Visitante
Parque da Ciência
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Pibex
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
mauro lucio franco
20211012021478134
departamento de ciências exatas
Caracterização da Ação
ciências exatas e da terra
educação
tecnologia e produção
desenvolvimento regional
regional
ciencearte – ciência, cultura, educação e arte: diálogos transdisciplinares entre universidade e sociedade (to 001.1.001-2018)
Não
Membros
edinelço dalcumune
Voluntário(a)
wederson marcos alves
Voluntário(a)
fernando soares guimarães
Voluntário(a)
samuel chaves dias
Vice-coordenador(a)
henrique paranhos cordeiro gusmão
Bolsista
O projeto visa promover a melhoria na qualidade do Ensino de Ciências nas escolas de Teófilo Otoni e regiões circunvizinhas, abordando diversas áreas do conhecimento nas ciências: Física, Matemática, Química, Biologia Astronomia, despertando o espírito ci
Popularização da ciência, Educação, Tecnologias educacionais, Interdisciplinar,
O ensino de Ciências no Brasil até meados da década de 50 foi caracterizado de forma transmissivo, basicamente teórico. Livre de reflexões críticas e de uma maior compreensão sobre as aplicações tecnológicas, onde eram considerados apenas os aspectos positivos, sem levantar questões sobre a utilização dos conhecimentos científicos pela humanidade, evidenciando a prática da “neutralidade” de ciência (MANCUSO, FILHO, 2006). Seguindo às novas tendências do cenário mundial, com o intuito de buscar adequar o ensino de Ciências para uma nova modalidade, a de vivenciar o método científico com o papel de legitimar a ciência para o desenvolvimento tecnológico do País, cujo o marco foi a criação do Instituto Brasileiro de Ciências e Cultura- IBECC em 1946. O Instituto foi fundado com a intenção de conduzir os projetos da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura - UNESCO no Brasil em favor de promover a cooperação internacional entre os países membros em prol do desenvolvimento nas áreas de educação, ciência e cultura. (MANCUSO; FILHO, 1996; ABRANTES, 2008). Após instituir a comissão estadual do IBECC, em São Paulo, instalada na Universidade de São Paulo – USP começaram a alinhar os primeiros trabalhos, a partir de 1954 são organizadas exposições de divulgação científica para a educação em ciências e programas de ciências para a televisão. Em 1957 foi realizado um concurso científico “Cientistas do Amanhã” com objetivos de chamar a atenção ao público jovem (ABRANTES, AZEVEDO, 2010). Com a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) 4.024, de 1961 foi garantido mudanças e o avanço do ensino de Ciências no país, onde trouxe alterações para o currículo como a inclusão da disciplina Iniciação à Ciência no ensino ginasial (segunda fase do ensino fundamental), e ampliação da carga horária dos conteúdos de física, química e biologia, no ensino médio. A partir de então, afloram no Brasil movimentos de reformulação dos currículos escolares, buscando repensar o processo educativo em prol de um ensino de maior qualidade (MANCUSO; FILHO, 2006). A partir de então, foram estabelecidos os Centros de Ciências e a criação da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento do Ensino de Ciências (FUNBEC) com o propósito de divulgar práticas científicas através da criação de Clubes de Ciências e das Feiras de Ciências permitindo que professores e estudantes pudessem realizar experimentos e atividades visando desenvolver o ensino de ciências fora do ambiente formal de ensino (Ibid., 2006). Os Clubes de Ciências acolhiam alunos que se interessavam em aprofundar seus estudos fora do horário de aulas, onde haviam constantes incentivos de indústrias para a formação de futuros técnicos para atender ao mercado de trabalho