Visitante
Parque da Ciência: Interatividade e Aprendizagem
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Pibex
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
everton luiz de paula
2021101202132795
diretoria de educação aberta e à distância
Caracterização da Ação
ciências exatas e da terra
educação
comunicação
espaços de ciência
regional
programa de popularização e difusão da ciência no vale do jequitinhonha - pop ciência
Não
Membros
vivian machado benassi
Voluntário(a)
olavo cosme da silva
Vice-coordenador(a)
breno luide xavier siqueira
Bolsista
O Parque da Ciência é um espaço para a popularização das diversas áreas das Ciências (química, física, matemática, ciências biológicas). Este espaço contará com o desenvolvimento de experimentos nas diversas áreas, de forma que funcione de modo interativo
Ensino de Ciências, Divulgação Científica, Popularização da Ciência, Educação Científica.
A Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) é uma entidade pública, gratuita, democrática, com autonomia didático-científica, comprometida com o desenvolvimento social, econômico, político e cultural dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, no Estado de Minas Gerais. Orienta-se pelos princípios da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. A missão da UFVJM é “Produzir e disseminar o conhecimento e a inovação integrando o ensino, a pesquisa e a extensão como propulsores do desenvolvimento regional e nacional.” (PDI-UFVJM 2017-2021). Diante do quadro atual existente em nosso país, de escolas desprovidas de laboratórios e condições necessárias ao ensino das ciências, entendemos que o desenvolvimento de um Parque da Ciência em Diamantina, na UFVJM, dotado de experimentos didáticos, jogos interativos bem como oferecedor de exposições temáticas, seminários, oficinas instrutivas, mostra de vídeos sobre ciência e tecnologia, se constitui uma alternativa para a melhoria do ensino e da formação cultural da comunidade em que a universidade está inserida, sempre empenhando-se por critérios de qualidade, integrando o ensino, a pesquisa e a extensão. O Parque da Ciência tem como missão principal apoiar o desenvolvimento e a troca de experiências com os professores e discentes da educação básica proporcionando-lhes condições de melhor ministrar e aprender sobre a ciência. Espera-se também incentivar estudantes e professores a desenvolverem atividades como jogos matemáticos, experimentos nas áreas de química, física e biologia, bem como atividades de leitura. O Parque da Ciência permitirá ao público externo: -Despertar o interesse e a curiosidade dos alunos para as ciências naturais, por meio de informações e atividades lúdicas, que os façam percebê-las em seu cotidiano; -Compreender, estabelecer conceitos e argumentações lógicas; -Formar equipes multidisciplinares entre os mediadores; -Estabelecer relações entre matemática, física, química, biologia e outras áreas do conhecimento como a astronomia; -Produzir materiais didáticos; -Ofertar possibilidade de formação continuada para professores e estudantes acadêmicos; -Desenvolver trabalhos em equipe. O Parque da Ciência é voltado para a comunidade interna e externa à UFVJM, para difusão e popularização da ciência nas escolas de Diamantina bem como nas escolas do Vale do Jequitinhonha, sobretudo, da área de atuação da SRE/Diamantina (parceira do projeto) por meio de visitação ao parque e de participação nas atividades virtuais. Finalizando, destaca-se a fala de Fahl (2003): “museus e centros de ciências são espaços de atendimento ao público em geral (escolar e não- escolar) e atuam na formação crítica do cidadão, na divulgação científica, na popularização da ciência e alfabetização científica do cidadão, portanto devem ter atenção especial ao viés ideológico de suas atuações e suas consequentes implicações na sociedade” (Fahl, 2003).
