Visitante
“O chão que você pisa: práticas itinerantes para o ensino de solos”
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Pibex
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
humberto catuzzo
20211012021382141
faculdade interdisciplinar em humanidades
Caracterização da Ação
ciências humanas
educação
meio ambiente
formação docente
municipal
não é vinculado a nenhum programa.
Não
Membros
ildson richardson souza
Voluntário(a)
pablo lopes alves
Voluntário(a)
izabella alexia carneiro santos
Voluntário(a)
natália pereira fonceca
Bolsista
O projeto intitulado 'O chão que você pisa: práticas itinerantes para o ensino de solos', tem como relevância ampliar o conhecimento de uma parte do conteúdo geográfico vistos nos livros didáticos. Porém, este aborda e faz correlações com a estrutura de f
formação, ensino, práticas, solos
Embora de grande relevância para o cotidiano das pessoas, o estudo da cobertura pedológica tem sido historicamente negligenciado na geografia escolar. É fundamental que o estudante compreenda o papel dos solos na interação com os demais elementos do meio, assim como sua gênese e formação, distribuição espacial e cuidados para manejo e conservação, compreendendo que este faz parte da paisagem e até mesmo a compõe. Entretanto, ainda são raras as aplicações de práticas de ensino para o ensino-aprendizagem de solos entre os docentes do ensino fundamental e médio. Os livros didáticos raramente oferecem subsídios para o estudo da pedologia (COSTA, MESQUITA, 2010). Mesmo em documentos oficiais como os Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino de geografia, os solos são negligenciados, ficando seu estudo restrito às noções de uso e ocupação (BRASIL, 2001). No ensino de geografia a importância de se estudar o solo encontra-se em explicar a diversidade de solos e paisagens existentes sobre a superfície terrestre, assim como, correlacionar as atividades existentes sobre os mesmos, realizadas pelo homem, seja as relativas ao meio rural com seus processos agrícolas (tipos de culturas), as questões de irrigação, impactos no solo (como os processos erosivos ou até mesmo de empobrecimento de nutrientes em virtude do uso), como também, as atividades relativas ao meio urbano como uso do solo, riscos ambientais (habitações implantadas em áreas de risco, enchentes, deslizamentos/desmoronamentos, deposição de lixo no solo, retirada da cobertura vegetal e impermeabilização etc). É possível também destacar por meio dos tipos de solos as áreas produtivas e desérticas existentes no planeta, tipos de vegetação e até mesmo traçar uma correlação climática. Do ponto de vista geográfico é necessário estudar, compreender e ensinar não somente dentro dos aspectos físico-naturais a questão dos tipos existentes de solo, mas verificar a atuação do homem sobre o mesmo, suas interações e impactos mediante o processo de desenvolvimento das sociedades em geral. É sobre os solos que as sociedades constroem moradias, plantam seus alimentos, trabalham e depositam seus resíduos. Assim, é necessário compreender o solo como elemento da paisagem, como integrante do sistema com permanentes entradas e saídas de energia. Neste caso, o ensino de Geografia nas escolas públicas do ensino fundamental e médio, devem abordar e ensinar aos alunos que a sociedade e a natureza se encontram relacionados, e que constituem a base material ou física onde o espaço geográfico é construído, os quais estão inseridos dentro dos geossistemas. Como parte do sistema ambiental, é fundamental que criemos métodos de ensino de solos nos ensinos fundamental e médio para que, como multiplicadores de informação, crianças e adolescentes possam atuar na preservação ambiental e na busca de uma sociedade mais próxima da sustentabilidade. Sendo assim, o projeto de extensão com práticas de ensino itinerantes, que anteriormente tinha como cerne o desenvolvimento das práticas com materiais simples, de reuso ou reciclagem, e uma equipe do projeto que percorreria escolas públicas do ensino fundamental II e médio de Diamantina, fazendo as práticas que envolvam questões de porosidade, infiltração, cores, germinação, plasticidade, textura e granulometria, de modo a orientar os professores da rede, capacitando-os e colaborando na qualidade do ensino de solos para a geografia escolar. Em virtude da pandemia, a bolsista selecionada, está elaborando material digital, usando app https:/play.makeit.appp?code=601266 para trabalhar os conteúdos de solos que até então seriam desenvolvidos e divulgados por meio de práticas. Ou seja, é de suma importância para que nossos alunos tenham contato com o ensino e aprendizagem nas escolas por meio da extensão, proporcionando uma maior proximidade entre a Universidade (UFVJM) e a comunidade escolar da cidade. Mas nesse atual momento, estamos mudando de estratégia para garantir a segurança de todos.
