Detalhes da proposta

Cursinho Popular Arandu: democratizando a educação

Sobre a Proposta

Tipo de Edital: Pibex

Situação: Aprovado


Dados do Coordenador

    Nome do Coordenador

    yuri elias gaspar

    Número de inscrição:

    20251012025356115

    Unidade de lotação:

    faculdade interdisciplinar em humanidades

Caracterização da Ação

    Área do Conhecimento:

    ciências humanas

    Área temática principal:

    educação

    Área temática secundária:

    trabalho

    Linha de extensão:

    jovens e adultos

    Abrangência:

    municipal

    Vinculado a programa de extensão:

    um novo cais

    Gera propriedade intelectual:

    Não

Membros

emilio henrique barroso maciel Vice-coordenador(a)

henrique césar lopes neves Voluntário(a)

túlio pereira alvarenga e castro Voluntário(a)

gabriel costa wahbe Voluntário(a)

thales ribeiro dos santos Voluntário(a)

izabela dos santos martins Voluntário(a)

amanda pimenta perpetuo Voluntário(a)

ana rita oliveira da silva Voluntário(a)

isadora silveira leao de andrade Voluntário(a)

jullia almeida bertagna Voluntário(a)

vitoria silva cruz Voluntário(a)

gabriel rodrigues brant Voluntário(a)

luana yumi sadamitsu paiva Bolsista

Resumo

O projeto de extensão Cursinho Popular Arandu: democratizando a educação, busca auxiliar e incentivar o ingresso de estudantes matriculados no ensino médio de escolas públicas de Diamantina no ensino superior. Dessa forma, através de um suporte educacional para vestibulares, de forma gratuita e universal, os jovens participarão de aulas e outras atividades com foco no reforço dos conteúdos programáticos do ensino médio. Tal iniciativa será desenvolvida por discentes, docentes e técnicos administrativos da UFVJM, dando ênfase a técnicas e assuntos presentes nos exames utilizados para o ingresso em nossa Universidade: o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e a Seleção Seriada (SASI).


