Visitante
Linha de cuidado do paciente com insuficiência venosa crônica
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Pibex
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
henrique silveira costa
20211012021164162
departamento de fisioterapia
Caracterização da Ação
ciências da saúde
saúde
educação
saúde humana
municipal
“fisiovasc - fisioterapia no cuidado de pacientes com insuficiência venosa crônica”, cadastrado no sigproj (registro 339232.1864.340180.09112019)
Sim
Membros
pedro henrique scheidt figueiredo
Vice-coordenador(a)
vanessa pereira de lima
Voluntário(a)
marcus vinicius accetta vianna
Voluntário(a)
marcilio coelho ferreira
Voluntário(a)
matheus ribeiro avila
Bolsista
Trata-se de um projeto de extensão que visa estabelecer uma linha de cuidado multiprofissional em indivíduos diagnosticados com insuficiência venosa crônica. A presente proposta possui vínculo com projeto de extensão ativo, cadastrado no SigProj (registro
Insuficiência venosa, exercício físico, qualidade de vida, atuação multiprofissional
A insuficiência venosa crônica é uma doença vascular de elevada prevalência que geralmente cursa com limitações funcionais. Apesar da importância do tratamento conservador no cenário da insuficiência venosa crônica, não existem centros especializados na avaliação e tratamento conservador dos pacientes na cidade de Diamantina/MG. Ações de educação em saúde para controle dos fatores de risco modificáveis e prevenção de complicações, assim como avaliação clínica, nutricional, fisioterapêutica e tratamento baseado em exercícios poderiam melhorar a qualidade de vida dessa população e reduzir o número de cirurgias vasculares, responsáveis por 8% das internações cardiovasculares na cidade (DATASUS, 2020). Dessa forma, a proposta central deste conjunto integrado de atividades busca realizar de forma remota, em indivíduos com insuficiência venosa crônica, ações de educação em saúde, avaliação clínica, nutricional e fisioterapêutica e tratamento baseado em exercícios para melhora do quadro clínico e redução do número de cirurgias. Para tal, serão convidados indivíduos com diagnóstico médico de insuficiência venosa crônica, recrutados por mídias sociais ou encaminhados por médicos e Estratégias Saúde da Família. Serão convidados a participar do projeto 80 interessados, sendo que as atividades ocorrerão de forma remota. Os participantes receberão material digital com orientações para controle dos fatores de risco modificáveis para insuficiência venosa crônica, para prevenção de complicações e prescrição individualizada dos exercícios. Além disso, os participantes serão avaliados através de plataforma digital (remoto) por cardiologista, nutricionista e fisioterapeuta. Semanalmente, o discente bolsista entrará em contato com o participante por telefone para questionar sobre as dúvidas acerca do material de educação em saúde recebido, da prescrição dos exercícios domiciliares e do grau de dificuldade encontrado. A elaboração do material de educação em saúde, as avaliações funcionais, a prescrição dos exercícios e o acompanhamento dos participantes serão de responsabilidade do discente bolsista, em conjunto com o fisioterapeuta da clínica-escola de Fisioterapia e técnico administrativo da UFVJM e com professores de fisioterapia cardiovascular, fisioterapia respiratória, da Faculdade de Medicina e do departamento de Nutrição da UFVJM. Dessa forma, espera-se melhorar a funcionalidade e a qualidade de vida dos participantes, e reduzir a necessidade de intervenção cirúrgica.
