O projeto Leitura e Literatura infantil: formando leitores mirins e leitores adultos acontecerá na Biblioteca Municipal Dr. João Antunes localizada no Bairro Rio Grande. É nesse espaço, que se pretende desenvolver uma compreensão crítica da função de uma

Leitura. Literatura infantil. Formação de leitores

O projeto insere-se numa Universidade que tem cursos de Pedagogia e Letras, entre outras licenciaturas que tem como principal objetivo a formação de professores. A leitura é uma prática social essencial à vida contemporânea e meio fundamental de acesso à cultura letrada e aos conhecimentos produzidos pela humanidade. Para tanto é importante estabelecer uma aproximação dos alunos e dos professores com a leitura que pressupõe também pensar na formação do professor leitor, por meio da literatura infantil. Consideramos que é fundamental que os futuros professores vivenciem práticas reais de leitura durante sua formação inicial, para que ela seja significativa e consequente para uma profissionalização, resultante de escolhas didáticas coerentes com as necessidades de leitura dos seus alunos. Com esse projeto, entendemos que as crianças podem se tornar leitores mirins por meio da formação e do enfoque dado ao projeto. Tendo a literatura infantil como central nesse projeto, é fundamental a mediação do professor na condução dos trabalhos em sala de aula e no exemplo que ele dá aos alunos, lendo e demonstrando sempre que possível, a utilidade do livro e o prazer que a leitura traz para o intelecto e a sensibilidade. Logo, o papel do professor no processo de conquistar seus alunos para a leitura é por demais relevante, de tal sorte que, caso seu desempenho demonstre desconhecimento da natureza da literatura e da leitura, poderá criar em seus alunos a recusa e o afastamento dos livros. O projeto ainda defende a biblioteca como espaço estético. A organização dos elementos imprescindíveis ao seu funcionamento deve estar aliada ao cuidado e ao zelo para tornar esse espaço agradável, considerando-o em suas funções educacionais. Práticas de letramento literário serão desenvolvidas com os graduandos, professores da rede municipal de Diamantina e comunidade local, trazendo riquíssimas ações e práticas de leitura e letramento.

