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Pesquisa-ação junto com comunidades em conflito com a mineração
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Pibex
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
aline weber sulzbacher
2025101202543474
faculdade interdisciplinar em humanidades
Caracterização da Ação
ciências humanas
trabalho
direitos humanos e justiça
direitos individuais e coletivos
regional
campo, saberes e conexões
Não
Membros
sávio santos chaves
Voluntário(a)
leticia honorato de oliveira
Voluntário(a)
clebson souza de almeida
Voluntário(a)
pedro henrique chaves pessanha
Voluntário(a)
alice maria gomes santos
Voluntário(a)
indila caroline oliveira severino
Voluntário(a)
izabella aléxia carneiro santos
Voluntário(a)
geovana águida silva santos
Bolsista
Este projeto visa realizar e participar de atividades de formação com análise da realidade das comunidades em conflito com a mineração, com apoio e contribuição na compreensão dos direitos humanos e territoriais de povos e comunidades tradicionais. Essa iniciativa visa dar continuidade à projetos e atividades em andamento, envolvendo a UFVJM e a UEMG, e organizações sociais como o MAM. Para tal, inspira-se nos princípios da pesquisa-ação pois permite articular a prática da extensão universitária, que envolve a construção, participação e acompanhamento de processos com povos e comunidades tradicionais a partir de uma perspectiva dialógica e horizontal, com a prática da pesquisa científica que também é fundamental nestes contextos pois aponta para a análise da realidade, a sistematização de processos sociais com potencial de desdobramento em ações que visem a transformação desta realidade, no enfrentamento à situações que limitam as condições de vida digna das pessoas.
povos e comunidades tradicionais, direitos humanos, direitos territoriais
Apresentamos a proposta de projeto de extensão com atividades que articulam a pesquisa e a extensão universitária por meio da metodologia da pesquisa-ação. Essa abordagem é fundamental, pois permite a continuidade de processos de articulação interinstitucional envolvendo a UFVJM, a UEMG e o MAM e da atuação destes junto com sujeitos, grupos sociais e comunidades em situação de conflito com empreendimentos do setor mineral na região do médio espinhaço. A pesquisa-ação parte do pressuposto teórico-metodológico de que para que seja possível planejar e realizar ações de extensão com intervenções na realidade, é necessário partir da pesquisa, estudo e análise da realidade em suas diferentes dimensões (social, ambiental, econômico, político) e em perspectiva escalar (local ao global). E essa análise não é algo exclusivo da universidade ou da ciência, ela pode e deve ser construída junto com os sujeitos sociais, em processos horizontais, dialógicos e com metodologias que busquem a participação contemplando as dimensões de gênero, de geração e de etnia/raça. Neste contexto, o Observatório dos Vales e do Semiárido Mineiro - grupo interdisciplinar de pesquisa, ensino e extensão da UFVJM, desenvolve atividades com a UEMG e com o MAM relacionadas com o acompanhamento, pesquisa e formação, de comunidades que estão vivenciando situações de conflitos como os da violação de direitos humanos e territoriais, sendo destacável aqui a omissão dos empreendimentos na realização de consulta prévia às comunidades cujos territórios serão impactados pela instalação de unidades de extração mineral, da planta industrial e de toda infraestrutura associada, inclusive de logística. Aponta-se, assim, uma demanda emergencial que envolve comunidades de 06 municípios do médio Espinhaço, sendo estes Conceição do Mato Dentro, Dom Joaquim, Diamantina, Morro do Pilar, Serro e Santo Antônio do Itambé, onde já há operação de um mega empreendimento de mineração e está em curso a propositura de pelo menos outros três, todos voltados para exploração de minério de ferro. Portanto, essa proposta se vincula às áreas temáticas do “Trabalho” e do “Direitos humanos e Justiça” pois está voltada para contribuir na qualificação de recursos humanos, na cooperação institucional, no apoio à organizações populares e nas demandas das comunidades em que um dos temas recorrentes é a discussão sobre o trabalho, condições dignas de trabalho e de renda com valorização dos saberes e fazeres. Por sua vez, os direitos humanos incluem também a atuação a partir da realização de encontros, oficinas, cursos, eventos relacionados com os direitos humanos, direitos territoriais e mecanismos para o acesso à direitos ou ainda a articulação para a demanda por assessoria jurídica das comunidades.