Palavras-chave

Educação, Cursinho Popular, ENEM, SASI, Vestibulares


Introdução

Em um contraponto com as inúmeras riquezas naturais e culturais presentes no Alto Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, tal região apresenta altos índices de desigualdade no que refere às diferentes oportunidades de ensino, de acesso aos serviços, à insegurança alimentar e à pobreza (SCOTT et al., 2018). Diante dos esgarçamentos do tecido social associado às injustiças, ações afirmativas sobre as oportunidades de ensino foram implementadas, por exemplo, pela Lei de Cotas, promulgada em 2012 (DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, 2012), a qual propõe que as instituições de ensino superior no Brasil tenham vagas reservadas a estudantes do ensino médio de escolas públicas com renda igual ou inferior a 1,5 salários mínimos e pretos, pardos e indígenas. O propósito da prerrogativa legal é oferecer possibilidades aos indivíduos que por inúmeras razões não tiveram o acesso educacional facilitado (XIMENES, 2023). No contexto atual, apesar dessas medidas, apenas 18,1% dos jovens na faixa etária de 18 a 24 anos estão matriculados no ensino superior (INSTITUTO SEMESP, 2021), evidenciando a manutenção da dificuldade de acesso ao ensino apesar das políticas públicas já fomentadas. A partir da federalização da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Vale do Jequitinhonha (FAFEOD), em 2005, a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) foi fundada com a proposta de ampliação do acesso à educação superior da região do Vale do Jequitinhonha e Mucuri. Tal criação foi fortemente calcada nos princípios de inclusão social, além de contribuir para o desenvolvimento local e regional por meio da formação de profissionais qualificados e do fortalecimento da pesquisa e extensão. No contexto atual, a UFVJM seleciona novos estudantes ingressantes no ensino superior por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e da Seleção Seriada (SASI). O ENEM, como a principal porta de entrada para o ensino superior no Brasil, avalia conhecimentos em diversas áreas, como Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas, além de habilidades de interpretação e resolução de problemas. A SASI, por sua vez, consiste em três etapas realizadas durante o ensino médio, focando no desenvolvimento de competências e habilidades como raciocínio lógico, leitura crítica e argumentação, preparando os alunos de maneira contínua para o ingresso na universidade. Nesse plano, tem-se que as ferramentas elementares do processo básico do ensino-aprendizagem ainda são exigidas ao candidato, fato que pode elucidar uma perpetuação das desigualdades de ensino (BALBACHEVSKY; SAMPAIO; ANDRADE, 2019). Dessa maneira, têm-se destacado a ação de cursos preparatórios, ou intitulados como cursos pré-vestibular, privados ou públicos, para obtenção de maior êxito nos processos seletivos realizados pelo candidato. No contexto privado, as instituições têm sido descritas como fortemente ligadas aos interesses lucrativos, além de serem direcionadas para parcela da população economicamente favorecida (SOARES, 2007). Já no âmbito público, como ilustra Souza (1990-1991), os cursinhos pré-vestibulares populares representam estratégias educacionais que surgiram com o objetivo da mitigação das iniquidades no acesso aos preparatórios pré-vestibular. Contudo, tais estratégias públicas e gratuitas para o acesso às universidades ainda carecem de número e de suas metodologias de ensino e aprendizagem, que devem atravessar uma relação intrínseca com seu ambiente de aplicação (BONILHA, 2020). O termo “arandu” na língua tupi-guarani está associado aos significados de sabedoria e de entendimento. Inspirado nesse campo semântico de origem Guarani e Kaiowá, este projeto de extensão intitulado “Cursinho Popular Arandu: democratizando a educação” consiste em uma iniciativa que almeja auxiliar o ingresso de estudantes egressos do ensino médio ao ensino superior por meio de um suporte educacional para os vestibulares de forma gratuita e universal aos jovens matriculados no ensino médio das escolas públicas de Diamantina. Ademais, tal projeto estará vinculado ao Programa de Extensão “Um Novo Cais”, que consiste em projetos extensionistas em cultura, saúde e educação no Alto Jequitinhonha, e esta presente iniciativa terá uma importante relevância no desenvolvimentos de atividades voltadas à população adolescente e adulto jovem da região. O projeto será proposto no cerne da complementação e no fornecimento de habilidades para os estudantes diante do conteúdo programático do Ensino Médio e seus temas tangentes. Além disso, ao final das atividades do curso, será possível mensurar o alcance de suas atividades e coletar sugestões dos próprios participantes a fim de construir tal iniciativa aplicada à realidade do Alto Jequitinhonha.