A insuficiência venosa crônica é um distúrbio vascular caracterizado pela incompetência valvular e anormalidades na função de bomba da panturrilha (Santler; Goerge, 2017). É uma patologia de amplo espectro de expressão clínica, variando desde veias varicosas a ulcerações venosas recorrentes. Trata-se de uma patologia de alta prevalência (SBACV, 2005), sendo os casos mais leves estimados em até 80% da população mundial (Beebe-Dimmer et al., 2005). Graus intermediários e avançados apresentam prevalência aproximada de 20 a 64% e 1 a 5%, respectivamente (Evans et al., 1999; Graham et al., 2003; Rabe et al., 2012). No Brasil, as estimativas são semelhantes, com aumento da prevalência dos casos mais graves em até 20% (Maffei et al., 1986). Além disso, a elevada prevalência é, consequentemente, acompanhada de custo substancial para seu tratamento (Santos et al., 2009). Na problemática da insuficiência venosa, destaca-se também o seu elevado impacto médico-social. É considerada a 14ª maior causa de afastamento temporário do trabalho no Brasil (SBACV, 2005), afetando a capacidade produtiva de trabalho, reduzindo de forma significativa a qualidade de vida e podendo provocar alterações psicológicas e isolamento social pelas alterações estéticas e pela presença de úlceras ativas (Costa et al., 2012; Pena; Macedo, 2011). Os custos com o tratamento são grandes, gerando grande ônus financeiro tanto para o paciente como para os sistemas de saúde e previdenciário (Abbade; Lastória, 2006; Pitta et al., 2003). Outro fator de relevância é o estético, uma vez que esses pacientes, com relativa frequência, convivem com o uso de meias compressivas e outros dispositivos de uso contínuo (Silva et al., 2009). Além da elevada prevalência, a insuficiência venosa crônica causa grande impacto na funcionalidade e qualidade de vida dos indivíduos. Já está bem estabelecido que, com a progressão da doença, o paciente pode evoluir com fraqueza muscular dos membros inferiores, redução da mobilidade do tornozelo, anormalidades na marcha e no equilíbrio e, consequentemente, com piora da qualidade de vida (van Uden et al., 2005). Nesse contexto, o tratamento conservador baseado em exercício físico emerge como ferramenta valiosa. Atualmente, o exercício físico é considerado uma medida efetiva de prevenção e tratamento da doença, capaz de reduzir a dor, edema, melhorar a qualidade de vida dos pacientes (Leal 2016. Ercan et al. (2018)) e prevenir o aparecimento de úlceras venosas (Orr et al., 2017). Na cidade de Diamantina, de acordo com os dados do DATASUS (2020), as doenças vasculares são responsáveis por 8% das internações dos pacientes com doença cardiovascular. Entretanto, não existem centros especializados na avaliação e tratamento conservador dos pacientes na cidade. Dessa forma, ações simples e de baixo custo operacional que visam a melhora da funcionalidade e da qualidade de vida, assim como a redução da necessidade cirúrgica, são desejáveis. Tais ações podem ser implementadas com atividades de educação em saúde para controle dos fatores de risco modificáveis (como a obesidade) e prevenção de complicações, assim como avaliação clínica, nutricional, fisioterapêutica e tratamento baseado em exercícios. Na maioria dos casos, os pacientes buscam tratamento apenas quando a doença atinge estágios avançados, com dor incapacitante e necessidade de tratamento cirúrgico. E, após atendimento clínico, não são encaminhados pra reabilitação e prevenção secundária, sendo necessárias ações educativas, de avaliação multiprofissional e tratamento conservador para essa população negligenciada, mesmo que de forma remota. Diante desse cenário, em 2019, foi implementado o projeto de extensão “FisioVasc - Fisioterapia no cuidado de pacientes com insuficiência venosa crônica” (cadastrado no SigProj sob protocolo 339232.1864.340180.09112019, edital PROEX 003/2018), vinculado também com os projetos de pesquisa “Avaliação clínica e funcional de pacientes com insuficiência venosa crônica: análise clínica, da capacidade funcional, força muscular e qualidade de vida” (protocolo 3222020) e “Funcionalidade e cognição em pacientes com insuficiência venosa