Visitante
ComunicAÇÃO - Sistema de Registro e Consulta de Oportunidades de Extensão
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Pibex
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
fabio campos de andrade
202110120211533
pró-reitoria de extensão e cultura
Caracterização da Ação
ciências exatas e da terra
tecnologia e produção
comunicação
desenvolvimento tecnológico
regional
não é vinculado a nenhum programa.
Sim
Membros
matheus andrade fernandes de lima
Bolsista
Este projeto propõe o desenvolvimento de um sistema online que irá atuar como um canal de comunicação entre a população dos vales do Jequitinhonha e Mucuri e a comunidade extensionista da UFVJM. Por meio desse aplicativo, qualquer indivíduo, interno ou ex
sistema, aplicativo, extensão universitária, comunidade
A Extensão Universitária, segundo o conceito apresentado pela Política Nacional de Extensão Universitária (FORPROEX, 2012), integra a universidade e a sociedade em um processo interdisciplinar, educativo, cultural, científico e político. No Fórum de Pró-Reitores das Instituições Públicas de Educação Superior Brasileiras, foram apresentadas as diretrizes para orientar a formulação e implementação das ações de Extensão Universitária, quais sejam: interação dialógica; interdisciplinaridade e interprofissionalidade, indissociabilidade Ensino-Pesquisa-Extensão, impacto na Formação do Estudante e impacto e transformação social. Trata-se, portanto, de uma “via de mão dupla” que aproxima o saber acadêmico do saber popular. Não há, nessa perspectiva, a transmissão vertical do conhecimento, isto é, uma prática simplesmente assistencialista, mas sim uma troca de saberes em que os anseios da sociedade são ouvidos e influenciam o ensino e a pesquisa, ao mesmo tempo em que a produção de conhecimento acadêmico e científico se coloca em favor dos cidadãos. Nesse sentido, entendemos o diálogo como um fator fundamental para que se alcance maior impacto e transformação social. A questão que nos colocamos é como promover esse diálogo. Será que a sociedade conhece e compreende a proposta de Extensão Universitária? Será que a sociedade sabe como falar à universidade seus anseios? Diante disso, este projeto propõe estabelecer um canal de comunicação entre sociedade e universidade por meio de um sistema online que permitirá aos cidadãos o registro de interesses e necessidades da comunidade. Essa solução visa não só a criação de um banco de ideias que poderão ser utilizadas pelos servidores da UFVJM para a elaboração de ações de extensão, mas também a promoção de um diálogo mais próximo e direto entre a população dos vales do Jequitinhonha e Mucuri e a UFVJM, ampliando, assim, a informação e as possibilidades de transformação social.
O desenvolvimento de um sistema que facilita a comunicação entre sociedade e universidade se mostra importante na medida em que, primeiramente, o conceito de Extensão Universitária que traz essa perspectiva do diálogo é relativamente recente no Brasil, e é interessante que novas formas de difundir esse conceito na sociedade sejam criadas. Além disso, ter um visão ampla sobre o que já se faz de extensão e o que a sociedade anseia contribui para uma maior eficácia das ações. Dessa forma, um sistema online que possa ser popularizado nos vales do Jequitinhonha e Mucuri para além dos "muros" da universidade justifica-se por se propor, aqui, uma ferramenta simples e intuitiva que sirva tanto como fonte de informações para a população em geral, quanto um espaço para registro de interesses, demandas e expectativas, que permitirá à comunidade extensionista da UFVJM a proposição soluções mais direcionadas. Extensão Universitária O trinômio pesquisa, ensino e extensão está na política de extensão universitária desde a construção do Plano Nacional de Extensão (PNE), aprovado na reunião anual do FORPROEX DE 1998 em Natal, Rio Grande do Norte, e lançado pelo Ministério da Educação e Cultura em dezembro de 1999. Esse plano permitiu um direcionamento das políticas de extensão na universidade pública para um compromisso com a sociedade, no sentido do diálogo e da transformação social. Esse diálogo pressupõe uma "via de mão dupla", em que os saberes acadêmico e popular se atualizam e complementam. Nos termos da Política de Extensão da UFVJM: "A extensão universitária permite à universidade ver-se não como instituição proprietária de um saber pronto e acabado, que vai ser oferecido à sociedade, mas como parte desta e, portanto, sensível a seus problemas, suas prioridades e demandas, tornando-se uma universidade cidadã. Sabe-se que para formação de um profissional cidadão é imprescindível a sua interação na e com a comunidade. Na interação ele se identifica culturalmente, se sensibiliza com os problemas reais e pode referenciar sua formação técnica e acadêmica pela realidade concreta." (Anexo da Resolução n. 