Visitante
Ciência Ativa: Despertando Curiosidade através da Engenharia de Materiais
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Pibex
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
elém patrícia alves rocha
20251012025273128
instituto de engenharia, ciência e tecnologia
Caracterização da Ação
engenharias
educação
comunicação
metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem
regional
conheçendo a ufvjm - campus janaúba
Não
Membros
fernanda guerra lima medeiros borsagli
Voluntário(a)
renata de oliveira gama
Voluntário(a)
luiz henrique soares barbosa
Voluntário(a)
carla jeany teixeira silva
Voluntário(a)
martinha barbosa de souza
Voluntário(a)
daniel ferreira gonçalves
Bolsista
Este projeto visa promover a divulgação da ciência nas escolas, por meio da realização de atividades práticas que incentivem a curiosidade e o aprendizado dos estudantes, principalmente na área de materiais. Através de experiências interativas, os alunos terão a oportunidade de explorar conceitos fundamentais da ciência, com ênfase nas propriedades e aplicações dos materiais. Alunos e professores das escolas terão oportunidade de participar dos grupos de atividades: (1) oficinas práticas em escolas da região, utilizando materiais acessíveis e técnicas visualmente atrativas para ilustrar conceitos científicos; (2) visitas ao laboratório do curso de Engenharia de Materiais, onde os alunos poderão realizar experimentos supervisionados e observar de perto o trabalho acadêmico e as aplicações da ciência na prática; e (3) participar de jogos, dinâmicas e desafios científicos que estimulem o pensamento crítico e a resolução de problemas. Nesse contexto, o projeto busca não apenas promover a aprendizagem em engenharia de materiais, mas também fomentar a interação entre a universidade e a comunidade, contribuindo para a transformação social e o fortalecimento da educação científica.
Tecnologia, Ciência dos Materiais, Estimulação, Motivação
O projeto "Ciência Ativa: Despertando Curiosidade através da Engenharia de Materiais" surge com o objetivo de aproximar a ciência e a tecnologia das escolas públicas da região de Janaúba, no norte de Minas Gerais, promovendo o conhecimento científico de forma acessível e interativa. A região, caracterizada por desafios socioeconômicos e índices de educação que refletem as dificuldades enfrentadas por grande parte da população, carece de iniciativas que despertem nos jovens o interesse pela ciência e estimulem o ingresso no ensino superior, especialmente em áreas como a Engenharia de Materiais. Nos últimos anos, a diminuição no número de alunos que ingressam no ensino superior tem sido uma preocupação recorrente, sobretudo em cursos ligados às ciências exatas e tecnologias. Essa realidade é ainda mais marcante nas áreas de atuação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), onde a falta de conhecimento sobre as oportunidades educacionais e as aplicações práticas da ciência afasta muitos jovens da possibilidade de uma carreira acadêmica. O projeto visa combater essa realidade ao promover oficinas práticas, visitas ao laboratório da UFVJM e atividades interativas nas escolas, que não apenas apresentam os conceitos fundamentais da ciência dos materiais, mas também despertam a curiosidade dos estudantes sobre como esses conhecimentos podem ser aplicados em suas vidas e carreiras. A iniciativa também busca fortalecer a interação entre a universidade e a comunidade externa, estimulando uma maior aproximação entre professores, alunos e técnicos da UFVJM com a comunidade escolar da região. Com um foco especial na construção de atividades práticas e visuais que envolvem os alunos em processos de experimentação científica, o projeto não só educa, mas também oferece uma nova perspectiva sobre o papel da ciência no desenvolvimento pessoal e profissional dos jovens. A participação ativa de alunos e professores das escolas, bem como dos docentes e discentes da UFVJM, cria um ambiente de colaboração e aprendizado mútuo, onde o intercâmbio de experiências e saberes contribui para a transformação social e educacional da região. Por meio dessa proposta, o projeto "Ciência Ativa" se estabelece como um catalisador de mudanças, promovendo a ciência de forma inovadora e acessível, e contribuindo para a formação de uma geração de estudantes mais engajada, crítica e preparada para os desafios contemporâneos, incentivando-os, estimulando-os e os motivando ao ingresso no ensino superior e no envolvimento na ciência.