A pedologia ou edafologia é o estudo do solo, por meio do qual o geógrafo poderá explicar as paisagens agrícolas, os tipos de vegetação existentes sobre o mesmo e a geomorfologia. Neste caso, os pedólogos têm com objetivo identificar, interpretar e classificar os solos, na edafologia estuda pelos agrônomos busca conhecer o solo para o melhor aproveitamento do mesmo, principalmente para os processos agrícolas, e para os geógrafos o solo tem como principal componente explicar a organização do espaço geográfico, ou seja, a paisagem. A cobertura pedológica para a Geografia é de extrema importância uma vez que está irá compor os diversos tipos de solos no Brasil e no mundo. Pois é sobre estes que sítios urbanos estão instalados e que os processos agrícolas se desenvolvem, ou seja, saber sobre qual tipo de solo estamos, bem como, a sua estrutura e composição nos dão uma ideia de como este pode influenciar os tipos de vegetação e, também, apresentam uma forte ligação com as características climáticas, além de ter uma forte correlação com os processos geomorfológicos. No estudo sobre o solo, este apresenta definições com algumas variações de acordo com a área em que este é desenvolvido, são elas: Para Ranzani apud Troppmair (2000), “é um ambiente natural extremamente complexo, resultado da alteração das rochas pela ação conjunta de um número limitado de fatores de gênese como: material de origem, clima, organismos vivos, topografia e tempo geológico”. Segundo Beck et al (2000), “corpo natural da superfície terrestre, constituído de materiais minerais e orgânicos resultantes das interações dos fatores de formação (clima, organismos vivos, material de origem e relevo) através do tempo, contendo matéria viva e em parte modificado pela ação humana, capaz de sustentar as plantas, de reter água, de armazenar e transformar resíduos e suportar as edificações.” De acordo com o Soil Survey Manual (1951), “são corpos naturais que compõem a superfície da Terra, base para a sustentação das plantas apresenta propriedades definidas que são integradas ao clima e organismos, os quais atuam sobre o material de origem, condicionando o relevo durante o tempo”. Para Vieira (1975), “este é uma superfície inconsolidada, a qual recobre as rochas mantendo a vida animal e vegetal da Terra. É composto por camadas, se diferenciando pelas ações física, química, mineralógica e biológica, as quais ao longo do tempo, sofrem influencia do clima e da própria atividade biológica”. A partir dessas definições é possível destacar que praticamente todas visualizam a questão da formação do solo, sendo que apenas uma considera as construções humanas como parte integrante do solo. Com relação a sua composição, o solo é formado por duas partes, uma mineral e outra orgânica, sendo respectivamente, resultado da alteração da rocha por meio da desagregação e decomposição química, podendo conter ou não material aluvial e, a segunda trata-se do acúmulo e decomposição dos seres vivos (vegetais e animais). Para que o solo se forme ocorre a desagregação da rocha em menores frações denominadas de regolito, passando posteriormente para um material inconsolidado. Dentro da análise do solo temos a formação da catena, sendo esta uma variação horizontal, a qual forma uma sequência diferente de solos, tanto física quanto quimicamente, o primeiro representado por cor, textura, estrutura, porosidade, permeabilidade, temperatura e outros, já a segunda é composta por pH e elementos químicos. Pois nessa catena, ao analisar uma seção denominada de perfil, estuda-se um conjunto de horizontes ao quais são atribuídas letras O, A, B, C e R, estas correspondem respectivamente, ao horizonte orgânico (formado por matéria orgânica decomposta ou em decomposição); horizonte A (parte mais superficial composta por matéria orgânica e minerais resistentes, sofre uma forte ação dos elementos climáticos, considerado uma camada de perda, sendo denominado eluvial; o B recebe os minerais do A, sendo este denominado de iluvial; o C é formado por material inconsolidado e fragmentos da rocha, sendo classificado como regolito e o R que caracteriza a rocha matriz. Relacionado ao processo de formação do solo o intemperismo ou meteorização (em geologia), trata-se da desintegração física e química dos materiais sólidos da superfície da Terra (rocha mãe ou matriz). No intemperismo físico ocorre o rompimento da rocha, mas não há alteração de sua composição, já o químico decompõe as rochas alterando lentamente os minerais que as compõe. Para Christopherson (2012), “substrato rochoso intemperizado é a rocha-mãe a partir da qual o regolito se forma”. A formação desse material não consolidado que após continuar sendo intemperizado dá origem ao sedimento, ainda segundo o autor o sedimento juntamente com a rocha intemperizada, forma o material de origem, o qual dará origem ao