6 - CONSEPE/UFVJM, 17/04/2009, Política de Extensão, p. 3). Esse conceito de Extensão Universitária que traz a perspectiva do diálogo e da indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão é relativamente recente no Brasil. As primeiras experiências de extensão no país são da Universidade Livre de São Paulo, entre 1911 e 1917, mas os temas das conferências abertas ao público não se relacionam aos problemas sociais da comunidade da época. Na década de 60, em meio a movimentos de mobilização popular e reformas sociais, a extensão universitária começa a incorporar a realidade sócio-econômica em suas práticas de forma a contribuir para a transformação social (CARBONARI e PEREIRA, 2007). Em 1968, com a Reforma Universitária, apoiada na Lei de Segurança Nacional, rompe-se com a concepção de extensão como espaço de diálogo com a comunidade. Em 1975, o Ministério da Educação e Cultura (MEC), junto com o Conselho dos Reitores das Universidades Brasileiras (CRUB), definiram as atividades de extensão da seguinte forma: "prestação de serviços à comunidade, realimentação da universidade e a integração de ambas." (CARBONARI e PEREIRA, 2007, p. 24). Tratou-se, porém, de uma política de não diálogo com a comunidade. Nessa proposta, os acadêmicos seriam os portadores da ciência e do conhecimento superior que seria levado à comunidade, esta incapaz de compreender e resolver os seus problemas. No final dos anos de 1970 e início de 1980, a Extensão Universitária é tratada no âmbito da Educação Popular (BRANDÃO, 1982), ganhando, assim, nova vida. Delineou-se, nesse momento, a concepção de extensão apresentada no final da década de oitenta pelo FORPROEX. "A criação do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras - hoje “Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições de Educação Superior Públicas Brasileiras” - o FORPROEX, em novembro de 1987, foi decisiva para o avanço que se deu a seguir. Para o FORPROEX a Extensão Universitária foi entendida como um processo educativo, cultural e científico que articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre Universidade e Sociedade. Para o FORPROEX, A Extensão Universitária é "uma via de mão-dupla" entre Universidade e sociedade. O saber acadêmico e o saber popular se reencontravam." (GADOTTI, 2017, p. 2) A partir da década de 90, então, a Extensão Universitária é estabelecida como instrumento de transformação social e da própria universidade. No entanto, a prática é caracterizada por contradições herdadas de sua história recente. Gadotti (2017) fala em duas vertentes em confronto: uma mais assistencialista e outra não assistencialista. "A primeira entende a Extensão Universitária como a transmissão vertical do conhecimento, um serviço assistencial, desconhecendo a cultura e o saber popular. Basicamente essa concepção sustenta que “aqueles que têm, estendem àqueles que não têm. Essa visão assistencialista traz, pois, uma direção unilateral, ou seja, é uma espécie de rua de mão única: só vai da universidade para a sociedade. A mão inversa não é considerada. É interpretada como não existente. Logo, não se leva em conta o que vem da sociedade para a universidade, seja em termos da sociedade sustentando o ensino superior, seja em termos do próprio saber que a universidade elabora. Entretanto, para que a universidade se insira efetivamente na sociedade de modo consequente, é necessário que se considere a mão inversa também” (CALDERÓN, 2003: 37). A segunda vertente entende a extensão como comunicação de saberes. É uma visão não assistencialista, não extensionista de Extensão Universitária. A proposta de Paulo Freire de substituição do conceito de extensão pelo de comunicação vai nesta linha. Ela se fundamenta numa teoria do conhecimento, respondendo à pergunta: como se aprende, como se produz conhecimento. Uma teoria do conhecimento fundamentada numa antropologia que considera todo ser humano como um ser inacabado, incompleto e inconcluso, que não sabe tudo, mas, também, que não ignora tudo." (GADOTTI, 2017, p. 2) Nesse sentido, seguindo o caminho de atuação do FORPROEX, que se alinha a essa proposta de extensão não assistencialista, este projeto propõe facilitar a comunicação, o diálogo. Para isso, é importante que o conceito de extensão nessa perspectiva seja difundido para as comunidades internas e externas à universidade. Entendemos, aqui, o termo comunicação na perspectiva de Paulo Freire, quando ele opôs o termo "extensão de cultura" ao de "comunicação sobre cultura". Para Freire (1977), a palavra extensão carrega um sentido de transmissão, transferência, invasão, quando o que se propõe se direciona mais no sentido da conscientização: “o conhecimento não se estende do que se julga sabedor até aqueles que se julgam não saberem; o conhecimento se constitui nas relações homem-mundo, relações de transformação, e se