O projeto "Ciência Ativa: Despertando Curiosidade através da Engenharia de Materiais" se justifica pela crescente necessidade de promover a educação científica nas escolas, especialmente, em um contexto onde a desinformação e a falta de interesse pela ciência são desafios evidentes. O objeto da ação extensionista é a divulgação e o ensino de conceitos fundamentais da ciência, com foco nas propriedades e aplicações dos materiais, fundamentais para o desenvolvimento tecnológico e para a formação de cidadãos críticos e conscientes. A fundamentação teórica que sustenta este projeto é baseada nos princípios da educação científica contemporânea, que defendem que a aprendizagem se torna mais significativa quando os alunos têm a oportunidade de interagir diretamente com os conceitos que estão estudando (Kolb, 1984). Segundo Dewey (1938), a aprendizagem ativa, por meio de experiências práticas, é essencial para o desenvolvimento do raciocínio crítico e da curiosidade científica, promovendo não apenas o aprendizado, mas também a valorização da ciência como um processo contínuo e acessível. A ação se vincula à Área Temática de "Educação" e à Linha de Extensão de "Metodologias e estrategias de ensino aprendizado" do Regulamento de Ações de Extensão da UFVJM, que propõe a promoção de saberes e práticas científicas de forma acessível e atrativa. Este projeto, ao realizar atividades práticas nas escolas, fortalece a relação entre a universidade e a comunidade, permitindo um intercâmbio de conhecimentos que beneficia ambas as partes. Além disso, a continuidade desse projeto é necessária devido ao impacto positivo das ações já realizadas, que resultaram em um aumento do interesse dos estudantes pela ciência e pela engenharia de materiais (Miller et al., 2018). A problemática abordada no projeto está diretamente relacionada à interação da comunidade universitária com a comunidade externa, visando a resolução de problemas educacionais e a superação de dificuldades enfrentadas por estudantes do ensino básico em relação ao aprendizado de ciências. Este projeto propõe um espaço de troca e diálogo, onde os saberes acadêmicos e populares se encontram, permitindo uma troca rica e produtiva que enriquece a formação dos alunos e fortalece a comunidade (Freire, 1996). A diretriz da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão é claramente aplicada neste projeto. As experiências práticas propostas serão fundamentadas em pesquisas atuais na área de Engenharia de Materiais, proporcionando aos alunos uma visão integrada e atualizada da ciência (Santos, 2019). Além disso, a interdisciplinaridade é uma característica central deste projeto, uma vez que integra conhecimentos de várias disciplinas, como química, física, matemática e ciências ambientais, promovendo uma compreensão holística dos materiais e suas aplicações (Morin, 2008). Portanto, este projeto busca não apenas divulgar a ciência, mas também proporcionar experiências práticas que enriquecem a formação dos alunos, despertando sua curiosidade, incentivando e estimulando o aprendizado ativo. Ao explorar as nuances da engenharia de materiais, os estudantes poderão ver a aplicação da ciência em contextos reais, reforçando a importância do conhecimento científico em suas vidas.