solo. No processo de intemperismo, as fraturas ou separações presentes nas rochas são importantes para que ocorra este processo. Outros elementos, ainda influenciam o intemperismo do substrato rochoso, que de acordo com Christopherson (2012) varia em: duro ou suave, solúvel ou insolúvel, quebrado ou inteiro, elementos climáticos como: temperatura, precipitação, ciclos de congelamento-descongelamento, posição do nível de água, orientação da encosta, vegetação superficial e raízes subsuperficiais e o tempo. Dentro das propriedades físicas o solo pode ser analisado pela textura que varia entre areia, limo e argila, ou seja, composto de partículas grossas a finas; a porosidade que são os espaços que ficam entre as partículas do solo, variando entre macro e microporos; a infiltração do solo está ligada a penetração de fluidos (água e ar), ou seja, quanto mais grossa mais facilmente ocorrerá a infiltração; a permeabilidade é caracterizada pela percolação vertical e lateral dos fluídos, dependendo esta da textura; já a estrutura é a agregação das partículas que se separam de outra; cor é medida pela escala de Munsell, esta varia segundo a quantidade e qualidade dos minerais, da matéria orgânica e da umidade; a temperatura é um outro fator, sendo o horizonte A que mais sofre com as alterações das temperaturas; a erosão é um componente do solo que está diretamente ligado a questão da textura, porosidade e estrutura, estando principalmente atrelado a questão da agricultura. A parte orgânica do solo está ligada a questões de temperatura e umidade, onde climas quentes e úmidos apresentam maior processo de decomposição, já em climas frios o processo e mais lento. Segundo Troppmair (2004), o solo ao ser intemperizado passa por processos químicos como a hidrólise, hidratação e desitratação; a reação pH é outra componente química , cujo solos são classificados em acidófitos com pH inferior a 7 (maior concentração de H), neutro pH 7 e os basófitos pH acima de 7 apresentam maior concentração de OH, sendo os alcalinos ou básicos. Ainda dentro da classificação química a água no solo pode ser gravitacional, capilar ou higroscópica. Na primeira a água se localiza nos macroporos e não fica retida por mais de 24 horas, a segunda nos microporos sendo retida por mais de 24 horas e a última a partículas do solo são envolvidas por vapor. A importância de todas as características químicas está relacionada aos nutrientes que serão prioritários para o crescimento das plantas, determinando no mundo áreas de florestas, cerrados, savanas entre outras. De acordo com Ab´Sáber (1969), a estrutura superficial “são detritos superficiais ligados a determinadas formas de transportes, em condições morfogenéticas específicas, também pode ser denominado de depósito de cobertura, realizados por agentes morfogenéticos sob uma determinada condição climática, que atuam em diferentes compartimentos topográficos”. Para Ab´Sáber (1969), “os processos morfoclimáticos atuam modelando e criando as feições no relevo, compondo as estruturas superficiais, as quais podem estar relacionadas a pequenas extensões como os depósitos de vertentes ou detritos de encostas, a exemplo dos pedimentos detriticos associados a relevos residuais, ou maiores extensões como superfícies de aplainamento (de extensão regional). Para a geografia o estudo dos solos permite especializar o mundo, podendo fazer uma correlação entre tipos de solos, vegetação e clima. No mundo existem os solos zonais, intra-zonais e azonais. O primeiro segue o fator clima, estando definido pelos paralelos e cinturões climáticos, o segundo está ligado a características mineralógicas e a água e o último são solos pouco desenvolvidos atrelados a condições de deslizamentos, dunas ou deposição de material recente. O professor de geografia deve possibilitar aos alunos o entendimento do seu contexto mediante as relações sociedade com a natureza, sendo assim este deve compreender: “como e por que suas ações, individuais ou coletivas, em relação aos valores humanos ou à natureza, têm consequências – tanto para si como para a sociedade” (PCN, 2000). No caso da formação do professor os conteúdos físicos e humanos não devem ser dissociados e ambos devem estar correlacionados para que se tenha uma visão completa sobre o espaço, no qual a sociedade se fixa e constrói suas relações, os quais compõe os geossistemas. A capacitação dos professores e depois a aplicação das atividades em sala de aula são de extrema importância, principalmente para que haja o entendimento das relações existentes entre as ações do homem sobre o solo, bem como, compreender o solo, sua composição, formação e compartimentação, além do extrato acima do mesmo, o qual apresenta uma relação profunda, seja a vegetação, ou a produção agrícola. Dentro do contexto escolar, verificou-se que o projeto tem apresentado uma ampla