aperfeiçoa na problematização crítica destas relações” (FREIRE, 1977: 36). Nesse sentido, sugerimos o nome do sistema que nos propomos desenvolver como ComunicAÇÃO - Sistema de Registro e Consulta de Oportunidades de Extensão. A partir do que se observa no trabalho diário na Pró-Reitora de Extensão e Cultura da UFVJM, ainda existe uma necessidade de tornar mais acessíveis e claros os reais anseios da sociedade atendida pela UFVJM. Não existe nessa instituição uma ferramenta que permita aos membros da comunidade externa o registro de interesses, necessidades e expectativas, de forma a constituir um banco de dados de fácil acesso pelos potenciais proponentes de ações de extensão. Além disso, unindo essas informações vindas da comunidade externa ao que a universidade já desenvolve no âmbito da extensão, amplia-se o panorama e o leque de atuação. Essa ferramenta permitirá, portanto, um diálogo verdadeiro e mais eficaz para a transformação social. Um sistema online para uma sociedade da informação O termo sociedade da informação, ou a terceira onda de Toffler (1995), refere-se a uma realidade que exige dos indivíduos competências e habilidades para lidar com a informatização do conhecimento. Nessa realidade, na qual estamos inseridos atualmente, redes de computadores ampliam o acesso e a divulgação de informações. Com a internet, todos podemos produzir e disponibilizar conteúdos e consultá-los de maneira personalizada. Segundo Castells (1999), essa sociedade da informação, que se originou de uma revolução tecnológica, caracteriza-se pela liberdade individual e pela comunicação aberta. O autor explica que as tecnologias assumem um papel de destaque em todos os segmentos sociais, permitindo o entendimento de uma nova estrutura social organizada em redes e, consequentemente, de uma nova economia, na qual a tecnologia da informação é indispensável. Nessa perspectiva, "a geração, processamento de informação torna-se a principal fonte de produtividade e poder" (CASTELL, 1999, p. 21) Para que a informação tenha um valor, é preciso que ela tenha um papel na tomada de decisão. Esse valor pode ser melhor compreendido quando entendemos a informação em níveis hierárquicos, como sugere Urdaneta (1992) (conferir figura 1 na seção de anexo). Podemos explicar os níveis hierárquicos da informação de Urdaneta no contexto deste projeto. Em nossa proposta, a informação é gerada a partir dos dados apresentados pela comunidade externa à UFVJM (seria a classe mais baixa da informação), e o valor é construído por meio de processamento, análise e síntese desses dados pelos extensionistas da universidade interessados em alguma demanda. Na prática, a comunidade insere seus anseios, que são a matéria-prima a ser utilizada na produção de informações. Esses dados serão processados pelo sistema para serem exibidos em uma forma inteligível às pessoas que irão utilizá-los. Uma vez que esses dados sejam processados, eles se transformarão em informações (segundo nível) que poderão ser acessadas pelos extensionistas da UFVJM para serem analisados e avaliados. Após essa análise, as informações, agora conhecimentos, poderão ser sintetizadas em inteligência, ou oportunidade. Nesse momento, as informações se tornam contextualmente relevantes ao permitirem a atuação com vantagem no ambiente considerado. Assim, no desenvolvimento de um sistema para lidar com esse tipo de informação é preciso que as comunidades interna e externa à UFVJM percebam o valor do sistema. Para isso, é fundamental uma interface simples e fácil para todos os usuários envolvidos. Esse será, na verdade, um grande desafio, tendo em vista que a familiaridade com o uso de ferramentas desse tipo será diversa em níveis extremos: pode haver o usuário com conhecimento prévio suficiente para usufruir de todas as funcionalidades do sistema, e também o usuário que precisará de treinamento intensivo para apenas iniciar o acesso à ferramenta. Por isso, nossa proposta é desenvolver um sistema em função do seu uso, e não, tão-somente, do armazenamento da informação. Outra proposta do sistema é cruzar as informações advindas da sociedade em que a UFVJM está inserida com as informações das ações de extensão desenvolvidas. Dessa forma, poderão ser divulgadas quais ações atenderam às demandas apresentadas pela sociedade e como foi a metodologia de atuação de cada uma. Assim, os extensionistas serão capazes de avaliar melhor o impacto de sua proposta com base no panorama de informações disponibilizado pelo sistema. Em suma, tendo em vista o fato de não haver, na UFVJM, um sistema nos moldes do que propomos aqui, considerando a realidade de uma sociedade da informação em que estamos inseridos e, ainda, a caráter dialógico das ações de extensão em busca de maior impacto social, este projeto se mostra relevante para a universidade e para as comunidades por ela atendidas.