1 -Objetivo Geral: Promover o aprendizado e a divulgação da ciência, com foco na Engenharia de Materiais, por meio de atividades interativas e práticas que despertem a curiosidade dos estudantes, fortalecendo o vínculo entre a universidade e a comunidade escolar, além de estimular o pensamento crítico, a resolução de problemas e a transformação social 2 - Objetivos Específicos: 2.1 - Promover a Educação Científica: Incentivar o interesse pela ciência entre os alunos do ensino fundamental e médio, por meio de atividades práticas que estimulem a curiosidade e a investigação. 2.2 - Realizar Atividades Práticas: Desenvolver e implementar oficinas experimentais nas escolas, abordando temas como propriedades dos materiais, reações químicas e técnicas de análise, permitindo que os alunos vivenciem a ciência de maneira prática. 2.3 - Fomentar a Interação e o Aprendizado Colaborativo: Criar um espaço de diálogo entre estudantes e educadores, promovendo o trabalho em equipe e a troca de conhecimentos. 2.4 - Realizar Atividades nos Laboratórios do Curso de Engenharia de Materiais: Oferecer a oportunidade para que os alunos realizem as mesmas atividades práticas em um ambiente de laboratório, proporcionando uma experiência enriquecedora que os conecte com o contexto acadêmico. 2.5 - Integrar a Comunidade Universitária: Promover a integração entre docentes, discentes e técnico-administrativos na realização de ações de extensão universitária, por meio da co-criação e implementação de atividades práticas de ensino, que envolvam a participação ativa de todos os membros da comunidade acadêmica. 2.6 - Fomentar Interação com a Comunidade Externa - Estabelecer um canal de diálogo e colaboração entre a comunidade universitária e as escolas da região, visando a identificação e a resolução conjunta de problemas relacionados ao ensino de ciências, através da realização de oficinas e experimentos práticos que atendam às necessidades educativas locais. 2.7 - Promover Impacto e Transformação Social - Contribuir para a transformação social ao estimular o interesse dos estudantes do ensino básico pela ciência e pela engenharia de materiais, impactando positivamente suas percepções sobre a educação científica e suas possíveis aplicações na vida cotidiana, com foco na formação de cidadãos críticos e conscientes. 2.8 - Estimular a Interdisciplinaridade - Fomentar a interdisciplinaridade nas atividades propostas, integrando conhecimentos de diversas áreas, como química, física, matemática e ciências ambientais, através de experiências práticas que proporcionem uma visão holística dos conceitos científicos e suas aplicações na engenharia de materiais.
Com a realização dos projeto, espera-se: Aumento do interesse dos alunos pela ciência e pelas atividades práticas; Melhoria na compreensão de conceitos científicos fundamentais, com ênfase nas propriedades dos materiais; Criação de um ambiente colaborativo entre estudantes e educadores, promovendo o intercâmbio de ideias e conhecimentos. Integrado os resultados esperados, segue abaixo a lista de previsões de impacto direto e indireto para o projeto "Ciência Ativa: Despertando Curiosidade através da Engenharia de Materiais", juntamente com indicadores numéricos para cada um deles: 1 - Previsão de Impacto Direto 1-1 Aumento do Interesse pela Ciência -> Indicador: Aumento de 30% no número de alunos que relatam interesse em seguir uma carreira nas áreas de ciência e engenharia, conforme pesquisa de opinião aplicada antes e depois das atividades do projeto. 1.2 Participação em Atividades Práticas -> Indicador: Realização de pelo menos 20 oficinas práticas em escolas locais, com a participação mínima de 20 alunos e professores por oficina, totalizando cerca de 400 alunos envolvidos diretamente nas atividades. 1.3 Desenvolvimento de Habilidades Práticas -> Indicador: 80% dos alunos participantes demonstrarão a capacidade de realizar experimentos básicos de engenharia de materiais, conforme avaliação prática ao final das oficinas. 1.4 Engajamento da Comunidade Universitária -> Indicador: Participação de pelo menos 10 docentes e 20 discentes em atividades de planejamento e execução das oficinas, promovendo um ambiente colaborativo e de co-criação. 2 - Previsão de Impacto Indireto 2.1 Fortalecimento da Relação Universidade-Comunidade -> Indicador: Espera-se que haja um aumento de 25% na percepção positiva da comunidade sobre a UFVJM, conforme pesquisa de satisfação realizada com os pais e responsáveis dos alunos envolvidos nas atividades. 2.2 Melhoria na Qualidade do Ensino de Ciências -> Indicador: Espera-se que 50% das escolas parceiras relatem melhorias na abordagem de ensino de ciências após a realização das oficinas, conforme feedback dos professores e diretores. 2.3 Criação de Redes de Colaboração -> Indicador: Espera-se o estabelecimento de pelo menos 5 parcerias formais entre a UFVJM e escolas da região, com a definição de ações conjuntas futuras para a promoção da educação científica. 2.4 Influência na Comunidade Escolar -> Indicador: Espera-se que 70% dos alunos participantes das oficinas compartilhem o conhecimento adquirido com pelo menos 3 colegas ou familiares, ampliando o impacto da aprendizagem para além da sala de aula.
