Visitante
A serventia das plantas- em especial, as plantas medicinais
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Pibex
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
cristiane fernanda fuzer grael
20221012022379151
departamento de farmácia-bioquímica
Caracterização da Ação
ciências da saúde
saúde
educação
saúde humana
nacional
Sim
Membros
fernando costa archanjo
Vice-coordenador(a)
michely aparecida lopes
Voluntário(a)
taís dos santos da cruz
Voluntário(a)
mônica maciel guimarães
Voluntário(a)
diovana geralda pereira de souza
Voluntário(a)
géssica pires de oliveira
Bolsista
anthonny didier braga lopes
Voluntário(a)
Na atualidade, as pessoas valorizam muito os produtos naturais como medicamentos. Entre esses produtos naturais destacam-se as plantas medicinais. Muitas vezes a população acredita que, “por serem naturais, as plantas medicinais não fazem mal” e podem s
Plantas medicinais, fitoterápicos, interações medicamentosas, saúde
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) parcela significativa da população mundial recorre às plantas medicinais para tratamento e prevenção de diversas doenças. As populações humanas buscam as plantas nativas como fonte terapêutica (em lugar das formas convencionais de tratamento) devido à tradição ou à dificuldade de acesso geográfico de certos povoados aos centros urbanos (e, consequentemente, aos serviços públicos de saúde) ou à escassez de recursos financeiros para a aquisição de medicamentos industrializados. Assim, a OMS reconhece a importância das plantas medicinais no tratamento de doenças e recomenda o estudo científico dessas plantas e a difusão dos conhecimentos necessários para o seu uso racional (BRASIL, 2006). O uso de plantas na medicina popular brasileira é muito comum, sendo utilizadas centenas de espécies de regiões de cerrado com diversos fins terapêuticos (VIEIRA & MARTINS, 2000), além de serem utilizadas espécies exóticas que são cultivadas em quintais. Além do uso das plantas medicinais coletadas (cultivadas ou nativas) há também o uso difundido de fitoterápicos industrializados. E, muitas vezes, esse uso se faz de modo indiscriminado, sem orientação médica ou farmacêutica, prevalecendo a automedicação, que pode trazer graves consequências à saúde. Há diversas pesquisas indicando que plantas medicinais apresentam substâncias tóxicas, como é o caso do confrei (Symphytum officinale), que apresenta em sua constituição os alcaloides pirrolizidínicos hepatotóxicos e potencialmente cancerígenos. Nesse caso, a Organização Mundial da Saúde recomenda o uso apenas tópico do confrei, como agente cicatrizante. Outro exemplo é a babosa (Aloe vera) que, quando utilizada via oral, sem manipulação e preparo específicos prévios, pode causar efeito purgativo drástico, acompanhado de vômitos e dores abdominais (SIMÕES et al., 2002). Há outros exemplos indicando problemas de interações entre plantas medicinais e medicamentos industrializados, como o alho (Allium sativa) utilizado para tratamento de sintomas de gripes e resfriados em associação com anticoagulantes (como a varfarina sódica): essa interação pode resultar na ocorrência de hemorragias no paciente, uma vez que o alho (na forma de remédio) potencializa o efeito do anticoagulante (BALBINO & DIAS, 2010; SALVI & HEUSER, 2008). Dessa forma, a população precisa ser informada sobre essas questões. Além das plantas cultivadas ou nativas usadas in natura ou dessecadas para preparar chás ou garrafadas há ainda os fitoterápicos industrializados ou manipulados em farmácias. Os fitoterápicos são medicamentos que apresentam na sua constituição os extratos vegetais como únicas matérias-primas ativas. Extratos são misturas complexas de substâncias extraídas das plantas (SIMÕES et al., 2002). Muitos fitoterápicos apresentam contraindicação de uso e problemas de interações medicamentosas. São inúmeros os exemplos de problemas ocasionados por interações entre plantas medicinais/fitoterápicos e outros medicamentos, sendo bem estabelecidas as pesquisas e observações com hipérico, valeriana, kava-kava, ginseng, ginkgo-biloba e outros (CAMPOS et al., 2016; DE FRANÇA et al, 2008; MAZZARI & PRIETO, 2014; NICOLETTI et al., 2010; SALVI & HEUSER, 2008). Muitas vezes um paciente (cardíaco, diabético, que tem ansiedade, etc) faz uso de medicamentos indicados pelo seu médico e acaba se automedicando com fitoterápicos e plantas medicinais, acreditando que o produto natural não lhe fará mal; e se automedica, sem o conhecimento de seu médico. A questão é séria e um programa informativo (veiculado em um canal no YouTube) poderá levar às pessoas leigas a conscientização sobre os benefícios e os ricos dos produtos naturais e a necessidade de orientação do médico ou do farmacêutico na utilização de plantas medicinais ou fitoterápicos.