Objetivo geral: Estabelecer um canal de diálogo entre sociedade e universidade, favorecendo o desenvolvimento de ações de extensão que atendam às necessidades da população dos vales do Jequitinhonha e do Mucuri. Objetivos específicos: - Apresentar à população dos vales do Jequitinhonha e Mucuri o que é Extensão Universitária e qual o seu papel em relação à sociedade; - Oferecer à comunidade extensionista da UFVJM um banco de ideias que impulsionam o número de ações de extensão desenvolvidas pela universidade; - Ampliar a ação da UFVJM nas comunidades onde está inserida, promovendo transformação efetiva da sociedade.
Com o desenvolvimento do ComunicAÇÃO - Sistema de Registro e Consulta de Oportunidades de Extensão, espera-se: - que os anseios da comunidade externa à UFVJM possam ser registrados e processados em informações relevantes e de fácil acesso para os extensionistas da universidade; - atingir, com o registro e tratamento das informações, o maior número possível de comunidades onde a UFVJM está inserida; - direcionar as ações de extensão da UFVJM para as situações problemas das comunidades de maneira que as soluções propostas sejam efetivas no propósito institucional de transformação da sociedade. - facilitar o acesso à informação e cruzamento de dados no que diz respeito tanto aos anseios das comunidades quanto às ações desenvolvidas e em desenvolvimento pela UFVJM.
Para atender ao objetivo central deste projeto, que visa estabelecer um canal de diálogo entre sociedade e universidade, favorecendo o desenvolvimento de ações de extensão que atendam às necessidades da população dos vales do Jequitinhonha e do Mucuri, propomos o desenvolvimento de um sistema online que seguirá os seguintes passos metodológicos: Em um primeiro momento, será montada uma equipe de desenvolvimento e divulgação do sistema a ser composta por servidores e discentes interessados na proposta. A consulta a docentes, discentes e técnicos administrativos será feita através do e-mail institucional. Em seguida, será implementado um processo de entrevistas a membros das comunidades atendidas pela UFVJM a fim de se estabelecer uma forma mais amigável de interação com o sistema. Para isso, inicialmente, bolsista e voluntários serão capacitados para a realização dessas entrevistas Essa capacitação está relacionada ao esclarecimento sobre o que é Extensão Universitário, sobre a proposta do sistema e sobre o melhor direcionamento de um entrevista com o propósito de se identificar interesses, necessidades e expectativas da comunidade, bem como o grau de familiaridade dessa comunidade com o tipo de ferramenta a ser desenvolvida. Em seguida, serão identificadas as lideranças empresariais, comunitárias e de coletivos de cada município-sede dos Campi da UFVJM, que serão informados sobre Extensão Universitária e sobre a propósito do sistema. Esse primeiro contato nos indicará os grupos específicos a serem entrevistados quanto aos interesses, necessidades e expectativas de cada comunidade. Na etapa seguinte, serão definidas as tecnologias a serem utilizadas no desenvolvimento do aplicativo para, então, iniciar-se o desenvolvimento propriamente dito, com o auxílio da equipe do DTI da UFVJM. Nas últimas etapas do desenvolvimento do sistema serão feitos convites a membros das comunidades interna e externa à UFVJM para a realização de testes do aplicativo. Após a implementação do sistema em área de produção online, a equipe do projeto procederá com acompanhamento e avaliação dos dados gerados para aprimoramento do sistema.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Educação popular. São Paulo: Brasiliense. 1982. CARBONARI, Maria Eliza Ehrhardt; PEREIRA, Adriana Camargo. A extensão universitária no Brasil, do assistencialismo à sustentabilidade. Revista de Educação, Itatiba, v. 10, n. 10, p. 23-28, 2007. CASTELLS, Manuel. A Era da Informação: economia, sociedade e cultura, vol. 3. São Paulo: Paz e terra. 1999. FÓRUM DE PRÓ-REITORES DE EXTENSÃO DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS BRASILEIRAS (FORPROEX). Política Nacional de Extensão Universitária. Manaus: UFMG, 2012. 41 p. Disponível em: https://www.ufmg.br/proex/renex/images/documentos/2012-07-13-Politica-Nacional-de-Extensao.pdf. Acesso em: 25 out. 2020. FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação? 8a ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. GADOTTI, Moacir. Extensão universitária: para quê?. Instituto Paulo Freire, São Paulo, 15 fev. 2017. Disponível em: http://www.paulofreire.org/noticias/557-extensao-universitaria-para-que. Acesso em: 25 out.. 2020. TOFLLER, Alvin. A Terceira ONda. 21ed. Rio de Janeiro, Record, 1995. URDANETA, I. P. Gestión de la inteligencia, aprendizaje tecnológico y modernización del trabajo informacional: retos y oportunidades. Caracas: Universidad Simón Bolivar, 1992.