Justificativa

As três primeiras décadas do século XX no Brasil foram marcadas por um sistema de ensino superior formado por escolas autônomas que estabeleciam como principal função social a formação de profissionais liberais, como advogados, médicos, engenheiros e agrônomos. Com os movimentos modernistas no país, a renovação das universidades passou a ser tema de discussão na sociedade acadêmica (DURHAM, 1998). Entretanto, foi apenas com a Reforma Universitária de 1968 e com a Constituição Federal de 1988 que grandes modificações presentes atualmente na organização das instituições educacionais brasileiras ocorreram (ANTUNES et al., 2011). Como parte destas determinações, destaca-se a preservação da utilização de vestibulares para seleção dos estudantes ingressantes no ensino superior. Os vestibulares precederam a criação da primeira universidade brasileira, em 1920. Os chamados exames de admissão ao ensino superior no Brasil foram criados em 1910 e nomeados de Exames Vestibulares em 1915, após a Reforma Carlos Maximiliano (WHITAKER, 2010). A partir dessa mudança, os interessados no ingresso à Universidade arcaram com uma taxa e os estudantes aprovados eram matriculados por ordem de classificação, até completarem as vagas disponíveis em cada curso (FLORES, 2017). Nesse contexto, em consonância com a criação dos vestibulares, os primeiros "cursinhos" foram criados, inicialmente com a finalidade de preparar os candidatos para as disciplinas básicas do curso superior a ser seguido (WHITAKER, 2010). Durante a década de 90, as dificuldades na inserção no mercado de trabalho devido à internacionalização da economia, o desenvolvimento tecnológico e a globalização cultural contribuíram para intensificar a expansão do ensino superior, com cada vez mais jovens pressionados a ingressarem na Universidade (MITRULIS, 2006). O aumento do número de candidatos para um determinado quantitativo de vagas disponíveis nos cursos universitários transformaram a realidade dos cursinhos, que passaram a preparar os estudantes para obterem êxito nos vestibulares a partir da lógica neoliberal de competitividade (MINHOTO; SANTOS, 2023). Dessa forma, após a conclusão do ensino médio, aqueles estudantes que não conseguem notas suficientes para ingressarem na universidade, podem optar pela continuidade dos estudos para prestarem novamente as provas. Tal continuidade, muitas vezes se dá através dos cursinhos, que, em sua maioria, estão inseridos no ensino privado. Nesse período de transformações, avaliações externas em larga escala foram incorporadas às atividades das redes de ensino brasileiras com foco em avaliar o desempenho dos alunos, de modo a mensurar a qualidade da educação escolar a partir dos resultados obtidos (BRAVO, 2017). Como fruto dessa política, o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) foi criado em 1998 para avaliar de maneira direta o desempenho dos estudantes no final da escolaridade básica em alguns domínios de conhecimento. Já no ano de 2009, o exame se transformou como um método de avaliação e passou a ser utilizado para a seleção de vagas em instituições de ensino superior, e atualmente, é a principal porta de entrada para o ensino superior brasileiro. Assim, desde o edital de 2010, o Ministério da Educação passou a apostar na criação de um sistema que substituísse os vestibulares pelo ENEM. Dessa forma, o Sistema de Seleção Unificada (SISU) passou a selecionar estudantes para o ingresso em instituições públicas de educação superior a partir de seus desempenhos no ENEM (BRAVO, 2017). Sua implementação se baseou no atendimento à comunidade regional de modo a trazer desenvolvimento sociocultural e econômico, além de combater as desigualdades sociais (UFVJM, 2022). O município de Diamantina, onde se localiza a sede administrativa da UFVJM, está inserido no Vale do Jequitinhonha e se encontra em uma região reconhecida historicamente pelas desigualdades socioeconômicas. Diante de aspectos educacionais, observa-se que 15,4% da população de 30 a 49 anos no Alto Jequitinhonha é analfabeta, índice elevado quando comparado com o estado de Minas Gerais (5,5%) (RIANI, et al., 2017). Ainda, dados revelam que mais de 70% das pessoas acima de 25 anos no território do Vale do Jequitinhonha não possuíam ensino fundamental completo em 2010, índice também alto quando comparado ao estado de Minas Gerais (54,6%) (RIANI, et al., 2017). Tal vulnerabilidade educativa expressa tem sido associada à necessidade de muitos jovens ingressarem no mercado de trabalho como estratégia de complementação da renda familiar; à impossibilidade de arcar com os custos necessários para se manter na instituição de ensino; e à ausência de uma rede de apoio dentro e fora destas instituições, o que contribui para um elevado índice de evasão escolar (GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS, 2023). Em contraponto a essas defasagens locais, dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) demonstram que os indivíduos detentores de ensino superior apresentam um aumento em sua remuneração em comparação com os