ou desenvolvimento de pesquisas científicas. (LENZ; HERBER, 2013). E o ensino de Ciência passou a introduzir aulas com atividades práticas, priorizando a montagem de artefatos experimentais, como parte do processo de aprimoramento dos alunos para o processo de pesquisa sendo criado o Projeto de “Iniciação a Ciência” (HARTMANN, 2012, p. 61), (grifo do autor). Mostras Científicas do Vale do Mucuri: Desde a instituição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) no Brasil em 2004, algumas ações no sentido de buscar alavancar o incentivo e a popularização da ciência na região do Vale do Mucuri começaram a tomar vulto. Em agosto de 2005, foi instituído por um grupo de professores na cidade de Teófilo Otoni o Clube de Ciências, cuja criação tinha por finalidade democratizar o conhecimento científico e tecnológico, no intuito de promover ambientes para troca de experiências mútuas no sentido de tornar a ciência mais viva e atrativa no meio estudantil (DIAS, 2010). No ano de 2009, o Museu de Ciência de Teófilo Otoni, atualmente conhecido como Parque da Ciência da UFVJM, idealizado pelo Clube de Ciências da cidade, ganha sede na UFVJM. Com o apoio do Polo de Inovação Científica e Tecnológica, ligado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado de Minas Gerais (SECTES). Desde então, estas instituições tiveram um papel importante no intuito de promover a realização de alguns eventos de Mostras Científicas e visitas itinerantes ao Parque, destinados a abranger o público de todo o Vale do Mucuri (UFVJM, 2011; UFVJM, 2012, DIAS, 2010). No ano de 2011 foi realizada em Teófilo Otoni, cidade polo da região do Vale do Mucuri a primeira SNCT da região, com o tema “Mudanças climáticas, desastres ambientais e prevenção de riscos”, onde foi considerada a 4° maior cidade no Brasil a cadastrar projetos no Site da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, somadas num total de 84 eventos cadastrados (UFVJM, 2011). Já no ano de 2012, o município foi o campeão do estado de Minas Gerais no ranking de eventos cadastrados na SNCT, com 412 eventos inscritos no total (Tecnologia.mg.gov.br, online). Já em 2017e 2018, a SNCT foi realizada na região com o apoio da UFVJM, Campus Mucuri em parceria com o Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais - IFNMG, Campi Teófilo Otoni que juntos realizaram um evento aberto a comunidade científica e ao público em geral. o objetivo do projeto foi: A popularização da ciência e a mobilização da sociedade em torno dos projetos de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidos nas instituições participantes do evento. Além dos benefícios referentes ao conhecimento científico, a amplitude do projeto através da sua divulgação nas mídias sociais é de suma importância para a aproximação entre os saberes produzidos no âmbito da universidade e os da educação básica. Em 2018 o parque da ciência pode contribuir para o desenvolver o espírito cientista de alunos da educação básica e acadêmicos, como forma de estimular o interesse pela ciência e tecnologia, avigorando a ideia do aluno como protagonista de sua própria formação. Assim, os jovens através de oficinas foram instigados ao desenvolvimento da criatividade e como forma de motivá-los a novas descobertas do campo científico. O projeto abrange pesquisas nas diversas áreas do conhecimento, abrangendo jovens iniciantes do ensino básico, bem como pesquisadores da graduação e pós- graduação da região dos vales do Jequitinhonha e Mucuri, incluído municípios ao entorno dessa região. As atividades do parque incluem oficinas e minicursos, observação astronômica, visita ao Parque de Ciências e Planetário abarcando os mais variados públicos, desde crianças da educação infantil ao público em geral.