É indiscutível a importância da ciência e da tecnologia para o desenvolvimento social e econômico de um país. Hoje, elas permeiam a vida de todos e são alicerces sobre os quais se assentam a soberania de uma nação e a qualidade de vida de seus cidadãos. Nesse contexto, a popularização da ciência se coloca como importante campo de integração e desenvolvimento científico e social, contribuindo para a melhoria de qualidade da formação educacional, para a cidadania e para permitir novas abordagens no campo científico. A educação não-formal, através de seus processos livres e lúdicos, pode despertar os professores para novas possibilidades pedagógicas, assim como novos talentos para a atividade científica; contribuir para que as pessoas tenham a oportunidade de adquirir as informações básicas sobre a ciência e seu funcionamento, que lhe dê condições de entender o seu entorno e de se situar politicamente. Pretende-se com isso proporcionar aos próprios pesquisadores um ambiente multidisciplinar, com novas possibilidades de enfoques, diálogos e trocas. Da experiência com as escolas de educação básica, observa-se que o espaço para aprendizagem não deve se restringir às salas de aula. Antes disso, entende-se que a variedade das experiências pode proporcionar aos alunos desse segmento uma nova relação com o conhecimento, a partir de novas vivências, sob um outro olhar. Além disso, é necessário pensar de que forma a Universidade pode contribuir nesse processo. Salienta-se que trazer esses alunos para circularem no ambiente da UFVJM poderá ter um efeito benéfico para a formação desses discentes, futuros alunos desta instituição. . Em relação ao Regulamento de Ações de Extensão da UFVJM o presente projeto se enquadra na área temática da Educação e na linha de extensão de Espaços de Ciência. O presente projeto segue as diretrizes pactuadas pelo Forproex como descrito: -Interação dialógica: desenvolvimento de relações sociais entre a UFVJM e instituições de Diamantina como escolas, cursos universitários e comunidade em geral; -Interdisciplinaridade e interprofissionalidade: com o objetivo de superar a dicotomia entre intervenções sociais muito generalistas ou muito específicas, já que o grupo de discentes e docentes do projeto é formado por pessoas de distintas formações e aptidões; -Indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão: estarão presentes a todo o momento no desenvolvimento das ações propostas; -Impacto na formação do estudante graduando: os discentes terão a possibilidade de discutir e aprofundar conhecimentos gerais, vivenciar diferentes situações no que tange à popularização da ciência bem como desenvolver e/ou aperfeiçoar a fala em público; -Impacto e transformação social: o projeto impactará de forma positiva a comunidade interna e principalmente a externa à UFVJM e suas famílias, relacionando a ciência e a tecnologia ao seu modo de vida e/ou desenvolvimento local, regional e outros. O desenvolvimento e oferecimento de atividades no Parque da Ciência no Campus I em Diamantina pode ser justificado como parte das políticas públicas visando à inclusão social e o desenvolvimento do Vale do Jequitinhonha. Esta proposta é uma reapresentação de projeto em execução. Conseguiu-se um espaço no Campus I para o funcionamento do Parque da Ciência. Este iniciou suas atividade em outubro de 2017, durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia e, já teve quase mil e quinhentos visitantes, conforme registro do caderno de assinaturas; Elaborou-se uma exposição temática, simulando uma caverna. Os visitantes precisavam colocar equipamentos de segurança como capacetes, botas, lanternas e entravam no espaço para explorá-lo. No espaço houve simulação de luminosidade (baixa, ambiente escuro), sons característicos (animais, água), pedras preciosas, animais característicos do ambiente, inscrições rupestres e topografia diferenciada. Após passar pelo local o visitante chegava a uma sala com exposição de minerais, fósseis e equipamentos específicos da área. Desde então, foram realizadas diferentes mostras no espaço disponível no Campus I, a saber: Universidade das Crianças: voltado para o conhecimento e conscientização sobre o cuidado com o corpo; Química na minha casa: objetivava mostrar as diferentes contribuições da Química nos cômodos de uma residência; Ciência Nossa de Cada Dia: reuniu experimentos de Física, Química, Ciências Biológicas; Observação celeste dos astros: proporcionou aos visitantes a observação, por meio de aparatos próprios, a observação do espaço celeste em diferentes épocas do ano. Durante o período da pandemia, as ações do Parque não pararam e assim, foram realizadas publicações científicas nas redes sociais do projeto durante o período da pandemia da Covid-19, bem como a realização de uma mostra científica online. O sucesso das ações presenciais foi enorme, conforme registros fotográficos, vídeos, avaliações e em livros de assinaturas. Justifica-se sua continuidade propondo-se a ampliação das atividades no formato de oficinas e outras mostras tendo como temas a astronomia, a biologia, a química, física. Tais ações impactam de maneira positiva todos os que participam delas, principalmente os estudantes das escolas públicas, carentes de atividades desse tipo.