trabalhadores que apenas concluíram o ensino médio, independente da área de formação (SILVA, 2023). Ademais, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) aponta que a média anual do PIB de um país pode aumentar em 0,37% para cada ano adicional de escolaridade além da Educação Básica. Ainda, tem-se que o fortalecimento da sociedade civil é impulsionado pelo crescimento econômico local, que, aliado ao acesso ao ensino superior e ao desenvolvimento de habilidades como liderança e resiliência, permite que indivíduos gerem empregos e invistam em projetos comunitários, elevando o nível educacional e profissional da comunidade. Pode-se então observar a importância da educação como fator relacionado diretamente com a redução das desigualdades sociais, uma vez que tal direito possibilita maior inserção socioeconômica da população e acesso às oportunidades. Com uma população de 47702 pessoas (CENSO, 2022), Diamantina tem disponível 14 escolas com ensino médio de natureza privada, estadual ou federal. No entanto, todos os quatro cursinhos pré-vestibulares disponíveis da cidade são mantidos pela iniciativa privada, o que limita grande parte da população ao acesso à preparação para os exames de entrada ao ensino superior. Nesse sentido, sugere-se a necessidade de apoiar os estudantes em vulnerabilidades econômica e social, majoritariamente presentes no ensino público. Diante da ausência de cursinhos pré-vestibulares gratuitos no município de Diamantina, o projeto de extensão “Cursinho Arandu: democratizando a educação” propõe atuar em tal defasagem a fim de empoderar os alunos através do conhecimento ao promover o acesso à educação de qualidade e o incentivo ao ingresso no ensino superior. Nesse sentido, o projeto contará com a participação de discentes, docentes e técnicos administrativos dos mais diversos cursos da UFVJM, a fim de proporcionar conhecimentos interdisciplinares para os estudantes do ensino médio atendidos. Durante o período vigente do projeto, por exemplo, serão ministradas atividades voltadas aos conteúdos programáticos das principais disciplinas presentes nos vestibulares utilizados pela UFVJM para ingresso de novos estudantes. Além disso, o Cursinho Arandu terá como intuito auxiliar na redução da evasão escolar, visto que coloca os jovens em contato com discentes da UFVJM, de modo a possibilitar uma imersão na vida universitária e uma análise das possibilidades de atuação dentro desta. Por fim, tem-se como propósito o contato com a perspectiva profissional para a realidade dos alunos participantes do cursinho, empoderando-os a contarem com um maior controle sobre suas vidas e futuros, aumentando suas perspectivas de carreira. No sentido dos participantes executores, faz-se fundamental a realização do projeto apoiado na indissociabilidade entre o ensino, pesquisa e extensão. Como um projeto de extensão, é fundamental a conexão entre a Universidade e a comunidade. Nesse sentido, as trocas de conhecimento e experiência entre os membros do projeto e os estudantes das escolas públicas de Diamantina reforçam o caráter extensionista, de modo a gerar intervenção e auxiliar na superação de desafios na comunidade. Por conseguinte, o ensino se dará através das aulas e intervenções acerca dos vestibulares e do próprio ensino superior, colocando os discentes da UFVJM em contato com a docência. Por fim, a realização de questionários para acompanhamento da satisfação e do desenvolvimento dos pré-vestibulandos se dará como parte dos resultados deste projeto, integrando aspectos da investigação científica. A área temática escolhida para o projeto foi educação, devido a sua importância para a transformação da sociedade. Ademais, o projeto se articula com a linha extensionista Jovens e adultos por compreendermos a importância do Cursinho Popular Arandu como modificador de realidades através da formação, capacitação, qualificação, emancipação e inclusão de jovens e adultos por meio da permanência no ensino básico e na inserção do ensino superior. Descrição de ações realizadas e justificativa da continuidade Contemplado no edital Pibex 2024, ao longo deste ano o projeto tem conseguido atender 40 alunos, contando com a colaboração de 33 professores, 31 plantonistas e corretores, além de 12 coordenadores. Foram realizadas ações específicas, como a promoção de um aulão voltado ao SASI e SISU, com o objetivo de instruir os estudantes sobre o funcionamento desses sistemas e fornecer estratégias para a preparação. Além disso, foram realizados aulões direcionados à resolução de exercícios do SASI, contribuindo diretamente para o desenvolvimento das habilidades exigidas nessas avaliações. Os dados relacionados ao cursinho no ano de 2024 foram analisado no trabalho “O Projeto de Extensão Cursinho Popular Arandu: Democratizando a Educação Como preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio em Diamantina”, apresentado na X Semana da Integração (SINTEGRA) da UFVJM. Este trabalho recebeu o prêmio de melhor extensão na categoria da graduação, demonstrando a relevância do projeto e sua execução exitosa.