A legislação educacional brasileira por meio da LDB 9894/96 e os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs para o ensino no Brasil orientam uma educação contextualizada e interdisciplinar, especificada precisamente pelos Currículos Básicos Comuns - CBCs no estado de Minas Gerais, cooperam para o desígnio de uma aprendizagem que capacite o educando para a realização de atividades nas áreas que contemplem a vida em sociedade, nas suas atividades produtivas e nas experiências cotidianas (BRASIL, 2000, v. 1). A partir da possibilidade de melhor compreensão da ciência, seu desenvolvimento histórico e as formas pela qual esta influência na qualidade de vida, pode levar um indivíduo ao letramento científico. A Declaração Sobre a Ciência e o Uso do Conhecimento Científico de 1993 (UNESCO, 2003), traz à luz, a necessidade de uma reflexão mais responsável acerca das relações entre a Ciência, Tecnologia, Sociedade e Natureza CTSA, para que esta possa estar sendo discutida desde os primeiros anos escolares, corroborando para a formação Letramento científico: Assiste-se, no interior das pesquisas sobre ensino de ciências, a crescente utilização do conceito “letramento científico” (grifo do autor), que surge como uma alternativa ao conceito de “alfabetização científica”, igualmente difundido. Ambos se referem à discussão sobre a educação científica e os objetivos que a norteiam (MAMEDE; ZIMMERMANN, 2005, p.1) O presente projeto pode ser justificado como parte das políticas públicas visando à inclusão social e o desenvolvimento sustentável do Vale do Mucuri. A mesoregião possui os mais baixos indicadores socioeconômicos do País, mas, apesar do quadro de pobreza, tem potencial de desenvolvimento nos setores agropecuário, turístico, mineral, hídrico e energético. Habitada por mais de 1,9 milhão de pessoas, dados recentes apontam que mais da metade da população recebe menos de 1,5 salário mínimo, com renda per capita de menos de um quarto do salário mínimo. O número médio de estudo da população é de três anos, com um índice de 29% de analfabetismo. Grande parte dos moradores sofre com doenças de origem hídrica por falta de saneamento básico e infraestrutura precária. O recente o avanço do conhecimento em todas as áreas é notório especialmente o conhecimento científico-tecnológico. Vale ressaltar, que grande parte das transformações sociais que presenciamos decorrem desse desenvolvimento, já que esta influencia a economia, a democracia e até a vida média da população de um país ou região. A socialização desses conhecimentos torna-se necessário uma vez que este contribui para melhoraria de nossa compreensão do mundo que nos cerca, bem como suas modificações sociais decorrentes. Vivemos em um mundo globalizado marcado por constantes modificações e isso se deve, em parte, ao rápido desenvolvimento científico-tecnológico. Compreender e inserir-se nesse contexto social significa conhecer, dominar e utilizar as diversas formas de conhecimento. Habilidades e capacidades que possibilitem ao cidadão analisar criticamente diferentes situações político-sociais, de modo a utilizar o conhecimento científico-tecnológico na busca de soluções de problemas do cotidiano precisam ser desenvolvidas desde os primeiros anos escolares. Assim, acreditamos que para um cidadão agir com criticidade tendo condições de atuar na sociedade em busca de uma melhor qualidade de vida, dentre outras coisas, o mesmo de acompanhar o desenvolvimento científico e tecnológico de seu tempo. Para isso, faz-se necessário que as Universidades, lugares privilegiados de produção de saber, cumpram sua função social de divulgar as descobertas e avanços científicos, já que são também responsáveis pela educação científica da sociedade, que é um direito de todos. Pesquisadores sobre a Divulgação da Ciência destacam o saber científico como uma forma privilegiada de conhecimento, sendo incontestável sua importância para as sociedades atuais. É a partir dessa visão que o presente projeto se propõe a divulgar os conhecimentos científicos e tecnológicos produzidos e praticados nas diversas instituições de ensino. Nesse sentido propomos uma ciência de forma lúdica e interativa nas escolas de Teófilo Otoni e cidades circuvizinhas de modo a estimular a participação de professores e alunos de escolas públicas e dos vales do Jequitinhonha e Mucuri, bem como melhorar a qualidade das aulas ministradas por professores de ensino da rede pública. O projeto justifica-se por: • Entender uma sociedade e suas transformações passa também pelo entendimento dos avanços científico-tecnológicos; • Ser importante que o progresso da ciência e da tecnologia, ocorrido no âmago das universidades e instituições de pesquisas, ultrapasse seus muros e seja socializado com toda sociedade; • Entender que o pleno exercício da cidadania se faz a partir do entendimento do contexto sócio-científico-cultural que nos rodeia; • Considerar que as constantes mudanças sociais fazem com que o mercado de trabalho demande por um novo tipo de profissional – polivalente, autônomo e autodidata. Para que isso aconteça, deve-se, entre outras coisas, conhecer e dominar os progressos da ciência e da tecnologia; • A reflexão, dos