Visitante
Parque da Ciência da UFVJM - TO (Novo Parque + Planetário fixo)
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Pibex
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
mauro lucio franco
2025101202537134
departamento de ciências exatas
Caracterização da Ação
ciências exatas e da terra
educação
educação
espaços de ciência
regional
Não
Membros
catarina ferreira da conceição rodrigues da silva
Voluntário(a)
weversson dalmaso sellin
Voluntário(a)
wederson marcos alves
Voluntário(a)
luiz cláudio mesquita de aquino
Voluntário(a)
nolmar melo de souza
Voluntário(a)
rogério starich silva
Voluntário(a)
rogerio alves santana
Voluntário(a)
cristiano da conceição carvalho
Voluntário(a)
lais lopes miranda
Bolsista
A presente proposta visa à popularização e a difusão da ciência criando espaços de aprendizagem através da construção do novo PLANETÁRIO FIXO da UFVJM, e da aquisição de novos experimentos para o Parque da Ciência. A nova estrutura do planetário fixo, já está em construção no campus com previsão para término em novembro de 2024. A estrutura fixa será composta por 40 acentos reclináveis de última geração, sistema de climatização, sonorização e um projetor 4K laser de última geração. Além, disso, 15 novos equipamentos nas diversas áreas (Astronomia, Física, Engenharia, Matemática, Química, Letras, maquetes relacionadas ao meio ambiente) foram adquiridos para o Parque da Ciência. Projeto está vinculado ao PROGRAMA DE EXTENSÃO CienCEArte – Ciência, Cultura, Educação e Arte: diálogos transdisciplinares entre universidade e sociedade (TO 001.1.001-2018) não disponibilizado na aba do formulário abaixo.
Planetário fixo, Popularização da Ciência, Novo Parque
Inaugurado durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em outubro 2009, o Parque da Ciência da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM, campus Mucuri, com sede na cidade de Teófilo Otoni em Minas Gerias, disponibiliza mais de sessenta aparatos experimentais, nas áreas de Matemática, Física, Química, Astronomia e parceria com Museu da Anatomia do curso de Medicina para visitação de escolas da região e de cidades circunvizinhas dos vales do Jequitinhonha e Mucuri interessados nas temáticas desenvolvidas. Os agendamentos para visita ao parque são realizados pelas escolas através do instagram (@parquedaciencia.ufvjm, @petnovastecnologias ou através do email: pc@ufvjm@gmail.com. As visitas são acompanhadas e monitoradas por 12 alunos bolsistas do Programa de educação Tutorial PET Novas Tecnologias Voltadas para o Ensino e voluntários dos diversos cursos do campus. O projeto desde sua implementação, conta com a participação de diversas com as Instituições e municípios: Prefeitura de Teófilo Otoni que doou parte do acervo inicial, Instituto Federal do Norte de Minas Gerais - IFNMG que desde 2017 realiza as ações da SNCT em parceria com a UFVJM aportou recursos durante o IX Seminário de Iniciação Científica do IFNMG como parte da atividade da SNCT de 2020 e 2021, capacitando mais de 2000 estudantes com palestras e eventos na modalidade de Hackathon. Divrresos Projetos museográficos e mostras científicas em parceria com o curso de Matemática da UFVJM, Bacharelado em Ciência e Tecnologia, Medicina (Museu da anatomia), Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional - PROFMAT, Mestrado Profissional em Tecnologia Ambiente e Sociedade – TAS, Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID, Residência Pedagógica do curso de Matemática, e o Programa de Educação Tutorial - PET/Novas Tecnologias Voltadas para o Ensino, tem sido fundamentais para ampliação da difusão da ciência. Em dezembro de 2016, o Parque da Ciência inaugurou ao planetário inflável Discovery itinerante e o Telescópio Orion em suas ações de popularização da ciência, projeto aprovado no edital PROEXT/MEC/SESu tem visitado diversas escolas da região. Em 2022, com aprovação de R$ 686.000,00 no edital 39/2022 do CNPq/MCTI Museus de Ciências, possibilitou à ampliação dos espaços de popularização e a difusão da ciência através da construção do novo PLANETÁRIO FIXO da UFVJM, e da aquisição de novos experimentos para o Parque da Ciência. A nova estrutura do planetário fixo + Novo Parque, será inaugurada em novembro de 2024.