A ação de extensão se insere nas Áreas Temáticas da Saúde e da Educação e nas áreas de Conhecimento das Ciências da Saúde (áreas Médica e Farmacêutica - Saúde Pública). Interação dialógica: O canal no YouTube prevê um quadro de interação com os internautas, quando esses poderão encaminhar dúvidas, informações sobre determinada planta ou comentários; sugestão de plantas para debater; dessa forma, fica claro o diálogo entre universidade e comunidade. Interdisciplinaridade e Interprofissionalidade: O conhecimento de plantas medicinais é de competência da área da Saúde, mas também tem relação com as Ciências Sociais, uma vez que faz parte da construção da cultura local ou de uma sociedade; os vídeos a serem produzidos terão caráter informativo, educativo e de valorização do conhecimento popular acerca das plantas medicinais (em especial quando se tratar de plantas medicinais locais, valorizando-se o saber regional). Indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão: Essa ação de extensão está vinculada ao processo de formação de futuros profissionais (ensino), uma vez que envolve discentes de graduação e de pós-graduação da UFVJM. Os discentes precisarão pesquisar (sob a orientação de professores) em livros e periódicos científicos as informações acerca das plantas medicinais (pesquisa). Certas informações os discentes já terão adquirido em disciplinas de seu curso (ensino). A veiculação, a popularização desse conhecimento será feita através de canal no YouTube, atingindo público muito diversificado (caráter extensionista). Impacto na formação do estudante: Essa ação de extensão deverá impactar a formação de estudantes de graduação e de pós-graduação, uma vez que será necessário estudar, redigir, trabalhar em equipe e responder aos questionamentos dos ouvintes; os discentes deverão construir roteiros e textos com linguagem acessível ao público leigo, sendo esta uma preparação para o seu futuro profissional, quando muitas vezes terão que lidar com o público, transformando linguagem científica em linguagem mais voltada para a população em geral. Impacto e transformação social: Acredita-se que o programa trará impacto e transformação no comportamento das pessoas que usam plantas medicinais e fitoterápicos de modo indiscriminado, colocando a saúde em risco. Espera-se que essas pessoas se conscientizem dos benefícios desses medicamentos e remédios à sua saúde e se conscientizem dos riscos aos quais podem se expor ao fazer uso irracional desses recursos terapêuticos. Dessa forma, a execução do projeto se justifica.
Objetivos gerais: - Levar à população informações sobre os benefícios das plantas medicinais e dos fitoterápicos; - informar sobre os riscos do uso irracional desses recursos terapêuticos. Objetivos específicos: -Elaborar vídeos informativos para serem veiculados em canal do YouTube aberto para o desenvolvimento deste projeto; - Estarmos abertos à comunidade em relação às suas dúvidas ou comentários (através de email - haverá uma conta de email só para receber mensagens dos internautas; esta conta será divulgada nos vídeos); - Trabalhar as Ciências da Saúde em conjunto com a cultura popular (dar ênfase nas plantas medicinais e nos fitoterápicos mais usados pela população); - Desenvolver nos ouvintes conscientização sobre o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos (caráter educativo do projeto), o que deverá promover a saúde da população.
Este projeto de extensão tem como metas de: – IMPACTO DIRETO: haverá impacto direto para os internautas do canal, os quais poderão ser educados a mudar o comportamento com relação ao uso indiscriminado e automedicação de plantas medicinais e fitoterápicos; havendo um benefício para a saúde dessas pessoas. – IMPACTO INDIRETO: Está previsto a participação de alunos de graduação e de um aluno de pós-graduação; o envolvimento de alunos de graduação (bolsista e voluntários) e de discente de pós-graduação na execução do projeto será importante para a formação profissional dos discentes, que vivenciarão o trabalho em equipe; essa atividade poderá integrar a pós-graduação (pesquisa) com a extensão e o ensino. As atividades extensionistas são de grande importância para a formação geral do futuro profissional e muitos dos discentes participantes do projeto são da região de abrangência da UFVJM, assim, sua participação em ações extensionistas poderá trazer impactos regionais na sua atuação profissional futura. Haverá também o impacto indireto para a população, por meio da divulgação do conhecimento: os internautas poderão ser multiplicadores do conhecimento, levando-o às pessoas de seu convívio.