Por meio da literatura infantil, as crianças entram em contato com as suas emoções, desenvolvem a imaginação, podendo distinguirem as mudanças que produzem por suas próprias reações daquelas que não dependem somente delas. A literatura infantil é aqui assumida por meio desse conceito como um ferramenta que auxilia os pequenininhos na formação de conceitos e na sua percepção sobre si mesmo e sobre o mundo exterior. Outro aspecto igualmente importante, é o desenvolvimento da imaginação. A imaginação revela-se na literatura por meio de imagens baseadas na descrição verbal. Isso pode não acontecer com todo tipo de gênero textual, pois, por meio do texto literário há também um conhecimento emotivo do mundo. Luria, Leontiev e Vygotsky et al (1991), realçam: ' (...) a percepção estética pode ser definida como a 'percepção dos sentidos', percepção emotiva. Compreender a arte significa sobretudo senti-la e experimentá-la emotivamente, e portanto, refletir sobre os seus principais momentos. A percepção da arte deve partir dos sentimentos e deve-se avançar através deles, e sem sentimento não é possível a percepção. É uma percepção que partindo do sentimento, se desenvolve em forma de pensamento; pensamento profundo e penetrante'. (p. 129). Uma importante mudança cultural da criança se dá por meio do domínio da linguagem. A linguagem oral se desenvolve por meio das primeiras palavras que é influenciada pela relação com os outros, pela convivência com os seus pares e com os adultos. Com a linguagem temos assim, a reconstrução das peculiaridades do pensamento infantil, da memória e de outras funções psíquicas superiores. Portanto, a escola não é o único lugar para promover atividades literárias. Parte do interesse e do esforço da criança pela leitura tem de ser reconhecida como um valor social, mas, quando a ausência dessa relação da criança com a leitura se torna evidente, é necessário que a escola procure o estímulo necessário para que a criança tenha o desejo real e genuíno de ler e ouvir histórias. Isso nos leva a pensar que nem todas as crianças possuem o mesmo interesse pela literatura infantil e que não são atraídas da mesma maneira pelo texto literário, o que significa que a indicação de um livro para uma ou outra faixa etária não se baseia em índices absolutos em si, por uma compreensão sobre as vias que se deram ou não o acesso da criança ao livro. As crianças chegam ao texto literário por caminhos diversos e por necessidades diferentes. Algumas, chegam ao livro simplesmente por tê-los em casa, e outras pelas impressões de uma determinada história ouvida do adulto. Contudo, é consenso que no primeiro período do desenvolvimento infantil, o desenvolvimento artístico, e no nosso caso, o desenvolvimento da leitura, torna-se harmonioso, assegurando-a um desenvolvimento que corresponda às suas capacidades individuais. Para tanto, o contato com o texto literário inclui necessariamente a valorização da literatura nas vidas das crianças e dos adultos por meio da experiência estética e por isso é importante que o texto literário relaciona-se com a vida das crianças. Um dos problemas ainda que se coloca é que pouco se estabelece a relação entre literatura e vida nos primeiros momentos do desenvolvimento infantil. Luria, Leontiev e Vygostsky et al (1991) sobre a arte (que incluímos a literatura) dizem que: 'A 'arte muito amada' não deve converter-se num muro que separe do mundo, mas num caminho para o mundo, numa janela através da qual a vida possa ser vista do melhor modo, num meio de reflexão e expressão das próprias impressões sobre a vida numa linguagem para comunicar com as pessoas'. (p. 153). A linguagem literária aqui se converte para uma função comunicativa para se comunicar com as demais pessoas e consigo mesmo. Somente na idade escolar é que se forma a primeira vez na criança uma personalidade e uma concepção de mundo mais estável e consistente. As experiências sociais crescem e fortalecem a personalidade da criança. Trazendo algumas ideias dos autores, a intenção é de não somente relativizar as indicações de obras literárias atreladas à faixa etária, mas, como também de se reconhecer a necessidade de um projeto educativo e social que não separe a literatura infantil da educação de um modo geral. Para tanto, é importante que os professores e os em diferentes contextos sociais compreendam a literatura como parte essencial e integral de seu trabalho. Com a leitura, a crianças têm acesso aos conhecimentos de estruturas fonéticas e aprende a relacionar-se com os signos, em particular, da escrita e com os diferentes fonemas. Assim, a composição das expressões verbais da crianças modifica-se gradualmente, podendo eleger palavras e regras gramaticais de maneira consciente. Como afirma Soloviera e Rojas (2008), 'a partir do processo psicológico a linguagem se transforma em um mecanismo estrutural da personalidade que permite a criança não somente modificar o seu próprio comportamento e sua atividade intelectual,mas, como também a sua cosmovisão, sua compreensão de mundo'. (p.8). Por meio das páginas de um livro é possível que a criança entre em contato com emoções e sentimentos humanos como o amor, a raiva, a compaixão, a justiça, a beleza, a amizade. Dito de outro modo, as personagens de um livro podem influenciar e formar ideias morais e éticas na criança, além de trazerem riquezas culturais da humanidade.Nesse sentido, a leitura desempenha um papel fundamental na educação. É sabido que na