O ensino de Ciências no Brasil até meados da década de 50 foi caracterizado de forma transmissivo, basicamente teórico. Livre de reflexões críticas e de uma maior compreensão sobre as aplicações tecnológicas, onde eram considerados apenas os aspectos positivos, sem levantar questões sobre a utilização dos conhecimentos científicos pela humanidade, evidenciando a prática da “neutralidade” de ciência (MANCUSO, FILHO, 2006). Seguindo às novas tendências do cenário mundial, com o intuito de buscar adequar o ensino de Ciências para uma nova modalidade, a de vivenciar o método científico com o papel de legitimar a ciência para o desenvolvimento tecnológico do País, cujo o marco foi a criação do Instituto Brasileiro de Ciências e Cultura- IBECC em 1946. O Instituto foi fundado com a intenção de conduzir os projetos da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura - UNESCO no Brasil em favor de promover a cooperação internacional entre os países membros em prol do desenvolvimento nas áreas de educação, ciência e cultura. (MANCUSO; FILHO, 1996; ABRANTES, 2008). Após instituir a comissão estadual do IBECC, em São Paulo, instalada na Universidade de São Paulo – USP começaram a alinhar os primeiros trabalhos, a partir de 1954 são organizadas exposições de divulgação científica para a O ensino de Ciências no Brasil até meados da década de 50 foi caracterizado de forma transmissivo, basicamente teórico. Livre de reflexões críticas e de uma maior compreensão sobre as aplicações tecnológicas, onde eram considerados apenas os aspectos positivos, sem levantar questões sobre a utilização dos conhecimentos científicos pela humanidade, evidenciando a prática da “neutralidade” de ciência (MANCUSO, FILHO, 2006). Seguindo às novas tendências do cenário mundial, com o intuito de buscar adequar o ensino de Ciências para uma nova modalidade, a de vivenciar o método científico com o papel de legitimar a ciência para o desenvolvimento tecnológico do País, cujo o marco foi a criação do Instituto Brasileiro de Ciências e Cultura- IBECC em 1946. O Instituto foi fundado com a intenção de conduzir os projetos da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura - UNESCO no Brasil em favor de promover a cooperação internacional entre os países membros em prol do desenvolvimento nas áreas de educação, ciência e cultura. (MANCUSO; FILHO, 1996; ABRANTES, 2008). Após instituir a comissão estadual do IBECC, em São Paulo, instalada na Universidade de São Paulo – USP começaram a alinhar os primeiros trabalhos, a partir de 1954 são organizadas exposições de divulgação científica para a
Geral: Promover a melhoria na qualidade do Ensino de Ciências nas escolas públicas de Teófilo Otoni e regiões circunvizinhas integrando atividades de ensino, pesquisa e extensão voltadas a ciência e tecnologia. Específicos: • Fazer uso do lúdico, para despertar o interesse pela ciência nas escolas públicas da região, • Interação Universidade x Sociedade (escolas da região); • Desenvolver atividades voltadas a ciências básicas (física, química, matemática, biologia e astronomia); • Incentivo à inovação (Novas tecnologias Voltadas para o ensino) • Capacitação e impacto na formação dos discentes; • Possibilitar a aplicação deste saber em atividades de extensão, promovendo a troca de experiências em um processo crítico e de mútua aprendizagem em contato com a comunidade acadêmica e as escolas envolvidas; • Incentivar as escolas participarem da Semana Nacional de ciência e Tecnologia - 2021; • Oficinas de temáticas no Campus da UFVJM e nas escolas da região; • Contribuir por meio de atividades de extensão, de modo a formar multiplicadores atuantes, para a melhoria da qualidade da educação das escolas de Teófilo Otoni e vizinhanças; • troca de saberes;
Divulgar o evento e atender estudantes de escola pública da região do vale do Mucuri. Realização de palestras sobre popularização da ciência divulgando as atividades e resultados obtidos com o projeto. Participação de 500 estudantes no projeto Feira de Ciências em parceria com, projetos PIBID, PET da UFVJM. Apresentar três seções diárias com o planetário fixo (150 estudantes), projetos museográficos de ciências para divulgação científica no parque da ciência, participação/organização da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia - SNCT de Teófilo Otoni.
São constituídas de mostras de ciências temáticas, Planetário, telescópio, exibindo aspectos relevantes das diversas áreas do conhecimento de forma acessível, lúdica, dinâmica e interativa. Poderão utilizar materiais diversos, para serem manuseados, interpretados ou discutidos com os visitantes. Em cada conjunto de exposições haverá alunos monitores indicados pelo professor-coordenador responsáveis pela apresentação, podendo ser utilizados cartazes, legendas, protótipos, entre outros. Os equipamentos e projetos museográficos pertencentes ao Parque da Ciência para exposição e demonstração ao público foram adquiridos com recursos de projetos aprovados junto a projetos aprovados: FAPEMIG (2009), FNDE( 2010 a 2019), PROEXT ( 2016) e MCTI (2009, 2017, 2018, 2019 e 2020) CNPq/MCTI (2022). Todo o agendamento é realizado através do site: Instagram do projeto: @parquedaciencia.ufvjm. Funcionamento: Comunicação e exposições através de aparatos teóricos e técnicos do tipo: • Montagens interativas estruturadas o mais próximo possível do método científico; • Exposições didáticas de incentivo à inovação científica e tecnológica; • Arte e entretenimento. • As visitas ao parque são monitoradas por bolsistas e/ou colaboradores para atender à demanda das escolas. • A escola ou visitante assina um termo de compromisso (disponibilizado no Instagram do parque) permitindo a divulgação de fotos e vídeos gravados no parque da ciência durante a visita.
