Visitante
Arte Curativa: saúde e cultura com as comunidades tradicionais do Vale do Jequitinhonha Resumo:
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Procarte
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
silvia regina paes
202520220252355
departamento de ciências básicas
Caracterização da Ação
ciências humanas
cultura
saúde
patrimônio cultural, histórico, natural e imaterial
regional
encontro de saberes: construindo pontes e ações entre os saberes de matrizes indígenas, afrodescendentes e populares com a produção do conhecimento científico
Não
Membros
ana flávia andrade de figueiredo
Vice-coordenador(a)
ofélia ortega fraile
Voluntário(a)
roberta silva rocha
Voluntário(a)
cecília de souza goulart
Voluntário(a)
andrielle ariane morais dos santos
Bolsista
O presente projeto faz parte da continuidade das ações do Grupo Depressão, Saúde e Sociedade. Este grupo surgiu de estudantes que se empenharam em realizar ações que visassem combater os frequentes casos de reclamações de colegas com problemas de depressão. Este fato levou a organização de eventos com a discussão sobre depressão na UFVJM e a partir do qual surgiu a ideia de um projeto de pesquisa já finalizado em 2023. Em 2023 foi realizado o Projeto de extesão “Arte Contra a Depressão” contemplado com o Edital Procarte de 2023. Esta proposta realizou uma série de oficinas com convidados artistas, docentes, nutricionista, psicólogo e poeta e foi realizado no Campus Jk. A presente proposta parte para outro cenário que será as comunidades tradicionais do entorno de Diamantina. Parte da observação das comunidades tradicionais do Vale do Jequitinhonha que se curam da depressão a partir da utilização de técnicas de benzeção e por oficios ligados a arte. Pretende se estabelecer um diálogo "intercientifico" da relação cultura, saúde mental e arte a partir das comunidades tradicionais.
Cultura, Arte, Saúde
O presente projeto faz parte da continuidade das ações do Grupo Depressão, Saúde e Sociedade. Este grupo surgiu em 2018 do interesse de estudantes do curso de fisioterapia que se empenharam em realizar ações que visassem combater os frequentes casos de reclamações de colegas com problemas de depressão. Eles convidaram a Professoa de Sociologia para a criação do grupo porque queriam tratar este tema como um problema social. Este fato levou à organização de eventos com a discussão sobre depressão na UFVJM e a partir do qual surgiu a ideia de um projeto de pesquisa já finalizado em 2023. Neste mesmo ano foi realizado o Projeto de extesão “Arte Contra a Depressão” contemplado com o Edital Procarte de 2023. Esta proposta realizou uma série de oficinas. Estas foram oferecidas a toda comunidade da UFVJM e comunidade externa. As oficinas foram: MovaMente: dança e escuta corporal; De peito aberto: arte contra a depressão; Alimentação, arte e depressão: o que tem a ver?; Cultive Saúde com Mindfulness: a arte da atenção plena; Aquayoga: a arte da auto observação; Oficina de Poesia. Foi organizado o evento: "Depressão no capitalismo: a vida esvai” durante o Sintegra de 2023. Todas as ações foram realizadas por um convidado ligado a cada tema da oficina. A presente proposta se alinha ao Grupo Encontro de Saberes que tem por objetivo geral promover o encontro dialógico com artistas, acadêmicos e comunidades tradicionais para pensar nas possibilidades dos cuidados com a saúde mental que cada grupo realiza. O Encontro de Saberes trabalha com comunidades tradicionais e traz Mestras e Mestres dos Saberes para dar aulas na universidade com o objetivo de estabelecer um diálogo entre diferentes saberes. Neste trabalho alinharemos cultura, saúde mental e arte para a compreensão de diferentes maneiras de cuidar da saúde que diferentes culturas têm, em especial, através da arte. Um dos objetivos da politica de cultura da UFVJM é promover a arte e a cultura nas regiões do entorno da universidade através da interação entre saberes e linguagens, em um diálogo entre ciência e arte. Neste sentido a proposta aqui apresentada poderá auxiliar na proteção e promoção da diversidade cultural e de conhecimentos proporcionados pelas oficinas com artistas locais e das comunidades tradicionais. As trocas de saberes entre os mestres da cultura popular e os acadêmicos poderá revelar um campo novo à compreensão da saúde mental. Ao estabelecer a relação entre a universidade e a cultura em seu entorno, o projeto colabora com a promoção da diversidade cultural e o intercâmbio interculturalidade pretendido pelo Plano Nacional de Cultura, além de estar seguindo as diretrizes sobre a cultura da própria UFVJM. Esta proposta, também, está de acordo com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável em seu objetivo 3 ao contribuir à promoção da Saúde e Bem-Estar como uma possibilidade do bem viver.
