Detalhes da proposta

Acompanhamento farmacoterapêutico domiciliar: integração entre ensino, pesquisa e extensão para a melhoria da saúde de indivíduos vulneráveis.

Sobre a Proposta

Tipo de Edital: Pibex

Situação: Aprovado


Dados do Coordenador

    Nome do Coordenador

    juliana couto nascimento

    Número de inscrição:

    202510120253181323

    Unidade de lotação:

    departamento de farmácia-bioquímica

Caracterização da Ação

    Área do Conhecimento:

    ciências da saúde

    Área temática principal:

    saúde

    Área temática secundária:

    saúde

    Linha de extensão:

    saúde humana

    Abrangência:

    municipal

    Vinculado a programa de extensão:

    implementação do centro de informação e educação popular e profissional sobre o uso de medicamentos e plantas: em prol da ressignificação do uso dos medicamentos no vale do jequitinhonha

    Gera propriedade intelectual:

    Não

Membros

josiane moreira da costa Vice-coordenador(a)

luma duarte felix Bolsista

Resumo

O Cuidado Farmacêutico é um modelo de prática voltado para o cuidado direto ao paciente, no qual o farmacêutico assume responsabilidades relacionadas à identificação, resolução e ou prevenção de problemas relacionados aos medicamentos (PRMs). Como exemplo de práticas de cuidado farmacêutico, destaca-se o Acompanhamento Farmacoterapêutico (AF), que consiste em um serviço clínico que tem por objetivo promover a efetividade e segurança do tratamento e a melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Os serviços clínicos vinculados a uma farmácia universitária destacam-se por serem atividades integradas ao ensino, onde os estudantes, supervisionados por farmacêuticos qualificados, realizam a gestão da farmacoterapia dos pacientes. O projeto de extensão intitulado Cuidado Farmacêutico na Farmácia Escola JK, fruto de uma parceria exitosa entre a Clínica Escola de Fisioterapia e a Farmácia Escola da UFVJM (SIEXC no 202410120241671323) apontou a necessidade de aprimorar o serviço ofertado por meio de visitas domiciliares. Diante disso, o presente projeto propõe implementar o serviço de acompanhamento farmacoterapêutico realizado no domicílio de pacientes vulneráveis, encaminhados à Farmácia Escola JK pela clínica Escola da Fisioterapia. A seleção dos pacientes será baseada em critérios clínicos, como idade avançada, como multimorbidade, dificuldades no manejo da farmacoterapia, dificuldade de locomoção e/ou transporte. O AF domiciliar será realizado utilizando a metodologia Dáder, amplamente utilizada no seguimento farmacoterapêutico. Esta metodologia é composta por etapas sistematizadas, estruturadas que buscam otimizar o uso dos medicamentos, prevenir problemas relacionados à farmacoterapia e melhorar os resultados em saúde. A implementação deste serviço é uma iniciativa estratégica que integra ensino, pesquisa e extensão, proporcionando aos discentes, matriculados na disciplina eletiva Farmácia e Sociedade e estagio ofertado pela Farmácia Escola JK, uma formação mais humanista e prática, ao mesmo tempo em que oferece à comunidade um serviço essencial para a melhoria da saúde pública e a promoção do uso seguro e racional de medicamentos.


