista
O projeto Transformando Resíduos em Inovação: Educação Ativa através da Prototipagem Tecnológica e Científica para a Educação Básica surge para enfrentar os desafios da educação científica e ambiental em escolas públicas, especialmente na Região da Serra Geral, onde a escassez de recursos exige soluções inovadoras. A proposta visa promover uma educação ativa e interdisciplinar, utilizando resíduos sólidos e sucata na construção de protótipos e experimentos, fortalecendo a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. O projeto envolve a colaboração entre a UFVJM – Campus Janaúba, escolas da região e associações de catadores, promovendo aprendizado significativo e consciência ambiental. Entre os objetivos estão diagnosticar demandas educacionais, capacitar bolsistas, realizar oficinas e apresentar os resultados em eventos como o #VemPraUFVJM. A metodologia prevê cinco oficinas práticas, integrando física, química, biologia e matemática, aplicando metodologias ativas e a pedagogia Freinet. A capacitação dos estudantes e a participação em feiras científicas fortalecerão o protagonismo estudantil e a conscientização sobre sustentabilidade. Espera-se que os resultados contribuam para uma educação mais engajada, a disseminação de soluções locais e a formação de cidadãos comprometidos com a economia circular e o desenvolvimento sustentável da comunidade.
Resíduos Sólidos; Cultura Maker; Prototipagem Tecnológica; Sustentabilidade; Educação Ativa
A formação científica nas escolas enfrenta desafios significativos quando baseada exclusivamente em métodos tradicionais. As aulas expositivas e a abordagem teórica, dissociadas de práticas concretas, resultam em um aprendizado pouco significativo, com baixa retenção de conhecimento e dificuldades de engajamento dos estudantes. Segundo Moran (2015), a centralização do ensino no professor e o foco na memorização comprometem a capacidade dos alunos de desenvolverem habilidades críticas e aplicarem o conhecimento em situações reais. Em resposta a esses desafios, a educação baseada em projetos e a abordagem STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) propõem um modelo integrado de aprendizagem, promovendo a interdisciplinaridade e incentivando o desenvolvimento de habilidades cognitivas e práticas. O uso dessa abordagem no Brasil tem se expandido nos últimos anos, buscando superar lacunas no ensino de ciências e promover o engajamento ativo dos estudantes (Panorama STEM, 2021). De acordo com Savery (2006), a metodologia ativa, que inclui a aprendizagem baseada em projetos, coloca o estudante no centro do processo educativo, tornando-o protagonista e responsável pela construção do conhecimento. O projeto Transformando Resíduos em Inovação: Educação Ativa através da Prototipagem Tecnológica e Científica para a Educação Básica foi elaborado para se alinhar aos princípios da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão (UFVJM, 2009). A proposta envolve alunos, professores e técnicos administrativos da UFVJM, Campus Janaúba, que atuarão em conjunto com escolas e comunidades das cidades da Região da Serra Geral. Através de oficinas práticas, o projeto apoiará estudantes e professores na construção de protótipos tecnológicos e experimentos científicos utilizando resíduos sólidos, sucata e materiais disponíveis nas escolas, abrangendo as áreas de física, química, matemática e biologia. A utilização de resíduos como material para experimentação não apenas reduz custos, mas também estimula a conscientização sobre sustentabilidade e descarte responsável. A integração entre ciência e questões ambientais proporciona uma experiência prática que contribui para a formação de cidadãos críticos e capazes de propor soluções criativas para problemas locais, reforçando a importância da educação ambiental (Jacobi, 2005). Além disso, a reutilização de materiais torna viável a prática científica em escolas com recursos limitados, ampliando o acesso ao conhecimento. Por meio da interação entre universidade e comunidade, busca-se superar dificuldades educacionais e sociais, promovendo o intercâmbio de saberes e serviços. A UFVJM, ao se envolver em ações de extensão, fortalece não apenas a formação de seus estudantes, professores e técnicos administrativos, mas também o desenvolvimento social das cidades envolvidas. O projeto prevê a participação em feiras científicas e eventos comunitários, ampliando o impacto das ações realizadas. Esses espaços proporcionarão a disseminação dos conhecimentos adquiridos e a valorização dos estudantes, promovendo uma aprendizagem significativa e preparando os alunos para os desafios científicos e tecnológicos do presente e do futuro.