Geral -Desenvolvimento de atividades interativas no Parque da Ciência de Diamantina. Específicos -Contribuir para a popularização e educação em ciência, que esta seja compreendida enquanto um processo que vise promover a exploração ativa, o envolvimento pessoal, a curiosidade, o uso dos sentidos e o esforço intelectual na formulação de questões e na busca de soluções; oferecendo respostas, mas, sobretudo gerar a indagação e o interesse pela ciência; -Contribuir com alternativas de transformação da realidade do ensino público, no sentido da melhoria do interesse no aprendizado; -Promover a formação de cidadãos capazes de perceber a ciência em todas as suas dimensões como fonte de transformação da qualidade de vida; -Promover a educação informal por meio do contato da comunidade externa com o conhecimento científico a fim de despertar e/ou ampliar o interesse pela ciência, tecnologia e inovação; -Sensibilizar o público para a aquisição desse conhecimento; -Oferecer oficinas didáticas em várias áreas para a população; -Fazer uso do lúdico para despertar e/ou ampliar o interesse pela astronomia.
- Contribuir para a popularização e divulgação da ciência; - Oferecer um espaço lúdico-científico para os estudantes; - Proporcionar um espaço de lazer ao público em geral e um espaço de formação continuada aos professores dos ensinos fundamental e médio e também um campo de estágio e pesquisa para estudantes de graduação e pós-graduação;. -Incentivar a participação das escolas de educação básica por meio da visitação da escola ao Parque da Ciência no Campus I, bem como de atividades presenciais e/ou online como feiras de ciência, oficinas, mostra de vídeos de ciência e tecnologia, observação astronômica entre outros.
O Parque da Ciência foi pensado como um lugar de interação onde os visitantes (leigos ou não) se encontrarão não apenas em busca de uma leitura, mas onde poderão se transformar em atores sociais e parceiros na construção de um significado, socializando o conhecimento das ciências. A proposta é que seja um espaço, físico ou virtual, onde, além de objetos e coleções, o ambiente convide à interação e à troca de conhecimentos. A metodologia para o desenvolvimento das atividades interativas, presenciais ou virtuais, do Parque da Ciência contemplará o aprender fazendo e visualizando novas experimentações. Para isso, faz-se necessário o desenvolvimento das seguintes etapas: 1. DIVULGAÇÃO DA PÁGINA, REDES SOCIAIS E CANAL NO YOUTUBE DO PROJETO Tendo em vista que o Parque da Ciência poderá desenvolver parte de suas atividades virtualmente, como ação inicial será feito uma ampla divulgação da sua Fanpage, do perfil no Instagram, bem como a página oficial do projeto e do canal oficial no Youtube. Essa etapa corresponde estará intimamente ligada à sensibilização do público alvo para que conheça o projeto e seus diferentes espaços, físico ou virtual. Além dos meios digitais, serão utilizados recursos impressos que serão enviados às escolas para essa divulgação. 2. DESENVOLVIMENTO DE EXPERIMENTOS E ORGANIZAÇÃO DE MOSTRAS VIRTUAIS Essa etapa será desenvolvida pelo estudante bolsista e por estudantes voluntários orientados pelos professores colaboradores membros da equipe proponente deste projeto. Será feito um levantamento de dados com relação aos demais Parques da Ciência de outras universidades no intuito de se conhecer o acervo, tutoriais para criação e desenvolvimento de experimentos e oferecimento de oficinas. Ressalta-se aqui que a equipe conta, no momento, com professores das áreas de química, biologia e astronomia. 3. CAPACITAÇÃO DOS MEDIADORES Essa etapa consta de oferecimento de oficinas pelos professores da equipe do projeto aos estudantes (bolsistas e voluntários) que atuarão como mediadores do conhecimento, facilitando o entendimento do princípio científico do experimento e/ou aula. 4. SENSIBILIZAÇÃO DO PÚBLICO-ALVO Esta fase contempla a divulgação das atividades virtuais do Parque às escolas de ensino fundamental e médio de Diamantina e região, utilizando os meios eletrônicos, spot em rádios comunitárias e divulgação por meio dos canais de comunicação da UFVJM e do projeto (Website e Redes Sociais). 5. AULAS ONLINE PELA PLATAFORMA GOOGLE MEET Dado o contexto atual e visando dar continuidade às ações do Parque, caso perdure o isolamento social, as escolas contempladas pelas atividades do Parque continuam em funcionamento de modo remoto. A possibilidade de oferta de miniaulas relacionadas ao conteúdo abordado no ensino fundamental e médio seria de suma importância para a complementação da formação do estudante. As aulas podem conter informações e curiosidades, principalmente, sobre as áreas da ciência e tecnologia, fazendo com que os alunos tenham acesso ao conhecimento de forma interativa durante este período. 