O presente projeto nasce como mais uma das ações da Comissão Encontro de Saberes na UFVJM, instituída pelas portarias Nº 1421, de 23 de maio de 2018, e Nº 3686 de 19 de dezembro de 2019. A UFVJM, ao implementar o Encontro de Saberes, passa a integrar a Re

Povos e Comunidades Tradicionais, Mapeamento, Encontro de Saberes, Maestria.

O presente projeto nasce como mais uma das ações da Comissão Encontro de Saberes na UFVJM, instituída pelas portarias Nº 1421, de 23 de maio de 2018, e Nº 3686 de 19 de dezembro de 2019. A UFVJM, ao implementar o Encontro de Saberes, passa a integrar a Rede Nacional de IES parceiras do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Inclusão no Ensino Superior e na Pesquisa (INCTI/CNPq) e, juntamente com este, passa a realizar a meta proposta pela Câmara Interministerial de Educação e Cultura, regulamentada por Portaria Normativa Interministerial em 2007, de incorporar os mestres de ofício e das artes tradicionais nos vários níveis de ensino. O Projeto tem sua primeira edição na Universidade de Brasília em 2010 e, desde então, já são cerca de catorze universidades que aderiram e mais seis outras que iniciam as estratégias para a implementação nos próximos períodos letivos. Desde sua formação, a Comissão tem desenvolvido várias ações e eventos no âmbito da extensão, ensino e pesquisa (como consta no anexo A). Neste momento, entendemos ser importante avançarmos para um mapeamento dos nossos estudantes indígenas, quilombolas e campesinos a partir de seus próprios saberes e articulações comunitárias, promovendo espaços de diálogo e fortalecimento de laços entre universidade e seus principais territórios de abrangência. Caracteriza-se como de ampla abrangência geográfica e diversidade cultural, portanto, parcerias importantes foram estabelecidas. Parte, por fim, de um embasamento teórico na Política do Encontro de Saberes, amplamente discutida em trabalhos de autores referência como José Jorge de Carvalho, Juliana Flórez, Rosângela Tugny, Luciana Hartamnn, Luciana de Oliveira, César Guimarães, entre outros.

A gênese do Encontro de Saberes remonta à implementação da política de cotas, aprovada em 2003, na Universidade de Brasília (UNB). Naquele contexto, a política já estava ancorada tanto na inclusão dos sujeitos negros e indígenas, como também de seus saberes. Assim, diante de um cenário político institucional no qual universidades brasileiras e estrangeiras têm buscado implementar políticas que visam valorizar os saberes de povos tradicionais, entendemos que a UFVJM tem uma responsabilidade indiscutível de protagonizar este movimento na porção centro-norte do Estado de Minas Gerais, e nas demais áreas de sua abrangência. A importância desta política assenta-se no fato de que as comunidades tradicionais frequentemente têm seus saberes ameaçados pela presente situação de vulnerabilidade econômica e cultural às quais estão expostas pela lógica neoliberal. Além disso, por até hoje, serem roubadas, invisibilizadas, desacreditadas em seus saberes, cabe à universidade um compromisso ético e político de mitigar esta dívida histórica, por meio da transmissão e da circulação dos saberes dos povos tradicionais, prioritariamente, por seus mestres e mestras. Deste modo, fortalecer a imagem pública de uma instituição de ensino superior que preza pela circulação de várias epistemes, é comprometer-se com os Vales do Jequitinhonha e Mucuri e com seus demais territórios de abrangência, Janaúba e Unaí, pois é fato que esta instituição está localizada nos territórios das comunidades tradicionais. Este compromisso está em consonância com a Convenção sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais (Decreto 6177, de 1º de agosto de 2007) que, entre seus objetivos: “reafirma a convicção de que o diálogo intercultural é o meio mais adequado para a promoção da paz, da tolerância e do respeito à diferença”. Recentemente, esta autora participou do IV FORCULT promovido pela Diretoria de Ação Cultural da Universidade Federal de Minas Gerais, entre os dias 21 a 23 de setembro de 2020, especialmente do Grupo de Trabalho 04 intitulado “Proposição de realização de pesquisas -indicadores, mapeamentos- no âmbito das IES”. Neste grupo de trabalho foi foco de debate intenso a necessidade de compreendermos mais profundamente nossa própria comunidade para que possamos tanto promover ações sensíveis às suas necessidades, assim como estreitar laços com a dimensão cultural e ancestral que a envolve e que torna-se ponte de acesso e comunicação horizontalizada com os saberes e sujeitos extramuros de nossas instituições. Segundo documento que versa sobre a Política de Extensão da UFVJM, consta como um dos princípios básicos presentes na plataforma política de extensão universitária, desde 1987: "A ação cidadã das universidades não pode prescindir da efetiva difusão dos saberes nelas produzidos, de tal forma que as populações cujos problemas tornam-se objeto de pesquisa acadêmica sejam também consideradas sujeito desse conhecimento, tendo, portanto, pleno direito de acesso às informações resultantes dessas pesquisas (p.02)" A presente proposta se alinha a tal princípio, assim como às suas diretrizes estabelecidas, tais como a indissociabilidade entre ensino-pesquisa-extensão (como veremos mais à frente); ao impacto e transformação social (pois estreita uma relação direta da universidade com outros setores historicamente silenciados em prol de uma instituição diversa e pluriepistêmica); à interação social, pois como consta do documento: "A extensão universitária deve desenvolver relações entre a universidade e outros setores da sociedade marcada pelo diálogo e pela interação com a comunidade, privilegiando metodologias que busquem a participação de todos os agentes envolvidos e a troca de saberes, superando o discurso da hegemonia acadêmica. Escutar, compreender, discutir, buscar inovações, criar novos conhecimentos são possibilidades e oportunidades para todos que participam do processo, sem visões hierárquicas de conhecimentos, mas compreendendo-os como diferentes e, ou, distintos. A extensão possibilita a produção de conhecimento resultado do confronto com a realidade e a participação comunitária, ocorrendo a troca entre o saber sistematizado e o saber popular" (p.05) Por fim, entendemos que a diretriz da interdisciplinaridade se faz aqui presente pois consta com uma coordenação interdisciplinar, está vinculada a um programa de extensão “Encontro de Saberes: construindo pontes e ações entre os saberes de matrizes indígenas, afrodescendentes e populares com a produção do conhecimento científico” (registrado no Sigproj no nº 339982.1864.95118.16092019), e se propõe a estabelecer uma rede entre discentes indígenas, quilombolas e campesinos dos mais diversos cursos de graduação e pós graduação.