O projeto Transformando Resíduos em Inovação: Educação Ativa através da Prototipagem Tecnológica e Científica para a Educação Básica tem como foco a construção de protótipos e experimentos científicos a partir de resíduos sólidos, sucata e lixo eletrônico. A ação busca integrar educação científica e conscientização ambiental, promovendo uma abordagem interdisciplinar que fortalece o aprendizado nas escolas de educação básica e a formação cidadã. As escolas públicas enfrentam dificuldades para desenvolver o ensino de ciências com qualidade devido à falta de infraestrutura adequada, materiais didáticos limitados e metodologias pouco engajadoras (Panorama STEM, 2021). Em paralelo, o descarte inadequado de resíduos sólidos e eletrônicos representa um desafio crescente para a sociedade, exigindo novas soluções que conciliem sustentabilidade e inclusão social (Jacobi, 2005). Nesse contexto, o projeto oferece uma alternativa prática e inovadora, ao reutilizar resíduos para fins educacionais, estimulando o uso consciente de recursos e a valorização da sustentabilidade. A fundamentação teórica da ação se baseia na abordagem STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) e no uso de metodologias ativas. Segundo Savery (2006), a aprendizagem baseada em projetos coloca o estudante no centro do processo, estimulando-o a resolver problemas reais e a desenvolver competências cognitivas e técnicas. A proposta também se inspira na pedagogia Freinet, que valoriza a participação ativa do estudante por meio de práticas colaborativas e criativas, permitindo uma aproximação entre teoria e prática (Freinet, 1998). Essa combinação entre ensino científico e metodologias ativas favorece a autonomia dos alunos e o desenvolvimento de habilidades críticas, ampliando o engajamento e a motivação. A vinculação da ação à área temática de Educação se dá pelo foco na promoção de práticas pedagógicas inovadoras que melhorem o processo de ensino-aprendizagem nas escolas. A área secundária de Meio Ambiente se justifica pela proposta de conscientizar sobre o uso responsável de resíduos, contribuindo para a educação ambiental e a sustentabilidade. A linha de extensão principal, que envolve metodologias e estratégias de ensino-aprendizagem, é aplicada através da implementação de oficinas práticas de prototipagem e experimentação, alinhadas com os conteúdos das disciplinas de física, química, biologia e matemática. Além de fortalecer a integração dos conteúdos curriculares, o projeto promove a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. A atuação conjunta entre alunos, professores e técnicos administrativos da UFVJM, Campus Janaúba, e as escolas da Região da Serra Geral permite uma troca de saberes e experiências que beneficia tanto a comunidade acadêmica quanto as escolas. De acordo com o documento UFVJM (2009), a extensão universitária deve promover a interação dialógica entre universidade e comunidade, visando a transformação social e o enfrentamento de problemas reais. Esse intercâmbio é essencial para superar desafios educacionais e sociais, ao mesmo tempo em que fortalece a formação dos estudantes e o desenvolvimento das cidades envolvidas. O impacto esperado vai além da construção de protótipos. A ação busca ampliar o acesso ao conhecimento científico em escolas com recursos limitados, mostrando que é possível fazer ciência com materiais simples e de baixo custo. A prática científica passa a ser uma ferramenta de inclusão, ao mesmo tempo que sensibiliza sobre questões ambientais e a importância do reaproveitamento de resíduos. Essas atividades preparam os alunos para participarem de feiras científicas e eventos comunitários, promovendo o protagonismo estudantil e a valorização das soluções locais. Assim, o projeto contribui para a formação de uma rede colaborativa entre universidade e escolas, fortalecendo o papel da UFVJM como agente transformador na sociedade. Por meio da extensão, os estudantes universitários, os técnicos administrativos e os docentes desenvolvem competências profissionais e sociais, enquanto compartilham conhecimento científico e promovem a conscientização ambiental nas escolas e comunidades. Dessa forma, a ação se alinha aos objetivos da universidade pública de ampliar seu impacto social e formar cidadãos preparados para enfrentar os desafios do presente e do futuro.