crônica” (protocolo 2812020). No projeto, inserido na área temática “Saúde”, linha de extensão “Promoção à saúde e qualidade de vida” do Regulamento de Ações de Extensão da UFVJM, foram avaliados e tratados, no setor de fisioterapia, 25 participantes com insuficiência venosa crônica, no período de setembro/2019 até março/2020. Nenhum participante abandonou o tratamento. Na avaliação final, os participantes relataram elevado grau de satisfação com os atendimentos e foram constatadas melhorias no quadro clínico, principalmente na força muscular dos membros inferiores, mobilidade do tornozelo e capacidade funcional. Também foi relatada a melhoria estética por três participantes, em decorrência da redução da hiperpigmentação. Entretanto, as atividades presenciais foram temporariamente interrompidas em decorrência do isolamento social/COVID-19. Considerando a melhora do quadro clínico e da qualidade de vida dos participantes, assim como a possível perda funcional com o isolamento social, a continuidade do projeto de extensão é necessária. Para tal, a presença de discente bolsista é desejável, considerando o seu papel central de elaboração dos materiais de educação em saúde, na prescrição de exercícios e na avaliação funcional, tendo a oportunidade de aprimorar as técnicas aprendidas. O bolsista também será responsável pelo treinamento dos demais discentes voluntários que desejarem participar do projeto, sendo o número de voluntários estimado em 15. O treinamento dos voluntários também ocorrerá de forma remota. Adicionalmente, em decorrência da importância da avaliação médica dos participantes e da influência do sobrepeso na evolução da insuficiência venosa, serão convidados professores da Faculdade de Medicina e do departamento de Nutrição, ambos da UFVJM. Tais profissionais, em conjunto com os professores de fisioterapia cardiovascular e respiratória, discutirão todas as ações com o aluno bolsista. Assim, a presente proposta pretende promover ações multiprofissionais, de caráter remoto, na prevenção e tratamento conservador dos participantes com insuficiência venosa crônica, contribuindo significativamente para a melhora da funcionalidade e qualidade de vida dessa população.
Objetivo geral: O objetivo geral da presente proposta é oferecer, de forma remota e por cartilhas digitais, ações de prevenção multiprofissional e tratamento conservador baseado em exercício físico aos participantes com insuficiência venosa crônica na cidade de Diamantina/MG. As ações preventivas e terapêuticas visam a melhora da capacidade física e qualidade de vida dos participantes, reduzindo, assim, a necessidade de tratamento cirúrgico. Todas as ações, com ferramentas de baixo custo operacional e já disponível pelos responsáveis, serão elaboradas pelo discente bolsista e discutidas em conjunto com o fisioterapeuta e técnico-administrativo da clínica-escola de Fisioterapia da UFVJM, professores da fisioterapia cardiovascular, fisioterapia respiratória, da Faculdade de Medicina e do departamento de Nutrição, todos servidores da UFVJM. Objetivos específicos: - Realizar ações de educação em saúde, por contato telefônico e reuniões remotas, para prevenção de complicações da insuficiência venosa crônica; - Elaborar material digital de orientação aos pacientes com insuficiência venosa em relação aos fatores de risco e mudanças de estilo de vida; - Propiciar tratamento eficaz e digital baseado em exercícios físicos para melhora da capacidade física, desempenho e qualidade de vida dos participantes.
METAS DE IMPACTO DIRETO: Pretende-se atender, inicialmente, adultos de ambos os sexos, provenientes da comunidade, encaminhados pelas Estratégias de Saúde da Família ou por profissionais de saúde, com diagnostico clinico de insuficiência venosa crônica. Espera-se, com este projeto, que os participantes sejam sensibilizados e modifiquem seus comportamentos em relação a seus hábitos de saúde e cuidados do cotidiano através das ações de educação em saúde. Além disso, os participantes com insuficiência venosa crônica passarão por avaliação multiprofissional através de plataformas digitais, de maneira remota, que contemplará testes de avaliação