Objetivo geral: Favorecer o acesso e a visibilidade do grande público aos saberes de matrizes indígenas, afrodescendentes e populares que compõem o território de abrangência da UFVJM Objetivos específicos: * Com a parceria do Programa XXXX da UFFMG, do NEABI/UFVJM e da LEC/UFVJM, identificar quem são os estudantes quilombolas, indígenas e campesinos da UFVJM e seus territórios de origem; * Acessar o conhecimento das mestras e mestres dos Vales do Jequi e Mucuri a partir dos próprios sujeitos discentes que compõem seus territórios; * Criar uma rede entre discentes indígenas, quilombolas e campesinos dos mais diversos cursos de graduação e pós graduação da UFVJM; * Promover a difusão do acervo de saberes e práticas da tradição e da cultura popular por meio de plataformas digitais. * Realizar um evento de culminância do projeto convidando alguns mestres e mestras mapeados pelos discentes envolvidos, a fim de incluí-los na dinâmica da construção do conhecimento acadêmico.

1. Elaborar, Aplicar e Sistematizar os dados obtidos por meio de um formulário-diagnóstico virtual a ser disponibilizado a todos os estudantes da graduação e pós graduação da UFVJM a fim de mapear quem se autodeclara pertencentes a comunidades e povos tradicionais; 2. Propor aos estudantes mapeados por meio da meta 1 que realizem entrevistas, filmagens e outros meios de registro os saberes e práticas culturais dos mestres e mestras reconhecidos nas suas comunidades de origem; 3. Propor a criação de um grupo de estudantes das comunidades que serão envolvidas no projeto para que possam trocar experiências e favorecer efetivamente um encontro de saberes das mais diversas matrizes da tradição; 4. Reuniões quinzenais do grupo criado na meta 3; 5. Criação de um canal de divulgação dos materiais a serem produzidos como, por exemplo, um site do Encontro de Saberes; 6. Organização do "I Encontro de estudantes e mestres quilombolas, indígenas da UFVJM: diálogos entre saberes e seus territórios" (título provisório)