contemporaneidade o desafio de formar leitores tornou-se maior, devido a grande quantidade de opções tecnológicas colocadas à frente do adulto e da criança. Portanto, é necessário deslocar a nossa atenção para as múltiplas formas de ler e compreender e para os diferentes portadores de textos que circulam em nossa sociedade. Block e Presley (2002), definem estratégias de compreensão como mais do que ferramentas ou técnicas à serviço da construção de significados de um texto, mas sim,como caminhos para se monitorar e aumentar o entendimento de um texto; possibilitar a utilização dos conhecimentos adquiridos por meio da leitura e desenvolver a habilidade de ler e entender sobre a essência das pessoas e situações. Os autores não definem a compreensão como um entendimento literal de um texto, mas sim, quando há uma construção de significados por parte dos leitores, tendo a possibilidade de formular opiniões e desenvolver hipóteses e novos entendimentos sobre o que foi lido. Como já dito, as crianças entram em contato com a leitura por diferentes vias e em contextos diferenciados, o que requer atenção sobre as experiências que possuem com o texto, sobre as ideias que formulam e sobre o modo como expressam a sua compreensão e entendimento de um texto. Ao ler, as crianças dialogam com o texto, esbarram-se em seus pensamentos, fazem conexões com alguma situação vivida, imaginam-se no lugar das personagens, intuem sobre o que foi lido e como foi escrito. Mas ainda não é tudo. As escolas, professores e futuros professores ainda possuem o desafio de desenvolver mais e mais a leitura. Mais do que o gosto pela leitura, mas, o modo de se trabalhar com ela. É com tal objetivo, que o projeto em questão se desenvolverá, ou seja, buscando apresentar, discutir estratégias construir práticas juntamente com os graduandos do curso de Pedagogia e curso de Letras que possam auxiliar o ensino da leitura pelos professores e futuros professores da Educação Infantil e anos inciais do Ensino Fundamental. Uma comunidade letrada valoriza a curiosidade e o pensamento das crianças, respeitando as suas concepções de mundo, a sua fala. Para isso, é necessário diálogo entre graduandos, professores e crianças, ensinando-as a aprender a perguntar, conversar e explorar as ideias surgidas no grupo.O segundo cuidado, refere-se à necessidade do professor encorajar a paixão e a curiosidade para que os alunos sejam tomados pelo desejo da descoberta. Na sequência, a atenção ao ambiente de aprendizagem e de leitura que valorize o pensamento colaborativo para que todos tenham condições para pensar sobre o significado de cada proposta e de cada leitura. Uma quarta menção feita pelos autores, é a construção de um bom repertório de leitura, proporcionando aos alunos, leituras e leituras para que possam pensar e construir elaborações sobre o que estão lendo. As instruções explícitas e claras por parte dos professores que trabalham com a leitura é uma quinta recomendação destes autores, o que exige que as orientações dadas aos alunos sejam também demonstradas em pequenos e grandes grupos, dando-lhes tempo para que possam praticá-las. Para isso, é preciso dar importância à linguagem utilizada, valorizando sempre as manifestações de pensamentos das crianças, encorajando-as a participarem em sala de aula. Outro cuidado está nas respostas à leitura de modos diferenciados, atentando-se para as características das crianças, para os interesses e necessidades individuais. Para isso, há de se considerar textos de todos os gêneros, estilos, formas e tópicos concebíveis. É no espaço da Biblioteca Municipal Dr. João Antunes que favoreceremos a as interações, o contato com a obra literária, a leitura, a relação com o silêncio e a reflexão. Nela, poderemos ter um local que gere uma íntima relação com a leitura e com o desejo de fazê-la. Há de se pensar que além dos livros impressos, há muitos outros recursos que fazem parte do ambiente e que podem se tornar-se importantes aliados do ensino da leitura estratégica. As informações que chegam ao pequeno leitor via mídia, conversas entre os pares, nas relações sociais em geral, compõem um certo tipo de conhecimento que fazem parte de seu processo de desenvolvimento e da sua formação como leitor. No entanto, é possível pensar que ao ler os primeiros livros, ouvir poemas, as crianças e adultos possuem certo conhecimento sobre determinada temática. Ao fazer a proposta de leitura de um texto literário é importante que conheçamos o repertório de leitura que as pessoas possuem. Não somente conhecer, como também auxiliá-las a ampliar os conhecimentos prévios que já possuem e relacioná-los com o novo, de modo a construir suas próprias interpretações. Isso implica em encorajá-los e orientá-los a fazerem conexões com suas próprias vidas, com outros textos e com o mundo. Entrando em contato com as personagens de um texto literário, os alunos entram também em contato com o espaço, com o tempo histórico, com os problemas, com as reflexões, com as soluções e com as características visuais e textuais de um texto. Assim, o gênero de um texto também traz expectativas aos leitores, exigindo que compreendam a sua natureza. É compreendendo assim a importância da leitura literária na vida dos graduandos, professores da Educação Básica dos cidadãos em geral, que esse projeto se justifica. Através dele, pretende-se formar leitores adultos e leitores mirins por meio de práticas e estratégias construídas ao longo do processo.

