Detalhes da proposta

Na Trilha do Mestrado em Educação: formação para pretos, pardos e indígenas

Sobre a Proposta

Tipo de Edital: Pibex

Situação: Classificado


Dados do Coordenador

    Nome do Coordenador

    carla da conceição de lima

    Número de inscrição:

    202510120253331517

    Unidade de lotação:

    faculdade interdisciplinar em humanidades

Caracterização da Ação

    Área do Conhecimento:

    ciências humanas

    Área temática principal:

    educação

    Área temática secundária:

    direitos humanos e justiça

    Linha de extensão:

    formação docente

    Abrangência:

    regional

    Gera propriedade intelectual:

    Não

Membros

maria amélia de castro cotta Voluntário(a)

ana paula nogueira nunes Voluntário(a)

sthefany do rosario santos Voluntário(a)

elenice amaral xavier da silva Voluntário(a)

ana caroline fernandes meira Voluntário(a)

gabrielle ferreira silva lopes Voluntário(a)

rafaela da conceição dória nunes Bolsista

Resumo

Este projeto de extensão tem como objetivo promover uma ação formativa que apresente métodos, técnicas, conhecimentos e práticas de pesquisa que instrumentalizem os profissionais da educação autodeclarados pretos, pardos e indígenas na elaboração de projetos para o Programa de Pós-graduação Stricto Sensu Mestrado em Educação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), atendendo também as distintas demandas raciais presentes no contexto escolar e educacional. Para tal, o público-alvo desta proposta são os profissionais da educação – diretores, professores, supervisores escolares, coordenadores pedagógicos e técnicos educacionais –, que atuam em escolas públicas e secretarias situadas nas mesorregiões do Jequitinhonha, Vale do Mucuri, Noroeste e Norte de Minas Gerais e que se autodeclaram pretos, pardos ou indígenas. Encorajamos articulações entre os conhecimentos transdisciplinares presentes no Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) como forma de aproximação entre a UFVJM e as instituições educacionais – escolas e secretarias de educação -, bem como o reconhecimento e a valorização de pessoas pretas, pardas e indígenas como sujeitos de direitos das políticas públicas educacionais de ações afirmativas.


Palavras-chave

Formação docente; política de cotas; NEABI


Introdução

Este projeto de extensão tem como objetivo promover uma ação formativa que apresente métodos, técnicas, conhecimentos e práticas de pesquisa que instrumentalizem os profissionais da educação autodeclarados pretos, pardos e indígenas na elaboração de projetos para o Programa de Pós-graduação Stricto Sensu Mestrado em Educação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), atendendo também as distintas demandas raciais presentes no contexto escolar e educacional. A UFVJM, instituída pela Lei nº 11.173 de 8 de setembro de 2005, tem como território de abrangência as mesorregiões do Jequitinhonha, Vale do Mucuri, Noroeste e Norte de Minas Gerais. Em virtude disso, segundo dados de 2023, a UFVJM em seus cinco campi, localizados nas cidades de Diamantina, Teófilo Otoni, Janaúba e Unaí tem atingido cerca de 3 milhões de pessoas em seus cursos graduação e pós-graduação. No entanto, quando observamos o acesso ao Mestrado Profissional do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Educação, nota-se pouca diversidade racial entre os candidatos. Os últimos cinco editais têm reservado cerca de 20% das vagas às pessoas negras – pretos e pardos - e 3% aos indígenas. Porém, há um baixo número de candidatos inscritos para concorrer a essas vagas. Além disso, ao longo das três fases do processo seletivo – Inscrição (documentação e projeto), Análise do Projeto de Pesquisa e Entrevista – os poucos candidatos que se autodeclaram pretos, pardos e indígenas são desclassificados, majoritariamente, nas primeiras etapas, resultando em um baixo número de ingressantes dessas etnias. Em virtude disso, este projeto de extensão busca dar continuidade a uma ação formativa iniciada em 2024 que se alicerça nos princípios defendidos pelo Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI) da UFVJM – questões étnicos raciais, reconhecimento e valorização das pessoas pretas, pardas e indígenas; história e cultura negra e indígena – para acesso e permanência dos indivíduos em espaços de distribuição simbólica do conhecimento. Além disso, a proposta visa contribuir para o avanço no debate relativo à História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena e a Educação da Relações étnico-raciais, além de fomentar a elevação do quantitativo de ingressantes pretos, pardos e indígenas no Mestrado em Educação. Trata-se, ainda, de um projeto gestado na imbricação da formação inicial e continuada, na indissociabilidade entre teoria e prática, no encontro e na troca polifônica de experiências e saberes entre: (i) docentes e discentes dos cursos de graduação que são integrantes do NEABI e que comporão a equipe de trabalho e, em especial, aqueles da Faculdade Interdisciplinar em Humanidades (FIH), pois tem maior diálogo com o campo da educação. Configura-se, assim, um espaço de partilha de territórios interdisciplinares e transdisciplinares que além de fortalecer o diálogo entre os cursos em prol do objetivo do NEABI, ou seja, aprofundar e ampliar os estudos e ações formativas sobre a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena e a Educação da Relações étnico-raciais, com vistas a contribuir para a formação dos sujeitos, estreita os laços com a comunidade externa à UFVJM; (ii) e profissionais da educação que atuam nos territórios de abrangência da UFVJM que por meio da ação formativa poderão ter um espaço de troca de saberes e vivências que os permita (re)conhecer suas identidades e culturas raciais e obter uma formação continuada que pavimente o caminho até o ingresso no Mestrado Profissional em Educação da UFVJM.


