Visitante
Prevenção e controle de IRAS: a inserção do estudante no cenário de prática
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Pibex
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
maristela oliveira lara
20221012022243438
departamento de enfermagem
Caracterização da Ação
ciências da saúde
saúde
educação
saúde humana
municipal
Não
Membros
renata patrícia fonseca gonçalves
Voluntário(a)
thabata coaglio lucas
Voluntário(a)
gessiane de fátima gomes
Voluntário(a)
paulo henrique da cruz ferreira
Voluntário(a)
rayana santos cristianismo
Voluntário(a)
núbia de kassia silva
Voluntário(a)
elayne cristina ferreira de aguiar
Voluntário(a)
mariana roberta lopes simoes
Vice-coordenador(a)
isthêfany oliveira santos
Bolsista
ana gabriela silva souza
Voluntário(a)
maria karoline frois fernandes
Voluntário(a)
danielle sandra da silva de azevedo
Voluntário(a)
lalesca gomes de souza
Voluntário(a)
dâmaris cordeiro de sousa
Voluntário(a)
anny eloysy de paula souza
Voluntário(a)
thainá mendes lopes
Voluntário(a)
Este projeto prevê a cooperação com o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar da Santa Casa de Caridade e do Hospital Nossa Senhora da Saúde, ambos de Diamantin-MG, referente às ações de vigilância das infecções relacionadas à assistência à saúde. As ações envolvem monitoriamento da execução de protocolos da ANVISA e de indicadores gerados nos serviços, estímulo à medidas de proteção e prevenção, busca ativa e passiva de casos de infecção junto à clientela; e educação em saúde com os profissionais da assistência e demais funcionários das instituições. Tal proposta, aproxima o estudante da vivência profissional, articula o ensino à prática, estimula a investigação científica por lidar com vários indicadores epidemiológicos, desenvolve habilidades de educação em saúde com diversos profissionais da saúde e correlatos, além do impacto das ações executadas nos serviços.
Controle de infecções, infecção hospitalar, Monitoramento Epidemiológico
As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) são infecções causadas por uma variedade de agentes etiológicos que acometem pacientes durante a internação ou em decorrência de procedimentos terapêuticos e/ou assistenciais dentro ou fora do ambiente hospitalar. Elas representam o evento adverso mais frequente durante a prestação dos serviços e cuidados hospitalares (WHO, 2017). As IRAS são responsáveis pelo aumento do tempo de internação e custos assistenciais, resistência antimicrobiana e das taxas de mortalidade. Estudos mostram que cerca de 1,5 milhão de pessoas são afetadas anualmente por este evento em todo mundo e que a cada 100 pacientes internados 10 desenvolverão infecções relacionadas aos cuidados. (GIROTI et al., 2018; WHO, 2017). A maior prevalência de IRAS ocorre em unidades de terapia intensiva, em enfermarias cirúrgicas e alas de ortopedia. As IRAS mais comuns são as infecções de sítio cirúrgico, infecções do trato urinário, da corrente sanguínea e as infecções do trato respiratório inferior. Milhões de pacientes são afetados pelas IRAS a cada ano em todo o mundo, levando a uma mortalidade muito significativa e a enormes perdas financeiras para os sistemas de saúde (WHO 2014). Além das IRAS, outro evento de grande impacto mundial e preocupação para a saú¬de, cada vez mais frequente, é a incidência de doenças emergentes e a recorrência das reemergentes. Surtos, epidemias e pandemias são relatadas desde a antiguidade. O assolamento mundial em decorrência da COVID-19 caracteriza a pior pandemia até o mo¬mento (WALDMAN; SATO, 2016; CAMPOS; ARRUDA; FONSECA, 2021). O surgimento