Objetivo Geral Desenvolver a educação científica e ambiental em escolas de educação básica por meio da construção de protótipos e experimentos tecnológicos com resíduos sólidos e sucata, promovendo a colaboração entre a UFVJM e a comunidade para a resolução de problemas locais e a conscientização sobre sustentabilidade. Objetivos Específicos 1. Diagnosticar, junto às escolas e comunidades da Região da Serra Geral, demandas educacionais e oportunidades para reutilização de resíduos em atividades pedagógicas. 2. Estudar o referencial teórico necessário para a análise do diagnóstico realizado, orientando a elaboração das atividades educativas. 3. Elaborar e planejar oficinas interdisciplinares que envolvam docentes, discentes e técnicos da UFVJM, integrando conhecimentos de física, química, biologia e matemática. 4. Realizar oficinas práticas com estudantes e professores, orientando a construção de protótipos e experimentos científicos a partir de resíduos e sucata. 5. Monitorar e avaliar o desenvolvimento das oficinas e os resultados obtidos, adaptando as atividades conforme necessidades operacionais e pedagógicas. 6. Promover a participação dos estudantes em feiras científicas e eventos comunitários, disseminando as soluções e protótipos criados.
1. Diagnosticar demandas educacionais em pelo menos 5 escolas da Região da Serra Geral, identificando oportunidades para o reaproveitamento de resíduos em atividades pedagógicas 2. Apresentar exemplos dos projetos desenvolvidos durante o evento #VemPraUFVJM, compartilhando experiências e resultados com a comunidade acadêmica e externa. 3. Formar uma rede colaborativa de, no mínimo, 2 escolas participantes, promovendo a continuidade das práticas educativas e a troca de experiências entre professores e estudantes 4. 5 oficinas práticas em escolas de educação básica, envolvendo pelo menos 50 alunos e 10 professores, para a construção de protótipos e experimentos científicos utilizando resíduos e sucata. 5. .Acompanhar a execução das oficinas com avaliações semestrais, utilizando indicadores de engajamento, participação e satisfação dos envolvidos (alunos e professores). 6. Capacitar bolsistas e voluntários da UFVJM para atuar na organização e condução das oficinas nas escolas, fortalecendo a extensão universitária e a formação profissional dos participantes. 7. Criação de material midiático , com depoimentos dos participantes e exemplos dos protótipos criados, para disseminação nas redes sociais e em canais de comunicação da UFVJM.
O projeto Transformando Resíduos em Inovação: Educação Ativa através da Prototipagem Tecnológica e Científica para a Educação Básica incentiva a integração entre docentes, discentes e técnicos administrativos da UFVJM, que atuarão conjuntamente em todas as etapas do projeto. Essa colaboração é essencial para fortalecer a prática da extensão universitária e proporcionar um ambiente de aprendizagem em métodos e processos extensionistas, capacitando os envolvidos na aplicação de conceitos teóricos em atividades práticas e sociais. A proposta promove a interação entre a comunidade universitária e a comunidade externa na identificação e resolução de problemas locais. Por meio de visitas técnicas e entrevistas com escolas da Região da Serra Geral, serão diagnosticadas demandas educacionais e ambientais, criando oportunidades para o intercâmbio de conhecimentos e a aplicação de saberes e serviços. A participação de associações de catadores e secretarias de Educação e Meio Ambiente reforça a construção de soluções colaborativas e amplia o impacto do projeto na superação de desafios sociais e ambientais. As oficinas serão planejadas e realizadas de forma interdisciplinar, integrando conceitos de física, química, biologia e matemática para criar protótipos e experimentos a partir de resíduos e sucata. Essa abordagem favorece a construção de conhecimento significativo e amplia o engajamento dos participantes por meio da metodologia ativa e da pedagogia Freinet, que colocam os estudantes como protagonistas do processo de aprendizagem. O projeto também se orienta pelos princípios da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. A execução das oficinas permitirá que os alunos universitários e