atuais e futuros educadores, sobre a prática pedagógica e o conhecimento de novos modos de intervir no processo de construção do conhecimento é necessária para que se forme o tipo de indivíduo demandado pela sociedade atual. Ensino/Extensão: O projeto tem parceria com o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à docência - PIBID e Residência Pedagógica, Subprojeto Matemática. Algumas das oficinas temáticas desenvolvidas pelo projeto serão apresentadas no Parque da Ciência e nas escolas. Os alunos das escolas são divididos em grupos os quais recebem o roteiro prático administrados pelos monitores do PIBID e supervisionados pelos coordenadores dos projetos e professores supervisores. Com a aprovação do Programa de Difusão e Popularização da Ciência no vale do Mucuri - Edital Proext-2016, o ensino da astronomia faz parte do projeto através da aquisição do Planetário Dicovery inflável digital com capacidade para 60 espectadores o qual os alunos das escolas visitantes terão contato com exibições referente ao nosso sistema solar, constelações e introdução a astronomia local. Vale ressaltar que as atividades de astronomia acontecem desde 2017 em nossa instituição. O ensino da Física e Matemática será em parceria com o parque da ciência Itinerante da UFVJM e da construção de aparatos em parceria com o grupo PET/Novas tecnologias voltadas para o ensino de forma a incorporar práticas referente ao dia a dia do aluno nas escolas do ensino médio e fundamental. A utilização de dispositivos móveis tem-se tornando muitas vezes de forma atraente como ferramenta de aprendizagem na educação formal. O grupo de Pesquisa em Tecnologias Educacionais em parceria com as práticas desenvolvidas com o PIBID nas escolas vem desenvolvendo Softwares Educacionais na Plataforma Android para o ensino de Física e Matemática para o desenvolvimento de oficinas e demonstrações nas escolas e no Parque da ciência. Com a proposta de estimular o interesse da população pelo conhecimento, os Centros e Museus de Ciência ganham cada vez mais importância no ensino e divulgação científica e tecnológica. Os espaços voltados a popularização da ciência o qual o público interage diretamente com os experimentos surgiu na década de 1980, quando algumas teorias científicas passaram a ser demonstradas na prática. Devida a grande carência de laboratórios de ensino em nossas escolas no geral, atividades lúdicas interativas o qual o espectador possa interagir com experimentos podem promover a melhoria na formação dos alunos do ensino básico e suam importância para o futuro de nossa educação. De acordo com Francis Dupuis, secretário geral do Espaço Ciência de Pernambuco, “Os poucos museus que existiam se encontravam nas capitais e eram apenas um espaço para a exposição de coleções”, lembra Dupuis. 'Também foi nesse período que o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e órgãos de fomento à pesquisa passaram a incentivar as práticas de difusão científica.' De 2009 a presente data, a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia de Teófilo Otoni em parceria com o parque da Ciências e IFNMG, capacitaram em média mais de 5.000 estudantes e professores de escolas básica/ano através de oficinas temáticas na área de ciência e tecnologia, além de oferecer em média 30 minicursos anuais e contar com um acervo de 100 projetos museográficos expostos no parque da ciência para visitação das escolas e comunidade em geral. Essa interação entre Universidades x Sociedade é de suma importância para o desenvolvimento regional. Os bolsistas de extensão, iniciação científica, e voluntários desenvolverão suas atividades sob supervisão local da comissão executora do projeto. A presente proposta tem interface nos três pilares da Universidade: Ensino Pesquisa e Extensão. Atualmente com a adesão a linha de pesquisa ' Tecnologias Educacionais em Ciências' junto ao programa de Mestrado Tecnologia, Ambiente e Sociedade - TAS da UFVJM, essa interface tem-se tornado ainda mais evidente onde as dissertações e Tecnologias produzidas pelos discentes como: registro de propriedade intelectual (softwares educacionais, patentes, cartilhas educacionais, entre outros...) Ficarão à disposição para exibição no Parque da Ciência. O Projeto tem como finalidade exposição e produção projetos museográficos (experimentos, maquetes, guias de aula e astronomia) desenvolvidos por docentes e discentes colaboradores do projeto com o intuito da popularização e difusão da ciência nas escolas (Interdisciplinaridade e interprofissionalidade). De acordo com a política de extensão da UFVJM, a ciência e a tecnologia devem alicerçar-se nas prioridades locais e regionais. A universidade não pode se imaginar proprietária de um saber pronto e acabado, que vai ser oferecido a sociedade, mas, ao contrário, porque participa dessa sociedade. A instituição deve estar sensível a seus problemas e apelos, que através dos grupos sociais o quais interage, quer através das questões que surgem de suas atividades próprias de ensino, pesquisa e extensão.' Neste contexto, a atividades proposta de popularização da ciência no que diz respeito o referido projeto poderá contribuir para construção e difusão dos valores da cidadania.