Palavras-chave

educação em farmácia, cuidado farmacêutico baseado em evidência, farmácia escola


Introdução

O envelhecimento populacional e o aumento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) têm sido desafios crescentes para os sistemas de saúde em todo o mundo. No Brasil, a população idosa já representa uma parcela significativa dos usuários dos serviços de saúde, especialmente em razão das condições crônicas que requerem cuidados contínuos e individualizados (Saldanha et al., 2023). A polifarmácia, comum entre os pacientes idosos e portadores de DCNT, frequentemente resulta em problemas relacionados a medicamentos (PRMs), como reações adversas, interações medicamentosas e não adesão ao tratamento, que podem aumentar o risco de morbimortalidade. Entende-se que esses fatores aumentam a necessidade de intervenções farmacêuticas que contribuam para o uso seguro e efetivo dos medicamentos no ambiente domiciliar (Andrade et al., 2024). O Cuidado Farmacêutico é um modelo de prática voltado para o cuidado direto ao paciente, no qual o farmacêutico assume responsabilidades relacionadas à identificação, resolução e ou prevenção de PRMs. Como exemplo de práticas de cuidado farmacêutico, destaca-se o Acompanhamento Farmacoterapêutico (AF), que consiste em um serviço clínico por meio do qual o farmacêutico trabalha na valorização de práticas de compartilhamento de responsabilidades com o paciente e outros profissionais de saúde, no intuito de garantir que a terapia farmacológica seja segura, efetiva e apropriada. Ao identificar, prevenir e resolver PRMs, o AF pode promover a otimização do tratamento e a melhoria da qualidade de vida dos pacientes (CFF, 2016). A oferta de serviços clínicos vinculados a uma farmácia universitária destaca-se por ser uma atividade integrada ao ensino e a pesquisa, onde os estudantes, supervisionados por farmacêuticos qualificados, realizam a gestão da farmacoterapia dos pacientes (FNFU, 2017). Ao integrar a teoria com a prática clínica, as farmácias universitárias também servem como um campo de pesquisa para o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes (Santos et al., 2020). Assim, as farmácias universitárias desempenham um papel essencial na formação de futuros profissionais de saúde, servindo como espaços de ensino, pesquisa e prestação de serviços à comunidade (Vasques, 2022) e são importantes veículos de inovação e desenvolvimento de práticas clínicas, incluindo os serviços relacionados ao Cuidado Farmacêutico, como o AF (Vieira et al., 2019). Esses estabelecimentos proporcionam aos estudantes de farmácia a oportunidade de aplicar conhecimentos teóricos em cenários práticos (Loiola et al., 2022) que possibilitarão interação com a realidade da população do Vale do Jequitinhonha. Estudos têm demonstrado que é muito frequente a população armazenar medicamentos e outros insumos relacionados à saúde nos domicílios, estocando-os de forma a constituir um estoque domiciliar, denominado "farmácia caseira" (Loch et al., 2015; Cardoso et al., 2013). A farmácia caseira inclui medicamentos tanto em uso quanto desuso, ou ainda de uso esporádico. Esses medicamentos podem ser adquiridos por prescrição médica, automedicação ou até por indicação de terceiros (Barbosa et al., 2023). Em muitos casos, a inadequação na armazenagem e no descarte dos medicamentos é um fator que compromete a qualidade do tratamento e a segurança do paciente (Bueno et al., 2009). Ao incorporar as subjetividades e aspectos sócio culturais que permeiam as experiências medicamentosas dos pacientes, o AF necessita compreender hábitos, condições e demais aspectos domiciliares que possam influenciar a farmacoterapia. Neste contexto, o AF domiciliar se apresenta como uma estratégia eficaz para mitigar os problemas relacionados aos usuários de polifarmácia. Os serviços farmacêuticos no domicílio melhoram significativamente a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos (Vasques, 2022; Saldanha et al., 2023). A visita domiciliar, além de promover o autocuidado e prevenir complicações, proporciona uma avaliação mais próxima das condições reais em que os pacientes armazenam e utilizam seus medicamentos (Santos et al., 2020). Segundo o Ministério da Saúde, o cuidado farmacêutico no âmbito domiciliar, é essencial para garantir a continuidade do tratamento, sobretudo em casos de pacientes em condições vulneráveis ou em áreas de difícil acesso, o que fortalece a atuação do farmacêutico como parte integrante da equipe de saúde (Brasil, 2014). No ambiente domiciliar, o farmacêutico consegue observar, de forma direta, fatores contextuais que podem impactar a saúde do paciente, como a forma de armazenamento dos medicamentos, a presença de polimedicação, interações medicamentosas, e o uso inadequado de automedicação (Cardoso et al., 2013). Diante do exposto, o presente projeto visa, portanto, implementar, por meio da Farmácia Escola JK da UFVJM, o serviço de Acompanhamento Farmacoterapêutico domiciliar a pacientes em situação de vulnerabilidade, encaminhados pela Clínica Escola da Fisioterapia, que atende atualmente pacientes oriundos da macrorregião de saúde Jequitinhonha Diamantina, prestando atendimentos de Fisioterapia. O projeto pretende oferecer um serviço de alta relevância à comunidade, capacitando os pacientes e seus cuidadores para a correta gestão dos medicamentos em casa. Além de melhorar a adesão ao tratamento, o projeto visa prevenir problemas relacionados a medicamentos e garantir o uso mais seguro e efetivo, promovendo o bem-estar da população vulnerável. Com essa abordagem interprofissional e focada no atendimento domiciliar, o projeto reforça o papel da Farmácia Escola JK na atenção primária à saúde e na formação de profissionais comprometidos com a promoção da saúde e prevenção de doenças no âmbito do SUS.