Abaixo estão descritas as atividades do projeto: Atividade 1 - Sensibilização e Planejamento Organizar encontros com a Superintendência Regional de Ensino de Janaúba (SRE) e o programa de extensão CONHECENDO A UFVJM para mapear as necessidades e interesses dos alunos em relação à ciência e à engenharia de materiais. Durante essas reuniões, será possível identificar temas relevantes, discutir expectativas e coletar sugestões dos participantes. Além disso, a atividade incluirá a construção de um calendário com um cronograma detalhado das ações do projeto, garantindo a articulação das atividades práticas e educativas de acordo com o contexto escolar e as demandas identificadas, promovendo um alinhamento efetivo entre a universidade e as instituições de ensino. Atividade 2 - Organização das Atividades Planejar e estruturar as oficinas, experimentos e jogos com a colaboração dos docentes e discentes da UFVJM, que atuarão como facilitadores. As atividades abordarão temas como metodologias de ensino interativas, princípios fundamentais da engenharia de materiais e técnicas de experimentação práticas. Os docentes serão incentivados a co-criar o conteúdo das oficinas em parceria com os alunos, promovendo uma rica troca de experiências e conhecimentos que enriquecerá o aprendizado de todos os participantes. Além disso, os alunos extensionistas receberão treinamento específico para garantir sua preparação e capacitação para conduzir as atividades, proporcionando um ambiente educativo dinâmico e engajador, onde todos possam explorar e vivenciar os conceitos científicos de forma prática e colaborativa. Atividade 3 - Implementação das Atividades Práticas Realizar oficinas e experimentos nas escolas, utilizando materiais acessíveis e recicláveis para explorar conceitos como propriedades dos materiais, transformações químicas e físicas, e aplicações práticas na vida cotidiana. Os alunos participarão ativamente da realização dos experimentos, desenvolvendo habilidades práticas e colaborando na resolução de problemas apresentados. Atividade 4 - Intervenção e Acompanhamento Atividades: Monitorar as atividades por meio de registros de participação, observações e feedback contínuo. Realizar reuniões periódicas com os facilitadores e professores para discutir o andamento das atividades e realizar ajustes quando necessário. Participação do Público-Alvo: Os alunos serão incentivados a compartilhar suas experiências e aprendizados, contribuindo para a reflexão coletiva sobre os impactos das atividades. Atividade 5 - Registros e Avaliação Atividades: Coletar e analisar dados sobre a participação, engajamento e resultados das atividades por meio de questionários, entrevistas e registros fotográficos. Avaliar o impacto das oficinas na compreensão dos conceitos científicos e no interesse pela ciência. Serão considerados os Indicadores de Avaliação: - Número de alunos participantes em cada oficina. - Percentual de alunos que relatam aumento de interesse pela ciência. - Feedback qualitativo de alunos e professores sobre as atividades. - Número de parcerias estabelecidas entre a UFVJM e as escolas. Destaca-se que: -> Os dados coletados durante o projeto serão tratados com confidencialidade, garantindo que as informações pessoais dos participantes não sejam divulgadas, seguindo regras e parâmetros do Comitê de Ética da UFVJM. -> O projeto buscará garantir a inclusão de todos os alunos, respeitando a diversidade e promovendo um ambiente de aprendizado acolhedor e colaborativo. -> O projeto incentivará a colaboração entre diferentes áreas do conhecimento, como química, física, matemática, tecnológico e ciências ambientais, promovendo a interdisciplinaridade através de atividades práticas que envolvem diversos conceitos científicos. -> A interação entre docentes, discentes e técnico-administrativos será fundamental para o sucesso das ações, permitindo a troca de saberes e a construção conjunta de conhecimento
DEWEY, John. Experience and Education. New York: Macmillan, 1938. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. MILLER, J. et al. "The Impact of Hands-On Science Activities on Students' Engagement." Journal of Science Education and Technology, vol. 27, no. 1, 2018, pp. 1-10. MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008. SANTOS, E. D. "Interdisciplinarity in Science Education: Challenges and Perspectives." Journal of Research in Science Teaching, vol. 56, no. 2, 2019, pp. 213-230. Kolb, David A. (1984). Experiential Learning: Experience as the Source of Learning and Development. - Kolb apresenta o modelo de aprendizado experiencial, que enfatiza o ciclo de aprendizado através da experiência direta, reflexão, conceptualização e experimentação ativa.