Este projeto visa acompanhar conflitos em decorrência da atividade minerária na região do Médio Espinhaço de Minas Gerais. A região do Médio Espinhaço abrange parte dos municípios do Alto Jequitinhonha e da bacia do Rio Doce, onde existem muitas comunidades camponesas tradicionais, quilombolas e apanhadoras de sempre vivas. Após os anos 2000 essa região foi apontada pelo Estado de Minas Gerais como área de expansão da atividade minerária, tendo como plano de desenvolvimento econômico a instalação de quatro megaprojetos para exploração de minério de ferro. O estudo Transformações Socioambientais e Violações de Direitos Humanos no Contexto do Empreendimento Minas-Rio em Conceição do Mato Dentro, Alvorada de Minas e Dom Joaquim, Minas Gerais, realizado por Milanez et al. (2018), levantou violações de direitos vivenciadas por comunidades em conflito com a mineração no médio espinhaço. De acordo com Milanez et al. (2018), a chegada do Projeto Minas Rio nessa região, que tinha como principais atividades o turismo e a agricultura familiar, provocou profundas mudanças na vida da população, principalmente das comunidades rurais localizadas no entorno da mina, marcadas pela desterritorialização, violações de direitos, desestruturação dos laços comunitários e modos de vida, aumento dos índices de violência e sobretudo contra as mulheres, insegurança, falta de água e piora das condições de vida. Os danos sobre os recursos hídricos e a perda de áreas de cultivo que hoje são terras de propriedade da mineradora são alguns dos fatores que levaram à redução das atividades agrícolas praticadas por essas comunidades e consequências para a segurança alimentar e nutricional dessas populações. Apesar destes problemas, estes empreendimentos frequentemente ganham apoio do poder público e da opinião pública sob a justificativa desenvolvimentista da geração de empregos e do aumento da arrecadação do Estado. Esta relação se justifica pela formação político-econômica brasileira, marcada por uma condição periférica dependente (FURTADO, 2017), predominantemente primário-exportadora. Mais recentemente, essa condição se atrela a um processo que tem sido denominado enquanto neoextrativismo (OLIVEIRA, 2018), associado a disputas por bens naturais (caso típico da mineração) que recorrentemente tem como efeito a violação de direitos de populações atingidas, entre elas camponeses e comunidades tradicionais. Esse processo é evidente em Minas Gerais, estado em que, não bastassem os dois desastres recentes provocados pela Samarco (Vale/BHP), em Mariana (2015), e pela Vale, em Brumadinho (2019), é possível verificar um desmonte de processos regulatórios e o avanço de processos legislativos que flexibilizam o licenciamento e a fiscalização ambiental, de modo a favorecer grandes empreendimentos, sobretudo minerários, de evidente impacto socioambiental (Zhouri et al., 2016). Em contrapartida, inúmeras são as estratégias de resistência por parte das populações afetadas, que não só recusam a narrativa desenvolvimentista hegemônica como propõem outras formas de utilização dos bens naturais e de ocupar o campo, efetivamente sustentáveis e pautadas nos princípios do bem-viver. Os povos, as comunidades tradicionais e os movimentos sociais resistem aos grandes empreendimentos, formulando estratégias e enfrentamentos a tais projetos. Cada um à sua maneira, esses movimentos chamam a atenção para a necessidade de conciliação entre desenvolvimento econômico com a efetividade de direitos sociais e coletivos. Neste contexto se insere o Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM). Surgido na Amazônia, em 2012, o MAM articulou, em caráter nacional, várias organizações populares e territórios que se contrapõem a este modelo de mineração, resistindo aos efeitos da atividade mineral nos âmbitos econômicos, sociais, ambientais e políticos. Em síntese, frente aos danos decorrentes do modelo minerário hegemônico, o MAM defende