Justificativa

A morbi-mortalidade decorrente do uso de medicamentos é uma séria questão de saúde pública, tanto no Brasil quanto em outros países. O uso inadequado de medicamentos, incluindo o seu uso desnecessário e em situações contraindicadas, expõe os pacientes a riscos de reações adversas e interações medicamentosas. Essa situação demanda uma atenção especial para garantir a segurança e efetividade dos tratamentos medicamentosos (Freitas et al., 2019). Estudos demonstram que o AF proporciona uma melhoria nos desfechos clínicos dos pacientes e reduz as taxas de internação hospitalar, além de aumentar a adesão terapêutica e otimizar os tratamentos medicamentosos (Destro et al., 2021; Pessoa et al., 2021; Freitas et al., 2019). Além disso, este serviço contribui para a promoção de um cuidado mais humanizado e centrado no paciente, considerando a individualidade e o contexto social de cada indivíduo. Essa atuação clínica do farmacêutico se destaca como uma estratégia eficaz para reduzir os custos associados a complicações médicas evitáveis, como hospitalizações e atendimentos de urgência, gerando um impacto positivo tanto para os pacientes quanto para o sistema de saúde público, o que corrobora com os princípios de saúde pública, que visam a prevenção de agravos e a promoção da saúde através de um cuidado contínuo e abrangente (WHO, 2017). O projeto de extensão intitulado “Cuidado Farmacêutico na Farmácia Escola JK” (SIEXC no 202410120241671323, fluxo contínuo) para pacientes usuários de polifarmácia, foi fruto de uma parceria entre a Clínica Escola de Fisioterapia e a Farmácia Escola da UFVJM e está inserido no Programa “Implementação do centro de informação e educação popular e profissional sobre o uso de medicamentos e plantas: em prol da ressignificação do uso dos medicamentos no Vale do Jequitinhonha” (SIEXC no 202104000186). Essa parceria permitiu atender às normas e diretrizes para os cursos de Farmácia que definem que a Farmácia Escola deve atuar como um local obrigatório de prática. Ademais, permitiu também ampliar o cuidado em saúde aos pacientes atendidos pela fisioterapia por alguma condição clínica, usuários de polifarmácia. Os resultados, obtidos por meio de mais de 100 consultas realizadas, apontaram benefícios significativos tanto para os pacientes quanto para os estudantes de graduação em Farmácia e uma mestranda do Programa Saúde, Sociedade e Ambiente, gerando até o momento dois trabalhos de conclusão de curso de graduação, uma dissertação de mestrado, dois artigos submetidos para publicação e vários estágios curriculares finalizados. A integração entre ensino, pesquisa e extensão proporcionou uma experiência prática enriquecedora, oferecendo aos alunos a oportunidade de atuarem em equipes interprofissionais e uma formação profissional comprometida com o cuidado ao paciente. Embora a experiência tenha sido exitosa, ficou clara a necessidade de aprimorar o serviço ofertado por meio de visitas domiciliares, sobretudo realizadas para pacientes que, por algum motivo, deixaram de ser atendidos na Clínica Escola da Fisioterapia, tal como: alta da fisioterapia, piora do quadro clínico impossibilitando sair de casa, dificuldade de locomoção, falta de recurso financeiro para custear o transporte público até o Campus 2 da UFVJM, entre outros. O fato de não conseguirem se deslocar até a Farmácia Escola (Campus 2,) foi motivo de interrupção do AF de muitos casos, comprometendo a continuidade do cuidado farmacêutico e obtenção de desfechos clínicos positivos de pacientes que faziam uso de inúmeros medicamentos para tratamento de multicomordidades. No contexto das populações vulneráveis, como idosos, com baixo letramento, usuários de polifarmácia, pacientes crônicos ou em situação de dependência, o AF domiciliar adquire relevância ímpar, pois além de oferecer cuidado personalizado, também previne erros graves que podem surgir do uso incorreto de medicamentos (Scanavachi et al., 2023). Segundo Santos et al. (2020), o cuidado farmacêutico domiciliar garante não só o uso racional dos medicamentos, mas também promove a educação em saúde, essencial para a gestão correta da farmácia caseira e para a prevenção de erros medicamentosos graves. É nesse contexto que a presente proposta se insere. Acredita-se que a implementação do AF domiciliar atenderá a uma demanda social de promover o cuidado farmacêutico de maneira integrada e personalizada, especialmente entre pacientes mais vulneráveis (Destro et al., 2021). Este tipo de intervenção tem mostrado benefícios significativos na promoção da adesão ao tratamento e na prevenção de complicações relacionadas ao uso inadequado de medicamentos (Araújo et al. 2017; Cardoso et al., 2013). Ademais, a implementação deste serviço no contexto da Farmácia Escola JK também está em consonância com as diretrizes estabelecidas pela Resolução CNE/CES nº 6 de 2017 e com a nota técnica da Diretoria Nacional de Avaliação da Educação Superior (DAES) do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), DAES/INEP 008/2015 que reforçam a importância da Farmácia Escola para execução de atividades para os estudantes do curso (Brasil, 2017; INEP, 2015). Além disso, o projeto contribuirá com a curricularização da extensão, uma vez que estará vinculado à disciplina eletiva Farmácia e Sociedade (30 horas), conforme estabelecido no art. 17 da Resolução CNE/CES nº 07, de 18 de dezembro de 2018 (Brasil, 2018) e Projeto pedagógico do Curso de Farmácia da UFVJM (UFVJM, 2020). Por fim, a implementação deste serviço é uma iniciativa estratégica que integra ensino, pesquisa e extensão, proporcionando aos discentes uma formação mais humanista e prática, ao mesmo tempo em que oferece à comunidade um serviço essencial para a melhoria da saúde pública, promoção do uso seguro e racional de medicamentos e melhor qualidade de vida de pacientes vulneráveis.