Objetivos gerais _ Auxiliar na composição e finalização da Biblioteca Municipal Dr. João Antunes. _Formar leitores mirins e leitores adultos atrelando a leitura à temáticas significativas para as crianças e adultos. _ Trabalhar temáticas de forma significativa, partindo-se da literatura infantil como ponto de discussão. _ Estabelecer um diálogo com professores, graduandos e comunidade sobre a importância da leitura na vida das pessoas. Objetivos específicos _ Construir práticas que possam auxiliar graduandos do curso de Pedagogia e graduandos do curso de Letras, que como futuros professores, possam trabalhar a leitura literária na sala de aula. _ Criar a hora do conto com os graduandos, aberto para a comunidade. _ Realizar rodas de leitura no interior da biblioteca, abertas para a comunidade. _ Criar cirandas do livro.

Pretende-se auxiliar na finalização da construção do espaço destinado à literatura infantil na Biblioteca Municipal Dr. João Antunes, no Bairro Rio Grande, em Diamantina, para que ações de fomento ao letramento literário possam ser melhor projetadas no espaço criado. As ações previstas são: _ Estudos mensais com alunos e professores da rede pública municipal de Diamantina, inscritos no projeto. _ Criação de estratégias de leitura a serem trabalhadas nas escolas pelos professores e alunos. _ Instrumentalizar professores da Educação Básica, por meio da construção de práticas pedagógicas, as quais poderão auxiliar o desenvolvimento da leitura literária por crianças. _ Fomentar a ciranda de livros no espaço destinado à literatura infantil a ser criado, a fim de apresentar obras literárias para as crianças de forma lúdica e fundamentada nas diretrizes curriculares para a Educação Infantil. _Contribuir com a formação inicial de estudantes de Letras e Pedagogia, envolvidos com ambos os projetos, e a formação continuada de professores da educação básica. _ Instituir a hora do conto e rodas de leitura abertos para a comunidade.

Num primeiro momento, a equipe auxiliará na criação do espaço destinado à literatura infantil na biblioteca. Para tanto, seguirá os seguintes procedimentos: a) análise do material e seleção e classificação de obras literárias; b) participação na inauguração do espaço com rua de lazer e atividades corelacionadas para o público-alvo. c) análise das obras literárias: texto, ilustrações, ideologia, temáticas d) Composição do grupo de estudos com o objetivo de instrumentalizar professores da Educação Básica, por meio da construção de práticas pedagógicas, as quais poderão auxiliar o desenvolvimento da leitura literária por crianças. e) instituir a hora do conto e as rodas de leitura f) fomentar a ciranda de livros. A metodologia de avaliação adotada será: _ Processual por meio de participação nas reuniões, grupos de estudos, rodas de conversa e hora do conto, relatórios mensais e construção de um portfólio do projeto. _ Questionários com alunos e professores participantes do projeto. _ Registros por meio de fotografias e vídeos