clínica, nutricional, funcional e de qualidade de vida. Vale ressaltar que a população-alvo desta proposta reside no Vale do Jequitinhonha/MG, uma região na qual a avaliação por uma equipe de saúde multidisciplinar é de difícil acesso. Dessa forma, entende-se que os resultados das avaliações, todas entregues aos participantes, pode ser útil para o acompanhamento clínico dos mesmos. Com isso, espera-se atenuar o quadro clínico e evitar complicações graves, como ulcerações, o que poderá repercutir positivamente na qualidade de vida dessa população e evitar a necessidade de tratamento cirúrgico. Importante mencionar que uma peculiaridade importante do projeto consiste no fato do programa de exercício ser em âmbito domiciliar, tornando o indivíduo corresponsável por seu tratamento, o que, a princípio, aumenta o conhecimento sobre a sua saúde e autonomia. METAS DE IMPACTO INDIRETO Espera-se, com este projeto, estender as ações para toda comunidade diamantinense com insuficiência venosa crônica, com objetivo de promover as reflexões sobre a importância do cuidado à saúde. Destaca-se a necessidade de indicadores de saúde dos pacientes com insuficiência venosa crônica na cidade de Diamantina/MG. Os únicos indicadores existentes estão relacionados à morbidade hospitalar, sendo necessário verificar os principais fatores de risco e complicações funcionais presentes na população diamantinense com a insuficiência venosa crônica. O conhecimento de dados relacionados ao risco de complicações, como inatividade física, medidas antropométricas e outras variáveis coletadas na anamnese podem auxiliar em futuras ações preventivas direcionadas à essa população, uma vez que os resultados serão enviados para periódicos de extensão universitária. Deve-se enfatizar também que as ações propostas estão diretamente relacionadas à redução da taxa de morbidade e intervenções cirúrgicas, impactando positivamente nos gastos do sistema de saúde com o tratamento desta população, além de aumentar o nível de participação em atividades de lazer e convívio social dos pacientes. Por fim, espera-se também que o bolsista e os acadêmicos envolvidos no projeto de extensão cadastrado tenham formação mais humanística, crítica e reflexiva conforme os Projetos Pedagógicos de cursos da UFVJM. INDICADORES NUMÉRICOS Pretende-se avaliar e tratar cerca de 80 pacientes com insuficiência venosa crônica, envolvendo o bolsista, 15 discentes voluntários, 5 docentes e 1 técnico administrativo. Além disso, material digital com estratégias de prevenção à insuficiência venosa crônica será confeccionado e distribuído nas Unidades Básicas de Saúde de Diamantina/MG.
Esta proposta ocorrerá de forma remota, por teleatendimento e os resultados encontrados serão enviados à periódicos de extensão universitária. SELEÇÃO Serão convidados a participar do projeto todos os indivíduos com diagnóstico médico de insuficiência venosa crônica residentes no município de Diamantina/MG. O convite será feito por mídias sociais e de rádio, cartazes nas Estratégias Saúde da Família e por médicos da cidade. Poderão participar todos os interessados, independente do sexo, idade e grau de estadiamento da doença. Serão atendidos, simultaneamente, 60 participantes. Para execução do projeto, o aluno bolsista passará por período de treinamento com o coordenador do projeto para familiarização e aprendizado sobre os procedimentos de triagem, estratificação e avaliação dos voluntários, aplicação dos questionários e para realização de todos os testes funcionais. A capacitação será remota, através de plataformas digitais, em cinco momentos. Todos os participantes receberão o material de educação em saúde, avaliação e tratamento conservador, a saber: EDUCAÇÃO EM SAÚDE Com o objetivo de tornar o paciente um sujeito ativo do processo de saúde e torná-lo mais independente no processo de melhora do quadro, serão entregues materiais digitais e cartilhas de orientação quanto à prevenção de complicações da doença e os exercícios que devem ser feitos em ambiente domiciliar. Serão considerados temas os fatores de risco para insuficiência venosa (como sedentarismo e obesidade), a fisiopatologia da doença e