Objetivos

Objetivo Geral Oferecer suporte educacional para jovens matriculados em escolas públicas do município de Diamantina que tenham interesse em se inserir no ensino superior. Objetivos Específicos - Promover recursos educacionais interdisciplinares que potencializam o processo ensino-aprendizagem e a entrada de alunos de escolas públicas no ensino superior. - Fortalecer o contato de estudantes matriculados em escolas públicas de Diamantina com discentes e docentes de diferentes cursos da UFVJM, estimulando a interação da comunidade externa e universitária através de intercâmbio de conhecimentos. - Mitigar a evasão e a reprovação nas escolas públicas parceiras do cursinho popular a fim de gerar transformação socioeducacional - Promover a aproximação do ensino médio com o ensino superior apresentando aos alunos os processos seletivos e requisitos necessários para o ingresso na graduação. - Reforçar conteúdos programáticos do ENEM e SASI para os alunos participantes do cursinho popular. - Fortalecer o vínculo entre os acadêmicos, professores e técnicos administrativos, de diferentes cursos de graduação e pós-graduação da UFVJM a partir das atividades promovidas pelo cursinho popular. - Estimular a integração entre alunos participantes desta iniciativa oriundos de diferentes instituições de ensino públicas do município de Diamantina. - Fomentar a relação interdisciplinar entre as atividades das escolas públicas parceiras e os serviços oferecidos pela universidade, integrando conhecimentos e práticas educacionais. - Oportunizar a experiência da docência para discentes da UFVJM.


Metas

Impacto direto - Realização de no mínimo 05 (cinco) aulas extensas de matemática e redação no 1º semestre e no mínimo 72 (setenta e duas) aulas no 2º semestre. - Oferecimento das aulas para no mínimo 10 (dez) estudantes e no máximo 120 (cento e vinte) jovens frequentadores de, no mínimo, 02 (duas) escolas públicas de Diamantina/MG; - Realização de atividades para incentivo e auxílio na inscrição dos alunos no ENEM e SASI. - Desenvolvimento de habilidades pelos discentes, docentes e técnicos administrativos da UFVJM de diferentes cursos no que compete a organização de atividades a longo prazo e trabalho em equipe; - Integração dos discentes, docentes e técnicos administrativos da UFVJM de áreas de conhecimento diferentes. - Integração entre estudantes de escolas diferentes ou de uma mesma escola por meio das dinâmicas de aulas, intervalos e outras atividades Impacto indireto - Incentivar o estudo dos jovens através das aulas e tirar as dúvidas quanto aos processos seletivos; - Auxiliar as escolas públicas do município de Diamantina a construir uma base bem fundamentada de conteúdos para êxito dos alunos em vestibulares; - Promover vínculos dos adolescentes com discentes, docentes e técnicos administrativos da UFVJM, gerando a troca de experiências e memórias afetivas ao longo do curso; - Refletir a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri como interessada em gerar mudanças positivas na sociedade capacitando alunos de escolas públicas para ingressar no ensino superior.