escolares participem de processos de investigação científica, aplicando conhecimentos acadêmicos em atividades práticas. Essa conexão entre ensino e extensão fortalece tanto a formação dos discentes da UFVJM quanto a educação básica, ao inserir novas metodologias pedagógicas no cotidiano escolar e promover o aprendizado com base na experimentação. A interação social é um elemento central da proposta. As oficinas serão realizadas em escolas públicas, com a participação de pelo menos 50 alunos e 10 professores, e serão acompanhadas por bolsistas e voluntários da UFVJM, que atuarão como mediadores das atividades. A presença em feiras científicas e eventos comunitários, como o #VemPraUFVJM, fortalecerá o intercâmbio de experiências e o protagonismo estudantil, promovendo a disseminação das soluções criadas e ampliando a rede colaborativa entre as escolas participantes. O impacto social do projeto será potencializado pela criação de materiais didáticos e midiáticos, com depoimentos dos participantes e exemplos dos protótipos desenvolvidos. Esses conteúdos serão divulgados nas redes sociais e nos canais institucionais da UFVJM, ampliando a conscientização sobre sustentabilidade e estimulando a replicação das iniciativas em outras comunidades. O acompanhamento do projeto será contínuo, com avaliações semestrais que incluirão indicadores de participação, engajamento e satisfação dos envolvidos. Relatórios elaborados pela equipe permitirão monitorar o andamento das oficinas e realizar ajustes operacionais conforme necessário. A viabilidade logística e técnica está garantida pela infraestrutura da UFVJM e pela utilização de materiais de baixo custo, como resíduos e sucata, tornando o projeto acessível e sustentável. Além da transformação pedagógica, o projeto promove impacto social significativo ao conscientizar os participantes sobre a importância da economia circular e do reaproveitamento de recursos. A colaboração com catadores e secretarias municipais reforça a conexão entre educação e sustentabilidade, criando uma rede de apoio para a inclusão social e o desenvolvimento local. Ao longo de todo o processo, serão observados princípios éticos para garantir a segurança e o bem-estar dos envolvidos. A participação dos alunos será voluntária e dependerá do consentimento dos responsáveis, com a assinatura de termos de consentimento livre e esclarecido para o uso de imagem e depoimentos.
FREINET, C. Pedagogia do bom senso. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998. JACOBI, P. R. Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos de Pesquisa, v. 35, n. 126, p. 189-205, 2005. MORAN, J. M. A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. Campinas: Papirus, 2015. PANORAMA de educação STEM no Brasil: Ensino de ciências e suas tecnologias no Brasil: análise de 2010 a 2020. São Paulo: Instituto Reúna, 2021. Disponível em: https://www.institutoreuna.org.br/. Acesso em: 12 out. 2024. SAVERY, J. R. Overview of Problem-Based Learning: Definitions and Distinctions. Interdisciplinary Journal of Problem-Based Learning, v. 1, n. 1, p. 9-20, 2006. UFVJM. Política de Extensão da UFVJM. 2009. Disponível em: http://www.ufvjm.edu.br/proexc/proext/doc_download/617-.html. Acesso em: 15 out. 2024.
### **Inserção do Estudante** A participação dos estudantes da UFVJM no projeto Transformando Resíduos em Inovação: Educação Ativa através da Prototipagem Tecnológica e Científica para a Educação Básica será fundamental para garantir o sucesso das ações propostas. O projeto contribui significativamente para a formação acadêmica e cidadã dos discentes ao envolvê-los em atividades práticas que integram ensino, pesquisa e extensão. A interação direta com escolas da educação básica e comunidades da Região da Serra Geral permitirá que os estudantes universitários se aproximem da realidade social e educacional local, enfrentando desafios concretos e propondo soluções colaborativas. Os discentes serão capacitados nas metodologias ativas e nos princípios da pedagogia Freinet, além de desenvolverem competências em STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática). A capacitação envolverá treinamento para a condução das oficinas práticas, incluindo o uso de materiais reutilizáveis