Visitante
Defensivos Alternativos Online
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Pibex
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
josimar rodrigues oliveira
202110120213818
diretoria de administração - proad
Caracterização da Ação
ciências agrárias
tecnologia e produção
meio ambiente
desenvolvimento rural e questão agrária
nacional
programa de apoio a agricultura familiar coutense. registro proexc n. 001.1.007-2018
Sim
Membros
henrique martins faula
Bolsista
thomaz araújo castro
Voluntário(a)
Os defensivos alternativos são produtos preparados a partir de ingredientes não prejudiciais à saúde humana, as plantas cultivadas e ao meio ambiente. As receitas são preparadas de maneira caseira e apresentam uma baixa ou nenhuma toxicidade ao homem e à
Agroecologia, Caldas Naturais, Defensivos Alternativos, Agricultura Familiar, Tecnologia
Os sistemas de produção agrícola de base ecológica, como os cultivos agroecológicos, orgânico, sintrópico, entre outras modalidades, buscam aliar a preservação e sustentabilidade com a produtividade para o próprio sustento e para a geração de renda das famílias do campo. A diversidade em uma mesma área, reproduzindo em nível de propriedade rural aquilo que já existe na natureza, favorece o equilíbrio natural, a diversidade biótica e a vida dos solos cultivados. No entanto, mesmo em sistemas de cultivo que prezam pela diversidade e sustentabilidade, alguns insetos, fungos, bactérias e até mesmo plantas espontâneas podem chegar a causar um nível de infestação e dano a cultura agrícola, no qual a caracterizamos como um problema de ordem fitossanitária (praga ou doença) que pode inviabilizar a produção agrícola e comprometer a subsistência ou a geração de renda da família. Nesse sentido, existem diversas maneiras de eliminar estas pragas e doenças ou evitar seu aparecimento no campo. Entre as diversas opções de prevenção e controle surgem os Defensivos Alternativos que são receitas caseiras que podem ser preparadas com ingredientes de fácil acesso e que muitas das vezes a pessoa já tem disponível em sua casa, sem a necessidade de aquisição de insumos externos de elevado preço ou a aquisição de produtos químicos, denominados agrotóxicos. Para o preparo desses defensivos alternativos, é necessário que a pessoa interessada tenha acesso a informação de quais opções ela tem a sua disposição para preparar e combater determinada praga e doença, bem como informações precisas já testadas e comprovadas em relação a eficácia de prevenção e controle, por meio de informações de quantidade, diluição e modo de aplicação. Os defensivos alternativos possuem baixíssima ou nenhuma toxicidade, a depender do ingrediente utilizado para o controle da praga ou doença que está atacando a cultura, seu preparo possui um custo baixo em relação a acaricidas, inseticidas, herbicidas e fungicidas comerciais, bem como seu impacto ambiental é mínimo, com baixa eliminação de inimigos naturais e insetos polinizadores. As receitas desses defensivos são encontradas na internet em diversos sítios eletrônicos, no formato de cartilhas em PDF, em folders, artigos e demais materiais de acesso público, livre e gratuito. No entanto, por vezes, o acesso a esse vasto acervo de conhecimento fica limitado devido a dispersão da informação em diversos canais e formas de apresentação. Nesse sentido, surge a presente proposta de projeto de extensão da modalidade remoto e online, onde propomos a criação de um portal online que vai agregar o máximo possível de receitas de defensivos alternativos, sendo atualizado permanentemente e dando acesso ao seu usuário por meio de um buscador de palavras chave em interface simples.