Metodologia

O projeto de extensão "Cursinho Popular Arandu: democratizando a educação" será desenvolvido em três etapas: (1) planejamento e organização, (2) aulas extensas e atividades de incentivo a inscrição em vestibulares e (3) aulas com conteúdos programáticos preparatórias para o ENEM e SASI. A primeira etapa (1) se fundamentará no planejamento e na organização dos projetos e ações a serem realizados. Sob essas movimentações, serão realizadas reuniões a cada duas semanas com os membros do projeto de extensão para a posterior realização de cada ação. Inicialmente, serão captados e selecionados, por parte dos membros do projeto de extensão, discentes, docentes e técnicos administrativos da UFVJM que possuem interesse em ministrar as aulas independente do curso de graduação, via formulário pela plataforma Google Forms. Além disso, as escolas participantes ficarão responsáveis pela divulgação do projeto para seus alunos do ensino médio. Em cada sala será realizada uma lista de interesse para que os membros do projeto de extensão possam se organizar quanto ao número de materiais e espaço. Por intermédio das escolas, os pais ou responsáveis dos estudantes participantes deverão assinar uma autorização com o consentimento para a participação das atividades do projeto de extensão, sobretudo por se tratar de atividades a serem realizadas no período noturno. A segunda etapa (2) se dará através de aulas extensas (aulões), com duração de 02 a 04 horas, dos principais temas presentes nas provas do ENEM e SASI, por oficinas de redação e atividades de auxílio para inscrições em vestibulares. Tais eventos terão espaço na Escola Estadual Leopoldo Miranda. Após a delimitação dos assuntos a serem abordados, os aulões serão preparados e conduzidos pelos membros da extensão e pelos pré-selecionados durante a primeira parte da execução do projeto, de forma mensal, nas escolas participantes ou nas dependências da UFVJM, dependendo da disponibilidade. As atividades serão realizadas com a participação ativa dos vestibulandos, de modo a tirar todas as dúvidas e pendências dos assuntos lecionados. As oficinas de redação poderão ocorrer de forma presencial ou remota, de acordo com as individualidades dos vestibulandos. Dessa forma, cada aluno do cursinho popular poderá entregar uma redação, quinzenalmente, para ser corrigida pelos membros do projeto de extensão ou professores parceiros. Tal iniciativa busca, ao longo do ano, melhorar a escrita focada nas redações dos principais vestibulares brasileiros. Por fim, a segunda etapa do projeto contará com atividades de incentivo à participação dos alunos nos processos seletivos para ingresso na UFVJM. Dessa forma, serão realizadas palestras explicativas sobre esses vestibulares em todas as instituições de ensino parceiras. Posteriormente, durante o período de inscrição do ENEM, SASI e SISU os membros do projeto de extensão se disponibilizarão para efetivar a inscrição, auxiliando com as questões tecnológicas, de solicitação de isenção de taxas e demais dúvidas. A terceira etapa (3) consiste na implementação de um cursinho semi-intensivo, com início em agosto e término no dia de prova do ENEM. O Cursinho Popular Arandu tomará lugar na Escola Estadual Leopoldo Miranda de segunda à quarta-feira das 18:00 às 22:00, resultando em 3 aulas diárias, com cerca de 1 hora e 10 minutos. As matérias que serão abordadas se encontram no conteúdo programático necessário para os vestibulares ENEM e SASI, de modo a incluir: português, matemática, história, geografia, biologia, química, física e redação. Quanto aos materiais utilizados, estes serão preparados pelos professores voluntários e, por fim, analisados e impressos. Nesse contexto de ensino, é enriquecedor para o projeto que discentes de diversos cursos de graduação e pós graduação possam compor o time de professores, a fim de integrar conhecimentos e vivências promovendo a interdisciplinaridade.


Referências Bibliográficas

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Inserção do estudante

Os estudantes membros do Cursinho Popular Arandu: democratizando a educação irão participar em diversas frentes de atuação no planejamento e na aplicação do projeto. Como parte da primeira fase, o planejamento das ações será desenvolvido pelos discentes da UFVJM participantes do projeto. Dessa forma, as tarefas de comunicação com as escolas parceiras, seleção de discentes, docentes e técnicos administrativos da UFVJM para serem professores do cursinho, a organização das aulas e atividades conforme o calendário, a montagem dos conteúdos programáticos e a captação de alunos com interesse na realização das provas do ENEM e SASI irão fomentar habilidades de gestão de pessoas, manejo de tempo e trabalho em equipe, aptidões necessárias para o exercício da cidadania e do bom desenvolvimento da profissão que estão em busca. Na segunda fase, a aplicação do projeto será proporcionada tanto pelos discentes integrantes do projeto, quanto pelos acadêmicos, docentes e técnicos administrativos que se voluntariaram para serem professores do Cursinho Popular Arandu. Nesse contexto, ambos os grupos irão realizar as intervenções para a inscrição do vestibular SASI e do ENEM ministrando palestras informativas e realizando a inscrição dos estudantes. Além disso, eles também irão lecionar os conteúdos programáticos do ensino médio nos aulões mensais do primeiro semestre e nas aulas regulares do segundo semestre. As atividades citadas irão auxiliar os acadêmicos no desenvolvimento da comunicação efetiva, manejo de tempo, montagem de slides, contato com a comunidade regional e com a docência. Por sua vez, o bolsista irá participar, orientado pelo coordenador, de todas as etapas do projeto, com o intuito de promover e incentivar o desenvolvimento de toda a equipe. Nesse contexto, na primeira fase, o bolsista irá participar da gestão e execução de todas as atividades de organização, planejamento, reuniões e conduzir as funções dos demais membros da coordenação do projeto. Na segunda etapa, o bolsista participará das intervenções nas escolas, irá orientar os professores e fará, unida com a equipe do projeto, a supervisão das aulas. O Professor Coordenador irá supervisionar e orientar todos os discentes através de reuniões mensais para acompanhar o desenvolvimento do cursinho. Visto que o projeto preza pela interdisciplinaridade, abrangendo diversos ramos do conhecimento, a figura do Professor Coordenador será fundamental para verificar a integração dos assuntos, oferecer pontos de vistas e fontes de pesquisa para proporcionar um melhor sistema de ensino para os estudantes das escolas municipais de Diamantina.