adesão das escolas, professores e alunos, pois em duas edições referente aos editais de 2018 e 2019, houve uma ampla participação das escolas públicas de Diamantina, cuja primeira edição se atingiu mais de 1400 alunos, já na segunda edição do projeto se atingiu 2150 alunos não somente de Diamantina, mas também de outras localidades como Datas e Presidente Kubitschek. Além de complementar essa parte do ensino escolar, o projeto ainda possibilitou por meio das práticas, por exemplo, perfil do solos, funcionamento do vulcão, maquete de erosão, maquete das placas tectônicas, geotintas, entre outras, que alunos e professores tivessem contato com tais materiais, capacitando o professor e até mesmo fazendo com que ele posteriormente aplicasse a realização de algumas práticas mais simples no contexto de suas aulas. Em virtude dos fatores já citados, vejo com grande importância o projeto que neste momento altera a sua forma de realização, uma vez que as escolas estaduais não estão na forma presencial, optamos pela elaboração de material virtual e, caso volte o ensino presencial vamos buscar parcerias e apresentar esse novo conteúdo aos alunos. Mediante este quadro, ainda tentaremos buscar parcerias com alguns professores das escolas públicas da cidade de Diamantina, os quais estão vinculados de alguma forma com a Universidade, almejando o material elaborado possa vir a ser aplicado, ainda de encontro com as políticas de extensão da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, que tem como objetivo “ampliar e aprofundar as relações com outras áreas da sociedade presentes na região, contribuindo para a transformação da realidade, das condições de vida e da cidadania” (Política de Extensão da UFVJM, 2009).
Em decorrência do novo cenário que nos foi colocado em decorrência da pandemia e a suspensão das atividades presenciais (Despacho Processo nº 23086.002879/2020-89), inicialmente o projeto tem como objetivo desenvolver material de modo digital. Posteriormente, caso ocorra a possibilidade de aplicação deste junto aos professores e estudantes dos ensinos Fundamental II e Médio das escolas da rede pública de Diamantina, pretende-se por meio deste conteúdo trabalhar a relação com os diferentes tipos de solo, por meio de práticas de ensino itinerantes, levando à compreensão da importância dos solos no equilíbrio natural e ecológico. Outros objetivos a serem alcançados; por meio de plataformas digitais a bolsista poderá organizar formas de capacitação dos professores das escolas da rede pública, caso haja possibilidade aplicação dos conteúdos e até mesmo parcerias, desse modo, a bolsista ou voluntários estarão inseridos neste novo modelo remoto (caso ocorram as parcerias), podendo compreender esse novo modo de ensinar, Como relatado anteriormente, o projeto tem se mostrado eficaz, uma vez que na primeira edição foram contemplados 1400 alunos de diferentes escolas e, na segunda edição foram 2150. Porém, neste momento não temos como prever o que ocorrerá devido a suspensão das atividades presenciais.
Como meta se mantém a proposta de primeiro discutir, criar e propor as práticas de ensino durante o primeiro semestre de implantação do projeto. Estas práticas serão levantadas por meio de pesquisas em livros e sites especializados, visando a adaptação para o uso de materiais simples, baratos e facilmente disponíveis. Porém, novas formas estão sendo pensadas, principalmente devido o caráter excepcional de pandemia, onde as práticas estão sendo pensadas e elaboradas em app, documentários e vídeoaula. Finalmente, no segundo semestre, caso o projeto seja contemplado o bolsista juntamente com o coordenador caso retornemos a normalidade com o possível retorno das escolas estaduais caso a pandemia esteja controlada, faremos o convite para as escolas via e-mail ou rede social, para os professores já conhecidos e que sempre apresentam parceria com a Universidade e o curso de Geografia, principalmente as escolas onde o projeto já teve outros edições, focando Diamantina e as escolas parceiras de Datas e Presidente Kubitschek, sempre lembrando que abrangemos as escolas da rede pública, focando principalmente na montagem das práticas de ensino de solos (agora de forma virtual) para o Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano) e Ensino Médio. Nos editais anteriores atingimos a meta com relação ao número de alunos por volta de 3500 (edital 2018 e 2019) e escolas visitadas por volta de 5 escolas (2018 e 2019, algumas sempre retornamos devido as parcerias), participação em eventos e na último edital de 2019 tivemos um artigo publicado na revista Terraedidatica (Unicamp/SP). Novamente repito a problemática do momento em que não temos a absoluta certeza de como esse material será divulgado, apenas que este esta sendo elaborado e, caso seja possível, posteriormente ele será disponibilizado.