uma forma alternativa de mineração, pautado na autonomia popular, na participação pública, na conservação ambiental e na soberania nacional. No Médio Espinhaço, o movimento atua desde 2014, denunciando violações de direitos cometidas por mineradoras e construindo junto às comunidades, no processo de organização e mobilização, estratégias para a defesa dos territórios, demarcação de territórios livres de mineração, defesa dos direitos e reparação de danos. Diante desse cenário, é imprescindível a atuação das Universidades públicas por meio de atividades de formação, pesquisa e extensão universitária como é o caso do projeto interinstitucional de extensão, protagonizado e registrado na UEMG, denominado “Formação de comunidades e cartografias sociais para o enfrentamento à mineração em Minas Gerais”, executado pelo Observatório Fundiário dos Vales do Jequitinhonha (grupo de extensão vinculado à UEMG - Campus Diamantina). O projeto de extensão, executado em 2023, por meio de edital público, permitiu a constituição de equipe técnica para atuação no projeto, com envolvimento de comunidades atingidas pela mineração. Nesta iniciativa as metodologias participativas utilizadas na cartografia social envolvem o diagnóstico, formação, compreensão e mapeamento do território para permitir uma análise da realidade das comunidades frente aos enfrentamentos com empreendimentos minerários. Esses processos contribuíram para a mobilização social, reconhecimento e valorização dos modos de ser, viver e fazer da comunidade, mas também para avançar na compreensão sobre direitos territoriais. Por fim, este projeto visa dar continuidade a esses processos, em andamento, a partir de relações, análises e atividades já construídas ao longo do ano de 2023. Propõe-se, a partir da pesquisa-ação, avançar na elaboração de análise da realidade de forma mais aprofundada por meio de ações formativas e articuladas à pesquisa científica (conforme projeto já registrado na UFVJM). Neste sentido, entende-se que essa proposta se vincula à linha de extensão “Direitos humanos e coletivos” pois, conforme já apontado, propõe a “realização de eventos e outras ações voltadas para o apoio a organizações e ações de memória social, defesa, proteção e promoção de direitos humanos; direito agrário e fundiário; assistência jurídica e judiciária individual e coletiva, a instituições e organizações; bioética médica e jurídica; ações educativas e preventivas para garantia de direitos humanos; produção e divulgação de informações, conhecimentos e material didático na área; formação, capacitação e qualificação de pessoas que atuam na área.”
Realizar e participar de atividades de formação com análise da realidade das comunidades em conflito com a mineração e a discussão sobre direitos territoriais na região do médio Espinhaço a) Discutir e construir análise da realidade vivida pelas comunidades para um diagnósticos na dimensão ambiental (água, uso da terra, atividades produtivas) e na dimensão social (cultura, território, histórico e perspectivas de futuro); das realidades das áreas envolvidas (questão hídrica, ambiental, patrimonial, histórico das comunidades); b) Apoiar e contribuir com processos de auto-reconhecimento identitário de povos e comunidades tradicionais, bem como subsidiar debate sobre protocolos de consulta; c) Identificar e mapear os conflitos vividos por sujeitos e comunidades na dimensão das violações de direitos humanos e territoriais em contextos minerários; d) Sistematizar os resultados das atividades para dar visibilidade aos conflitos vivenciados e às experiências das lutas e resistências, bem como, dos aspectos identificados enquanto mecanismos de atuação das mineradoras; e) Contribuir para o cumprimento da missão institucional da UFVJM, inclusive no que tange à sua inserção regional e na articulação com organizações populares, movimentos sociais e instituições comprometidas com o desenvolvimento regional.