Observações

Como indicado na Justificativa, atualmente, em alinhamento com a política de extensão universitária, o projeto conseguiu atender 40 alunos, contando com a colaboração de 33 professores, 31 plantonistas e corretores, além de 12 coordenadores. Foram realizadas ações específicas, como a promoção de um aulão voltado ao SASI e SISU, com o objetivo de instruir os estudantes sobre o funcionamento desses sistemas e fornecer estratégias para a preparação. Além disso, foram realizados aulões direcionados à resolução de exercícios do SASI, contribuindo diretamente para o desenvolvimento das habilidades exigidas nessas avaliações. Os dados relacionados ao cursinho no ano de 2024 foram analisado no trabalho “O Projeto de Extensão Cursinho Popular Arandu: Democratizando a Educação Como preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio em Diamantina”, apresentado na X Semana da Integração (SINTEGRA) da UFVJM. Este trabalho recebeu o prêmio de melhor extensão na categoria da graduação, demonstrando a relevância do projeto e sua execução exitosa.


Público-alvo

Descrição

Alunos matriculados no ensino médio de escolas parceiras do projeto de extensão "Cursinho Popular Arandu: democratizando a educação", que buscam a entrada no ensino superior através do ENEM e SASI.

Descrição

Jovens que concluíram o ensino médio em escolas públicas ou privadas, mas ainda não ingressaram o ensino superior, que almejam a oportunidade de revisar e fortalecer os conteúdos abordados nos exames de vestibular e se ingressarem em instituições públicas de ensino superior.

Descrição

O cursinho popular é uma oportunidade para que professores e funcionários das escolas possam fortalecer o contato com a Universidade. Ao incentivar a participação de seus alunos no projeto de extensão "Cursinho Popular Arandu: democratizando a educação", os professores e funcionários das instituições de ensino terão auxílio na formação e educação destes jovens.

Descrição

Pais e responsáveis de jovens de escolas públicas, que podem avaliar o projeto como uma oportunidade para seus filhos ampliarem suas possibilidades de acesso ao ensino superior, especialmente em uma região com maiores desafios de acesso à educação de qualidade. Ainda, destaca-se a importância do estímulo das famílias por se tratar de ações de ensino, em geral, executadas no período noturno.

Municípios Atendidos

Município

Diamantina

Parcerias

Participação da Instituição Parceira

Através do Centro Acadêmico do curso de Medicina da UFVJM (Campus JK), realizaremos campanhas de arrecadação de livros e apostilas preparatórias para pré-vestibulares. Utilizaremos de suas redes sociais para tal feito e também para divulgação do projeto de extensão, gerando maior capilaridade e atingindo um público heterogêneo.