e a aplicação de conhecimentos interdisciplinares em física, química, biologia e matemática. Essa preparação garantirá que os estudantes estejam aptos a atuar como mediadores das atividades e a estimular o protagonismo dos alunos das escolas participantes. Durante a execução do projeto, os discentes participarão de todas as etapas, desde o diagnóstico das demandas educacionais nas escolas até a realização das oficinas e a avaliação dos resultados. Eles colaborarão na elaboração do plano pedagógico, no planejamento das oficinas e na produção dos materiais didáticos e midiáticos. Nas oficinas, serão responsáveis por orientar os alunos da educação básica na construção de protótipos e experimentos científicos utilizando resíduos sólidos e sucata. A atuação direta nas escolas permitirá que vivenciem o processo de aprendizagem interdisciplinar, colocando em prática as metodologias discutidas no projeto. O acompanhamento dos discentes será contínuo, por meio de reuniões periódicas com docentes e técnicos administrativos, garantindo uma integração efetiva entre os diferentes agentes do projeto. A avaliação do desempenho será baseada em indicadores de engajamento, participação e contribuição nas diferentes etapas do projeto. Os estudantes elaborarão relatórios das atividades desenvolvidas e participarão de discussões para aprimorar as práticas adotadas. A avaliação será formativa, permitindo a identificação de pontos de melhoria e a adaptação das atividades conforme as necessidades operacionais e pedagógicas. A experiência adquirida no projeto proporcionará aos discentes a oportunidade de aprender sobre métodos e processos de extensão universitária e de entender as dinâmicas da realidade social da região em que atuam. Ao interagir com as comunidades escolares e colaborar na resolução de problemas locais, os estudantes desenvolverão habilidades essenciais para o exercício da cidadania e para os desafios profissionais contemporâneos. A interdisciplinaridade das atividades também contribuirá para uma formação mais ampla, preparando os discentes para atuar em contextos diversos e complexos. O projeto promove a integração entre docentes, discentes e técnicos administrativos na realização de ações de extensão, criando um espaço colaborativo de aprendizagem e crescimento profissional. Essa interação fortalece o vínculo entre os diferentes setores da universidade e permite que os estudantes se beneficiem de uma formação mais completa e alinhada aos princípios da extensão universitária. Além disso, ao participar de eventos como o #VemPraUFVJM e de feiras científicas, os discentes terão a oportunidade de compartilhar suas experiências e apresentar os resultados das oficinas, ampliando a visibilidade do projeto e fortalecendo sua capacidade de impacto social. Por fim, o envolvimento dos estudantes na construção de soluções educacionais e ambientais a partir de resíduos reforça seu compromisso com a sustentabilidade e com a transformação social. A participação no projeto os qualificará para enfrentar os desafios profissionais e sociais do mundo contemporâneo, ao mesmo tempo em que contribui para a melhoria da educação básica e o desenvolvimento das comunidades da Região da Serra Geral.
A proposta é relevante por promover a educação científica e ambiental de forma interdisciplinar e prática, utilizando resíduos sólidos e sucata na construção de protótipos tecnológicos. Ao integrar docentes, discentes e técnicos administrativos da UFVJM com escolas e comunidades da Região da Serra Geral, o projeto fortalece a extensão universitária e estimula o protagonismo estudantil. A reutilização de resíduos contribui para a conscientização sobre sustentabilidade e economia circular, ampliando o engajamento social. Além disso, o projeto responde a desafios estruturais da educação básica ao implementar metodologias ativas e STEM, tornando o aprendizado mais significativo. A participação em feiras científicas e eventos comunitários reforça o impacto social e dissemina soluções criativas para problemas locais. Assim, a proposta combina inovação pedagógica com transformação social, qualificando estudantes para os desafios contemporâneos e promovendo o desenvolvimento sustentável na região.