Justificativa

A conquista do direito à educação em países colonizados como o Brasil aconteceu de forma muito lenta, pois somente a partir de lutas e disputas é que esse direito foi alcançado por grupos sociais antes excluídos (Cury, 2002). Nesse sentido, as políticas públicas brasileiras de ações afirmativas têm-se caracterizado por adotar uma perspectiva social, com medidas redistributivas ou assistenciais contra a pobreza, baseadas em concepções de igualdade (Moehlcke, 2002). Segundo Feres Júnior et al (2018, p.13), ação afirmativa é todo programa, público ou privado, que tem por objetivo “conferir recursos ou direitos especiais para membros de um grupo social desfavorecido”. Nesse sentido, a Lei Federal Nº 12.288 aprovada em 2010, conhecida como Estatuto da Igualdade Racial, destina-se a garantir à população negra a efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa dos seus direitos individuais e coletivos e o combate a qualquer tipo de discriminação e demais formas de intolerância étnica (Brasil, 2010). A lei definiu ações afirmativas como programas e medidas adotados para a correção das desigualdades raciais e a promoção da igualdade de oportunidades, colocando como dever do Estado promover essa igualdade, bem como a inclusão das vítimas de desigualdades étnico-racial, a valorização da igualdade étnica e o fortalecimento da identidade nacional brasileira (Brasil, 2010). Impulsionada pelas lutas e reinvindicações dos movimentos sociais, a temática da discriminação racial foi ganhando espaço nas agendas das políticas públicas dos governos, crescendo a pressão da opinião pública para que as universidades federais também implementassem políticas de ação afirmativa para o ingresso dos alunos (Feres Júnior et al, 2018). Essa perspectiva se consolidou pouco depois na Lei Federal nº 12.711/2012 (Lei de Cotas), que trouxe a obrigatoriedade da reserva de vagas para estudantes pretos, pardos e indígenas e alunos oriundos das escolas públicas e de baixa renda nas instituições federais de ensino. De acordo com Bento (2014), Feres Júnior e Campos (2016) e Arruda (2023), essa política contribui para garantir a inclusão de estudantes negros na educação, à diminuição da diferença de anos de escolarização entre brancos e negros, desconstrução de hierarquias raciais, o fomento para a construção de currículos multiculturais e o combate ao racismo institucional, preconceito e discriminação racial. Buscou, portanto, eliminar desigualdades historicamente acumuladas, garantir a igualdade de oportunidades e reparação de perdas provocadas por diferentes formas de discriminação (BRASIL, 2012). Em virtude disso, há significativo volume e densidade da produção acadêmica sobre cotas no ensino superior. Revisões de literatura têm sistematizado temáticas e tendências (Guarnieri, Melo-Silva, 2017) e revelado trabalhos que abordam os embates teóricos e legais (Pena, Bortoline, 2004; Durham, 2005); os impactos das cotas universitárias (Vasconcelos, Silva, 2005; Carvalhaes, Feres Júnior, Daflon, 2013; Daflon, Feres Júnior, Moratelli, 2014); os critérios de inclusão (Weller, Silveira, 2008; Schwartzman, 2009; Feres Júnior, Campos, 2016), além de outros estudos que exploram as perspectivas de programas de ação afirmativa e dos atores sociais envolvidos (Cardoso, 2008; Mayorga; Souza, 2012) e revelam o crescimento de ações na pós-graduação (Arruda, 2023). Nesse sentido, a Portaria Normativa do MEC nº 13, de 11 de maio de 2016, que dispõe sobre a indução de ações afirmativas na pós-graduação para inclusão de pessoas que se autodeclaram pretas, pardas e indígenas (Feres Júnior et. al, 2018); e a lei 14.723, que atualiza a Lei nº 12.711/2012, promulgando que as instituições federais de ensino superior promovam políticas de inclusão de pretos, pardo e indígenas nos programas de pós-graduação, também contribuem para essa elevação. No entanto, a pós-graduação Stricto Sensu, no âmbito nacional e na UFVJM, apresenta expressiva desigualdade de acesso para as pessoas pretas, pardas e indígenas devido as múltiplas dificuldades – falta de bolsas, condições de trabalho, território, etc -, que obstaculizam a ocupação de uma vaga (Arruda, 2023; Jesus, 2018). Ainda tem a dificuldade de domínio de teorias, metodologias e práticas científicas que possibilitem ter um repertório adequada para escrever um projeto de pesquisa, ocasionando a eliminação logo nas primeiras etapas do processo seletivo da pós-graduação Stricto Sensu. No Mestrado em Educação da UFVJM nota-se, especificamente nas listagens contendo a homologação dos resultados das inscrições, análises dos projetos e entrevistas, que o quantitativo de pretos, pardos e indígenas inscritos é pouco