Intervenções a partir da arte em grupo que considerem os fatores sociais e culturais vêm sendo citadas como formas eficazes, tanto na prevenção de episódios depressivos, quanto no complemento ao tratamento médico, como consta na diretriz de manejo da depressão publicada em 2009 (NICE, 2009). Estas intervenções culturais podem ser utilizadas de diversas maneiras, podendo ser musicalmente, como relatado por Muszkat (2015), no estudo em que se firmou a eficácia da música na estimulação da flexibilidade mental, a coesão social fortalecendo vínculos e compartilhamento de emoções que nos fazem perceber que o outro faz parte do nosso sistema de referência e facilitando a expressão de estados afetivos e comportamentais em indivíduos com depressão e ansiedade, o que vai ao encontro do que foi dito por Macdonald (2013) que a música causa a liberação endorfina, que pode ter um efeito sobre áreas cerebrais responsáveis pela modulação da dor, do humor, depressão ou ansiedade. Não apenas a música, mas intervenções que envolvam artes em geral têm mostrado bons resultados no que diz respeito à prevenção e tratamento complementar da depressão, como nos estudos de Ciasca (2017) com mulheres depressivas, de Marques (2014) com intervenções artísticas em espaços públicos dos bairros de Lisboa, de Neto (2015) com artes visuais ecológicas através da plantação de plantas, e de diversos outros autores. Ou seja, há um consenso na literatura científica de que a depressão não é puramente biológica e que fatores socio/culturais estão intimamente relacionados, assim sendo, estas intervenções se baseiam em evidências científicas e possui potencial sucesso na prevenção de depressão e complemento ao tratamento, fato este que associado aos frequentes casos de depressão no ambiente universitário, justifica a realização do projeto que propõe tais intervenções. Observamos, também, em idas às comunidades tradicionais do Vale do Jequitinhonha que a cura da depressão passa por benzeções, pelos oficios ligados a arte como depoimentos de ceramistas, a música e outras atividades artísticas. Desenvolver este projeto é contribuir para amenizar o sofrimento, mas demonstrar que há possibilidades de tratamento ou cura além das intervenções convencionais. O tratamento médico convencional pode ser acompanhado por outras atividades que podem colaborar para a eficacia do mesmo. Partimos do pressuposto da designação dada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que define a saúde mental como “um estado de bem-estar mental que permite às pessoas lidar com os momentos estressantes da vida, desenvolver todas as suas habilidades, aprender e trabalhar bem e contribuir para a melhoria de sua comunidade”. A arte é um fator que pode melhorar ou amenizar impactos à saúde advindo dos mais variados problemas pelos quais passam as pessoas ao longo de sua vida. Esta afirmação tem base no pensamento do próprio ministério da Saúde que afirma: A arte pode ser um empreendimento de saúde. Tal afirmação admite, pelo menos, duas leituras. A mais imediata é aquela segundo a qual as práticas artísticas, o hábito artístico, a produção e mesmo a fruição de obras de arte teriam uma espécie de “poder curativo”. É daí que surge essa ideia, que ecoa através das gerações, que sentencia que ler livros, frequentar museus ou ouvir músicas pode “salvar vidas”; também é daí que vemos despontar, pelos sistemas de saúde de todo o mundo, equipes especializadas em promover ações artísticas para pacientes, com vistas desde à prevenção de agravantes nos quadros clínicos até a integrar as medidas paliativas para pacientes terminais; a própria ideia de “arteterapia”, em suas diversas acepções, tem aí uma de suas derivações. É fundamental nos abrirmos para outras interpretações, que entenda a relação entre saúde e cultura de forma mais orgânica, admitindo que os dois campos compreendem o mesmo domínio: aquele que articula, numa dimensão ética, os modos de estar no mundo orientados para a direção da vida em sua plenitude. A arte é um empreendimento de saúde porque é um dos campos em que se pode produzir as transformações necessárias para criar novas formas de estar no mundo e para reelaborar a vida com mais qualidade. (Centro Cultural do Ministério da Saúde, 2021)1.
Objetivo Geral: Promover o encontro dialógico com artistas, acadêmicos e comunidades tradicionais para pensar nas possibilidades dos cuidados com a saúde mental que cada grupo realiza. Objetivos Específicos: - Proporcionar um diálogo entre artistas, acadêmicos e fazedores de cultura das comunidades do entorno da UFVJM, sobre como mantêm a saúde mental a partir do fazer artístico; - Fazer um levantamento dos artistas das comunidades; - Dialogar com Mestras e Mestres e seus saberes curativos; - Realizar oficinas nas comunidades conjuntamente com os artistas locais.