Em decorrência do novo colocado ao projeto a equipe composta pelo coordenador, bolsista e voluntários, estão buscando novas formas para desenvolver o projeto, uma delas é o uso de app https:/play.makeit.appp?code=601266 para que o conteúdo possa ser trabalhado agora pensando em práticas digitais, outra forma é a elaboração de documentários e/ou vídeoaula, sempre atrelados ao conteúdo de solos pensando nas diversas propriedades e diferentes tipos. Posteriormente, pretendemos divulgar os conteúdos desenvolvidos, caso haja alguma possibilidade de parceria. Estas práticas elencadas a seguir podem ser trabalhadas em vídeoaulas, ou utilizando documentários: Prática de decomposição – em potes de plástico contendo solo orgânico, argiloso e arenoso, os alunos colocam materiais diversos como folhas, insetos mortos e flores, e água. Nas duas semanas seguintes, devem acompanham o processo de decomposição, comparando os diversos tipos de solo. 1. Prática de germinação – em potes com os três tipos de solo citados acima, os alunos acrescentam sementes de feijão e água, após uma semana os alunos vão anotando o tempo e tamanho de germinação da planta em cada tipo de solo. 2. Prática de Infiltração – corta-se uma garrafa pet e usa-se a parte superior como um funil, cheio de solo arenoso e argiloso, suspenso em um suporte. Adiciona-se água e conta-se quanto tempo a água demora a cair na boca da garrafa. 3. Prática de cores – estudantes podem coletar solos de diversos locais e profundidades, e trazer pequenas amostras para a escola. As amostras deverão ser secas em jornal e então guardadas em pequenos frascos, podendo criar um display de cores de solos da região. Alguns podem, inclusive, ser trabalhados com óleos específicos ou água, e usados pelas crianças em pinturas. 4. Prática de porosidade – colocamos uma esponja de cozinha, um pedaço de argila e um torrão de solo seco e uma pedra. Coloca-se em cima de uma folha de jornal e começa a pingar água com um conta-gotas. Anotamos o resultado de quantas gotas precisam para que cada material permita a água passar e molhar a folha de jornal. Para além dessas, existem práticas que elaboradas que poderão ser transportadas até as escolas parceiras, adequando também ao conteúdo requerido pelo professor, pois em alguns casos já tivemos que fazer por meio das práticas existentes a apresentação de todo o processo de formação do solo, desde a formação das rochas até as questões de intempéries que levam a formação do solo, ou seja, as práticas prontas resultam numa aula dinâmica e com ampla participação dos alunos, uma vez que eles podem manusear as práticas já existentes. Ou seja, o público-alvo sempre está centrado nas escolas da rede pública e nos alunos do ensino fundamental II e médio.