Participação da Instituição Parceira

A escola localizada no município de Diamantina será parceira do projeto de modo a divulgar as atividades para os alunos matriculados, de modo a incentivar suas participações no projeto de extensão. Por fim, as atividades de incentivo às inscrições para o ENEM, SASI e SISU serão realizadas com os estudantes desta escola.

Participação da Instituição Parceira

O Projeto de Extensão Mentoria Estudantil será parceiro de nosso projeto na colaboração entre equipes de projetos e seus desdobramentos, além da partilha de conhecimento e na participação em atividades a serem desenvolvidas pelas equipes ao longo do ano de 2025.

Cronograma de Atividades

Periodicidade Quinzenalmente
Descrição da Atividade

A primeira etapa (1) se fundamentará no planejamento e na organização dos projetos e ações a serem realizados. Sob essas movimentações, serão realizadas reuniões a cada duas semanas com os membros do projeto de extensão para a posterior realização de cada ação. Inicialmente, serão captados e selecionados, por parte dos membros do projeto de extensão, discentes, docentes e técnicos administrativos da UFVJM que possuem interesse em ministrar as aulas independente do curso de graduação, via formulário pela plataforma Google Forms. Além disso, as escolas participantes ficarão responsáveis pela divulgação do projeto para seus alunos do ensino médio. Em cada sala será realizada uma lista de interesse para que os membros do projeto de extensão possam se organizar quanto ao número de materiais e espaço. Por intermédio das escolas, os pais ou responsáveis dos estudantes participantes deverão assinar uma autorização com o consentimento para a participação das atividades do projeto de extensão, sobretudo por se tratar de atividades a serem realizadas no período noturno.

Periodicidade Mensalmente
Descrição da Atividade

A segunda etapa (2) se dará através de aulas extensas (aulões), com duração de 02 a 04 horas, dos principais temas presentes nas provas do ENEM e SASI, por oficinas de redação e atividades de auxílio para inscrições em vestibulares. Após a delimitação dos assuntos a serem abordados, os aulões serão preparados e conduzidos pelos membros da extensão e pelos pré-selecionados durante a primeira parte da execução do projeto, de forma mensal, nas escolas participantes ou nas dependências da UFVJM, dependendo da disponibilidade. As atividades serão realizadas com a participação ativa dos vestibulandos, de modo a tirar todas as dúvidas e pendências dos assuntos lecionados. As oficinas de redação poderão ocorrer de forma presencial ou remota, de acordo com as individualidades dos vestibulandos. Dessa forma, cada aluno do cursinho popular poderá entregar uma redação, quinzenalmente, para ser corrigida pelos membros do projeto de extensão ou professores parceiros. Tal iniciativa busca, ao longo do ano, melhorar a escrita focada nas redações dos principais vestibulares brasileiros. Por fim, a segunda etapa do projeto contará com atividades de incentivo à participação dos alunos nos processos seletivos para ingresso na UFVJM. Dessa forma, serão realizadas palestras explicativas sobre esses vestibulares em todas as instituições de ensino parceiras. Posteriormente, durante o período de inscrição do ENEM, SASI e SISU os membros do projeto de extensão se disponibilizarão para efetivar a inscrição, auxiliando com as questões tecnológicas, de solicitação de isenção de taxas e demais dúvidas.

Periodicidade Diariamente
Descrição da Atividade

A terceira etapa (3) consiste na implementação de um cursinho semi-intensivo, com início em agosto e término no dia de prova do ENEM. O Cursinho Popular Arandu ofertará atividades de segunda à quarta-feira das 18:00 às 22:00, resultando em 3 aulas diárias, com cerca de 1 hora e 10 minutos. As matérias que serão abordadas se encontram no conteúdo programático necessário para os vestibulares ENEM e SASI, de modo a incluir: português, matemática, história, geografia, biologia, química, física e redação. Quanto aos materiais utilizados, estes serão preparados pelos professores voluntários e, por fim, analisados e impressos. Nesse contexto de ensino, é enriquecedor para o projeto que discentes de diversos cursos de graduação e pós graduação possam compor o time de professores, a fim de integrar conhecimentos e vivências promovendo a interdisciplinaridade.