Desde a sua concepção, o ser humano necessita da agricultura para manter sua vida e suas necessidades de consumo. A história do homem na terra tem sido acompanhada pela busca por alimentos e é fundamental para que populações tenham sua dieta enérgica suprida de forma adequada e buscando o fácil acesso e distribuição. Visando isso, o homem produz seu alimento através da prática da agricultura. A demanda por alimentos cresce de maneira significativa no mundo inteiro, como mostra Saath e Fachinello (2018). Como consequência, tem havido expansão das áreas de cultivo e a organização de produtores em associações visando atender as exigências do sistema de produção. Esses sistemas enfrentam grandes dificuldades relacionadas a fatores como clima, solo e pragas que podem afetar negativamente as plantações. Há décadas são estudadas metodologias e técnicas de cultivo para aumento de produtividade e controle de produção. As ciências agrárias buscam, com isso, contribuir para o desenvolvimento da agricultura e produção adequada de alimentos. De acordo com o Conselho Científico Agro Sustentável (2020) designa-se como praga ou peste o surto de determinadas espécies nocivas ao desenvolvimento agrícola ou que destroem a propriedade humana, perturbam os ecossistemas, ou que provocam doenças epidémicas no homem. A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, ONU/FAO (2006) designa praga como qualquer espécie, raça ou biótipo de vegetais, animais ou agentes patogênicos, nocivos aos vegetais ou produtos vegetais. A definição de praga é clara na área agrícola - quando animais, insetos, fungos, bactérias, entre outros organismos, prejudicam a produção agrícola e causam prejuízo ao agricultor, devendo ser controladas. O controle de pragas na agricultura não precisa ser feito de forma obrigatória ou exclusiva com produtos químicos, denominados no mercado como agrotóxicos, defensivos agrícolas sintéticos ou produtos fitossanitários. De acordo com a EMBRAPA (2006), os métodos modernos de controle de pragas nas culturas buscam medidas alternativas com a combinação de várias ações integradas, além da introdução de produtos biológicos. Os defensivos agrícolas biológicos, por exemplo, vem ganhando mercado pela sua eficiência e menor custo. Dentre as diversas opções que se tem para controle de pragas e doenças em plantas, encontram-se os Defensivos Alternativos, que são produtos preparados a partir de substâncias não prejudiciais à saúde humana e ao meio ambiente. Pertencem a esse grupo as formulações que têm como características principais a baixa ou nenhuma toxicidade ao homem e à natureza, a eficiência no combate aos artrópodes e microrganismos nocivos, o não favorecimento à ocorrência de formas de resistência desses fitoparasitas, a disponibilidade e o custo reduzido (PESAGRO-RIO, 2006). Para evitar o uso dos agroquímicos e adotar um sistema de cultivo de base ecológica (agroecológico, orgânico, sintrópico, etc), os Defensivos Alternativos são uma excelente opção, uma vez que podem ser produzidas a partir de plantas que apresentam componentes tóxicos aos insetos e fungos. Alguns exemplos de defensivos alternativos de eficiência e larga escala de utilização são a calda bordalesa, calda viçosa e calda sulfocálcica, extratos de plantas (como Nim Indiano), sabão, cal virgem, cal hidratada, óleos, alho, pimenta, entre outros (PEREIRA, 2020). Essas alternativas trazem vários benefícios ao produtor e ao meio ambiente, por possuir um baixo custo de produção, alta biodegradabilidade, eficiência comprovada e, ainda, possuir baixa toxicidade ao aplicador e garantir autonomia ao produtor (GEOAMBIENTAL JUNIOR, 2020). Segundo o Grupo Temático de Práticas Ambientais Sustentáveis (2020), o produtor antes de fazer qualquer intervenção utilizando produto alternativo para o controle de praga ou doença, deve certificar se realmente o ataque é intenso e se justifica tal intervenção e lembrar sempre que os princípios básicos da agricultura de base ecológica estabelece que toda praga tem inimigo natural e que todas plantas podem suportar um certo nível de ataque de determinada praga e/ou doença. Além disso, outras práticas como a diversificação de plantios em uma mesma área, em detrimento da monocultura, é outro fator que traz equilíbrio ao sistema e reduz naturalmente a ocorrência de pragas e doenças a um nível de dano que leve a perdas de produção ou morte das plantas cultivadas. Os Defensivos Alternativos, assim como qualquer produto, apresentam vantagens e