O estudante da UFVJM terá participação fundamental neste projeto. O projeto visa abarcar tanto discentes dos cursos abordam tecnologia da informação quanto dos cursos que têm a comunicação como uma de suas bases. Nesse sentido, a formação dos estudantes em TI (Tecnologia da Informação) favorecerá o desenvolvimento o sistema propriamente dito ao mesmo tempo em que contribuirá para sua evolução acadêmica. Na área de comunicação, a formação dos discentes contribuirá com o contato eficiente entre universidade e comunidade, e a experiência adquirida nas ações deste projeto permitirá que esses discentes tenham acesso a novas técnicas de atuação nos âmbitos acadêmico e profissional. Durante todo o desenvolvimento do projeto, os estudantes terão reuniões online semanais com a coordenação a fim de se discutirem os passos para a implementação do sistema, bem como as formas de capacitação na área de atuação de cada um deles. Nessas reuniões, será feito acompanhamento e avaliação de cada grupo de estudantes por toda a equipe.
Tendo em vista o fato de não haver, na UFVJM, um sistema nos moldes do que propomos aqui, considerando a realidade de uma sociedade da informação em que estamos inseridos e, ainda, a caráter dialógico das ações de extensão em busca de maior impacto social, este projeto se mostra relevante para a universidade e para as comunidades por ela atendidas.
Público-alvo
Os beneficiários diretos serão a comunidade externa em geral atendida pela UFVJM, que poderá registrar seus interesses e necessidades por meio do sistema ComunicAÇÃO a ser desenvolvido neste projeto.
A comunidade interna à UFVJM, em especial os proponentes de ações de extensão, que terão, por meio do sistema ComunicAÇÃO, informações que permitirão melhor direcionamento das propostas
Municípios Atendidos
Diamantina
Janaúba
Teófilo Otoni
Unaí
Parcerias
Já sendo parceira em outros sistemas desenvolvidos para a universidade, fornecerá acesso aos dados do e-Campus, além de hospedagem para o sistema.
Cronograma de Atividades
Será montada uma equipe de desenvolvimento e divulgação do sistema a ser composta por servidores e discentes interessados na proposta. A consulta a docentes, discentes e técnicos administrativos será feita através do e-mail institucional.
Bolsista e voluntários serão capacitados para a realização das entrevistas a membros estratégicos da comunidade externa da UFVJM para que se obtenha dados relevantes para o desenvolvimento de um sistema amigável na interação com o usuário. Essa capacitação está relacionada ao total esclarecimento sobre o que é Extensão Universitário, sobre a proposta do sistema e sobre o melhor direcionamento de um entrevista com o propósito de se identificar interesses, necessidades e expectativas da comunidade, bem como o grau de familiaridade dessa comunidade com o tipo de ferramenta a ser desenvolvida.
Inicialmente serão identificadas as lideranças empresariais, comunitárias e de coletivos de cada município-sede dos Campi da UFVJM. Nesse contato, eles serão informados sobre Extensão Universitária e sobre a propósito do sistema. Esse primeiro contato nos indicará grupos específicos a serem entrevistados quanto aos interesses, necessidades e expectativas de cada comunidade. Para a realização dessa etapa, o projeto contará com um bolsista e voluntários que serão capacitados para essa atividade.
Coletadas as informações da comunidade e delineada a pragmática do sistema, os membros da equipe definirão as tecnologias a serem utilizadas no desenvolvimento do aplicativo.
O desenvolvimento do sistema será responsabilidade dos membros da equipe com conhecimento em Tecnologia da Informação e, em reuniões semanais, será feita uma avaliação do progresso.
Nas últimas etapas do desenvolvimento do sistema serão feitos convites a membros das comunidades interna e externa à UFVJM para a realização de testes do aplicativo.
Após a implementação do sistema em área de produção online, a equipe do projeto procederá com acompanhamento e avaliação dos dados gerados para aprimoramento do sistema.