1- Instrumentalização dos discentes (bolsista, voluntários e de pós-graduação) para redação de roteiros para os programas/ vídeos: os extensionistas deverão estudar conteúdos básicos de disciplinas do curso de graduação da Farmácia, além de completar seu conhecimento com literatura selecionada (periódicos científicos, livros, material on-line) pela coordenação do projeto e pelo professor colaborador. Essa literatura é específica de plantas medicinais e de fitoterápicos e se compõe de livros existentes na biblioteca da UFVJM, de bulas de medicamentos fitoterápicos e de artigos científicos disponíveis em <www.periodicos.capes.gov.br>, em periódicos como Phytotherapy Research, Fitoterapia, Revista Brasileira de Plantas Medicinais, Revista Brasileira de Farmacognosia, Journal of Ethnopharmacology, dentre outros. Serão realizadas reuniões periódicas dos discentes extensionistas com o coordenador do projeto e com o professor colaborador para discutir os textos estudados. 2- Seleção dos temas para criar os roteiros dos programas/vídeos: Para a construção dos roteiros dos vídeos serão inicialmente selecionadas plantas medicinais e fitoterápicos que já tem estudos científicos bem fundamentados a respeito de seus benefícios, malefícios, problemas com automedicação e interações medicamentosas. Dentre esses fitoterápicos e plantas podem ser citadas: babosa, confrei, alho, gingko biloba, ginseng, hipérico, valeriana, dentre outros. Também serão selecionadas plantas e fitoterápicos de uso mais comum e os fitoterápicos que estão mais presentes nas farmácias e drogarias de Diamantina (pois esses parecem ser usados pela população, inclusive em situações de automedicação). Outra fonte de seleção de plantas e fitoterápicos será a demanda que porventura os internautas nos apresentarem através de email específico divulgado no canal do YouTube. 3- Roteiro dos programas/vídeos: Duração de cada programa/vídeo: máximo de 10 minutos. Veiculação: um vídeo postado no YouTube a cada quinze dias. Cada vídeo será constituído pelas seguintes partes (os discentes farão a gravação e a apresentação dos vídeos): I- Abertura com os seguintes dizeres '– Plantas Medicinais – Remédios da Natureza/ A serventia das plantas- em especial, as plantas medicinais. Esse é um programa que traz informações para sua saúde. A cada programa falaremos de uma planta medicinal ou de um fitoterápico de seu interesse (o fitoterápico é o medicamento natural industrializado ou manipulado em farmácia). Lembre-se: o importante na hora de usar o remédio natural é ter uma boa orientação profissional. Na dúvida sobre o uso das plantas medicinais ou dos fitoterápicos, procure um profissional médico ou farmacêutico – ele irá ajudar a cuidar do seu bem estar.' (máximo de 1 minuto) . II- Apresentação da planta medicinal ou do fitoterápico contendo informações sobre: origem da planta; indicação das propriedades medicinais. (máximo de 3 minutos). III- Indicação dos principais efeitos colaterais, de contraindicações e dos problemas de interação medicamentosa, iniciando com os seguintes dizeres: 'Atenção: é natural, mas pode fazer mal ' - (máximo 4 minutos). IV- Curiosidades sobre a planta medicinal ou fitoterápico: nessa parte serão veiculadas informações sobre estudos atuais ou algum uso ou história curiosa sobre a planta em foco (1 minuto). V- Encerramento com os seguintes dizeres – 'Você ouviu Planta medicinais- remédios da natureza – sua dose natural de saúde. Dúvidas ou sugestões de plantas ou fitoterápicos para falarmos aqui, entre em contato pelo email: plantasmedicinais@ufvjm.edu.br. -Produção e apresentação: professores e alunos do curso de Farmácia da UFVJM, participantes de projeto de extensão apoiado pela PROEXC-UFVJM (máximo 1 minuto). 4- Gravação dos programas- Será gravado um programa por quinzena. Assim, serão veiculados dois programas diferentes por mês. As gravações serão realizadas na universidade, no laboratório de secagem e ensaios alelopáticos do prédio da Farmácia- Campus JK-UFVJM, ou em outro ambiente, de acordo com as necessidades que o momento da pandemia impõe. 5- E-mail vinculado ao programa: e-mail específico para receber mensagens dos internautas que assistem ao canal; esse e-mail estará sempre disponibilizado por escrito ao final de cada vídeo. Os discentes, o coordenador e o professor colaborador lerão as mensagens diariamente; as mensagens serão respondidas sempre com a supervisão do coordenador do projeto Espera-se que os internautas possam fazer críticas construtivas para melhoria do programa, bem como, sugerir temas para serem apresentados nos programas. 6- A sistemática de acompanhamento e avaliação do trabalho dos discentes extensionistas e do desenvolvimento do projeto será feita através de reuniões periódicas entre os membros da equipe. Essas reuniões servirão para avaliar o projeto, o trabalho dos membros da equipe, selecionar temas, corrigir roteiros, discutir as mensagens encaminhadas pelos ouvintes através de email, etc. A execução do projeto será pautada pela ética e respeito entre os integrantes da equipe e para com o público. A intenção não será estimular o uso indiscriminado de produtos naturais; pelo contrário, a intenção do canal é educativa, tem a intenção de fornecer informações para garantir a boa saúde das pessoas, rechaçando a automedicação e incentivando a orientação de profissionais médicos e farmacêuticos. 7- A avaliação da execução do projeto se dará por reuniões periódicos dos membros da equipe. 8- Os programas/vídeos serão divulgados para instituições e pessoas físicas de diversas partes do país através de e-mails, grupos de whatsapp e redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter).