desvantagens em relação aos sintéticos, como as citadas por Escalona et al. (1998). Os autores ressalta que como vantagens, oferecem alternativa aos inseticidas químicos sintéticos; podem ser preparados de maneira fácil a partir de restos de colheita ou de espécies vegetais reconhecidamente eficientes; são facilmente biodegradados, por sua natureza orgânica, contribuindo para diminuir a contaminação ambiental e contribuem para a segurança alimentar, melhorando a qualidade de vida e protegendo a saúde das pessoas envolvidas no plantio e também os consumidores. Como desvantagens, Escalona et al. (1998) destacam que os resultados nem sempre são imediatos, sendo necessário um maior número de aplicações, devido à baixa persistência no ambiente. Diversas receitas de defensivos alternativos, para o controle das mais diversas pragas e doenças, recomendadas para utilização em inúmeras culturas agrícolas são encontradas dispersas pela internet, em páginas com acesso livre e gratuito. No entanto, essa dispersão da informação, muitas das vezes dificulta a consulta a esse tipo de tecnologia verde por pessoas mais leigas, como a dona de casa que gostaria de controlar o pulgão da sua cebolinha ou aquele “Tio” que sempre pergunta como que faz para controlar a mosca que está atacando seu pé de laranja. A informação dispersa em vários veículos de comunicação, folders, cartazes, panfletos, cartilhas e demais materiais de acesso gratuito dificulta até mesmo o acesso a informação por profissionais da área de ciências agrárias que prestam consultoria e assistência técnica em propriedades agrícolas de base ecológica. Muitas das vezes, os produtores rurais e profissionais da área ficam restritos ao uso de quatro a cinco receitas de defensivos alternativos de uma determinada cartilha e não tem conhecimento ou acesso facilitado as inúmeras receitas de defensivos alternativos existentes para controle de pragas e doenças. O conhecimento da diversidade de receitas torna-se importante, uma vez ser possível fazer a rotação do produto usado para o controle de uma mesma praga. Além disso, a diversidade de opções faz com que o agricultor familiar possa escolher aquela receita que seja mais fácil de ser preparada com o que ele já tem na sua propriedade, evitando-se a necessidade de aquisição de insumos externos para a sua formulação. Nesse sentido, torna-se importante como ferramenta de extensão rural e difusão do conhecimento, a criação de uma plataforma online que reúna as informações de acesso gratuito e livre que estão dispersas pela internet, folders, cartilhas e demais materiais de acesso público, criando-se uma base de dados e um portal para consulta das receitas de defensivos alternativos por meio de uma busca simples com a palavra-chave indicando a praga ou doença a ser controlada, a cultura que será aplicada ou o ingrediente que se tem na propriedade para o preparo do defensivo alternativo. O presente projeto está vinculado a área temática de Tecnologia e Produção e Meio Ambiente, na linha de extensão de Desenvolvimento rural e questão agrária e atende a todas as diretrizes pactuadas pelo Forproex (2012) e constantes na Política Nacional de Extensão Universitária, tendo em vista que existe Interação Dialógica; Interdisciplinaridade e Interprofissionalidade; Indissociabilidade Ensino-Pesquisa-Extensão; Impacto na formação do estudante e Impacto e transformação social. O presente projeto também está vinculado ao Programa de Apoio a Agricultura Familiar Coutense. Registro PROEXC n. 001.1.007-2018.
Objetivo Geral Desenvolver um portal online para consulta de receitas de defensivos agrícolas alternativos, que podem ser preparados em casa, para uso em sistemas de cultivo de base ecológica. Objetivos Específicos * Reunir em um único portal online as receitas de defensivos alternativos de acesso gratuito e livre que estão dispersas em diversas páginas da internet, cartilhas, folders, panfletos e demais materiais; * Padronizar a linguagem das receitas de defensivos alternativos para que sejam acessíveis e de fácil compreensão por qualquer pessoa; * Criar um mecanismo de busca simples e online, que facilite o acesso de pessoas leigas, agricultores familiares e profissionais da área a uma diversidade de alternativas de controle de pragas e doenças; * Promover a extensão rural e a difusão do conhecimento com a criação de um portal online que poderá ser acessado por pessoas de diversas localidades do país, que tenham interesse na temática “Defensivos Alternativos”.