e ressurgimento dessas doenças configuram uma verdadeira ameaça para os serviços de saúde, sendo que a adoção de medidas de prevenção e controle são as principais formas de reduzir os riscos inerentes a elas (ACCARDI, 2017). Neste sentido, é importante salientar que o enfrentamento dessas doenças, por si só já é um grande desafio. Portanto, exige que os profissionais envolvidos compreendam a multipilicidade dos fatores cau¬sais e atuem, através de sistemas de vigilância eficazes, para prevenir, controlar e, assim, minimizar as consequências (MOURYA et al., 2019). Neste intuito, de maximizar a qualidade da assistência, proporcionando maior segu¬rança aos pacientes, é fundamental estabelecer e implementar estratégias que objetivem a redução da incidência de infecções relacionadas ao cuidado assistencial. Essas estratégias estão previstas na Portaria n.º 2.616 de 1998, que dispõe também sobre o órgão executor dessas ações, o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) dentro das instituições hospitalares (GIROTI et al., 2018). Atualmente, este setor foi renomeado como Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (SCIRAS). O SCIRAS tem como objetivo principal a prevenção e controle das infecções relacio¬nadas à assistência à saúde, desenvolvendo atividades educativas e de monitoramento dessas infecções em todos os setores assistenciais e de apoio. Nesse sentido, a eficiência do serviço depende do monitoramento contínuo de indicadores e enfrentamento das não conformidades com os protocolos internacionais e nacionais que normatizam a prevenção e controle das infecções. Evidências científicas indicam que quando os estabelecimentos de assistência à saúde e suas equipes conhecem a magnitude do problema das infecções e passam a aderir aos programas para prevenção e controle de IRAS, pode ocorrer redução de até 70% de algumas das IRAS, sendo que aproximadamente 20% a 30% delas são consideradas preveníveis por meio de programas de controle e higiene intensivos (CDC, 2011). O papel do enfermeiro é fundamental para o planejamento, execução e avaliação dessas ações do SCIRAS e a inserção precoce de estudantes de enfermagem nesse cenário, além de contribuir para a instituição de saúde nas várias atividades desenvolvidas, possibilita o desenvolvimento do raciocínio crítico e aprendizagem sobre segurança do paciente. (ALLEGRANZI et al, 2011). Além de promover a interação com a comunidade externa na resolução de demandas sociais; a extensão possibilita a vivência profissional; o intercâmbio de conhecimentos e saberes; a experiência interdisciplinar e a integração ensino, extensão e pesquisa. A realidade das instituições de saúde no Brasil, revelam uma série de ações em prevenção e controle de infecção incompletas ou ausentes, às vezes por falta de recursos humanos ou capacitação dos profissionais. Tal projeto tem como problemática duas vertentes: contribuição com ações de prevenção e controle de infecção que ainda são insuficientes no hospital Santa Casa de Caridade de Diamantina e no Hospital Nossa Senhora da Saúde; e a necessidade de imersão dos estudantes neste contexto como uma oportunidade de associação teórico prática da aprendizagem. Esse projeto complementa o aprendizado de várias unidades curriculares do Curso de Enfermagem, conta com atuação de 4 docentes e 7 colaboradores externos (membros dos hospitais em que as ações são desenvolvidas). A atuação discentes fica vinculada ao SCIRAS, mas não se limita ao escritório desse setor, abrangendo a integração e visita a vários setores dos hospitais para realização das ações pertinentes.