6. EXPERIMENTOS ONLINE PELA PLATAFORMA GOOGLE MEET Serão realizados experimentos que abordem fundamentações químicas, físicas e biológicas. As atividades podem ser realizadas com materiais que sejam acessíveis a todos e não ofereçam riscos, caso os alunos queiram reproduzir em casa, facilitando o acompanhamento e entendimento. A possibilidade de aprendizado a partir de práticas e de visualizações faz com que seja desenvolvido maior interesse pelas disciplinas e pelo aprendizado. 7. MOSTRA CIENTÍFICA ONLINE Uma vez que a atividade principal do projeto consiste em realizar exposições científicas, no contexto do isolamento social, as atividades poderão ser realizadas de forma online, sendo criado um canal no YouTube para a postagem dos vídeos de realizações de experimentos na área da ciência e tecnologia. Inicialmente, pode ser criado um formulário do Google para consulta de interesse dos pesquisadores em participar dessas atividades, neste formulário deve conter a descrição das atividades realizadas e do experimento. Posteriormente, os interessados encaminharão via e-mail um vídeo da realização do experimento para ser postado em nosso canal ou mesmo a disponibilidade de dia e horário para realização de uma atividade síncrona. A exposição poderá ser realizada dentro de uma semana, com disponibilização de vídeos diários e quantidade de vídeos a ser decidida após demonstração de interesse dos pesquisadores. Os links para acesso as atividades online serão encaminhados para as escolas parceiras em tempo hábil para acompanhamento de toda a programação. Será enviado previamente um cronograma contendo a programação de todos as atividades propostas, para garantir a acessibilidade dos alunos das escolas envolvidas. 8. REUNIÕES DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO Mensalmente, serão realizadas reuniões para discussão e avaliação das atividades desenvolvidas, levando em consideração, sobretudo, o interesse, participação e compreensão dos estudantes e ouvintes. Para isso serão utilizados questionários, elaborados previamente e que permitirão avaliar esses parâmetros. 9. ORGANIZAÇÃO DOS DADOS OBTIDOS PARA DIVULGAÇÃO EM PERIÓDICOS E EVENTOS Nessa etapa o estudante irá organizar os dados obtidos para elaboração dos relatórios parcial, final e para elaboração de artigos científicos e resumos para divulgação em periódicos e eventos de caráter regional e nacional.O projeto consiste basicamente, realizar a divulgação científica para a comunidade acadêmica e externa da UFVJM, em especial, estudantes do Ensino Médio, a aplicabilidade das Ciências Naturais, buscando relacioná-la com aspectos do dia-a-dia.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Conselho Nacional da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013. p. 542 FAHL, Deise Dias. Marcas do ensino escolar de Ciências presentes em Museus e Centros de Campinas (MDCC). Dissertação (Mestrado em Educação). Campinas, São Paulo. 2003. Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação. 2003. 203 p. PAIVA, F. R. M; PARENTE, F. R. J; BRANDÃO, R. I; QUEIROZ, B. H. A. Metodologias ativas de ensino - aprendizagem: revisão integrativa. Sanare . Ceará. v. 15, n. 02, p. 145 - 153, Jun./Dez., 2016. Plano de Desenvolvimento Institucional da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. 2017-2021. Disponível em: http://portal.ufvjm.edu.br/page/acesso-a-informacao/institucional/bases-juridicas/bases-juridicas-1/plano-de-desenvolvimento-institucional-pdi-2017-2021 - Acesso em 22 de Outubro de 2020. PIRES, R. G.; SOARES, A. P. C.; Ensino de ciências na educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental: Perspectivas de trabalho. ENCITEC. Santo ngelo. v. 10, n. 2, p. 89-104, mai./ago. 2020 PINHEIRO, A. R.; CARDOSO, S. P.; O lúdico no ensino de ciências: uma revisão na Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências. Revista Insignare Scientia. Rio de Janeiro. v. 3, n. 1. p. 57-76, Jan./Abr. 2020 SANTOS, L. R. dos.; MENEZES, J. A. de.; A experimentação no ensino de Química: principais abordagens, problemas e desafios. Revista Eletrônica Pesquiseduca. Santos. V. 12, n. 26, p. 180-207, jan.-abril. 2020 SILVA, J. M. N. da.; NUNES, V. G. C.; Formação continuada docente: uma análise a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB/1996) e das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial e Continuada de Professores da Educação Básica (Resolução CNE-CP 2/2015). Society and Development. Rio Grande do Norte. v. 9, n. 8, p. 1-22, jul, 2020. SILVA, N. F. da.; SÁ, M. de S.; SOUSA, K. R. R .;Formação de professores e o uso de recursos didáticos no ensino de ciências: um estudo nos anos finais do ensino fundamental em uma escola pública. Journal of Development. Curitiba. v. 6, n. 5, p. 29603-29615, mai, 2020.