Objetivos

Objetivo Geral: Implementar o serviço de acompanhamento farmacoterapêutico por meio de visitas domiciliares para pacientes vulneráveis. Objetivos Específicos: 1) Promover visitas domiciliares para conhecimento das farmácias caseiras em pacientes vulneráveis encaminhados pela clínica escola de fisioterapia; 2) Identificar problemas relacionados a medicamentos no âmbito do domicílio considerando as especificidades socioculturais dos pacientes; 3) Proporcionar vivências práticas e sensibilização dos discentes de graduação em Farmácia em relação ao cuidado farmacêutico; 4) Realizar intervenções farmacêuticas para educação em saúde e consequente uso racional de medicamentos.


Metas

O presente projeto propõe as seguintes metas: 1) Melhoria na adesão ao tratamento medicamentoso de pacientes vulneráveis assistidos na Clínica Escola de Fisioterapia: ● Aumentar a adesão ao tratamento medicamentoso de 80% dos pacientes acompanhados após seis meses de visita domiciliar por meio de ferramentas educativas. 2) Redução de Problemas Relacionados a Medicamentos (PRMs) de usuários de polifarmácia: ● Identificar e resolver pelo menos 50% dos PRMs dos pacientes inseridos no AF domiciliar, visando a otimização da terapia medicamentosa. 3) Promoção de intervenções farmacêuticas educativas: ● Realizar intervenções farmacêuticas com pacientes e cuidadores, a fim de aumentar o conhecimento sobre a farmacoterapia, promovendo o uso seguro e efetivo dos medicamentos e reduzindo os riscos de problemas relacionados ao uso incorreto. 4) Educação e sensibilização dos pacientes e cuidadores: ● Realizar ações educativas para 100% dos pacientes e cuidadores sobre o uso racional de medicamentos e riscos associados à polifarmácia. 5) Conhecer a farmácia caseira de pacientes vulneráveis • Identificar medicamentos vencidos e recolher para o descarte adequado em todos os domicílios visitados; • Verificar e intervir nas condições de armazenamento dos medicamentos no domicílio; • Identificar medicamentos utilizados por auto medicação e promover educação em saúde sobre os riscos para a saúde, especialmente em pacientes usuários de polifarmácia e portadores de DCNTs em todos os domicílios visitados. Capacitação de Estudantes ● Capacitar 30 estudantes de Farmácia (bolsistas de extensão, estagiários e matriculados na disciplina Farmácia e sociedade) para atuarem no Acompanhamento Farmacoterapêutico domiciliar, matriculados na Unidade Curricular eletiva Farmácia e Sociedade, proporcionando experiência prática interdisciplinar, desenvolvendo habilidades clínicas e interpessoais essenciais para sua formação e preparação para o mercado de trabalho.