Geral: Promover a melhoria na qualidade do Ensino de Ciências nas escolas públicas de Teófilo Otoni e regiões circunvizinhas integrando atividades de ensino, pesquisa e extensão voltadas a ciência e tecnologia. Específicos: • Fazer uso do lúdico, para despertar o interesse pela ciência nas escolas públicas da região, • Interação Universidade x Sociedade (escolas da região); • Desenvolver atividades voltadas a ciências básicas (física, química, matemática, biologia e astronomia); • Incentivo à inovação (Novas tecnologias Voltadas para o ensino) • Capacitação e impacto na formação dos discentes; • Possibilitar a aplicação deste saber em atividades de extensão, promovendo a troca de experiências em um processo crítico e de mútua aprendizagem em contato com a comunidade acadêmica e as escolas envolvidas; • Incentivar as escolas participarem da Semana Nacional de ciência e Tecnologia - 2021; • Oficinas de temáticas no Campus da UFVJM e nas escolas da região; • Contribuir por meio de atividades de extensão, de modo a formar multiplicadores atuantes, para a melhoria da qualidade da educação das escolas de Teófilo Otoni e vizinhanças; • troca de saberes;
1 - Desenvolver atividades de capitação discente a bolsista do projeto demais colaboradores ( total de 50); 2 - Desenvolver 30 oficinas temáticas nas escolas da região em parceria com o Grupo PET Novas Tecnologias Voltadas para o Ensino e Grupo PIBID Matemática e Residência Pedagógica durante a vigência do Projeto; 3 - Desenvolver atividades noturna para comunidade acadêmica e externa com a exibição do telescópio Orion do parque da ciência duas vezes por semana, atingindo um público diário de 150 expectadores; 4 - Desenvolver atividades na UFVJM e itinerantes com o Planetário Discovery para atender as escolas da região ( Total de 100 escolas); 5 - Desenvolver Atividades as escolas no Laboratório de Ensino de matemática - LEM como complemento as visitações ao parque da ciência; 6 - Ampliar o número de escolas para visitação ao projeto em 2021 ( 100 escolas); 7 - Participação em eventos de extensão, ensino e pesquisa, divulgado os resultados do projeto; 8 - Produção de artigos científicos; 9 - Produção de vídeos e material de mídia para divulgacão do projeto ( 1 por mês); 10 - Participação do SINTEGRA caso ocorra em 2021;
São constituídas de mostras de ciências temáticas, exibindo aspectos relevantes das diversas áreas do conhecimento de forma acessível, lúdica, dinâmica e interativa. Poderão utilizar materiais diversos, para serem manuseados, interpretados ou discutidos com os visitantes. Em cada conjunto de exposições haverá alunos monitores indicados pelo professor-coordenador responsáveis pela apresentação, podendo ser utilizados cartazes, legendas, protótipos, entre outros. Os equipamentos e projetos museográficos pertencentes ao Parque da Ciência para exposição e demonstração ao público foram adquiridos com recursos de projetos aprovados junto a projetos aprovados: FAPEMIG (2009), FNDE( 2010 a 2019), PROEXT ( 2016) e MCTI (2009, 2017, 2018, 2019 e 2020). Todo o agendamento é realizado através do site: www.ufvjm.edu.br/parquedaciencia Funcionamento: Comunicação e exposições através de aparatos teóricos e técnicos do tipo: • Montagens interativas estruturadas o mais próximo possível do método científico; • Exposições didáticas de incentivo à inovação científica e tecnológica; • Arte e entretenimento. • As visitas ao parque são monitoradas por bolsistas e/ou colaboradores para atender à demanda das escolas. • A escola ou visitante assina um termo de compromisso (disponibilizado no site do parque) permitindo a divulgação de fotos e vídeos gravados no parque da ciência durante a visita. Calendário Cósmico: A astronomia é uma ciência praticada desde os primórdios da vida humana na Terra. Para muitas culturas seu conhecimento era utilizado para fundamentar crenças religiosas e explicar a influências metafísicas dos astros sobre nós. Por ser considerada como uma ciência fundamental para várias áreas do conhecimento, ela possibilita descobertas fascinantes e torna-se objeto de interesse humano gerando indagações principalmente sobre a sua condição existencial. Sua profusão na mídia é sinal da relação instigante que tem com o público em geral. Contudo, o interesse que o público tem