As metas do presente projeto serão envolver as pessoas das comunidades na realização das oficinas para compreender como eles promovem a saúde mental a partir de seus afazeres e fazeres artísticos ou entorno do modo de fazer cultural. Envolver aproximadamente 200 pessoas de todas as comunidades. Será uma oficina em cada comunidade. Convidar 8 artistas de Diamantina, aproximadamente 20 estudantes que já estão envolvidos nos Grupos Encontro de Saberes e Depressão, Saúde e Sociedade para ir nas comunidades participar das oficinas ligando arte e saúde; As comunidades são: Bom sucesso, Curralinho, Couto de Magalhães de Minas, Ocupação Vitória, Comunidade de Raiz e Baú.
O projeto será realizado em parte na UFVJM, no Laboratório de Sociologia, Prédio DCB/DCBio. Nesta etapa acontecerão as reuniões a cada 15 dias para leituras de artigos sobre as temáticas aqui propostas e organização de todas as etapas a serem realizadas nas comunidades com estudantes, docentes e artistas. Será o momento de preparo dos estudantes e artistas convidados da cidade de Diamantina que já participaram do Projeto "Arte Contra a Depressão" de 2023. Agora serão envolvidos, conjuntamente, com um público diferenciado das comunidades tradicionais. Em uma segunda etapa iremos às comunidades para as rodas de conversas para reconhecimento da cultura local, dos mestres e mestras e dos artistas locais para as rodas de diálogos e fazer um mapeamento das ações culturais comunitárias. Nesta etapa haverá conversas com os mestres e mestras da cultura local; a escolha dos tipos de oficinas que eles oferecerão e como serão organizadas. A metodologia das oficinas será organizada pelos mestres e mestras e artistas de cada comunidade. As comunidades serão: Bom sucesso, Curralinho, Comunidade de Raiz, Comunidade do Baú, Ocupação Vitória. Nestas localidades serão feitos o levantamento dos artistas, mestres e mestras e das ações culturais locais. As comunidades escolhidas já fizeram parte de projetos de docentes aqui envolvidos e por elas estarem mais perto de Diamantina, o que torna a realização do projeto mais viável em termos de custos. O mapeamento será feito pelos estudantes a partir da metodologia participativa. Podemos pensar a metodologia participativa, aqui apresentada, como Brandão (2006) afirma ser um processo de "criação coletiva". Embora esta afirmação esteja relacionada à pesquisa, mas cabe à extensão como um fazer participativo e coletivo como o próprio Paulo Freire propunha, ou seja, como um ato dialógico. A organização das oficinas se dará a partir dos interesses de cada comunidade e esse processo de construção será acordado nas rodas de conversas entre os três grupos (artistas, acadêmicos e comunidades); Todas as ações serão filmadas e fotografadas com o consentimento dos envolvidos no processo de realização das atividades. Seguindo as normas estabelecidas pela PROEXC. Caso seja necessário o projeto será encaminhado ao CEP. Ao final de cada atividade será feita uma avaliação oral.
BAPTISTA, M. N.et al. Nível e fontes de estresse em alunos de psicologia. Psico-USF, v. 3, n. 1, p. 61-76, 1998.d BANDÃO, Carlos Rodrigues, STRECK, Danilo Romeu (orgs.). Pesquisa Participante: o saber da partilha. 2a. Edição. Aparecida,SP. Editora Ideias & Letras, 2006. CIASCA, Eliana Cecília. Arteterapia e depressão: efeitos da arteterapia como terapia complementar no tratamento da depressão em idosos. 2017. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. NICE. Depression in adults: recognition and management. 2009. GORENSTEIN, Clarice; ANDRADE, L. H. S. G. Inventário de depressão de Beck: propriedades psicométricas da versão em português. Rev Psiq Clin, v. 25, n. 5, p. 245- 50, 1998. LITTLE. Paul E. Os conhecimentos tradicionais no marco da intercientificidade: os lugares dos conhecimentos tradicionais no mundo contemporâneo. In LITTLE, Paul E. (Org). Conhecimentos tradicionais para o século XXI: etnografias da intercientificidade. São Paulo: Annablume, 2010 MACDONALD, Raymond AR. Music, health, and well-being: A review. International journal of qualitative studies on health and well-being, v. 8, n. 1, p. 20635, 2013. CORRÊA, A. C. A fenomenologia das depressöes: da nosologia psiquiátrica clássica aos conceitos atuais. Psiquiatr. biol, v. 3, n. 3, p. 61-72, 1995. Little, Paul E. “Territórios Sociais E Povos Tradicionais No Brasil: Por Uma Antropologia Da Territorialidade”. Anuário Antropológico 28 (1):251-90. 