expressivo e um número cada vez mais reduzido avançam nas etapas do processo seletivo. Por um lado, por se tratar de um mestrado profissional a formação do candidato pode ser observada a partir das teorizações Deleuzianas, especificamente a “dobra”. Segundo Clareto e Oliveria (2010) a “dobra” “não se cristaliza, mas dobra e desdobra, num movimento, numa processualidade” (Clareto; Oliveira, 2010, p. 73), que auxilia a compreender, pensar, instaurar e ver o mundo a partir da configuração de uma identidade e realidade. No entanto, para o ingresso no mestrado é preciso romper com um mundo de formas constituídas de maneira colonial e conduzido por dicotomias, para se encontrar uma nova “dobra” (Clareto; Oliveira, 2010). Essa nova “dobra” permite sair do lugar, desubjetiva e reverbera na modificação do modo de pensar e existir que vai se constituindo modalmente. Por outro lado, este movimento de “dobra” associado aos princípios do NEABI da UFVJM a partir de um propósito de estudo, debate e execução de ações ligadas à reflexão e conhecimento da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena e da Educação da Relações étnico-raciais, contribui para uma formação alicerçada na superação das desigualdades raciais e pavimentação para a consolidação dos direitos das populações negras e indígenas (Jesus, 2018). Nesse sentido, o projeto mobiliza saberes para a produção de conhecimento, comportamentos, habilidades e competências necessárias às demandas de combate ao racismo, ao eurocentrismo e ao etnocentrismo (Arruda, 2023). Diante do território de abrangência da UFVJM, com seu mosaico racial e cultural significativamente expressivo, a proposta formativa do projeto em tela adquire matizes que visibilizam as identidades de determinados grupos étnicos – pretos, pardos e indígenas -, além de dirimir diferenças substanciais estabelecidas na formação inicial que de forma contundente podem ocasionar dificuldades e fracassos no ingresso no Mestrado em Educação. Por fim, no que diz respeito às Áreas Temáticas e as Linhas de Extensão descrita no Regulamento de Ações de Extensão da UFVJM, pode-se considerar que o projete em tela se enquadra da seguinte forma: a) áreas temáticas Educação e Direitos Humanos e Justiça; b) linhas de extensão Formação Docente. Essa diversidade está imbricada em uma postura interdisciplinar e transdisciplinar presente nas ações e projetos que compõe o NEABI da UFVJM.A interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade possibilitam a religação dos saberes compartimentalizados, ao estimularem um modo de pensar marcado pela articulação e que oferece uma perspectiva de superação do processo de atomização. Tal processo reverbera em uma disjunção e conjunção das teorias já conhecidas pelos profissionais da educação em articulação com os saberes História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena e a Educação da Relações étnico-raciais (Santos, 2008) e os conhecimentos essenciais para a produção do projeto de pesquisa. Portanto, a continuidade deste projeto se justifica pelo alcance obtido em 2024 concernente a: (i) implementação: 8 encontros dialogadas ministradas por professores doutores que discutiram e problematizaram a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena e a Educação da Relações étnico-raciais, promovendo a interprofissionalidade, interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade para esclarecer, sistematizar e elucidar historicamente a colonialidade do poder, do ser e do saber a partir de uma ação formativa composta por reflexões, colaborações e partilhas dos docentes e discentes da graduação que integram o NEABI; (ii) participação: 128 profissionais da educação (3 diretoras, 10 coordenadores/supervisores, 97 professores e 18 técnicos de secretarias de educação) que se autodeclaram pardos (85) e pretos (43 sendo 4 quilombolas), residentes em 34 municípios do território da UFVJM. Mesmo sem os resultados do edital de 01/2025, que será divulgado em dezembro de 2024, observamos a efetividade e capilaridade do projeto. A participação possibilita (co)criar, pensar e materializar projetos de pesquisa que reflitam sobre a colonialidade, despertando novas formas de observar a realidade e compreender sobre a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena e a Educação da Relações étnico-raciais; c) concretização dos objetivos (ação formativa, espaço de formação, práticas curriculares e dos TCC´s, pautas do NEABI) e metas propostas (8 encontros, 50 profissionais da educação; inserção de graduandos (30) e seminário do NEABI) que possibilitaram a ampliação e o fortalecimento dos laços e intercâmbio de conhecimento com a comunidade externa a UFVJM.