com o tema deve estar atrelado à condição de conhecimento básico para a leitura do mundo que se apresenta. O que dizer das maravilhosas fotografias de planetas, galáxias, dentre outros objetos celestes captados pelo telescópio Hubble e estampadas na capa de um jornal ou revista? O ser humano é como um grão de areia se comparado com o tamanho da Terra, a Terra torna-se um grão de areia frente ao Sistema Solar e este, torna-se invisível quando entra em cena a nossa galáxia. Por outro lado, o tamanho do universo também aumenta a nossa importância, enquanto seres capazes de compreendê-lo. Por isso, a formação escolar de um indivíduo deve contemplar também a necessidade humana de acesso ao conhecimento científico e tecnológico como instrumento para apreciar a beleza do universo. Desta forma, com a intenção de aprofundar a noção de localização cosmológica do aluno apresenta-se no Parque da Ciência da UFVJM uma sequência cronológica de eventos em grandes quadros contendo imagens dos principais eventos que marcam a evolução do cosmo. Como complemento a esta apresentação, sugere-se uma seção com exibição de slides numa viagem que vai do micro ao macrocosmo e, logo em seguida, propõe-se o encaminhamento da construção de um relatório sobre o que os alunos assistiram. Imagine que os 14 bilhões de anos passados desde o nascimento do Universo sejam compactados em um único ano. Nesta condição, o universo teria nascido à zero hora do dia 1º de janeiro. Pense também nos acontecimentos do último minuto do dia 31 de dezembro. Foi o que fez Carl Sagan, um astrônomo norte americano, quando repartiu os 14 bilhões de anos de evolução do cosmo dentro de um único ano. Sugestão para Desenvolvimento do Tema na Escola: Essa atividade compreende a discussão da compactação do tempo utilizado no Calendário Cósmico de Carl Sagan. Sugere-se, inicialmente, que o professor apresente este calendário e discuta com os alunos aspectos da evolução do universo utilizando os instrumentos de cálculos que possibilitam tal construção. Pela amplitude dos temas tratados, o professor deve avaliar a possibilidade de executar um trabalho interdisciplinar, tendo o calendário como referência. O professor deverá examinar a possibilidade de executar um planejamento com professores de outras disciplinas, tomando opiniões com eles e discutindo a melhor forma de encaminhar outras atividades. Metodologia e Avaliação do Projeto Esta proposta visa criar um grupo de produção e disseminação do conhecimento acadêmico e científico interdisciplinar na área de Popularização da Ciência e Tecnologia. Iniciativa pioneira no Campus do Mucuri. Aspectos Operacionais 1. Oficinas e trabalho de planejamento estratégico participativo com docentes, discentes, técnicos e toda a equipe. 2. Grupos de aprendizagem tutorial, agregando o bolsista e colaboradores do projeto utilizando a estratégia de oficinas pedagógicas. 3. Criação e manutenção de um site para divulgação de trabalhos científicos, popularização da ciência. Acesse: www.ufvjm.edu.br/parquedaciencia 4. Para cada atividade será desenvolvido um relatório da atividade ocorrida para uma posterior análise e desenvolvimento do relatório semestral e anual; Atividades a serem desempenhadas (como se dá a inserção dos alunos nas atividades) - A Divulgação: pretende-se divulgar à comunidade acadêmica e escolas da região o projeto através do instagram, facebbok, site institucional e demais mídias sociais com a participação de docentes, discentes`. - Encontros Semanais: para leituras orientadas e discussão de artigos científicos. - Cursos e capacitação: Ministrar cursos é uma atividade que possibilitará ao bolsista e colaboradores a aplicação de seus conhecimentos aprimorando o processo ensino-aprendizado a outras pessoas, podendo assim interferir e até mesmo modificar o cotidiano onde estão inseridas. Praticando também metodologias diferenciadas na atividade de ensinar, considerando o público diversificado que frequenta os referidos eventos Para divulgação de fotos e vídeos no site do parque da ciência a escola pretendente assinará o termo de compromisso disponibilizado no site no momento da visita. Qualquer questionário ou pesquisa inerente ao projeto e estatísticas envolvendo público interno ou externo deverá passar antes pelo comitê de ética.