O projeto de extensão aqui apresentado caracteriza-se como de ampla abrangência geográfica e diversidade cultural. Desse modo, parte do paradigma da complexidade como premissa teórica e metodológica capaz de alcançar um conhecimento mais aproximado da totalidade sistêmica a que se propõe. Tal visão complexificada dos elementos permeará todas as etapas da pesquisa, de caráter fundamentalmente qualitativo e participativo. O ponto de partida para o trabalho será a busca e seleção de fontes de informação (pesquisa documental) já existentes sobre mestres reconhecidos para a pesquisa. O esforço se dará no sentido da centralização e sistematização das informações relativas aos mestres e mestras identificados através das seguintes fontes: 1) Titulações realizadas a partir da Resolução de Doutores em Notório Saber recém aprovada pela Universidade Federal de Minas Gerais; 2) Identificação e Titulações pelo INCT já levantadas e aqui relacionadas aos nossos territórios de abrangência; 3) TCCs, Dissertações e Teses defendidas focadas na memória e biografias de mestras e mestres de povos e comunidades tradicionais de nossos territórios de abrangência. Simultaneamente a este levantamento serão realizadas reuniões virtuais de estudos a partir dos textos apontados nas referências bibliográficas; orientação para a construção dos formulários-diagnóstico virtual a ser disponibilizado a todos os estudantes da graduação e pós graduação da UFVJM a fim de mapear quem se autodeclara pertencentes a comunidades e povos tradicionais. A partir dos resultados obtidos, serão realizadas reuniões quinzenais voltadas à sistematização dos dados obtidos, além de uma oficina entre a equipe (docentes, discente bolsista, discentes voluntários e colaboradores externos) para debates e deliberações sobre cada etapa do trabalho de campo (que poderá envolver entrevistas, cartografias sociais, produção de vídeos, edição dos materiais de registro para ampla disponibilização pública). Orientações quanto aos conteúdos que deverão nortear a construção do site do Encontro de Saberes (onde serão disponibilizados os resultados de pesquisa) também serão realizadas. A alimentação de dados da plataforma digital ficará a cargo do discente bolsista, sob orientação desta coordenação. Reuniões entre a equipe (com envolvimento e curadoria direta das comunidades, mestras e mestres envolvidos) para planejamento, organização e execução do evento final ocorrerão a partir do 9º mês de execução do projeto. Sobre os indicadores de avaliação, assim propomos: serão realizadas rodas de diálogo virtuais a serem promovidos pela equipe executora do projeto, discentes envolvidos em suas comunidades de origem, juntamente com as entidades parceiras para os devidos intercâmbios e reflexões. Nestes momentos/ espaços serão definidos indicadores de avaliação do projeto, de forma coletiva e cooperativa, assim como será pauta reflexões de auto avaliação pela equipe executora, assim como a condução e postura ética no desenvolvimento de cada etapa prevista. A avaliação do projeto pela equipe executora será realizada a partir do monitoramento das metas e controle dos indicadores de desempenho (como cumprimento do cronograma, número de entrevistados, materiais de áudio-vídeo produzidos, inserção permanente dos dados no sistema, apresentação de relatórios (o discente bolsista deverá apresentar relatório parcial e final), número de parceiros efetivos no projeto, publicações científicas resultantes do projeto etc).

O referencial teórico pelo qual se sustenta o projeto é marcado principalmente por uma bibliografia cara à Política do Encontro de Saberes. Destacamos aqui algumas centrais que alicerçarão todas as etapas de reflexão-intervenção do projeto: CARVALHO, José Jorge. ‘Espetacularização’ e ‘canibalização’ das culturas populares na América Latina. Revista ANTHROPOLÓGICAS, ano 14, vol.21 (1): 39-76 (2010). CARVALHO, José J.; FLÓREZ, Juliana F. Encuentro de Saberes: proyecto para decolonizar el conocimiento universitário eurocêntrico. In: Nómadas, nº 41, 131- 147, 2014. CARVALHO, José Jorge de; ÁGUAS, Carla. Encontro de Saberes: um desafio teórico, político e epistemológico. Actas Colóquio Internacional Epistemologias do Sul: aprendizagens globais Sul-Sul, Sul Norte e Norte-Sul. Boaventura de Sousa Santos e Teresa Cunha (eds). V. 01. Democratizar a Democracia. 2015. CARVALHO, José Jorge de; VIANNA, Letícia C.R.; SALGADO, Flávia S. Mapeando Mestres e Mestras dos Saberes Populares Tradicionais. Encontro Políticas Culturais. Fundação Casa Rui Barbosa. Maio de 2016. CARVALHO, José Jorge; SEIDL, Mylene Pereira Ramos; ASSIS, Valdirene Silva de. Fraudes nas cotas raciais, comissões de verificação e autodeclaração confrontada. IN: BRASIL. MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO. 15 anos de Coordigualdade / Maria Aparecida Gugel [et al.]. — Brasília: Gráfica Movimento, 2018. CARVALHO, José. J. Encontro de Saberes, Descolonização e Transdisciplinaridade. In: Universidade popular e de todos os saberes: uma experiência. org. Rosângela Pereira de Tugny e Gustavo Gonçalves. Brasília: INCTI/Salvador: EDUFBA (artigo no prelo, 2020). COORDENADORIA DE INCLUSÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAIS (CIMOS) - MINISTÉRIO PÚBLICO DE MINAS GERAIS (MPMG). (org.). Cartilha Direitos dos Povos e Comunidades Tradicionais. s/d. FLÓREZ FLÓREZ, María Juliana; OLARTE-OLARTE, María Carolina. Por una política de lo turbio. Prácticas de investigación feministas. In: Investigar a la intemperie. Cuestiones de método. Bogotá: Instituto Pensar, Universidad Javeriana, 2020 (en prensa). GOULART, Bruno. Notório Saber para as(os) mestras(es): caminhos para o reconhecimento institucional dos saberes tradicionais. (artigo no prelo, 2020) HARTMANN, Luciana; CARVALHO, José Jorge de; SILVA, Renata de Lima; ABREU, Joana. Tradição e tradução de saberes performáticos nas universidades brasileiras. Repertório, Salvador, ano 22, n. 33, p. 8-30, 2019.2 INSTITUTO NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA PARA INCLUSÃO NO ENSINO SUPERIOR E NA PESQUISA. Encontro de Saberes nas Universidades. Indicadores Gerais - Atualização 2010- 2019. INCTI/UnB/CNPq, Brasília, julho de 2019. SANTOS, Antônio Bispo dos. Colonização, Quilombos: modos e significações. 2ª ed. Revista e ampliada. Associação de Ciências e Saberes para o Etnodesenvolvimento AYÓ, Brasília, 2019. SILVA, Ana Claudia Matos da. Uma escrita contra-colonialista do Quilombo Mumbuca. Jalapão – TO. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável, área de concentração em Sustentabilidade Junto a Povos e Territórios Tradicionais do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília – UnB. 2019. UFVJM. Encontro De Saberes: uma Proposta de Formação Transversal na UFVJM. Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Diamantina, 2018. WALSH, Catherine. Interculturalidad Crítica y Pedagogía De-Colonial: apuestas (des)de el in-surgir, re-existir y re-vivir. Entrepalabras. Revista de Educación en el Lenguaje, la Literatura y la Oralidad, La Paz, Universidad Mayor San Andrés, Nos. 3-4, Feb. 2010.