Público-alvo
Lista de escolas Jaíba E.E. Augusto Martins E.E. Núcleo Habitacional I E.E. do Povoado Frente Três E.E. Dr. Carlos A Veloso Costa E.E. Guimarães Rosa E.E. Guimarães Rosa E.E. José Santos da Paixão E.E. Pequenos Irrigantes E.E. Professora Clara Menezes E.E. Timóteo Lisboa Guerra E.E. Venceslau Brás E.E. Zoé Machado Janaúba CESEC Padre Cleto Altoé E.E. Barão de Gorutuba E.E. Barreiro da Raiz E.E. Cecília Maria de Jesus E.E. de Canafístula E.E. Julião Mendes Ferreira E.E. Dr. José Esteves Rodrigues E.E. Euclides da Cunha E.E. Joaquim Marcelino de Azevedo E.E. José do Gorutuba E.E. Luzia Mendes Siqueira E.E. Maurício Augusto Azevedo E.E. Prefeito Maurício de Azevedo E.E. Professora Diva Pinto E.E. Professora Nhá-Gui Azevedo E.E. Rômulo Sales Nova Porteirinha E.E. Erezinha Antunes Martins E.E. Inspetor Luiz Pedro E.E. Rui Barbosa Porteirinha Cesec Belinha Rosa de Jesus E.E. Alcides Mendes da Silva E.E. Antonio Mendes da Silva E.E. Antonio Santos E.E. Dr. Rockert E.E. Idalina A. dos Santos E.E. João Alcântara E.E. Joaquim M Conceição E.E. Miguel José da Cunha E.E. Neco Lopes E.E. Odilon Coelho E.E. Prof. Dinoé Mendes E. E. Mst Tomaz Valer d Araújo Riacho dos Machados E.E. Ediston Alves Verdelândia E.E. Maria Matos Silva E.E. Alice de Jesus E.E. Antonina Fernandes
Municípios Atendidos
Janaúba
Verdelândia
Jaíba
Nova Porteirinha
Porteirinha
Parcerias
Permissão para que a coordenação do projeto agende, em conjunto com as direções das escolas estaduais vinculadas à SRE de Janaúba, as datas das atividades propostas. Além disso, auxiliar na divulgação do projeto nas escolas estaduais da região, incentivando a participação de alunos e educadores nas ações programadas.
Atividades que envolvam o aproveitamento de resíduos sólidos. Colaboração na divulgação do projeto, incentivando a participação de escolas, alunos e educadores, e apoiando a integração das ações com o sistema de coleta seletiva no município.
Cronograma de Atividades
A equipe da UFVJM elaborará o referencial teórico que embasará as oficinas, utilizando conceitos de metodologias ativas, pedagogia Freinet e Cultura Maker. Além disso, será realizada a capacitação de alunos e voluntários da UFVJM para conduzir as oficinas e facilitar a construção de protótipos nas escolas.
A equipe da UFVJM, composta por docentes, discentes e técnicos administrativos, realizará visitas a pelo menos cinco escolas da Região da Serra Geral. O objetivo é identificar as demandas educacionais e oportunidades para a reutilização de resíduos em atividades pedagógicas. As informações levantadas orientarão a estruturação das oficinas e a construção de protótipos tecnológicos durante o projeto.
A equipe definirá o conteúdo das oficinas e elaborará roteiros práticos para a construção de protótipos tecnológicos com resíduos e sucata. Serão realizadas visitas ao galpão da Coleta Seletiva para selecionar materiais reutilizáveis, com o envolvimento de associações de catadores e parcerias locais.
As oficinas práticas ocorrerão em cinco escolas, envolvendo pelo menos 50 alunos e 10 professores. Durante as oficinas, os participantes construirão protótipos e experimentos científicos utilizando resíduos e sucata, aplicando conhecimentos interdisciplinares em física, química, matemática e biologia. A abordagem será baseada na metodologia ativa, incentivando a participação e protagonismo dos alunos.
Os alunos participantes das oficinas apresentarão os protótipos e experimentos desenvolvidos durante o evento #VemPraUFVJM. A participação nesse evento permitirá o compartilhamento de experiências e resultados com a comunidade acadêmica e externa, além de fortalecer a divulgação do projeto e incentivar novas parcerias.
Durante o período de realização das oficinas, a coordenação do projeto fará visitas periódicas ao galpão da Coleta Seletiva. Essas visitas visam manter o abastecimento de materiais recicláveis para as atividades e reforçar a parceria com associações de catadores, promovendo a conscientização ambiental e a economia circular.
A equipe realizará reuniões e elaborará relatórios semestrais para avaliar o andamento das oficinas, utilizando indicadores de engajamento e satisfação dos alunos e professores. Esses dados permitirão ajustes nas atividades e garantirão o alinhamento com os objetivos e metas do projeto.
erão produzidos vídeos e outros materiais midiáticos com depoimentos dos participantes e exemplos dos protótipos criados. O material será divulgado nas redes sociais e nos canais institucionais da UFVJM, ampliando a visibilidade do projeto e incentivando a replicação das práticas em outras escolas.
A última etapa do projeto envolverá um evento de encerramento, onde a equipe apresentará um relatório final com as conclusões e recomendações. As escolas participantes e parceiros serão convidados para discutir os resultados e explorar possibilidades para a continuidade das práticas.