BERENS A. J.; PORTO, C. M. Ciência e Tecnologia, uma abordagem histórica na sociedade da informação. In: PORTO, C.M., org. Difusão e cultura científica: alguns recortes [online]. Salvador: EDUFBA, 2009. pp.23-43. BRASIL. Ministério da Educação. Programa Nacional de Apoio às Feiras de Ciências da Educação Básica Fenaceb. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006. Disponível em: Acesso em 10 de setembro de 2018. CABRAL, C. G.; PEREIRA, G. R. Ciência, tecnologia e sociedade. Natal, EDUFRN, 2012. 76p. HARTMANN, Â. M. Exposições de Ciência e Tecnologia e o impacto na cultura científica de estudantes do Ensino Médio. [2010?]. Disponível em: Acesso em 6 de janeiro de 2017. MAMEDE, M.; ZIMMERMAN, E. Letramento científico e CTS na formação de professores para o ensino de ciências. Enseñanza de las ciencias. Número Extra,1-4, 2005. Disponível em: Acesso em 21 de maio de 2018. MANCUSO, R.; LIMA, V. M R.; BANDEIRA, V. A. Clubes de Ciências: criação, funcionamento, dinamização. Porto Alegre: SE/CECIRS, 1996. MARTINS, A. P. Pressupostos de Gramsci na educação profissional e tecnológica de nível médio. In: Revista de Educação, Ciência e Tecnologia, v. 1, n° 2, 2012. MASSARANI, L., et al. Ciência e público: caminhos da divulgação científica no Brasil. Rio de Janeiro: Casa da Ciência, 2002. 230 p. MEYER, M.A. A. Seminário Novos Tempos para o ensino de ciências no Brasil; e a vez e a voz dos museus e centros de ciência. Goiânia , 27 a 31 de agosto de 2000. MOREIRA, I.C. A divulgação científica no Brasil. FAPEMIG, Belo Horizonte, 2004. WAN, N. G; CUMMING, T. M .Sustaining Mobile Learning: Theory, Research and Practice.New York:Routledge, 2016. SANTOS, B. de S. (Org.) Conhecimento prudente para uma vida decente: um discurso sobre as ciências revisitado. São Paulo: Cortez, 2004. SILVEIRA, C. M., et al. Divulgação científica e tecnologias de informação e comunicação. Santa Maria: FACOS - UFSM, 2003. 252p. VALENTE, M. E.A. (org) Museus de Ciência e Tecnologia: interpretações e ações dirigidas ao público. Rio de Janeiro, MAST, 2007. WERTHEIN, J., CUNHA, C. (orgs).Educação Científica e Desenvolvimento: o que pensam os cientistas. Brasília, Unesco, Instituto Sangari, 2005.
As ações do projeto estão de acordo como o Projeto Pedagógico do Curso de licenciatura em Matemática que contempla a disciplina de estágio em espaços não formais para os discentes em sua grade curricular. Com relação a contribuição a sua formação, bolsistas e colaboradores terão a oportunidade de trabalhar em equipes, produção de material didático, confecção de aparatos interdisciplinar (áreas de física, matemática, biologia e astronomia), participação em eventos científicos, redação de trabalhos de conclusão de curso (TCC), artigos científicos e interação com discentes do mestrado e dissertação de mestrado. As atividades de astronomia, bolsista (atual) e colaboradores receberam capacitação em janeiro e março de 2021 referente ao Planetário e do telescópio do parque da ciência. Neste contexto, o bolsista realizará as seguintes atividades em colaboração: Sensibilizar as escolas para agendar a visita do projeto, cursos de capacitação (descrito acima), ajudar na manutenção dos equipamentos, preparação de material gráfico e divulgação do projeto nas redes sociasi, apresentar relatórios parciais e final contendo toda a metodologia descrita no projeto de execução, apresentar trabalho com resultado do projeto no evento institucional de extensão da UFVJM através de banners, folders de ciência e artigo científico. Em todas as etapas, o discente será supervisionado pelo coordenador e/ou professores e técnicos participantes do projeto.