√ Reunir as receitas de Defensivos Alternativos em um único local, com acesso público e gratuito; √ Facilitar o acesso à informação, para qualquer pessoa interessada no assunto; √ Criar um portal de busca online por meio das plataformas gratuitas do Google; √ Criar um banco de dados que seja atualizado rotineiramente com novas receitas; √ Criar uma ferramenta online de grande importância para uso por agentes de assistência técnica e extensão rural que trabalham em sistemas de base ecológica;
Levantamento de Receitas de Defensivos Alternativos de acesso gratuito A primeira etapa do projeto será o levantamento, compilação e organização das informações existentes sobre a temática Defensivos Alternativos, de acesso gratuito e livre, que estão dispersas. O bolsista do projeto realizará uma minuciosa pesquisa na internet, em busca de receitas de defensivos alternativos divulgados em sítios eletrônicos e em materiais digitais como e-Book’s, Cartilhas, Panfletos, Folders, Artigos ou outros materiais encontrados nos formatos PDF ou DOC. Além disso, serão levantadas e consultadas fontes bibliográficas físicas como livros, cartilhas e demais materiais produzidos por instituições públicas de ensino, pesquisa e extensão. Serão selecionados os materiais cuja reprodução total ou parcial do seu conteúdo é permitida pelos autores. Todos os materiais selecionados para formar o banco de dados do portal serão referenciados. Após a seleção do material, será realizada a padronização das informações. Toda receita de defensivo alternativo deverá ter na sua estrutura de apresentação os seguintes itens: a) Título – Informar de maneira objetiva do que se trata; b) Função – Indicar quais as pragas e doenças que controla; c) Ingredientes – Listar os itens e quantidades necessários para seu preparo; d) Modo de Preparo – Explicar de maneira sucinta como realizar o preparo; e) Modo de Aplicação – Explicar a maneira como deverá ser usado o produto pronto; f) Culturas Agrícolas – Indicar para quais culturas agrícolas é recomendado aplicar; g) Observações – Caso haja alguma especificidade que deve ser destacada. A linguagem que será utilizada para descrever a receita de defensivo alternativo será padronizada em texto simples, claro e objetivo, de maneira a não usar termos rebuscados ou extremamente técnicos que dificultem a compreensão das pessoas, pois, espera-se que a informação alcance e seja útil para qualquer pessoa que tenha interesse em fazer um defensivo alternativo para uso em uma horta caseira, em um pomar doméstico, em sítios e fazendas que promovam uma agricultura de base ecológica, bem como a demais interessados. Portanto, a linguagem deverá ser padronizada para ser simples e acessível. Desta maneira, faremos a informação científica chegar a quem precisa dela e promover a extensão rural com a construção de uma tecnologia da informação verde. Capacitação do Estudante Bolsista O estudante bolsista será capacitado pelo coordenador do projeto, para desenvolver as ações propostas, em especial aquelas relacionadas à organização das informações selecionadas em um banco de dados para a criação do portal online. O estudante será capacitado para trabalhar na criação, edição e atualização das informações que serão visualizadas pelos usuários do portal online. Todas as atividades serão realizadas remotamente pelo estudante bolsista, com a realização das capacitações e reuniões junto ao coordenador do projeto sendo realizadas por meio da Plataforma Google Meet. Caso necessário, o estudante bolsista terá como ponto de apoio para acesso a computador com internet de qualidade e realização das atividades do seu projeto, o escritório da Fazenda Experimental Rio Manso, da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, localizada no município de Couto de Magalhães de Minas, parceira deste projeto. Desenvolvimento do Portal Online Após as etapas de levantamento das informações e capacitação do estudante bolsista, será iniciada a criação, propriamente dita, do portal online de defensivos alternativos. O portal será construído em plataformas gratuitas do Google, como o Blogspot ou Google Sites. Será avaliado oportunamente qual delas dará o melhor suporte para a proposta. Esse tipo de plataforma possui uma interface interna amigável de trabalho e um sistema de edição muito parecido com os editores de textos convencionalmente utilizados nos sistemas operacionais de computadores. Deste modo, não são necessários conhecimentos avançados em computação para operacionalizar a criação do portal. Além disso, possui opções de montagem de Layouts, Temas e Configurações de fácil acesso e interatividade. A interface do portal será bem simples e limpa, sendo apresentado na sua página inicial o título “Defensivos Alternativos Online” com uma ferramenta de busca no centro da página. No rodapé serão colocadas as logomarcas da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, dos parceiros e possíveis apoiadores que venham a fazer parte do projeto. Haverá ainda um pequeno menu, onde será possível acessar as informações referentes ao projeto que deu origem ao portal online, informações sobre a equipe desenvolvedora, informações de contato e contendo a Bibliografia – Referências Consultadas. Será gerada uma página online para cada receita de defensivo alternativo, que ficarão ocultas ao usuário, de modo que seu único acesso se dará por meio do buscador da página inicial, usando-se palavras-chaves, como nome da praga, nome da doença, ingrediente existente na receita ou planta atacada. Ao realizar a consulta, uma lista de opções será exibida na tela e ao clicar sobre a receita de defensivo alternativo escolhida, a página abrirá para consulta. Inicialmente, nesta primeira versão do projeto, não serão colocadas fotografias, imagens ou figuras nas receitas de defensivos alternativos, para que o portal tenha um carregamento leve e possa abrir em dispositivos móveis, como celulares, smartphones e tablets, apenas com uso de dados móveis, para facilitar a consulta e acesso a informação no meio rural.