Objetivos

Este projeto de extensão tem como objetivo promover uma ação formativa que apresente métodos, técnicas, conhecimentos e práticas de pesquisa que instrumentalizem os profissionais da educação autodeclarados pretos, pardos e indígenas na elaboração de projetos para o Programa de Pós-graduação Stricto Sensu Mestrado em Educação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), atendendo também as distintas demandas raciais presentes no contexto escolar e educacional. Os objetivos específicos são: construir um espaço de formação sobre História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena e para a Educação da Relações étnico-raciais, entrecruzando as linhas comuns que atravessam as identidades docentes e discentes dos integrantes do NEABI e que definirão as frentes de atuação em cada encontro da ação formativa; Atender às demandas das práticas curriculares e dos Trabalho de Conclusão de Curso (TCC´s) fomentando experiências que contribuam para formação e atuação profissional dos discentes da graduação, articulando a interdisciplinaridade transdisciplinaridade entre atividades de ensino, pesquisa e extensão e o objetivo do NEABI; Promover uma ação formativa na modalidade a distância para os profissionais da educação que permitam aquisição de conhecimentos sobre título, resumo, palavras-chave, tema, problema, introdução, fundamentação teórica, metodologia, contribuições, cronograma e referências de um projeto de pesquisa e em relação as especificidades da pesquisa acadêmica; Concatenar diferentes demandas e reivindicações que emergirão durante a ação formativa às agendas e pautas do NEABI da UFVJM em prol de (re)orientar a aproximação com a comunidade e aproximar a UFVJM da escola, a partir da interface da formação docente.


Metas

Realizar ao longo de cada semestre a ação formativa composta por nove encontros na modalidade a distância com periodicidade quinzenal, além de três aulas magnas com temáticas voltadas para História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena e Educação da Relações étnico-racial. O intuito é promover um espaço de formação inicial e continuada com conteúdos relacionados ao projeto para o mestrado em Educação da UFVJM. A cada semestre de 2025 atingiremos cerca de 75 profissionais da educação, totalizando 150 profissionais da educação diretamente beneficiados pelo projeto. Ou seja, aumentar em 25% o número de participantes do projeto. Manutenção das reuniões do grupo de estudos voltado para a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena e para a Educação da Relações étnico-racial com a participação de professores do Ensino Superior e discentes da graduação integrantes do NEABI, além dos profissionais da educação básica. Isso significa aumentar em 30% o número de participantes do grupo de estudos. Inserir os graduandos que cursam as disciplinas de TCC e associar as práticas curriculares aos espaços escolares a partir interação, diálogo e reflexões proporcionadas pelos profissionais da educação durante a ação formativa, aumentando em 25% o número de estudantes. Realizar um Seminário no NEABI em 2025 agregando a experiência da ação formativa que explicite as práticas curriculares e a contribuição para os TCC´s. Essa atividade envolve em média 35 estudantes entre apresentadores e ouvintes. Com o desenvolvimento deste projeto de ação formativa, haverá o envolvimento direto de no mínimo de 50% dos docentes integrantes do NEABI além de um impacto indireto a discentes de graduação das áreas de Humanidades, Saúde, Exatas, entre outras a eles relacionados. Como meta de impacto indireto pretende-se utilizar as redes sociais Youtube – para as ações formativas – e o Instagram – como espaço de divulgação das ações do projeto e assuntos relacionados a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena e para a Educação da Relações étnico-racial, como forma de ampliar a capilaridade do projeto.