No que diz respeito a experiência da equipe em organizar eventos no âmbito de popularização da Ciência, em 2016 foi aprovado através de do edital Nacional PROEXT/MEC/SESu-2016 o programa de popularização e Difusão da Ciência do Vale do Mucuri registro PROEXC N° 001.1.030-2016-TO com mais de duzentos mil reais em investimento para compra do primeiro planetário digital da região, telescópio Orion, e projetos museográficos para a popularização da Ciência. Em 2017 foi aprovado junto ao CNPq o edital da Semana Nacional de ciência e Tecnologia de Teófilo Otoni o qual o parque da Ciência foi um dos grandes atrativos do evento. Mais de oito mil pessoas entre estudantes, professores e publico em geral participaram das atividades. Em 2018 o projeto participou da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia do Vale do Mucuri em parceria com escolada região. Não podemos esquecer também da relevância acadêmica, onde podemos citar: aumento da participação de discentes e docentes em simpósios, seminários, congressos e similares; aumento de egressos de alunos dos cursos envolvidos em programas de pós-graduação; fomento do ensino,pesquisa e extensão na região; Relevância social; maior interação dos discentes e docentes com os problemas da comunidade; diminuição da vulnerabilidade social dos discentes apoiados pelo projeto; aumento da responsabilidade social dos docentes e discentes; A participação conjunta de docentes, discentes e membros da comunidade pode propiciar uma melhoria nos Índices do Desenvolvimento Humano da região, hoje um dos menores do país. Em segundo lugar podemos destacar o apoio dado pela Prefeitura de Teófilo Otoni à Popularização da Ciência na região para inclusão das atividades do projeto às escolas do município. Outro Ponto relevante, refere-se que as atividades propostas estão de acordo como o Plano Pedagógico do curso, o qual os alunos envolvidos nas atividades acumulam horas acadêmicas e muitos destes que são do curso de licenciatura em matemática podem contabilizar parte da carga horária do estágio curricular IV, referente a participação em espaços não formais para educação. Ainda em 2018 discentes e coordenador do projeto tiveram registro/patente de software criado por grupo de pesquisa em tecnologias educacionais para popularização da ciência.
Público-alvo
Nas atividades presenciais, o público-alvo, refere-se aos estudantes do ensino fundamental e médio que visitam o parque da ciência ao longo do ano e participam da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia do Vale do Mucuri (SNTC).
Municípios Atendidos
Teófilo Otoni
Itambacuri
Poté
Malacacheta
Araçuaí
Ataléia
Frei Gaspar
Novo Oriente De Minas
Ladainha
Machacalis
Parcerias
A participação da Instituição parceira, se dá no desenvolvimento das atividades de popularização da ciência juntamente com o parque da ciência durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia desde 2017.
Cronograma de Atividades
Capacitação discente, divulgação do projeto nas escolas e mídias sociais.
Monitorar as visitas do parque da ciência no campus, oficinas de matemática no laboratório de ensino de matemática (LEM), apresentação do planetário, apresentação do telescópio para visitas noturnas.
Contribuir para a popularização da ciência e da tecnologia para o aprimoramento da formação de qualidade dos alunos do ensino fundamental e médio através de atividades de palestras, mostras científicas e atividades pautadas pelo saber científico e comprometidos com a questão social na cidade de Teófilo Otoni e cidades parceiras do Vale do Mucuri. Atividades: 1 - Palestras temáticas de ciências; 2 - Minicursos e oficinas de popularização da ciência; 3 - Teatro com a temática do evento; 4 - Exibição de filmes de astronomia utilizando planetário Discovery; 5 - Observação do céu noturno com o telescópio Orion.
Produção de artigo científico referente as atividades desenvolvidas do projeto.
Produção de videos temáticos educacionais para divulgação nas redes sociais (Facebook, Instagram e site) do parque da ciência.
Apresentação de trabalhos em eventos científicos.