AB´SÁBER, A. N. Um conceito de geomorfologia a serviço das pesquisas sobre o Quaternário. Geomorfologia. n. 18, IG-USP, S. Paulo, 1969. BECK et al. Projeto pedagógico-ensino de graduação. Porto Alegre: Departamento de Solos da UFGRS, 2000. 26p. (Boletim Técnico, n-6). BRASIL; Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais. Geografia. 3ª ed. Brasília: MEC/SEF, 2001. CHRISTOPHERSON, R. W. Geossistemas. Uma introdução à geografia física. 7ª ed. Porto Alegre: Bookman Companhia Editora Ltda, 2012. COSTA, A. A.; MESQUITA, N; L. Solos e Ensino: a proposta dos livros didático de geografia e dos parâmetros curriculares nacionais. Anais do XVI Encontro Nacional dos Geógrafos. Porto Alegre, 2010. CUNHA, José Edézio; ROCHA, Anderson Sandro da; TIZ, Greicy Jhenifer; MARTINS, Vanda Moreira. Práticas pedagógicas para o ensino sobre solos: aplicação à preservação ambiental. Terra e Didática. V. 9, n. 2, p. 74-81, 2013. INEP, Instituto Nacional de estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Censo do ensino Básico 2013. Disponível em <portal.inep.gov.br/básico-censo>, acesso em 28 de Nov. 2013. Parâmetros curriculares nacionais: história e geografia. Secretaria de Educação Fundamental. 2ª ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. SEE, Secretaria do Estado de Educação de Minas Gerais. Escolas Cadastradas. Disponível em <www.educacao.mg.gov.br/parceiro/lista-de-escolas>, acesso em 28 de Nov. 2013. SILVA, Cláudio Souza; FALCÃO, Cleire Lima da Costa; FALCÃO SOBRINHO, José. O Ensino do solo no livro didático de geografia. Revista Homem, Espaço e Tempo. Acaraú, Ano II, n. 1, p, 101-112, março de 2008. TROPPMAIR, H. A Biogeografia. Biogeografia e Meio Ambiente. 6 ed. Rio Claro: Divisa, 2004. Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Política de Extensão da UFVJM. Diamantina/MG. Anexo da Resolução nº. 06 – CONSEPE, 17 de abril, 2009. VIEIRA, L.S. Manual da Ciência do Solo. São Paulo, Editora Agronômica Ceres Ltda, 1975. 464p
Aos nossos discentes do curso de Geografia da UFVJM, cuja formação será na área de licenciatura e de suma importância o projeto de extensão, para que o mesmo possa compreender e aprender sobre sua futura profissão, assim como, contribuir para a formação dos estudantes dos ensinos Fundamental II e Médio. Como futuro profissional, o discente aprenderá a relacionar as questões teóricas e práticas e, como estas são importantes para o processo de ensino nas escolas, assim como, verificar e analisar as respostas das atividades desenvolvidas e aplicadas durante o projeto. Como bolsista e/ou voluntário o discente terá contato com a comunidade externa à Universidade, contribuindo para a sua formação no sentido de ampliar suas relações com as escolas, e também, de aprofundar o seu conhecimento relativo às questões da disciplina geografia, além de contribuir na questão de planejamento e aplicação das atividades em sala. Agora um novo desafio está colocado que é o desenvolvimento de conteúdos de solos de forma digital. O bolsista será capacitado pelo professor do projeto, por meio de leituras sobre o assunto do projeto em questão, e para o planejamento das atividades a serem realizadas, porém de modo a distância e digital. Além disso, estes produzirá material sobre o assunto, para que o mesmo possa ser dado em forma digital, fazendo-se valer das ferramentas que temos nesse momento para o desenvolvimento do projeto, podendo este ser posteriormente utilizados nas aulas digitais ou em atividades remotas com os alunos.
Como área do conhecimento o projeto "O chão que você pisa: práticas itinerantes para o ensino de solos", também se encaixa na área de ciências exatas e da terra, porém, não há como colocar duas opções, centrando este nas ciências humanas, uma vez que o conteúdo é trabalhado e abordado dentro do curso de Geografia. Neste momento a relevância também se encontra na nova forma de pensar o conteúdo de solos de forma digital, seja com o uso de app, vídeoaula e/ou documentários, todos em formato digital, pensando em possíveis parcerias para este momento exceção devido a pandemia, seguindo dessa forma, as orientações superiores de suspensão de todas as atividades presenciais.
Público-alvo
Além dos bolsista e voluntários da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, o projeto visa diretamente as escolas da rede pública, voltando principalmente para a inserção das práticas de solos com o intuito de alcançar os alunos matricula
O público ainda continua sendo os alunos, mas mediante do novo cenário da pandemia, estamos elaborando o material de forma virtual.
Municípios Atendidos
Datas
Presidente Kubitschek
Diamantina
Parcerias
Nenhuma parceria inserida.
Cronograma de Atividades
Leituras sobre solos e as práticas de ensino.
Buscar as experiências com as práticas, fazendo um levantamento do material e verificando quais os materiais já disponíveis.
O alunos, bolsista ou voluntários farão contatos com possíveis professores que estão vinculados com a Universidade para a divulgação do material, posteriormente em suas aulas.
Levantamento das práticas existentes e montagem de novas práticas
Execução das práticas já elaboradas com possíveis parceiros de modo virtual.
Avaliação dos materiais elaborados e a organização de um artigo para revista.
Elaboração de material em formato digital, uso do app https:/play.makeit.appp?code=601266 para o desenvolvimento de material com o conteúdo de solos, videoaulas e/ou documentários.