Metodologia

O projeto, assim como em 2024, será desenvolvido na modalidade a distância com intuito de promover a integração entre docentes e discentes do NEABI e profissionais da educação, possibilitando a participação de indivíduos que residam e atuam em municípios pertencentes as regiões de atuação da UFVJM. Este projeto de extensão está organizado nas seguintes etapas: 1) Etapa prévia: divulgação da ação formativa nas redes sociais – Instagram -> do projeto, do NEABI e do Fórum de Educação Infantil da Região do Alto Jequitinhonha; canal do Youtube (será criado no final de 2024); envio de e-mail para as prefeituras e/ou secretarias de educação dos municípios de abrangência da UFVJM para que os profissionais da educação possam se inscrever. A inscrição será feita via formulário do Google Docs a partir de questões que versam sobre o perfil do respondente – cor/raça, cargo, município, formação, etc. A seleção adotará os seguintes critérios de desempate: ser profissional efetivo de uma rede pública; tempo de serviço; atuar na educação básica; não ter diploma de mestrado. Todos os selecionados devem assinar os termos de consentimento livre e esclarecido e de cessão de direitos para uso de imagem. Caso não se obtenha 50 profissionais da educação, serão abertas inscrições para os recém egressos e alunos dos últimos períodos dos cursos de graduação da UFVJM que se autodeclaram pretos, pardos e indígenas, tendo, respectivamente, os seguintes critérios de seleção: a) egressos - ter finalizado o curso no último semestre; b) graduando – estar cursando o último semestre de um curso de graduação que tenha estreita relação com a área da Educação. 2. Etapa da Ação Formativa: será composta por nove encontros e três aulas magmas. Encontro 1 - Será exposto aos participantes a estrutura geral do projeto (objetivo, metodologia - número de encontros, datas, professores convidados, certificado de participação, etc). Também será explicado o que é Scricto Sensu, Mestrado, Site do Mestrado em Educação da UFVJM, etc. Datas das atividades síncronas (aula no Youtube): 17/03/2025 e 04/08/2025. Encontro 2 – Será ensinado como ler o edital e a decifrar os passos para a inscrição (preencher formulário, gerar documentos em PDF, anexar documentos em PDF, etc), bem como a identificar a linha de pesquisa condizente com o tema do projeto e a consultar o currículo Lattes dos docentes do Mestrado em Educação para identificar um possível orientador. Datas das atividades síncronas (aula no Youtube): 31/03/2025 e 18/08/2025. Encontro 3 – O terceiro encontro será dedicado ao Projeto (explicar o que é um projeto de mestrado, como escolher o tema e identificar o problema no contexto escolar/educacional e/ou na literatura de referência), bem como instruir sobre como desenvolver a leitura e escrita acadêmica, etc). Datas das atividades síncronas (aula no Youtube): 14/04/2025 e 01/09/2025. Encontro 4 –Aborda a parte inicial do Projeto (Introdução, Justificativa, Hipóteses e Objetivos) Datas das atividades síncronas (aula no Youtube): 28/04/2025 e 15/09/2025. Encontro 5 – Explica o Referencial Teórico (bases de dados; estratégias de buscas nas plataformas; apresentação das informações (aproximação e distanciamento entre autores; compreensão de conceitos) Datas das atividades síncronas (aula no Youtube): 12/05/2025 e 29/09/2025. Encontro 6 –Apresenta as metodologias que podem ser utilizadas no Projeto (Metodologia qualitativa e seus instrumentos de coleta de dados: análise documental, entrevista, revisão bibliográfica, etc) Datas das atividades síncronas (aula no Youtube): 26/05/2025 e 06/10/2025. Encontro 7 – Apresentação das metodologias que podem ser utilizadas no Projeto (Metodologia quantitativa e seus instrumentos de coleta de dados: questionário, pesquisa, enquete, etc) Datas das atividades síncronas (aula no Youtube): 09/06/2025 e 20/10/2025. Encontro 8 – Uso de dados educacionais a partir de algumas plataformas (IBGE; SAEB; PNAD; QEdu) Datas das atividades síncronas (aula no Youtube): 23/06/2025 e 03/11/2025. Encontro 9 - Escrevendo o projeto: é a junção de tudo que foi aprendido nos encontros anteriores buscando aperfeiçoar a maturidade da pesquisa e a contribuição teórica e empírica do estudo. Apresenta, também, o resumo, o cronograma e o referencial teórico. Datas das atividades síncronas (aula no Youtube): 07/07/2025 e 17/11/2025. As aulas magnas acontecerão nos dias 17/04/2024, 04/09/2024; 05/06/2024 e 09/09/2024 e 10/07 e 19/11 e serão ministradas por um professor(a) doutor(a) do campo da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena e/ou Educação para as Relações étnico-racial. Todos os encontros terão duração de 1:30 estruturado em um trabalho dialógico e colaborativo que proporcione condições para que os participantes reflitam e compartilhem saberes, sem perder de vista o incentivo a elaboração e submissão do projeto no programa do Mestrado em Educação. 3. Etapa de Certificação: exigência de frequência de 75% dos encontros e a entrega de um relatório autoavaliativo para receber o certificado de 40 horas. 4. Etapa Seminário no NEABI: com a participação de alunos da graduação integrantes do NEABI e outros estudantes, bem como dos docentes que participaram do projeto e os profissionais da educação. Será transmitido pelo Youtube e terá como foco a exposição oral dos estudantes sobre a participação no projeto e a aprendizagem que obtiveram com a experiência. Embora as temáticas dos encontros relacionadas acima tenham sido elencadas a priori, serão no primeiro encontro debatidas e (re)definidas com os profissionais da educação. A mediação de cada encontro será feita pela coordenadora do projeto em diálogo transdisciplinar com os docentes integrantes do NEABI e/ou com os convidados, considerando seus planos de ensino e transversalidade dos temas abordados. A equipe responsável também desenvolverá: reuniões mensais na modalidade a distância com intuito de avaliar a ação formativa e de elaborar de forma coletiva atividades a serem desenvolvidas nos momentos síncronos; vinculação das atividades propostas na ação formativa com as práticas curriculares e os TCC´s dos discentes da graduação integrantes do NEABI; promoção de espaços de interlocução com os discentes da graduação para adequação, monitoramento e avaliação da ação formativa, bem como acolhida de demandas dos profissionais da educação; divulgação dos eventos pelas redes sociais internas e externas à UFVJM. Para avaliação dos impactos do projeto traçamos as seguintes estratégias: monitoramento da participação dos profissionais da educação nos encontros da ação formativa que ocorrerão via Youtube; avaliação processual sobre as aulas realizadas pela equipe do projeto a partir de formulários elaborados no Google Docs; participação durante as aulas, bem como no diálogo com os professores em prol do refinamento teórico e metodológico do projeto; e o relatório autoavaliativo.