ações para melhora do quaro clínico (como meias compressivas e elevação da perna). Em decorrência do caráter multifatorial da insuficiência venosa crônica, o material digital será confeccionado pelo discente bolsista em discussão com fisioterapeuta da clínica-escola de Fisioterapia e professores da Faculdade de Medicina e do departamento de Nutrição e Fisioterapia. AVALIAÇÃO DOS PARTICIPANTES A avaliação inicial ocorrerá de forma remota, através de plataformas digitais, em decorrência do atual cenário da pandemia da COVID-19. Primeiramente, o participante será convidado a realizar uma consulta ,através de teleatendimento, com o cardiologista e professor da Faculdade de Medicina, Marcus Vianna, membro do presente projeto de extensão. O cardiologista irá coletar dados referentes a condição clínica do participante. Em seguida, de acordo com a disponibilidade do participante, será convidado, se possível na mesma semana, a realizar o teleatendimento com nutricionista do departamento de Nutrição (a convidar), tendo em vista a importância do controle do peso ponderal no controle da insuficiência venosa crônica. O nutricionista fará a prescrição de dieta considerando a individualidade do participante. Logo após, o participante será convidado a realizar a avaliação fisioterapêutica e funcional com o discente bolsista e coordenador do projeto, por meio de teleatendimento. Cada avaliação terá a duração máxima de 30 minutos. Após as avaliações, o participante receberá um relatório com o resumo dos achados, elaborados pelo bolsista, que podem ser úteis nas consultas médicas subjacentes e no acompanhamento clínico. INTERVENÇÃO Em vigência do isolamento social/COVID-19 o projeto será realizado por telemonitoramento. Nesse período, o participante será avaliado de forma remota, conforme descrito no item anterior. Logo após a avaliação, o participante receberá material digital e impresso com a execução de cada exercício prescrito. Todo o material será confeccionado pelo discente bolsista, em discussão com os demais membros do projeto de extensão. Ele será orientado a realizar os exercícios em ambiente domiciliar na frequência de cinco vezes por semana. Os exercícios prescritos serão individualizados, lúdicos e sem equipamento de alto custo, envolvendo atividades funcionais como subir e descer de escada e sentar e levantar da cadeira. Os participantes serão acompanhados semanalmente, por contato telefônico, pelo discente bolsista para sanar dúvidas acerca dos exercícios e para relatar as dificuldades encontradas, assim como verificação da taxa de adesão aos exercícios. ACOMPANHAMENTO DOS PARTICIPANTES Os pacientes serão acompanhados por contato telefônico, semanalmente, para monitoramento do quadro clínico, para sanar dúvidas acerca dos exercícios propostos e para receberam orientações de promoção à saúde e prevenção de complicações. INDICADORES Para acompanhamento do andamento do projeto, serão considerados os indicadores relacionados à melhora clínica e de satisfação do participante. Os indicadores clínicos adotados serão o auto relato do participante, além da melhora do desempenho nos testes funcionais e qualidade de vida. A avaliação da satisfação do público atendido será realizada por um questionário de satisfação pré-estabelecido e baseado (1) no grau de satisfação quanto à limpeza e condições das instalações, (2) disponibilidade, respeito e presteza no atendimento da equipe, (3) duração e frequência dos atendimentos realizados, (4) explicação sobre a doença e tratamento, (5) satisfação em relação aos resultados obtidos com o tratamento, (6) grau de recomendação do serviço prestado à outras pessoas. ASPECTOS ÉTICOS Será garantido total sigilo da participação, sendo que as informações colhidas não possibilitarão a identificação do voluntário. Apenas os membros deste projeto de extensão conhecerão os resultados individuais das avaliações. Todas as informações obtidas pelo projeto serão utilizadas para elaboração de relatórios e divulgação dos resultados em eventos e/ou periódicos de extensão. Os dados permanecerão arquivados em meio digital nos registros do Laboratório de Reabilitação Cardiovascular LABCAR/UFVJM.