Metodologia

O projeto será implementado pela Farmácia Escola JK (FEJK) da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) em parceria com a Clínica Escola de Fisioterapia da instituição mediante a vinculação com o projeto PIBEX já registrado SIEX UFVJM sob número de inscrição: 202410120241671323 intitulado como Cuidado Farmacêutico na Farmácia Escola JK e inserido no Programa “Implementação do centro de informação e educação popular e profissional sobre o uso de medicamentos e plantas: em prol da ressignificação do uso dos medicamentos no Vale do Jequitinhonha” (SIEXC no 202104000186). O público-alvo do serviço serão pacientes encaminhados pela Clínica Escola de Fisioterapia, que apresentam polifarmácia, ou seja, aqueles em uso contínuo de múltiplos medicamentos (4 medicamentos ou mais), principalmente para o tratamento de doenças crônicas. A seleção dos pacientes será baseada em critérios clínicos, como idade avançada, multimorbidade, dificuldades no manejo da farmacoterapia, dificuldade de locomoção e/ou transporte até a Farmácia Escola JK, localizada no campus 2. O AF domiciliar será realizado utilizando a metodologia Dáder, uma abordagem sistematizada e amplamente utilizada no seguimento farmacoterapêutico. Esta metodologia é composta por etapas estruturadas que buscam otimizar o uso dos medicamentos, prevenir problemas relacionados à farmacoterapia e melhorar os resultados em saúde dos pacientes (Hernández; Castro, 2009). Metodologia Dáder Esta metodologia será a base para a prestação do serviço e envolverá as seguintes etapas: 1. Avaliação Inicial: na primeira visita domiciliar, será realizada a coleta de dados do paciente. Esta fase inclui uma entrevista estruturada e a avaliação do histórico médico e farmacoterapêutico, com foco nos medicamentos prescritos, automedicação, queixas e problemas relacionados à saúde. 2. Identificação de Problemas Relacionados à Farmacoterapia (PRM): após a coleta de dados, será identificado potenciais PRMs, como interações medicamentosas, doses inadequadas, duplicidade terapêutica, falta de adesão e reações adversas. Serão aplicadas ferramentas estruturadas pelo método para garantir uma análise completa da farmacoterapia. 3.Plano de Cuidado Farmacoterapêutico: Um plano de cuidado será elaborado para cada paciente, contemplando medidas para melhorar a adesão ao tratamento e garantir o uso racional dos medicamentos. Esse plano poderá ser discutido com a equipe de saúde multiprofissional, incluindo médicos e fisioterapeutas. 4. Intervenção Farmacêutica: As intervenções podem incluir a educação do paciente sobre o uso correto dos medicamentos, ajustes na dosagem ou substituição de medicamentos (em encaminhamento ao médico responsável), sempre com o objetivo de minimizar PRMs e otimizar os resultados clínicos. 5. Acompanhamento Contínuo: Os pacientes serão acompanhados em visitas domiciliares regulares, de acordo com a necessidade clínica. Cada nova visita incluirá a reavaliação do plano de cuidado, ajustes necessários e monitoramento dos desfechos clínicos. A comunicação entre a equipe da FEJK e a Clínica Escola de Fisioterapia será mantida ao longo do processo para garantir a integração do tratamento fisioterapêutico com o farmacoterapêutico. O número de vistas dependerá da disponibilidade de carro e