08 Atividades com formação da equipe virtuais ou presenciais, nos temas do projeto, sendo que algumas podem ser abertas para comunidade universitária e externa; 05 atividades formativas junto com as comunidades 01 relatório com sistematização das atividades realizadas, apresentando resultados da análise da realidade, das metodologias adotadas e perspectivas conforme pressupostos da pesquisa-ação 02 publicações científicas a partir da participação em eventos 01 nota técnica ou cartilha apontando resultados do projeto com indicação dos conflitos e perspectivas das comunidades na defesa e permanência nos territórios
Os procedimentos metodológicos têm por base a pesquisa-ação, incluindo estudo bibliográfico, participação e realização de atividades de formação junto com povos e comunidades tradicionais, bem como participação em eventos locais e regionais, e em atividades de campo. Optamos por adotar a pesquisa-ação por permitir articular a prática da extensão universitária, que envolve a construção, participação e acompanhamento de processos com determinados grupos sociais a partir de uma perspectiva dialógica e horizontal, e a prática da pesquisa científica que também é fundamental nestes contextos pois aponta para a análise da realidade, a sistematização de processos sociais com potencial de desdobramento em ações que visem a transformação desta realidade, no enfrentamento à situações que limitam as condições de vida digna das pessoas. Conforme Triff (2005, p. 447): “[...] embora a pesquisa-ação tenda a ser pragmática, ela se distingue claramente da prática e, embora seja pesquisa, também se distingue claramente da pesquisa científica tradicional, principalmente porque a pesquisa-ação ao mesmo tempo altera o que está sendo pesquisado e é limitada pelo contexto e pela ética da prática.” O autor apresenta um diagrama para compreensão da articulação entre a “investigação” e a “ação” (infelizmente o sistema não permite incluir figuras ou gráficos). O público alvo corresponde a povos e comunidades tradicionais, rurais e urbanas, em conflito com a mineração na região do Médio Espinhaço. Os procedimentos metodológicos envolvem: Encontros mensais envolvendo estudantes de graduação e pós-graduação, das Universidades envolvidas, e de lideranças das comunidades e ou do MAM, que vão compor a equipe do projeto, para planejamento das atividades, monitoramento, acompanhamento e sistematização; Estudo teórico e da realidade local e regional, dos pressupostos teórico-metodológicos da pesquisa-ação e da educação popular como atividade de preparação e formação da equipe do projeto para atuação junto com as comunidades. Esta atividade pode envolver outros sujeitos, conforme interesse no tema; Atividades junto com as comunidades, conforme planejamento realizado pela equipe, para a análise da realidade, formação sobre assessoria jurídica e direitos (humanos e territoriais), perspectivas dos territórios em conflito com a mineração, discussão sobre modelo de mineração etc.
FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. 34º Edição. São Paulo: Companhia das Letras, 2007 MILANEZ, B. et al. Transformações Socioambientais e Violações de Direitos Humanos no Contexto do Empreendimento Minas-Rio em Conceição do Mato Dentro, Alvorada de Minas e Dom Joaquim, Minas Gerais. Belo Horizonte, 2018. Disponível em: <https://drive.google.com/open?id=1XeDN_UneIKmGMMKqsB0K1rIlYJXiYDN>. TEIXEIRA, Raquel Oliveira Santos. A lama e suas marcas: neoextrativismo e seus efeitos em um contexto de desastre. Perfiles Económicos, n. 5, pp. 77 - 103, 2018. TRIPP, David. Pesquisa-ação: uma introdução metodológica. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 3, set./dez. 2005, p. 443-466. Tradução de Lólio Lourenço de Oliveira. TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987. UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI – UFVJM. Resolução CONSEPE nº. 06/2009 – Aprova a Política de Extensão da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM. UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI – UFVJM. Resolução CONSEPE nº. 24/2008 – Regulamento das ações de extensão universitária. ZHOURI et al. O desastre da Samarco e a política das afetações: classificações e ações que produzem o sofrimento social. Ciência e Cultura, v. 68, n. 3, p. 36-40, 2016.