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica. A fitoterapia no SUS e o Programa de Pesquisa de Plantas Medicinais da Central de Medicamentos. 148 p. – (Série B. Textos Básicos de Saúde). Brasília : Ministério da Saúde, 2006 BALBINO, E. E.; DIAS, M. F. Farmacovigilância: um passo em direção ao uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos. Revista Brasileira de Farmacognosia, 20, 6, 992-1000, 2010. CAMPOS, S.C.;SILVA, C.G.; CAMPANA, P.R.V.; ALMEIDA, V.L. Toxicidade de espécies vegetais. Rev. Bras. Pl. Med., Campinas, v.18, n.1, supl. I, 373-382, 2016. DE FRANÇA, ISX; SOUZA, JA; BAPTISTA, RS; BRITTO,VRS. Medicina popular: benefícios e malefícios das plantas medicinais. Rev Bras Enferm, 61(2), 201-8,2008. NICOLETTI MA, CARVALHO KC, OLIVEIRA JR MA, BERTASSO CC, CAPOROSSI PY, TAVARES APL. Uso popular de medicamentos contendo drogas de origem vegetal e/ou plantas medicinais: principais interações decorrentes. Revista Saúde 4 (1), 25-39, 2010. MAZZARI, A.L.D.A.; PRIETO, J.M. Monitoramento de interações farmacocinéticas entre plantas medicinais e fitoterápicos e os medicamentos convencionais pelo sistema de farmacovigilância brasileiro. Infarma 26, 193-198, 2014. SALVI, R. M.; HEUSER, E. D. Interações Medicamentos x Fitoterápicos: em busca de uma prescrição racional. Porto Alegre: Edipucrs, 2008. SIMÕES, C. M. O.; SCHENKEL, E. P.; GOSMAN, G.; PALAZZO DE MELLO, J. C.; MENTZ, L. A.; PETROVICK, P. R. Farmacognosia: da planta ao medicamento. 4a. ed. Porto Alegre / Florianópolis: Editora da Universidade UFRS / Editora da UFSC, 824 p., 2002. VIEIRA, R.F.; MARTINS, M.V.M. Recursos genéticos de plantas medicinais do cerrado: uma compilação de dados. Rev. Bras. Pl. Med. 3 (1), 13-36, 2000.
O estudante bolsista do projeto deverá se dedicar no mínimo 12h semanais ao projeto. O estudante de graduação trabalhará junto com uma equipe: coordenador, professor colaborador, alunos de graduação voluntários e aluno de pós-graduação. O bolsista deverá participar de todas as atividades, sendo auxiliado por voluntários e aluno de pós-graduação. O professor colaborador terá papel importante na gravação de vídeos. O professor coordenador será responsável por coordenar e supervisionar todas as atividades e delegar responsabilidades. O bolsista não poderá não ser o único discente a gravar os programas como locutor; mas sempre estará envolvido nas produções dos vídeos, incluindo a etapa de estudos de determina planta, elaboração de roteiro e preparação das imagens que estarão em cada programa.