Caberá à discente bolsista, a ser definida(o) a partir de sua trajetória acadêmica voltada a uma formação comprometida com os princípios e objetivos do presente projeto, uma carga horária semanal de 12h de dedicação. Serão suas responsabilidades: • Participar ativamente das reuniões de orientação; desenvolvimento de leituras de forma aprofundada; chamar reuniões, construir pauta, registrar a memória da reunião, sistematizar os dados que forem sendo levantados; auxiliar na constituição de roteiros base de apoio aos discentes identificados e que voluntariamente aceitem aderir ao projeto; edição e alimentação dos canais de divulgação dos materiais. • Participação ativa na articulação para criação de uma rede entre discentes indígenas, quilombolas e campesinos dos mais diversos cursos de graduação e pós graduação da UFVJM; no planejamento e realização do evento de culminância do projeto convidando alguns mestres e mestras mapeados pelos discentes envolvidos, a fim de incluí-los na dinâmica da construção do conhecimento acadêmico. • A bolsista também será convidada a participar de reuniões da Comissão Encontro de Saberes e de linhas de pesquisa do Núcleo de pesquisa a este projeto vinculado (Núcleo de Estudos em Literaturas, Artes e Saberes - NELAS/UFVJM/CNPq), especialmente as intituladas “Pós colonialismos e Educação” e “Corpo, Memória, Oralituras, Ancestralidade e Complexidade”. • Faz parte de suas responsabilidades institucionais, a elaboração de relatório parcial e final do projeto. Os estudantes voluntários serão diretamente beneficiados por se tornarem agentes ativos dos mapeamentos de seus próprios territórios de referência ancestral e de seus mestres e mestras, reconhecidos por sua própria comunidade. Também serão convidados a participar de todas as etapas de estudo, preparação para o campo, edição dos materiais e planejamento e organização do evento final. Importante destacar que todos os discentes, bolsistas e voluntários, serão acompanhados pela equipe de docentes e participarão também de todas as etapas de avaliação.

Este é um projeto de extensão com grande potencial de interseção com a pesquisa e com o ensino. Também se vincula a diversas frentes abertas pela comissão Encontro de Saberes, tanto no ensino, como na pesquisa e extensão. As parcerias estabelecidas, neste sentido, possuem ainda potencial de desdobramentos para projetos e ações inter e intrainstitucionais importantes. A pretensão de criação de um canal virtual de divulgação para que um público cada vez mais amplo possa ter contato com essa produção de conhecimento muitas vezes invisibilizada também se destaca entre seus objetivos. Sobre a culminância do projeto através da realização de um evento, pontuamos que desde já que o ideal será que o evento aconteça de forma presencial, mas se não for possível, poderá acontecer de forma remota, garantindo um maior número de participantes e o bem estar de todos os envolvidos, visto o atual momento pandêmico o qual atravessamos.