Em todas as atividades previstas no projeto, propõe-se a inserção e envolvimento de estudantes de graduação e da pós-graduação da UFVJM e da UEMG, além da abertura para estudantes secundaristas ou de outras instituições que atuam na região (a exemplo da PUC-Minas no Serro e do IFNMG - Campus Diamantina). Para tal, serão produzidos cards de divulgação das atividades nas redes sociais (como o Instagram dos grupos envolvidos na execução), sendo muito importante nessa frente a realização de atividades de formação abertas à comunidade universitária e externa. Outra forma de divulgação do Projeto e a abertura para participação de interessados, é a participação em eventos locais e regionais, sejam científicos, sejam culturais ou ainda institucionais (a exemplo das audiências públicas e ou reuniões dos conselhos municipais em que sejam pautados assuntos que tangenciam a realidade das comunidades envolvidas no Projeto). Por fim, trata-se de uma iniciativa que tem potencial para contribuir na formação de diferentes sujeitos, inclusive estudantes dos diferentes níveis de ensino, pois busca criar condições para uma experiência interdisciplinar e interprofisisonal, de inserção regional e para a compreensão dos problemas e desafios vividos pelas comunidades na região. Deste modo, a seleção de estudante-bolsista terá como critérios a disponibilidade de dedicação, a inserção regional (preferencialmente) e a atuação ou participação em eventos e atividades que envolvem a realidade regional. O/A estudante bolsista (e demais estudantes colaboradores) serão capacitados na compreensão sobre as dimensões que envolvem os conflitos territoriais, sobre a realidade das comunidades e seus desafios, na apropriação de metodologias participativas seja para organização e condução de reuniões, seja para a realização de atividades junto com as comunidades. O/A estudante-bolsista será acompanhado a partir da participação nas atividades previstas na metodologia, e por meio de encontros semanais com a coordenação do projeto, para que possa atuar ativamente nas atividades previstas.
A relevância da proposta foi endossada na justificativa, objetivos, metas e inserção do estudante. Se soma a experiências e atividades de pesquisa, ensino e extensão em andamento, atende à Política de Extensão Universitária, à missão institucional da UFVJM e aos compromissos do grupo interdisciplinar de pesquisa, ensino e extensão Observatório dos Vales e do Semiárido Mineiro. Envolverá, também, a Faculdade Interdisciplinar em Humanidades, o curso de graduação em Geografia e o Programa de Pós-Graduação em Estudos Rurais. Ademais, externamente, envolvera parceiros como instituições públicas federais e estaduais, organizações sociais como associações, grupos informais e movimento social. Endossamos, portanto, a relevância da proposta em função desta capilaridade e, principalmente, por tratar-se de um projeto que repercutirá de forma regional, pois se articula à projetos de pesquisa e de extensão em andamento, dentre eles: 1) EDITAL 004/2023- PIBIC/FAPEMIG (IC com bolsa) "Conflitos territoriais e processos minerários no semiárido mineiro". Registro PRPPG nº 7772023; 2) (Mestrado - Bolsa CAPES) O direito à terra por mulheres em conflito com projetos de mineração. Registro PRPPG nº 4462023; 3) (Mestrado) Questão agrária, mineração e conflitos socioambientais na região do Médio Espinhaço de Minas Gerais. Registro PRPPG nº 447202; 4) (Pesquisa e Extensão, com captação de recurso externo) Pesquisa-Ação e formação de comunidades e cartografias sociais para o enfrentamento à mineração em Minas Gerais. Registro PRPPG nº 4322024
Público-alvo
A equipe é um público alvo pois envolve a articulação entre estudantes das Universidades, graduação e pós-graduação, lideranças ou pessoas de referencia das comunidades e do movimento social. Assim, uma das frentes de atuação do projeto é a formação e trocas de experiencias, análises e vivências entre quem vai compor a equipe.
Pessoas das comunidades que estarão envolvidas no projeto.
Municípios Atendidos
Serro
Diamantina
Dom Joaquim
Conceição Do Mato Dentro
Parcerias
Grupo de extensão da UEMG, colabora no planejamento, acompanhamento e execução do projeto.
Contribui com participação ativa no planejamento, monitoramento e execução das atividades.
Cronograma de Atividades
Encontros mensais envolvendo estudantes de graduação e pós-graduação, das Universidades envolvidas, e de lideranças das comunidades e ou do MAM, que vão compor a equipe do projeto, para planejamento das atividades, monitoramento, acompanhamento e sistematização;
Estudo teórico e da realidade local e regional, dos pressupostos teórico-metodológicos da pesquisa-ação e da educação popular como atividade de preparação e formação da equipe do projeto para atuação junto com as comunidades. Esta atividade pode envolver outros sujeitos, conforme interesse no tema;
Atividades junto com as comunidades, conforme planejamento realizado pela equipe, para a análise da realidade, formação sobre assessoria jurídica e direitos (humanos e territoriais), perspectivas dos territórios em conflito com a mineração, discussão sobre modelo de mineração etc.
relatórios do projeto
relatórios do projeto