COELHO, Nely Novaes. Literatura Infantil. São Paulo: Ática, 1993. COSSON, Rildo. Letramento Literário. Teoria e Prática. São Paulo: Contexto, 2011. COTTA, Maria Amélia de Castro. Irmãos Grimm e estratégias de leitura: diálogos entre a escola e a formação de leitores. São Carlos: Pedro e João, 2014. HELD, Jacqueline. O imaginário no poder: as crianças e a literatura fantástica. São Paulo: Summus, 1980. LAJOLO, Marisa & ZILBERMANN, Regina. A formação da leitura no Brasil. São Paulo: Ática, 1996. __________. Literatura Infantil Brasileira. Histórias E Histórias. São Paulo: Ática, 2006. MAINGUENEAU, Dominique. O contexto na obra literária. Enunciação, escritor, sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 2001. SOARES. Magda. O jogo das escolhas in: Escolhas (Literárias) em jogo. Belo Horizonte: Autêntica, Ceale,2009. SOLOVIERA, Yulia e ROJAS, Luis Quintanar. Enseñanza de la lectura. Método Práctico para la formacion lectora. México: Trilhas, 2008. VIGOTSKI _ O MANUSCRITO DE 1929. Temas sobre a Constituição Cultural do Homem. N. 71, 2000. Revista Educação e Sociedade. VIGOTSKI _ O MANUSCRITO DE 1929. Constituição Cultural do Homem. N. 71, 2000. ______ A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2000. ______ Psicologia da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 2001. ______ A Construção do Pensamento e da Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001. ______ Lá Imaginación y El Arte en La infancia. Espanha: Akal/Básica de Bolsilio,2003. ______ Psicologia Pedagógica. São Paulo: Martins Fontes, 2004. VYGOTSKI, Lev. S. y LURIA, Alexander R. El instrumento y el signo em del desarrollo del nino. Madrid: Fundación Infância y Aprendizaje, 2007. VYGOTSKY, Lev S Escritos sobre arte y educación creativa. Edición a cargo de Pablo del Rio y Amélia Alvarez. Madrid: Fundación Infância y Aprendizaje,2007. _____ Pensamento y Linguagem. Obras Escogidas II, Madrid: 1982

O projeto é formado por discentes do curso de Pedagogia e curso de Letras, em função da estreita relação das ações do projeto com a área de ensino, com o letramento literário e a literatura infantil. Os discentes participarão de todas as etapas do projeto até o momento, a saber: a) reuniões de planejamento e divisão de tarefas; b) elaboração e encaminhamento de convites para firmar parcerias; c) elaboração de vídeo de divulgação do projeto; d) participação nos grupos de estudos e) participação da hora do conto e rodas de leitura f) análise de obras literárias g) criação das cirandas de leitura h) elaboração de relatórios parciais e final. i) elaboração do portfólio do projeto.

A proposta estabelece íntima relação com o ensino, pesquisa extensão.No ensino, o projeto prevê ações que fortalecerão o ensino e a aprendizagem dos graduandos do curso de Pedagogia e do curso de letras quanto à leitura e literatura infantil, tornando-se assim mais um espaço de formação.Um dos princípios básicos da extensão estabelecido pela plataforma política de extensão em 1987 foi do de: 'atuação junto ao sistema de ensino público deve constituir em uma das prioridades do fortalecimento da educação básica através de contribuições técnico-científicas e colaboração e difusão dos valores da cidadania'. (Documento de Política de EXTENSÃO da UFVJM,2009 p.3).Entendemos que ao envolver alunos do curso de Pedagogia e do curso de Letras, docentes da rede pública municipal de ensino de Diamantina, comunidade local, contribuímos para o fortalecimento da Educação Básica, ao termos como foco a formação de leitores. É indiscutível os inúmeros benefícios da importância da leitura na vida das pessoas. Com relação a pesquisa, há várias frentes de pesquisa que aqui se coloca. Uma delas é sobre o impacto do projeto nas salas de aulas das docentes integrantes do projeto. Quais práticas que podem ser observadas e registradas a partir da participação das docentes no projeto? Nesse sentido, acredita-se que é necessário compreender como a literatura infantil vem sendo utilizada em sala de aula, e como a relação pedagógica se estabelece para influenciar e contribuir na formação de leitores, uma vez que se reconhece o papel escolar na constituição do leitor. A diretriz indissociabilidade Ensino – Pesquisa – Extensão reafirma a Extensão como processo acadêmico. Nessa perspectiva, o suposto é que as atividades de extensão adquirem maior efetividade se estiverem vinculadas ao processo de formação de pessoas (Ensino) e de geração de conhecimento (Pesquisa).Essa importante forma de produção do conhecimento por meio da Extensão pode e deve ser incorporada à graduação e à pós-graduação, o que pode levar à qualificação tanto das ações extensionistas quanto da própria pesquisa. O segundo desenvolvimento que aqui se defende é a produção acadêmica a partir das atividades de Extensão, seja no formato TCC/Monografias, artigos científicos, livros ou capítulos de livros, textos técnicos, seja no formato de apresentações em eventos,ou outros produtos artísticos e culturais.