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Inserção do estudante

Neste programa, a extensão é concebida como um processo que abarca ensino e pesquisa articulando-os de modo indissociável, viabilizando a relação transformadora entre Universidade e Sociedade (Nogueira, 2005; Forproex, 2010; Bonifácio, 2017). Assim, a extensão visa proporcionar, simultaneamente, formação com forte base teórico-metodológica tanto para profissionais da educação quanto para acadêmicos dos cursos da UFVJM. Nesse sentido, a participação dos bolsistas e voluntários é considerada como um dos pilares das ações que associam teoria e prática profissional e, desse modo, ocorrerá ao longo de toda a execução da continuidade do projeto. No decorrer das ações, os discentes serão acompanhados por professores da UFVJM integrantes do NEABI e serão avaliados em termos de participação no grupo de estudo, nas etapas de elaboração e implantação dos encontros da ação de formação. Ademais, a formação dos estudantes em diferentes áreas favorece a sua participação do projeto por trazer, em alguma medida, a discussão sobre a importância da formação docente, das discussões de questões étnicas e raciais. O estudante vinculado como bolsista acompanhará as atividades, apropriando-se dos debates teóricos, empíricos e práticos sobre a formação continuada docente, projeto de pesquisa, a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena e a Educação da Relações étnico-raciais. O bolsista terá como responsabilidade o acompanhamento das redes sociais, divulgação e organização das ações previstas, além de ser referência na comunicação entre os profissionais da educação e a coordenação do projeto. Dessa forma, a formação do estudante ocorrerá por meio do engajamento e protagonismo em um espaço dialógico e colaborativo, que proporcionará aquisição de conhecimento e contribuirá para a elaboração de trabalhos acadêmicos, especialmente o TCC, e de reflexão sobre a sua prática profissional baseada no contato com os profissionais da educação. A participação dos estudantes – bolsista, voluntários, integrantes do NEABI e demais alunos dos professores pertencentes ao NEABI - permitirá a produção de experiências educacionais significativas que possibilitarão a apropriação de saberes pedagógicos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena e para a Educação da Relações étnico-raciais, bem como aproximação com temas relevantes para o exercício da vida acadêmica e profissional. Ademais, tanto o bolsista quantos os demais alunos, terão a possibilidade de conhecer a realidade das escolas e dos sistemas de ensino em termo da discussão sobre História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena e para a Educação da Relações étnico-raciais.


Observações

O projeto continuará sendo desenvolvido por meio de um trabalho dialógico e colaborativo que proporcione condições para que os profissionais da educação reflitam sobre os desafios que se interpõem para o ingresso no Mestrado em Educação. Desse modo, considera-se que o referido projeto, para alcançar as novas metas estabelecidas, está pautado em metodologias participativas. Em sua acepção original, o conceito de metodologia participativa (ou participante) implica criar uma postura organizacional e metodológica do trabalho pedagógico que propicie situações de participação e compromisso com as pautas de reivindicação e de luta (Brandão, 1987). Desse modo, as práticas de pesquisa, ensino e extensão, mais do que conhecer para explicar a realidade social na qual os sujeitos (individuais e coletivos) estão imersos, devem compreender tais realidades para servir aos sujeitos que nela atuam (Brandão,1987, p. 10). Ou seja, metodologias participativas primam pela emancipação e fortalecimento dos coletivos e minorias, realizando trabalhos de cunho educacional e de formação política junto com e a serviço de comunidades (Brandão; Borges, 2007, p.55). Além disso, espera-se ampliar o repertório reflexivo, teórico e metodológico para instrumentalizar os profissionais da educação sobre os conhecimentos essenciais para ingressar no mestrado, sem perder de vista a compreensão sobre a História Cultura Afro-Brasileira e Indígena e a Educação da Relações étnico-raciais. Ademais, as experiências e partilhadas entre integrantes do NEABI - docentes e discentes da UFVJM - e profissionais da educação permitirão identificar e verbalizar as formas das desigualdades, discriminações, lutas e resistências que precisam ser (re)significadas e (re)interpretadas a luz da ampliação do referencial teórico e da valorização das diferentes identidades. Desejamos assim, continuar pavimentando o caminho para que a formação continuada, especificamente o Mestrado em Educação da UFVJM, seja algo possível para esses indivíduos, possibilitando um ganho pessoal e profissional que vai reverberar na qualidade da educação básica.