Abbade LPF, Lastória S 2006. Abordagem de pacientes com úlcera da perna de etiologia venosa. An. Bras. Dermatol., 81, 509-522. Beebe-Dimmer JL, Pfeifer JR, Engle JS, Schottenfeld D 2005. The epidemiology of chronic venous insufficiency and varicose veins. Annals of epidemiology, 15, 175-184. Costa LM, Higino WJF, Leal FdJ, Couto RC 2012. Perfil clínico e sociodemográfico dos portadores de doença venosa crônica atendidos em centros de saúde de Maceió (AL). Jornal Vascular Brasileiro, 11, 108-113. DATASUS. Banco de dados do Sistema Único de Saúde-DATASUS. Disponível em http://www.datasus.gov.br [Acessado em 13 de outubro de 2020] . Ercan S, Cetin C, Yavuz T, Demir HM, Atalay YB 2018. Effects of isokinetic calf muscle exercise program on muscle strength and venous function in patients with chronic venous insufficiency. Phlebology, 33, 261-266. Evans CJ, Fowkes FG, Ruckley CV, Lee AJ 1999. Prevalence of varicose veins and chronic venous insufficiency in men and women in the general population: Edinburgh Vein Study. Journal of epidemiology and community health, 53, 149-153. Graham ID, Harrison MB, Nelson EA, Lorimer K, Fisher A 2003. Prevalence of lower-limb ulceration: a systematic review of prevalence studies. Advances in skin & wound care, 16, 305-316. Leal FdJ, Santos LMSd, Couto RC, Moraes SGP, Silva TSd, Santos WRd 2016. Tratamento fisioterapêutico vascular para a doença venosa crônica: artigo de revisão. Jornal Vascular Brasileiro, 15, 34-43. Maffei FH, Magaldi C, Pinho SZ, Lastoria S, Pinho W, Yoshida WB, Rollo HA 1986. Varicose veins and chronic venous insufficiency in Brazil: prevalence among 1755 inhabitants of a country town. International journal of epidemiology, 15, 210-217. Orr L, Klement KA, McCrossin L, O'Sullivan Drombolis D, Houghton PE, Spaulding S, Burke S 2017. A Systematic Review and Meta-analysis of Exercise Intervention for the Treatment of Calf Muscle Pump Impairment in Individuals with Chronic Venous Insufficiency. Ostomy/wound management, 63, 30-43. Pena JCO, Macedo LB 2011. Existe associação entre doenças venosas e nível de atividade física em jovens? Fisioterapia em Movimento, 24, 147-154. Pitta GBB, Castro AA, Burihan E 2003. Angiologia e cirurgia vascular: um guia ilustrado. Cisal/ECMAL & LAVA, Maceió. Rabe E, Guex JJ, Puskas A, Scuderi A, Fernandez Quesada F, Coordinators VCP 2012. Epidemiology of chronic venous disorders in geographically diverse populations: results from the Vein Consult Program. International angiology : a journal of the International Union of Angiology, 31, 105-115. Santler B, Goerge T 2017. Chronic venous insufficiency - a review of pathophysiology, diagnosis, and treatment. Journal der Deutschen Dermatologischen Gesellschaft = Journal of the German Society of Dermatology : JDDG, 15, 538-556. Santos RFFNd, Porfírio GJM, Pitta GBB 2009. A diferença na qualidade de vida de pacientes com doença venosa crônica leve e grave. Jornal Vascular Brasileiro, 8, 143-147. SBACV 2005. Diretrizes para o diagnóstico e tratamento da Doença Venosa Crônica. J Vasc Bras, 4, S187- 194. Silva FAAd, Freitas CHAd, Jorge MSB, Moreira TMM, Alcântara MCMd 2009. Enfermagem em estomaterapia: cuidados clínicos ao portador de úlcera venosa. Revista Brasileira de Enfermagem, 62, 889-893. van Uden CJ, van der Vleuten CJ, Kooloos JG, Haenen JH, Wollersheim H 2005. Gait and calf muscle endurance in patients with chronic venous insufficiency. Clin Rehabil, 19(3):339-44.
O projeto proporcionará ao discente bolsista o contato com a comunidade de forma ativa, de maneira que favorecerá o seu raciocínio clínico, bem como a sua capacitação em testes funcionais específicos e sua aplicabilidade na população. Além disso, o discente terá a oportunidade de experimentar um novo método de atendimento (teleatendimento), diferente do habitual na prática clínica da Fisioterapia. O discente bolsista será capacitado pelo coordenador do projeto quanto ao processo de avaliação inicial, testes clínicos, tratamento e reavaliação específicos aos pacientes com insuficiência venosa crônica. Além disso, será responsável pela prescrição de exercício para os participantes e protagonista da sua evolução e melhora do quadro clínico de acordo com as condutas propostas e embasadas na literatura científica previamente discutida em conjunto com a equipe do projeto. Todos os participantes receberão por e-mail um relatório com os resultados das avaliações funcionais, elaborado pelo bolsista e discutido com o coordenador do projeto. O discente também será responsável pelo processo de confecção de cartilhas de orientações, vídeos explicativos, e atendimento remoto ao paciente. Atividades de revisão bibliográfica serão realizadas pelo discente durante todo o período de execução do projeto de extensão para melhorar continuamente o conhecimento do bolsista sobre os temas envolvidos na proposta. O bolsista será avaliado pelos docentes responsáveis do projeto, de maneira que a assiduidade, interesse, interação com o paciente e tomada de decisão baseado na literatura científica atual serão critérios para conjectura.