A participação dos estudantes no projeto "Ciência Ativa: Despertando Curiosidade através da Engenharia de Materiais" é fundamental tanto para a sua formação acadêmica quanto para o impacto da iniciativa. A seguir, detalha-se como a formação do estudante favorece sua participação, como será capacitado, quais atividades realizará e como será acompanhado e avaliado, considerando as diretrizes para a inserção do estudante. Na formação dos estudantes da UFVJM, especialmente os da área de Engenharia de Materiais, torna-se importante sua participação no projeto, ao possibilitar que eles apliquem conhecimentos técnicos e científicos em um contexto prático e social. Ao se envolverem nas atividades, os estudantes desenvolvem habilidades importantes como comunicação científica, trabalho em equipe, além da capacidade de mediar e traduzir conceitos complexos em linguagem acessível para os alunos das escolas participantes. A participação no projeto ainda proporciona uma visão ampliada das demandas e desafios enfrentados pela população da região de abrangência da UFVJM, contribuindo para que os estudantes compreendam o papel social da engenharia e da ciência em comunidades de vulnerabilidade social e econômica. Isso os prepara para enfrentar os desafios profissionais e exercer a cidadania de maneira mais consciente e integrada com a realidade do país. Os estudantes serão capacitados por meio de workshops e treinamentos específicos voltados para metodologias de ensino interativas e processos extensionistas. Durante a capacitação, os seguintes aspectos serão abordados: -> Compreensão das diretrizes da extensão e sua importância como ponte entre a universidade e a sociedade. -> Técnicas como a aprendizagem baseada em projetos (PBL), experimentação prática e dinâmicas interativas serão exploradas para envolver os participantes nas oficinas. -> Revisão e aprofundamento dos conceitos científicos necessários para conduzir as oficinas e experimentos de forma clara e acessível aos alunos do ensino básico. Os estudantes atuarão como facilitadores das oficinas, experimentos e jogos, desempenhando as seguintes funções: (1) Desenvolvimento de Atividades: Em colaboração com os docentes, os estudantes serão responsáveis pela criação e adaptação de conteúdos, garantindo que os conceitos de Engenharia de Materiais sejam apresentados de forma lúdica e atrativa. (2) Mediação nas Oficinas: Condução das atividades práticas nas escolas e no laboratório da universidade, promovendo o diálogo e esclarecendo dúvidas dos participantes. (3) Aplicação de Metodologias Interativas: Utilização de jogos, dinâmicas e desafios científicos para estimular o pensamento crítico e a curiosidade dos alunos. (4) Documentação e Avaliação: Os estudantes também contribuirão com o registro das atividades, elaborando relatórios e feedbacks para o acompanhamento contínuo do projeto. Os estudantes serão acompanhados por docentes e técnico-administrativos ao longo de todas as etapas do projeto. Esse acompanhamento incluirá: Reuniões periódicas com a equipe do projeto para avaliar o progresso e ajustar estratégias conforme necessário e, cada estudante deverá elaborar relatórios sobre as atividades realizadas, com uma análise crítica sobre o impacto das oficinas e a participação dos alunos. O projeto incentiva a integração entre docentes, discentes e técnico-administrativos, ao promover um ambiente colaborativo em que todos contribuem para o planejamento e execução das atividades. Além disso, ele possibilita a aprendizagem de métodos e processos extensionistas, fornecendo aos estudantes a oportunidade de aplicar suas habilidades em um contexto real, enquanto interagem com a realidade da comunidade local, promovendo um impacto social direto. A interdisciplinaridade é promovida ao integrar conhecimentos da Engenharia de Materiais com práticas pedagógicas e metodologias de ensino interativas, oferecendo uma formação ampla e diversificada para os estudantes, ao mesmo tempo em que os qualifica para enfrentar desafios profissionais e sociais futuros.