Público-alvo

Descrição

Os profissionais da educação, público-alvo do projeto, serão beneficiados diretamente, pois: a) o foco dos encontros formativos serão discussões teóricas e práticas que problematizem o contexto escolar e educacional, ou seja, a atuação desses profissionais; b) o estímulo a reflexão sobre questões como racismo, eurocentrismo, etnocentrismo, discriminação, desigualdade, etc pode (re)significar as concepções e formas de atuação no contexto escolar. Espera-se que tais profissionais sejam multiplicadores desta formação em suas respectivas redes, ampliando o número de servidores da educação básica beneficiados, indiretamente, pelo projeto de extensão. De forma indireta, por conta da capilaridade, visibilidade e discussões serão atingidos alunos dos profissionais da educação que participam do projeto. Diretamente também serão beneficiados os estudantes da UFVJM vinculados ao NEABI pelo intercâmbio de conhecimentos, vivências, pesquisas e TCC´s, pela interdisciplinaridade e transdiplinaridade das discussões e reflexões sobre a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão no âmbito História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena e a Educação da Relações étnico-raciais. As aulas no Youtube e comunicações no Instagram contribuirão para a transformação social ao divulgar as História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena e a Educação da Relações étnico-raciais com maior amplitude, possibilitando, indiretamente, atingir mais pessoas.

Municípios Atendidos

Município

Diamantina

Município

Gouveia

Município

Datas

Município

Couto De Magalhães De Minas

Município

Felício Dos Santos

Município

Presidente Kubitschek

Município

São Gonçalo Do Rio Preto

Município

Serro

Município

Teófilo Otoni

Município

Turmalina

Município

Minas Novas

Município

Itamarandiba

Parcerias

Participação da Instituição Parceira

O NEABI da UFVJM conta com uma linha de pesquisa voltada para a População Negra - pardos e pretos - e Indígena. Dessa forma o NEABI irá contribuir com a construção conjunta do projeto e, principalmente, com a seleção do material (texto científicos) que serão utilizados como base para o desenvolvimento da ação formativa. Este projeto será mais uma importante iniciativa dentro da temática racial como outros que são trabalhados dentro do NEABI.

Participação da Instituição Parceira

O PET Conexões dos Saberes da UFVJM é um grupo de educação tutorial que está presente na UFVJM desde 2010, via Ministério da Educação (MEC), e só pode ser constituído por alunos das comunidades rurais e quilombolas da região do Serro/MG. O PET é composto por discentes de diversos cursos que auxiliam a construir o projeto com foco em pessoas negras da comunidade quilombola. Cabe ressaltar que muitos integrantes do PET Conexões de Saberes também fazem parte do NEABI.

Participação da Instituição Parceira

O Fórum de Educação Infantil da Região do Alto Jequitinhonha (FEIRAJ) está presente na UFVJM desde 2018. O Feiraj constitui um espaço/tempo de formação, informação e mobilização política (preceitos inerentes à proposta dos Fóruns de Educação Infantil disseminados pelo país), configurando-se como uma via de mão dupla: ao mesmo tempo em que alinha as demandas e reivindicações dos municípios que compõem a região do Alto Jequitinhonha às pautas do Fórum Mineiro de Educação Infantil (FMEI), retroalimenta, desse modo, as bandeiras de lutas do Movimento Interfóruns de Educação Infantil do Brasil (MIEIB). De modo dialético, essa ação acarreta em uma importante estratégia de formação (inicial e continuada), possibilitando o encontro e a troca de experiências entre profissionais de Educação Infantil (professores, gestores, coordenadores, técnicos das secretarias de educação, etc.) dos municípios de abrangência da UFVJM.

Cronograma de Atividades

Periodicidade Quinzenalmente
Descrição da Atividade

Será exposto aos participantes a estrutura geral do projeto (objetivo, metodologia - número de encontros, datas, professores convidados, certificado de participação, etc). Também será explicado o que é Scricto Sensu, Mestrado, Site do Mestrado em Educação da UFVJM, etc.

Periodicidade Quinzenalmente
Descrição da Atividade

Será ensinado como ler o edital e a decifrar os passos para a inscrição (preencher formulário, gerar documentos em PDF, anexar documentos em PDF, etc), bem como a identificar a linha de pesquisa condizente com o tema do projeto e a consultar o currículo Lattes dos docentes do Mestrado em Educação para identificar um possível orientador.

Periodicidade Quinzenalmente
Descrição da Atividade

O terceiro encontro será dedicado ao Projeto (explicar o que é um projeto de mestrado, como escolher o tema e identificar o problema no contexto escolar/educacional e/ou na literatura de referência), bem como instruir sobre como desenvolver a leitura e escrita acadêmica, etc).