A presente proposta visa melhorar a capacidade física e qualidade de vida, além de reduzir o número de complicações e intervenções cirúrgicas dos indivíduos com insuficiência venosa crônica. Durante a execução do projeto “FisioVasc - Fisioterapia no cuidado de pacientes com insuficiência venosa crônica” (cadastrado no SigProj sob registro 339232.1864.340180.09112019), um médico angiologista da cidade procurou os integrantes do projeto para falar da necessidade de tratamento conservador baseado em exercício para esses pacientes na cidade de Diamantina/MG. Não há centros especializados no tratamento conservador desses sujeitos na região. Considerando o caráter multiprofissional do projeto, a proposta se torna ainda mais relevante quando inserida no contexto do Vale do Jequitinhonha. As avaliação, que serão entregues por e-mail aos participantes, assim como o material de educação em saúde e os exercícios propostos, poderão auxiliar na melhora clínica dos participantes. Além disso, destaca-se a importância da inserção do discente bolsista no projeto, que será o responsável pela elaboração do material de educação sem saúde, vivenciará a dinâmica da atuação multiprofissional e aprimorará as técnicas de avaliação e de prescrição de exercício. Por fim, destaca-se a necessidade de estudos com dados epidemiológicos e de indicadores de saúde nessa população na cidade de Diamantina/MG. Os únicos dados, provenientes do DATASUS, são de morbidade hospitalar. Conhecer a prevalência e os achados clínicos e funcionais, que serão enviados à periódicos de extensão universitária, poderão auxiliar futuramente no estabelecimento de terapêuticas eficazes na cidade.
Público-alvo
O público-alvo do presente projeto será o indivíduo com diagnóstico clínico de insuficiência venosa crônica. Serão beneficiados de forma direta todos os participantes do projeto residentes do município de Diamantina/MG, convidados através de mídia social.
Municípios Atendidos
Diamantina
Parcerias
Nenhuma parceria inserida.
Cronograma de Atividades
Convidar os participantes por mídia e cartazes ou por encaminhamento médico e Estratégias Saúde da Família.
Discutir, confeccionar e enviar material digital e impresso para os participantes e para postagem em redes sociais. Serão considerados os temas mais relevantes para promoção da saúde, qualidade de vida e prevenção de complicações.
Os indivíduos interessados em participar do projeto serão avaliados de forma remota pelos profissionais envolvidos no projeto juntamente com o aluno bolsista.
Intervenção baseada em exercícios
25/03/2021
25/03/2021
Prescrição dos exercícios para os participantes. Durante o momento do isolamento, essa atividade será telemonitorada, por contato telefônico semanal, e os participantes receberão material com as instruções para os exercícios prescritos.
Após começarem o tratamento conservador baseado em exercícios no ambiente domiciliar, os participantes serão acompanhados com contato telefônico para que as dúvidas acerca da correta realização dos exercícios sejam sanadas. Também serão questionadas, nesse momento, as dificuldades encontradas durante a realização dos exercícios para adequação dos mesmos.
Durante esse período, os participantes serão reavaliados pela equipe para elaboração de novo relatório clínico. A avaliação da satisfação do público atendido também será realizada nesse por um questionário de satisfação pré-estabelecido e baseado (1) no grau de satisfação quanto à limpeza e condições das instalações, (2) disponibilidade, respeito e presteza no atendimento da equipe, (3) duração e frequência dos atendimentos realizados, (4) explicação sobre a doença e tratamento, (5) satisfação em relação aos resultados obtidos com o tratamento, (6) grau de recomendação do serviço prestado à outras pessoas. A avaliação ampla do discente bolsista também será contemplada nesse período.