EMBRAPA. Uso de Inseticidas Alternativos no Controle de Pragas Agrícolas. Petrolina, 2006. EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. IT 34: DEFENSIVOS ALTERNATIVOS. Niterói: Coordenadoria de Difusão de Tecnologia, 2006. ESCALONA, M. H.; FIALLO, V. R. F.; HERNÁNDEZ, M. M. A.; PACHECO, R. A.; AJA, E. T. P. Plaguicidas naturales de origen botánico. Habana: CIDISAV, 1998. 105 p. FAO. Glossary of phytosanitary terms. Secretariat of the International Plant Protection Convention of the Food and Agriculture Organization (FAO) of the United Nations. ISPM No 5. Secretariat of the International Plant Protection Convention. Rome. 2006. 23p. GEOAMBIENTAL JUNIOR,. Caldas naturais para controle de pragas e doença. Disponível em: https://www.geoambientaljr.com/post/caldas-naturais-para-controle-de-pragas-e-doenca. Acesso em: 07 out. 2020. GRUPO TEMÁTICO DE PRÁTICAS AMBIENTAIS SUSTENTÁVEIS. Caldas naturais. Disponível em: https://www.fca.unesp.br/Home/Extensao/GrupoTimbo/caldas_naturais.pdf. Acesso em: 07 out. 2020. OLIVEIRA, Luiz Guilherme Bruno de. Levantamento sobre uso de defensivos agrícolas na região de Andradina - SP. 2018. 54 f. TCC (Graduação) - Curso de Agronomia, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia - Mg, 2018. v. 19, n. 1, p. 1-1, jun. 2017. PEREIRA, Wagner Henrique. PRÁTICAS ALTERNATIVAS PARA A PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA AGROECOLOGIA. Disponível em: https://ciorganicos.com.br/wp-content/uploads/2020/07/Manual_de_Praticas_Agroecol%C3%B3gicas-Emater1.pdf. Acesso em: 07 out. 2020. SAATH, Kleverton Clovis de Oliveira; FACHINELLO, Arlei Luiz. Crescimento da demanda mundial de alimentos e restrições do fator terra no Brasil. Rev. Econ. Sociol. Rural, Brasília , v. 56, n. 2, p. 195-212, June 2018 .
O estudante que será indicado para participar do projeto deverá estar ligado às áreas de ciências agrárias, visto que é necessário um conhecimento técnico da área para a seleção dos materiais para o banco de dados. Há uma preferência por acadêmicos do curso de Agronomia, que tenha conhecimentos específicos relacionados ao controle alternativo de pragas e doenças, manejo agroecológico e orgânico de culturas agrícolas, entre outras. A formação do estudante na área agronômica favorece a sua participação, pois, trabalhará diretamente com importantes informações que após compiladas, organizadas e reunidas no portal online serão fundamentais para fazer chegar a informação de maneira simples e facilitada a produtores rurais, técnicos da área que prestam assistência técnica e realizam extensão rural em propriedades agrícolas com sistemas de cultivo de base ecológica, bem como as demais pessoas interessadas no assunto. O projeto contribui de forma efetiva para a formação do estudante envolvido com esse trabalho, tendo em vista a oportunidade de adquirir novos conhecimentos, colocar na prática os conceitos adquiridos em sala de aula, promover e divulgar a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri por meio da criação deste portal online e pela oportunidade de difundir o conhecimento para inúmeras pessoas além das fronteiras de atuação e de inserção institucional. O estudante será capacitado nas metodologias do projeto com a orientação do coordenador e sua equipe que acompanharão o desenvolvimento de suas atividades. Haverá reuniões remotas com a equipe do projeto e poderá ser promovido curso prévio de capacitação do estudante para melhorar seu nível de atuação nas atividades propostas. Além disso, serão disponibilizados livros, apostilas e demais materiais necessários para dar suporte. O estudante bolsista, como pode ser visto na proposta metodológica, é peça fundamental para o desenvolvimento desse projeto e a criação do portal online, pois, trabalhará desde a etapa relacionada ao levantamento das informações que encontram-se dispersas em vários meios de comunicação até a fase de divulgação do portal online de defensivos alternativos. O acompanhamento e avaliação do estudante será realizado pelo coordenador do projeto que estará sempre auxiliando-o e orientando-o na realização das atividades propostas. O estudante deverá apresentar um relatório mensal, bem como os relatórios parcial e final e cumprir as demais exigências do edital como a criação de um relato de experiência com fotos, a criação de um vídeo de divulgação do projeto, a criação de um Banner de divulgação do projeto e ao final do projeto apresentar os resultados por meio de um resumo que deverá ser apresentado no SINTEGRA - Semana de Integração Acadêmica da UFVJM, no Simpósio do Noroeste Mineiro de Ciências Agrárias ou outro evento que tenha possibilidade de participar.