O projeto "Ciência Ativa: Despertando Curiosidade através da Engenharia de Materiais" é de grande relevância para a região de abrangência da UFVJM, especialmente considerando o contexto social, econômico e educacional do norte de Minas Gerais. Essa região enfrenta desafios significativos, como a baixa inserção de estudantes no ensino superior, altos índices de vulnerabilidade socioeconômica e acesso limitado a oportunidades educativas que despertem o interesse pela ciência e tecnologia. A proposta visa diretamente a mitigar esses desafios ao promover a divulgação científica e criar uma ponte entre a universidade e a comunidade escolar. Nos últimos anos, observou-se uma diminuição no ingresso de alunos no ensino superior, especialmente em áreas tecnológicas como a Engenharia. Esse fenômeno está relacionado tanto às dificuldades de acesso à educação de qualidade quanto à falta de estímulo e interesse pelos alunos em seguir carreiras científicas. Nesse cenário, o projeto tem o potencial de atuar como um agente de transformação ao: -> Estimular o Interesse Científico: Por meio de oficinas práticas e interativas, o projeto busca despertar a curiosidade dos estudantes e mostrar que a ciência e a engenharia de materiais são áreas acessíveis e fundamentais para o desenvolvimento da sociedade. Aproximar a Universidade das Escolas: Ao levar alunos e professores das escolas para dentro da universidade, o projeto não só desmistifica o ambiente acadêmico como também fortalece o vínculo entre as instituições de ensino e a comunidade, ampliando a percepção de oportunidades educacionais. -> Promover o Ensino de Qualidade: As atividades propostas, além de acessíveis, são desenvolvidas com rigor técnico e pedagógico, garantindo que os estudantes tenham contato com experimentos reais, metodologias inovadoras e aplicações práticas da ciência, contribuindo para uma formação mais robusta e motivadora. Observações A UFVJM tem uma responsabilidade significativa na promoção da educação e no desenvolvimento da região norte de Minas Gerais, que inclui cidades como Janaúba e Nova Porteirinha. Essas áreas apresentam um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) relativamente baixo, e a população, em sua maioria, depende da agricultura familiar e de serviços públicos. Além disso, a infraestrutura educacional ainda carece de maiores investimentos para fomentar o interesse dos alunos por carreiras nas áreas de ciências exatas e engenharias. Diante da queda nas taxas de entrada de estudantes no ensino superior, iniciativas como este projeto são essenciais para revitalizar o interesse dos jovens pela educação superior, oferecendo-lhes uma experiência prática e envolvente com a ciência. A realização das oficinas em escolas públicas da região e as visitas ao laboratório da universidade podem ser determinantes para que muitos alunos se vejam inseridos em um futuro acadêmico, desafiando a realidade de abandono escolar e desinteresse pela educação. O projeto ainda contribui para a valorização da ciência e da universidade pública, reforçando o papel da UFVJM como agente transformador e impulsionador de novas oportunidades para a juventude local. Ao estimular a interação entre estudantes, professores e a comunidade, o projeto fortalece a conscientização sobre a importância do ensino superior, especialmente em áreas de inovação tecnológica e pesquisa científica, que são fundamentais para o desenvolvimento da região e para a superação dos desafios do mundo atual.
Público-alvo
Alunos e professores do ensino público estadual, particular e municipal de todas as séries, mas em especial do Ensino Fundamental II (6º a 9º séries) ao Ensino Médio. Numero Estimado: 1000 Detalhe: A presente proposta apresenta como público-alvo alunos do ensino infantil, fundamental e médio (em especial da 6º série do fundamental ao 3º ano do ensino médio), professores da rede pública de ensino e, de modo geral, as escolas da região da Serra Geral, em especial, escolas públicas das cidades ao entorno da cidade de Janaúba, vinculadas a Superintendência Regional de Ensino de Janaúba (SREJAN), parceira dessa proposta.
Conta com professores, alunos e tecnicos da UFVJM. Professores e tecnicos atuarão como facilitadores das oficinas e atividades experimentais, contribuindo para a divulgação da ciência e a formação dos alunos da universidade e das escolas participantes. Alunos extensionistas do curso de Engenharia de Materiais, que participarão como monitores e facilitadores nas oficinas e atividades, sendo capacitados para aplicar metodologias interativas e promover a ciência junto aos alunos das escolas.