motorista da Universidade, cujo recurso será pleiteado nesse edital, mas almeja-se pelo menos uma visita domiciliar por dia para que os 30 estudantes envolvidos (18 estudantes matriculados na disciplina “Farmácia e Sociedade”, 11 estagiários e 1 bolsista), acompanhados pelos professores envolvidos no projeto ou Farmacêutica responsável técnica pela Farmácia Escola JK, possam participar. Critérios de Inclusão e Exclusão: - Inclusão: 30 pacientes encaminhados pela Clínica Escola de Fisioterapia que apresentam polifarmácia (com prescrição de quatro ou mais medicamentos), e com diagnóstico de doenças crônicas, como hipertensão, diabetes, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) ou doenças cardíacas. Serão priorizados aqueles com dificuldades de locomoção e/ou transporte até a Farmácia Escola JK. - Exclusão: Pacientes que não utilizam múltiplos medicamentos ou que não têm condições de realizar o seguimento domiciliar. Instrumentos de Coleta de Dados: A coleta de dados será realizada com o uso de um formulário padronizado, que incluirá as seguintes informações: - Histórico médico e farmacoterapêutico; - Lista de medicamentos utilizados (prescritos e não prescritos); - Doses, frequência e via de administração; - Avaliação de interações medicamentosas; - Queixas de reações adversas ou dificuldades no uso dos medicamentos; - Identificação de práticas inadequadas de automedicação ou armazenamento de medicamentos. Avaliação e Monitoramento dos Resultados Os resultados serão monitorados por meio de indicadores clínicos (como melhora dos parâmetros de saúde, redução de PRMs e melhora na adesão ao tratamento) além de indicadores processuais, como número de intervenções realizadas, PRMs identificados e resolvidos. Questões éticas O projeto se relaciona com um projeto de pesquisa aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. CAAE: 73937923.0.0000.5108, caracterizando-se como um projeto que apresenta interface entre ensino, pesquisa e extensão. Todos os participantes assinarão o Termo de Conhecimento Livre e Esclarecido. Avaliação da Satisfação Para a avaliação de satisfação do paciente, que constitui um dos indicadores da avaliação da qualidade do serviço prestado, será utilizado o método validado por CORRER et al. (2009). O questionário aborda vinte indicadores que serão avaliados como: “ruim”, “regular”, “bom”, “muito bom” e “excelente”. A pontuação será calculada pela escala Likert. A satisfação discente será mensurada por meio de um questionário validado e adaptado de PETRASSI, BORNIA et al. (2021) que conta com seis afirmações: 1 - A FEJK tem superado minhas expectativas. 2- Ter escolhido participar das ações da FEJK foi a decisão certa; 3- Eu acredito que a FEJK me possibilita uma boa formação profissional e humana; 4- Estou feliz com a minha experiência na FEJK 5– Eu indicaria a outras pessoas que participassem da FEJK; 6 - De um modo geral estou satisfeito com a FEJK. As alternativas de resposta para os itens serão: “Excelente”, “Muito Boa”, “Suficiente”, “Insuficiente”, “Inexistente”, “Desconheço” e “Não se Aplica”. Para cada alternativa será atribuída uma nota, respectivamente 5, 4, 3, 2 e 1, restando “Não se Aplica” e “Desconheço”, sem valores correspondentes. Os dados serão trabalhados baseado no score do próprio instrumento.