2018. https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6871. MARQUES, Inês Maria Andrade. A Seria, a Varina eo Governador de Macau: Intervenções artísticas e espaço público nos bairros de casas económicas de Lisboa. On the w@ terfront, n. 6, p. 553-647, 2004. MORLINGHAUS, Katharina; FUCHS, Thomas. The joy dance: Specific effects of a single dance intervention on psychiatric patients with depression. The Arts in Psychotherapy, v. 34, n. 4, p. 340-349, 2007. MUSZKAT, Mauro. Música, neurociência e desenvolvimento humano. MINISTÉRIO DA CULTURA E VALE APRESENTAM, p. 67, 2015. ASSUNÇÃO-JUNIOR, S. S. M.; GUIMARÃES, D. B. S. Scivoletto S. Depressão. Revista Brasileira de Medicina, v. 55, n. 7, p. 459-469, 1998. NETTO, Antonio Latorraca; JÚNIOR, José Carlos Ugeda. ATIVISMO URBANO E ARBORIZAÇÃO: O COLETIVO URBANO ARTÍSTICO E ECOLÓGICO-NÃO RECLAME DO CALOR-PLANTE UMA FLOR EM CUIABÁ, MT. Periódico Técnico e científico Cidades Verdes, v. 3, n. 6, 2015. SILVA, Thais Rodrigues; Carvalho, Eliane Alicrim. Depressão em professores universitários: uma revisão da literatura brasileira. REVISTA UNINGÁ REVIEW, v. 28, n. 1, 2018. INOCENTE, Nancy Julieta et al. Síndrome de Burnout em professores universitários do Vale do Paraíba (SP). 2005. KOCH, Sabine C.;
Os estudantes envolvidos serão os que já fazem parte dos Grupos Encontro de Saberes e Grupo Depressão, Saúde e Sociedade. São estudantes da gradução e pós graduação de diferentes cursos. O projeto, também, chamará outros estudantes da graduação que estejam interessados. Todos passarão por uma qualificação a partir de reuniões e leituras de artigos referentes as temáticas do projeto na universidade e depois junto com as comunidades. Farão relatórios e diário de campo.
A manutenção da saúde mental passa por diversos fatores que são sociais, econômicos, políticos, educacionais, de moradia, culturais, gênero e outros. A proposta aqui apresentada se propõe a pensarmos e buscarmos possíveis soluções em contextos diferenciados ao do meio urbano e acadêmico. Faz-se necessário a abertura para o diálogo entre a academia e a sociedade em geral e, em particular, as comunidades tradicionais que pesquisas apontam terem conhecimentos que proporcionam a cura de diversos males muitas vezes incompreendidos no mundo cientifico acadêmico. As mestras das curas, como as benzedeiras, demonstram em sua arte da benzeção a possibilidade de restituir a saúde de uma pessoa. A necessidade do exercício "intercientífico" proposto por Paul Litle (2010) para a ampliação do conhecimento acadêmico. Em trabalhos por diversas comunidades, do Vale do Jequitinhonha, com projetos de extensão ou pesquisa do Grupo Encontro de Saberes observa-se a qualidade de vida e saúde das comunidades, seja nos afazeres da roça ou ligados a arte. Nestas andanças acadêmicas o Vale do Jequitinhonha tem mostrado que a arte é curativa. Temos depoimentos de pessoas de comunidade que saíram da depressão quando fizeram oficinas de arte e se descobriram artista. Será muito rico entender estes saberes e fazeres artísticos das comunidades como um processo que leva à cura e mantém a saúde mental dos comunitários. Realizar trocas e partilhas com as realização das oficinas tem a intenção de estreitar laços da UFVJM com as comunidades.
Público-alvo
Estudantes da graduação e pós-graduação, docentes dos grupos Encontro de Saberes e do Depressão, Saúde e Sociedade e técnicos já envolvidos nestes dois grupos. Estes estarão envolvidos no projeto em todas as atividades. Por isso se beneficiarão ao participar desta proposta.
Serão envolvidos mestres e mestras de todas as comunidades participantes do projeto. Mestras e Mestres que a cada comunidade indicar.
Serão cnvidados artistas ligados as mais diferentes linguagens artísticas da cidade de Diamantina para compor o projeto. Os artistas a serem convidados já participaram do projeto de Extensão "Arte Contra a Depressão".
Serão convidados todos os moradores das comunidades e esper-ase que muitos participem. Moradores ligados ao ofício das artes e cultura das comunidades
Municípios Atendidos
Diamantina
Serro
Couto De Magalhães De Minas
Parcerias
Nenhuma parceria inserida.
Cronograma de Atividades
Reunião para a organização do projeto.
Seleção de artigos sobre os temas do projeto, leitura e fichamento para discussão em grupo
Preparação do grupo de estudnates, docentes, técnicos e convidados para ir às comunidades.
Ida nas comunidades para as rodas de conversas para as trocas de conhecimentos
Realização das oficinas com Mestras e Mestres das comunidades.
Ralização de oficinas com artistas convidados e artistas das comunidades
Realização de relatorios de todas as atividades feitas
Todas as atividades do projeo serão fotografadas e filmadas para registro.
Ao final de todas as ações serão feitas avaliações orais sobre o processo.