Gestores de escolas e coordenadores pedagógicos que participam da articulação do projeto e incentivam a implementação de atividades que aproximam a ciência da realidade escolar.
Indiretamente, o projeto também pode envolver familiares e a comunidade escolar em geral, ao ampliar o interesse pela ciência e mostrar como a universidade pode impactar o desenvolvimento da região.
Participantes dos eventos realizados no Campus Janaúba, como o #VempraUFVJM e Semana da Engenharia.
Municípios Atendidos
Janaúba
Espinosa
Montes Claros
Porteirinha
Nova Porteirinha
Monte Azul
Jaíba
Parcerias
Superintendência Regional de Ensino de Janaúba (SRE): A SRE desempenha um papel central na articulação do projeto com as escolas da região, facilitando o contato com diretores e professores e garantindo o alinhamento das atividades às necessidades pedagógicas dos alunos. A SRE também contribuirá para a definição de um cronograma adequado para a realização das oficinas e visitas ao laboratório da UFVJM, considerando as peculiaridades das escolas envolvidas, como calendário escolar e logística de transporte. Importância: A parceria com a SRE é crucial para a aproximação da universidade com as escolas da rede pública, promovendo um intercâmbio de conhecimentos e serviços, e assegurando que as atividades propostas atendam diretamente as demandas e interesses dos alunos. A anuência da SRE já foi obtida, e sua equipe está ciente e envolvida no planejamento do projeto.
Cronograma de Atividades
Organizar encontros com a Superintendência Regional de Ensino de Janaúba (SRE) e o programa de extensão CONHECENDO A UFVJM para mapear as necessidades e interesses dos alunos em relação à ciência e à engenharia de materiais. Durante essas reuniões, será possível identificar temas relevantes, discutir expectativas e coletar sugestões dos participantes. Além disso, a atividade incluirá a construção de um calendário com um cronograma detalhado das ações do projeto, garantindo a articulação das atividades práticas e educativas de acordo com o contexto escolar e as demandas identificadas, promovendo um alinhamento efetivo entre a universidade e as instituições de ensino.
Planejar e estruturar as oficinas, experimentos e jogos com a colaboração dos docentes e discentes da UFVJM, que atuarão como facilitadores. As atividades abordarão temas como metodologias de ensino interativas, princípios fundamentais da engenharia de materiais e técnicas de experimentação práticas. Os docentes serão incentivados a co-criar o conteúdo das oficinas em parceria com os alunos, promovendo uma rica troca de experiências e conhecimentos que enriquecerá o aprendizado de todos os participantes. Além disso, os alunos extensionistas receberão treinamento específico para garantir sua preparação e capacitação para conduzir as atividades, proporcionando um ambiente educativo dinâmico e engajador, onde todos possam explorar e vivenciar os conceitos científicos de forma prática e colaborativa.
Realizar oficinas e experimentos nas escolas, utilizando materiais acessíveis e recicláveis para explorar conceitos como propriedades dos materiais, transformações químicas e físicas, e aplicações práticas na vida cotidiana. Os alunos participarão ativamente da realização dos experimentos, desenvolvendo habilidades práticas e colaborando na resolução de problemas apresentados. Cabe destacar que aqui serão realizadas Intervenção e Acompanhamento, contantdo com: (1) Monitorar as atividades por meio de registros de participação, observações e feedback contínuo. Realizar reuniões periódicas com os facilitadores e professores para discutir o andamento das atividades e realizar ajustes quando necessário. (2) Participação do Público-Alvo: Os alunos serão incentivados a compartilhar suas experiências e aprendizados, contribuindo para a reflexão coletiva sobre os impactos das atividades.
Coletar e analisar dados sobre a participação, engajamento e resultados das atividades por meio de questionários, entrevistas e registros fotográficos. Avaliar o impacto das oficinas na compreensão dos conceitos científicos e no interesse pela ciência. Além disso, na atividade está prevista escrita de artigo e relatorios.