Vinculado ao Programa de Apoio a Agricultura Familiar Coutense. Registro PROEXC n. 001.1.007-2018. Proposta de projeto de extensão remoto que visa gerar um sítio eletrônico do tipo buscador que reunirá um grande acervo de receitas de Defensivos Alternativos.
Público-alvo
Pessoas interessadas na temática “Defensivos Alternativos” que podem acessar o conteúdo do sitio eletrônico que será criado, de qualquer parte do país.
Municípios Atendidos
Diversos Municípios Do Brasil
Parcerias
Escritório da Fazenda servirá de ponto de apoio para o estudante bolsista, caso necessite de uso de computador com acesso a internet e velocidade de 100 MB.
Cronograma de Atividades
Será realizada reunião mensal com o coordenador do projeto para realizar capacitações, avaliar atividades realizadas e alinhar ações do projeto.
O estudante bolsista vai "garimpar" o máximo possível de receitas de defensivos alternativos que estiverem disponíveis com acesso público, livre e gratuito na internet e em materiais impressos distribuídos por instituições de pesquisa e extensão sobre a temática.
O estudante padronizará as receitas dos defensivos alternativos, conforme proposta metodológica
O estudante bolsista trabalhará para apresentar a escrita das receitas de defensivos alternativos em uma linguagem clara e de fácil compreensão, conforme proposta metodológica.
O estudante bolsista organizará a base de dados para ficar formatada para transição das informações para as páginas online e criação da plataforma de busca.
O estudante bolsista ficará os primeiros seis meses do projeto "garimpando" as receitas de defensivos alternativos, editando, adaptando a linguagem, formatando, organizando o banco de dados e fazendo outros ajustes. Após essa etapa será capacitado pelo coordenador do projeto para criação das páginas online de cada defensivo alternativo e da criação do sítio eletrônico que reunirá as informações e facilitará o acesso por meio de um mecanismo simples de busca.
O estudante bolsista atuará na criação do portal online de busca de defensivos alternativos, conforme capacitação e troca de informações com o coordenador do projeto.
A expectativa é lançar o Portal Online de Defensivos Alternativos e divulgar para uso da comunidade acadêmica e do público externo que tenha interesse na temática à partir de 15 de novembro de 2021.
Será elaborado e disponibilizado um formulário para avaliação do Portal Online pelo público usuário, de modo que possamos acolher críticas, dúvidas e sugestões para melhorar o portal e sua usabilidade.
Serão realizadas atualizações com base nas sugestões do usuário, a inserção de novas receitas de defensivos alternativos que forem divulgadas gratuitamente em outras fontes de informação, bem como a atualização das informações já postadas.
Para recebimento do pagamento da bolsa, o estudante deverá redigir e submeter o relatório mensal a aprovação do coordenador do projeto até o dia 22 de cada mês, conforme edital.
O estudante bolsista deverá redigir e encaminhar ao coordenador do projeto para correção, aprovação e encaminhar para a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, conforme cronograma proposto no Edital
O estudante bolsista poderá publicar resumo, resumo expandido, artigos ou relatos de experiência relacionados ao projeto.
O estudante bolsista criará o referido material de divulgação, para atendimento ao constante no Edital