BERENS A. J.; PORTO, C. M. Ciência e Tecnologia, uma abordagem histórica na sociedade da informação. In: PORTO, C.M., org. Difusão e cultura científica: alguns recortes [online]. Salvador: EDUFBA, 2009. pp.23-43. BRASIL. Ministério da Educação. Programa Nacional de Apoio às Feiras de Ciências da Educação Básica Fenaceb. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006. Disponível em: Acesso em 10 de setembro de 2018. CABRAL, C. G.; PEREIRA, G. R. Ciência, tecnologia e sociedade. Natal, EDUFRN, 2012. 76p. HARTMANN, Â. M. Exposições de Ciência e Tecnologia e o impacto na cultura científica de estudantes do Ensino Médio. [2010?]. Disponível em: Acesso em 6 de janeiro de 2017. MAMEDE, M.; ZIMMERMAN, E. Letramento científico e CTS na formação de professores para o ensino de ciências. Enseñanza de las ciencias. Número Extra,1-4, 2005. Disponível em: Acesso em 21 de maio de 2018. MANCUSO, R.; LIMA, V. M R.; BANDEIRA, V. A. Clubes de Ciências: criação, funcionamento, dinamização. Porto Alegre: SE/CECIRS, 1996. MARTINS, A. P. Pressupostos de Gramsci na educação profissional e tecnológica de nível médio. In: Revista de Educação, Ciência e Tecnologia, v. 1, n° 2, 2012. MASSARANI, L., et al. Ciência e público: caminhos da divulgação científica no Brasil. Rio de Janeiro: Casa da Ciência, 2002. 230 p. MEYER, M.A. A. Seminário Novos Tempos para o ensino de ciências no Brasil; e a vez e a voz dos museus e centros de ciência. Goiânia , 27 a 31 de agosto de 2000. MOREIRA, I.C. A divulgação científica no Brasil. FAPEMIG, Belo Horizonte, 2004. WAN, N. G; CUMMING, T. M .Sustaining Mobile Learning: Theory, Research and Practice.New York:Routledge, 2016. SANTOS, B. de S. (Org.) Conhecimento prudente para uma vida decente: um discurso sobre as ciências revisitado. São Paulo: Cortez, 2004. SILVEIRA, C. M., et al. Divulgação científica e tecnologias de informação e comunicação. Santa Maria: FACOS - UFSM, 2003. 252p. VALENTE, M. E.A. (org) Museus de Ciência e Tecnologia: interpretações e ações dirigidas ao público. Rio de Janeiro, MAST, 2007. WERTHEIN, J., CUNHA, C. (orgs).Educação Científica e Desenvolvimento: o que pensam os cientistas. Brasília, Unesco, Instituto Sangari, 2005.
Capacitação discente, melhoramento da oralidade, trabalho em equipe, interdisciplinaridade, escritas de textos científicos, apresentação de projetos nas escolas da região, produção de material/experimentos de ensino na área de conhecimento.
A popularização da ciência no Brasil é um instrumento crucial para promover o acesso democrático ao conhecimento científico, contribuindo para a transformação social e tecnológica do país. No contexto de atividades de divulgação científica, os acervos de astronomia, praças de ciências, laboratórios, instrumentos musicais e jogos didáticos são componentes que potencializam o acesso a diversas áreas do conhecimento e ao engajamento da sociedade com a ciência de maneira criativa e inclusiva. No que diz respeito a experiência da equipe em organizar eventos no âmbito de popularização da Ciência, em 2016 foi aprovado através de do edital Nacional PROEXT/MEC/SESu-2016 o programa de popularização e Difusão da Ciência do Vale do Mucuri registro PROEXC N° 001.1.030-2016-TO com mais de duzentos mil reais em investimento para compra do primeiro planetário digital da região, telescópio Orion, e projetos museográficos para a popularização da Ciência. Em 2022, O projeto, obteve nota MÁXIMA junto ao CNPq referente ao Programa de Apoio a Museus e Centros de Ciência e Tecnologia e a Espaços Científico-Culturais. A proposta aprovada, no valor de R$ 686.000,00, permitiu a aquisição de compra de uma carretinha reboque para levar os experimentos às escola, construção do PLANETÁRIO DA UFVJM (em construção ), 15 novos planetários às escolas. Além disso, mais de 15 novos projetos museográficos de ciências foram adquiridos para novo espaço, além de divulgar e popularizar a ciência nas áreas de abrangência da UFVJM, contribuindo para a disseminação do conhecimento e desenvolvimento social. Projeto premiado SINTEGRA 2024.
Público-alvo
Estudantes, professores do ensino fundamental, médio, superior e público em geral.
Municípios Atendidos
Teófilo Otoni
Diamantina
Unaí
Janaúba
Poté
Itambacuri
Frei Inocêncio
Malacacheta
Machacalis
Parcerias
Apoiar e complementar as visitas das escolas, a fim de aprimorar o conhecimento científico dos alunos de forma lúdica, prática e interativa.
Cronograma de Atividades
Divulgação do projeto nas escolas
Capacitação do bolsista nas atividades do planetário e parque da ciência
Visitas das escolas e comunidade aos projetos
Participação e organização na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia - SNCT em parceria com o IFNMG.
Relatório final de atividades