Os acadêmicos envolvidos no projeto terão a oportunidade de um aprendizado multidisciplinar, tendo contato com informações científicas e culturais, além de participarem ativamente nas diversas formas de comunicação com o público, podendo aperfeiçoá-la. Tal ação poderá contribuir para o crescimento pessoal e profissional destes. Estas atividades favorecerão a formação cidadã, comprometida com questões reais da sociedade de forma crítica e ativa no que tange à popularização de conhecimentos científicos. Os acadêmicos terão possibilidade de contribuições alinhadas com os seus conhecimentos, além de ter contato com outras áreas multidisciplinares. A participação dos estudantes acadêmicos se dará na forma de mediação entre o acervo do Parque da Ciência e o visitante, bem como na execução e elaboração orientada dos equipamentos, experimentos e atividades, sendo previamente capacitados para facilitação do aprendizado. Tal capacitação se dará em formato de oficinas e seminários entre os componentes da equipe. A princípio, cada aluno (bolsista e voluntário) ficará responsável por um grupo de atividades em área que demonstrar interesse e afinidade. Este será avaliado pela sua participação ativa em todas as fases do desenvolvimento do projeto.
O presente projeto se mostra relevante, sobretudo, pelo contexto atual em que as ações da ciência ganham destaque frente aos últimos acontecimentos ocorridos no Brasil e no mundo. Assim, um projeto que dispõe de um espaço físico bem como apresenta iniciativas para divulgação científica em espaços formais, não formais e online, irá contribuir para a compreensão do impacto da produção científica e tecnológica sobre o meio ambiente e o bem-estar da sociedade em geral, bem como para o desenvolvimento regional e na formação de indivíduos críticos para tomada de decisões para as necessidades fundamentais de uma população.
Público-alvo
Discentes matriculados nas escolas públicas e particulares da Educação Básica de Diamantina e cidades circunvizinhas pertencentes à área de atuação da SRE Diamantina.
Docentes que atuam nas escolas públicas e particulares da Educação Básica de Diamantina e cidades circunvizinhas pertencentes à área de atuação da SRE Diamantina.
Docentes que atuam na UFVJM, campus Diamantina, e que poderão se beneficiar com as ações do parque da Ciência.
Discentes matriculados nos cursos de graduação dos campi JK e I da UFVJM, local de atuação do Projeto Parque da Ciência.
Servidores Técnico-Administrativos em atuação nos campi I e JK da UFVJM, local de atuação do projeto.
Municípios Atendidos
Diamantina
Gouveia
Datas
Couto De Magalhães De Minas
São Gonçalo Do Rio Preto
Felício Dos Santos
Rio Vermelho
Alvorada De Minas
Presidente Kubitschek
Congonhas Do Norte
Itamarandiba
Senador Modestino Gonçalves
Capelinha
Parcerias
A participação se dará no formato de divulgação e incentivo às escolas bem como durante reuniões com os diretores destas. Este ato faz-se essencial para o bom desenvolvimento da proposta.
O projeto Astrovale contribuirá para o desenvolvimento de ações previstas no cronograma de ações do Parque da Ciência.
Cronograma de Atividades
Processo de seleção do bolsista que irá atuar no projeto.
Reuniões de equipe para organização das atividades.
Desenvolvimento junto aos colaboradores das ações que serão desenvolvidas presencial ou virtualmente.
Nesta atividade, será organizado o espaço no Campus I onde ocorrem as mostras e para o caso de ações online será preparada a plataforma onde ocorrerão as transmissões.
Divulgação em redes sociais e convite às escolas para visitação no espaço do campus I e para participação das atividades online e presenciais .
Oferta de oficinas virtuais e remotas para o público-alvo.
Elaboração um documentário em vídeo de 3-5 min, conforme exigência do edital.
Elaboração do resumo para o SINTEGRA da UFVJM, artigo para revista de extensão e relato com fotos e enviá-los à Proexc - conforme exigência do edital
Participação na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFVJM.
Elaboração e entrega do relatório final das ações do projeto para envio à PROEXC.