Modalidade do projeto: on-line. Por isso optou-se por solicitar apenas a bolsa para o extensionista aluno de graduação. As atividades desenvolvidas no projeto de extensão terão abrangência nacional, uma vez que chegará ao público através de vídeos em português disponibilizados via Youtube, contando para isso com divulgação do canal através de emails e mensagens de whatsapp enviados a diversas pessoas físicas e entidades de diferentes estados/ municípios brasileiros, tais como: secretarias de saúde e de educação, universidades, dentre outros. Intercâmbio de conhecimentos e saberes – a troca entre integrantes da equipe do projeto de extensão e a comunidade se dará através de email divulgado nos vídeos, sendo este o canal de comunicação entre universidade e comunidade. Serão programadas eventuais lives (previamente e amplamente divulgadas), para que se tenha um contato mais direto com o público. Interação com a realidade da população - discente deverá desenvolver a capacidade de usar linguagem acessível ao público leigo para intercambiar conhecimentos científicos e sistematizados. Qualificação do discente para a sua atuação profissional – durante o projeto, o estudante lidará com público leigo às ciências médica e farmacêutica e deverá conseguir ser entendido pela população, se preparando para a atuação profissional futura. Ensino- aplicação dos conhecimentos que o bolsista adquiriu nas aulas de graduação para desenvolver os roteiros dos vídeos informativos; Pesquisa – o bolsista deverá estar apto a realizar pesquisa bibliográfica para acrescentar informações àquelas adquiridas nas aulas de graduação – essa pesquisa bibliográfica deve ser feita em artigos científicos de publicação relativamente recente (últimos 2 a 5 anos). Interação social – através de email, redes sociais e eventuais lives - canal de comunicação. Impacto e transformação social: educação das pessoas com relação ao uso adequado de plantas medicinais e fitoterápicos e os possíveis perigos da automedicação e a importância da orientação dos profissionais médico e farmacêutico. Interdisciplinaridade: saúde, botânica, história do uso de plantas medicinais e educação. As plantas medicinais e os fitoterápicos são assuntos de interesse da população em geral. Informações com base científica devem chegar às pessoas, desmitificando a falsa ideia de que 'plantas medicinais não fazem mal e não tem química'. As plantas e os fitoterápicos devem ser utilizados com base científica, para não prejudicar a saúde. Serão produtos acadêmicos do projeto: vídeos, lives, resumo submetido para apresentação em eventos como o SINTEGRA. Esse projeto de extensão já se encontra em andamento, com devido registro no SIEXC.
Público-alvo
Qualquer usuário da internet que tenha interesse no assunto de plantas medicinais, no idioma português, poderá ter acesso aos vídeos disponibilizados no YouTube. Quando realizam pesquisas no google, ou no YouTube, por exemplo, poderão ter acesso ao nosso material. Divulgação da página no YouTube será realizada através de redes sociais e grupos de whatsapp. Haverá divulgação para entidades, através do encaminhamento de emails; exemplos de entidades que receberão a divulgação dos vídeos e poderão fazer uso deles para popularização de conhecimento acerca de plantas medicinais: secretarias municipais de saúde, secretarias municipais de educação, escolas públicas e privadas de níveis fundamental e médio, fundações. Assim, estima-se um número mínimo de 1000 pessoas como sendo o público-alvo. No entanto esse número poderá ser maior, pois a divulgação será feita para o maior número possível de entidades, grupos de whatsapp e redes sociais em âmbito nacional.
Municípios Atendidos
Diamantina (mg)
Demais Municípios Da Região Do Vale Do Jequitinhonha
Outros Municípios De Mg E De Outros Estados Em Que A Divulgação Chegar
Parcerias
Não se aplica.
Cronograma de Atividades
Semanalmente será realizado estudos de plantas medicinais e fitoterápicos selecionados para a produção dos programas/ vídeos para o canal no YouTube,
Semanalmente serão escritos roteiros das plantas medicinais selecionadas. Haverá reunião semanal com o coordenador e com o vice-coordenador e os alunos para discussões dos roteiros e correções.
Os programas serão gravados e editados. E, quinzenalmente serão disponibilizados na internet para acesso livre.
A partir da inserção do primeiro vídeo na internet, o bolsista e os voluntários farão acessos diários à caixa de emails vinculada ao programa para responder perguntas dos internautas e observar as sugestões dos internautas. As perguntas dos internautas serão respondidas após o coordenador ou o vice-coordenador ter ciência das perguntas e das respostas que os alunos voluntários ou o bolsista elaboraram.
Essa atividade é de responsabilidade do coordenador e do vice-coordenador e poderá ser realizada diariamente, de acordo com a demanda.
Os programas/vídeos serão divulgados para instituições e pessoas físicas de diversas partes do país através de e-mails, grupos de whatsapp e redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter).
O relatório parcial será redigido pelo discente bolsista, sob supervisão do coordenador e do vice-coordenador
O relatório final será redigido no mês de dezembro de 2022 para ser entregue no mês de janeiro de 2023.