Periodicidade Mensalmente
Descrição da Atividade

Será ministrada por um professor(a) doutor(a) do campo da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena e/ou Educação para as Relações étnico-racial.

Periodicidade Quinzenalmente
Descrição da Atividade

Aborda a parte inicial do Projeto (Introdução, Justificativa, Hipóteses e Objetivos.

Periodicidade Quinzenalmente
Descrição da Atividade

Explica o Referencial Teórico (bases de dados; estratégias de buscas nas plataformas; apresentação das informações (aproximação e distanciamento entre autores; compreensão de conceitos)

Periodicidade Quinzenalmente
Descrição da Atividade

Apresenta as metodologias que podem ser utilizadas no Projeto (Metodologia qualitativa e seus instrumentos de coleta de dados: análise documental, entrevista, revisão bibliográfica, etc).

Periodicidade Mensalmente
Descrição da Atividade

Será ministrada por um professor(a) doutor(a) do campo da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena e/ou Educação para as Relações étnico-racial.

Periodicidade Quinzenalmente
Descrição da Atividade

Apresentação das metodologias que podem ser utilizadas no Projeto (Metodologia quantitativa e seus instrumentos de coleta de dados: questionário, pesquisa, enquete, etc)

Periodicidade Quinzenalmente
Descrição da Atividade

Uso de dados educacionais a partir de algumas plataformas (IBGE; SAEB; PNAD; QEdu).

Periodicidade Quinzenalmente
Descrição da Atividade

Escrevendo o projeto: é a junção de tudo que foi aprendido nos encontros anteriores buscando aperfeiçoar a maturidade da pesquisa e a contribuição teórica e empírica do estudo. Apresenta, também, o resumo, o cronograma e o referencial teórico.

Periodicidade Mensalmente
Descrição da Atividade

Será ministradas por um professor(a) doutor(a) do campo da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena e/ou Educação para as Relações étnico-racial.

Periodicidade Quinzenalmente
Descrição da Atividade

Será exposto aos participantes a estrutura geral do projeto (objetivo, metodologia - número de encontros, datas, professores convidados, certificado de participação, etc). Também será explicado o que é Scricto Sensu, Mestrado, Site do Mestrado em Educação da UFVJM, etc.

Periodicidade Quinzenalmente
Descrição da Atividade

Será ensinado como ler o edital e a decifrar os passos para a inscrição (preencher formulário, gerar documentos em PDF, anexar documentos em PDF, etc), bem como a identificar a linha de pesquisa condizente com o tema do projeto e a consultar o currículo Lattes dos docentes do Mestrado em Educação para identificar um possível orientador.

Periodicidade Quinzenalmente
Descrição da Atividade

O terceiro encontro será dedicado ao Projeto (explicar o que é um projeto de mestrado, como escolher o tema e identificar o problema no contexto escolar/educacional e/ou na literatura de referência), bem como instruir sobre como desenvolver a leitura e escrita acadêmica, etc).

Periodicidade Quinzenalmente
Descrição da Atividade

Será ministrada por um professor(a) doutor(a) do campo da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena e/ou Educação para as Relações étnico-racial.

Periodicidade Quinzenalmente
Descrição da Atividade

Aborda a parte inicial do Projeto (Introdução, Justificativa, Hipóteses e Objetivos).

Periodicidade Quinzenalmente
Descrição da Atividade

Explica o Referencial Teórico (bases de dados; estratégias de buscas nas plataformas; apresentação das informações (aproximação e distanciamento entre autores; compreensão de conceitos).

Periodicidade Quinzenalmente
Descrição da Atividade

Apresenta as metodologias que podem ser utilizadas no Projeto (Metodologia qualitativa e seus instrumentos de coleta de dados: análise documental, entrevista, revisão bibliográfica, etc).

Periodicidade Quinzenalmente
Descrição da Atividade

Será ministrada por um professor(a) doutor(a) do campo da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena e/ou Educação para as Relações étnico-racial.

Periodicidade Quinzenalmente
Descrição da Atividade

Apresentação das metodologias que podem ser utilizadas no Projeto (Metodologia quantitativa e seus instrumentos de coleta de dados: questionário, pesquisa, enquete, etc).

Periodicidade Quinzenalmente
Descrição da Atividade

Uso de dados educacionais a partir de algumas plataformas (IBGE; SAEB; PNAD; QEdu).

Periodicidade Quinzenalmente
Descrição da Atividade

Escrevendo o projeto: é a junção de tudo que foi aprendido nos encontros anteriores buscando aperfeiçoar a maturidade da pesquisa e a contribuição teórica e empírica do estudo. Apresenta, também, o resumo, o cronograma e o referencial teórico.

Periodicidade Mensalmente
Descrição da Atividade

Será ministrada por um professor(a) doutor(a) do campo da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena e/ou Educação para as Relações étnico-racial.