Referências Bibliográficas

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Inserção do estudante

Os estudantes serão inseridos diretamente na ação, participando ativamente das visitas domiciliares, da coleta de dados clínicos e do planejamento, estudo sistemático dos casos clínicos e realização das intervenções farmacêuticas. Eles também terão a oportunidade de colaborar, por meio da elaboração de encaminhamentos, com outros profissionais de saúde que assistam o paciente, como os médicos e fisioterapeutas. O projeto propõe a participação de 30 estudantes de graduação em Farmácia, sendo 18 matriculados na disciplina eletiva Farmácia e Sociedade, 11 estagiários (estágio curricular) e 1 bolsista. Espera-se que esses estudantes realizem um trabalho em equipe e desenvolvam habilidades essenciais para sua formação, como a comunicação e a empatia com os pacientes.


Observações

A resolução nº 610, de 25 de março de 2015, define que a Farmácia Escola é um laboratório didático-especializado, referência de qualidade, tendo em vista ações direcionadas ao cuidado do paciente e aos serviços a ele prestados. Propicia, dessa forma, a integração entre ensino, serviço e pesquisa no âmbito do curso de graduação em Farmácia. O atendimento de pacientes, promovido pelas Farmácias Escolas constitui um cenário de vivência profissional que reforçará o processo de aprendizagem e a avaliação formativa, na busca pela melhoria da qualidade da educação farmacêutica. Várias Farmácias Escolas de diversas universidades do Brasil desenvolvem serviços clínicos com atuação dos acadêmicos, assumindo um importante papel na atenção primária na área de abrangência em que estão inseridas devido a proximidade a centros e ambulatórios de saúde. Embora a Farmácia Escola da UFVJM tenha um bom espaço no segundo andar no Centro de Vivência do Campus e tenha conseguido implementar o cuidado farmacêutico por meio da parceria com a Clínica Escola de Fisioterapia, ainda encontra dificuldades em expandir os serviços clínicos com atuação de um maior número de alunos, devido a sua localização, que limita o acesso de pacientes vulneráveis (idosos frágeis, portadores de DCNT, desprovidos de recursos financeiros e/ou com baixo letramento) do município, que poderiam usufruir dos serviços clínicos farmacêuticos. Diante dessa prerrogativa, a oferta de serviços domiciliares, conforme a presente proposta, poderia sanar essa lacuna, mas só seria possível com a disponibilização de carro e recurso de custeio para transporte dos estudantes.


Público-alvo

Descrição

O público alvo serão 30 pacientes adultos (maiores de 18 anos) em uso de polifarmácia que estão em atendimento pela Clínica Escola de Fisioterapia da UFVJM e encontram-se em situação de vulnerabilidade e dificuldade em comparecer às consultas farmacêuticas do serviço de Acompanhamento Farmacoterapêutico ofertado pela Farmácia escola JK. Também constitui público alvo e 30 discentes do curso de Farmácia da UFVJM matriculados na disciplina eletiva Farmácia e Sociedade (18) e estágio curricular em Farmácia (11), além de um estudante bolsista do projeto.

Municípios Atendidos

Município

Diamantina

Parcerias

Participação da Instituição Parceira

Haverá parceria com a Clínica Escola da Fisioterapia, fundamental para o desenvolvimento do projeto. A participação de cada parceiro encontra-se abaixo: 1. Clínica Escola de Fisioterapia: - Encaminhar os pacientes, especialmente aqueles em uso de polifarmácia e vulneráveis, para acompanhamento farmacoterapêutico domiciliar pela equipe da Farmácia Escola JK; - Manter a comunicação contínua com a Farmácia Escola JK para monitoramento dos casos e alinhamento de intervenções conjuntas. 2. Farmácia Escola JK: - Oferecer o acompanhamento farmacoterapêutico domiciliar aos pacientes encaminhados pela Clínica Escola de Fisioterapia; - Implementar o serviço de atendimento domiciliar, quando necessário, de acordo com as condições de cada paciente.

Cronograma de Atividades

Periodicidade Semanalmente
Descrição da Atividade

Os pacientes encaminhados pela clínica de fisioterapia serão selecionados conforme a necessidade de realização do Acompanhamento Farmacoterapêutico no domicílio conforme os seguintes critérios de prioridade: usuário de polifarmácia, limitações de locomoção, dificuldade de deslocamento ao Campus 2.

Periodicidade Diariamente
Descrição da Atividade

Pretende-se que as visitas domiciliares aconteçam semanalmente. Nelas será realizado o acompanhamento farmacoterapêutico segundo o método Dáder.

Periodicidade Diariamente
Descrição da Atividade

Os casos clínicos serão estudados pelos participantes do projeto com o intuito de elaboração do plano de cuidado, conforme a metodologia Dáder.

Periodicidade Anualmente
Descrição da Atividade

Os estudantes envolvidos no projeto escreverão resumos descrevendo as ações realizadas no projeto: relatos de casos, análises de indicadores do serviço e relato de experiências além da confecção de banners para participação no SINTEGRA.

Periodicidade Anualmente
Descrição da Atividade

A equipe reunirá para discutir sobre os resultados do projeto e a posteriormente redigirem o relatório final.

Periodicidade Anualmente
Descrição da Atividade

Será aplicado um questionário de satisfação a todos os pacientes incluídos no projeto, que constitui um dos indicadores da avaliação da qualidade do serviço prestado, será utilizado o método validado por CORRER et al. (2009). Os estudantes envolvidos preencherão um questionário validado e adaptado de PETRASSI, BORNIA et al. (2021) para avaliação da satisfação em participar do projeto.