O Programa de Prevenção e Controle de IRAS depende do monitoramento continuado de indicadores. É um serviço complexo e extenso que depende de recursos humanos para sua completa execução. A vigilância dos dados epidemiológicos referentes à incidência de IRAS, de microrganismos multirresistentes e o monitoramento do surgimento de novos mecanismos de resistência são etapas críticas para o norteamento de estratégias de prevenção e controle, bem como, para o acompanhamento da efetividade das intervenções de saúde pública e detecção de novos padrões e tendências, com vistas à melhoria da qualidade e segurança dos serviços de saúde (ANVISA, 2016). Nos hospitais de Diamantina, alguns indicadores e monitoriamentos ainda são deficientes, necessitando de maior logística e análise. Os SCIRAS possuem equipe muito reduzida e não conseguem atuar na integralidade das ações preconizadas pela ANVISA. A integração com ensino, pesquisa e extensão é um elemento agregador para os serviços de saúde. Com as atividades de extensão tem-se a perspectiva de uma melhor vigilância das infecções associadas aos cuidados de saúde e ainda; a possibilidade de sensibilizar os gestores e os profissionais de saúde. O discente terá a oportunidade de aliar conhecimento acadêmico com a experiência do ambiente de trabalho, além de contribuir com a instituição em atividades específicas do setor. A política de extensão da UFVJM prevê intervenções educativas e científicas que articulam o Ensino e a Extensão de forma indissociável, viabilizando uma relação transformadora entre a Universidade e a Sociedade. Ensino e extensão visam construir o aprendizado através da experiência, tendo como atores os discentes e os trabalhadores na saúde numa parceria que resulta em benefícios invisíveis para a sociedade como um todo (UFVJM, 2009). Entre 2018 e 2020 este projeto foi executado em edital fluxo contínuo, número de registro 052.2.192-2018, sem bolsista e insumos, atingindo suas metas, executando várias ações nos serviços e finalizando com produção científica como produto. As avaliações realizadas com as instituições apontam uma satisfação e contribuição importante dos discentes com o serviço e crescimento e oportunidade aos estudantes. A primeira edição desse projeto deixou bem claro todas essas oportunidades e as instituições manifestaram interesse em retomada da parceria.
Objetivo Geral Cooperar com o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar nas ações relacionadas à vigilância das infecções relacionadas à assistência à saúde da Santa Casa de Caridade e do Hospital Nossa Senhora da Saúde, ambos de Diamantina-MG Objetivos Específicos 1 – Auxiliar no sistema de vigilância e busca direta através das redes sociais. 2 - Fomentar desenvolvimento de habilidades no controle das IRAS como estratégia de formação dos acadêmicos. 3 - Desenvolver tecnologia de coleta de dados sobre IRAS. 4– Promover atitudes positivas em todos os trabalhadores da saúde no que se refere a praticas de controle das IRAS.
- Contribuir para a cobertura de vigilância em IRAS no ambiente hospitalar, sistematização dos indicadores, análise e planejamento das ações de controle e prevenção de infecções. - Colaborar para a educação permanente em saúde junto a todos os setores da Santa Casa de Caridade e Hospital Nossa Senhora da Saúde, ampliando o conhecimento e envolvimento multidisciplinar no Controle e Prevenção de IRAS. - Inserir o acadêmico no serviço de saúde, acompanhamento a execução de atividades específicas em Controle e Prevenção das IRAS, favorecendo uma formação crítica sobre o problema. - Contribuir para a geração de indicadores mensais e anual de qualidade dos hospitais.
O projeto “Prevenção e controle de IRAS: a inserção do estudante no cenário de prática” apresenta a característica de ser gerencial e educativo. Gerencial, pois atua no monitoramento das IRAS em ambiente hospitalar de alta complexidade; educativo, porque tem o objetivo de planejar e executar ações educativas com profissionais de saúde e outros colaboradores da instituição como os funcionários da lavanderia, manutenção, unidade de alimentação e nutrição, etc; além de caracterizar extensão universitária, por proporcionar a inserção do acadêmico de enfermagem em cenário de prática específico de sua área de formação, mas também envolvendo a interdisciplinaridade característica da SCIRAS. O estudante necessariamente irá ter que identificar, analisar, planejar e executar ações com profissionais da enfermagem, medicina, fisioterapia, nutrição, farmácia, serviços gerais, administração; e pacientes e acompanhantes. A proposta consta com um equipe de docentes, estudantes e colaboradores dos hospitais em que ocorrerão ações. Ressalta-se que além do discente bolsista, outros voluntários serão selecionados para possibilitar cobertura das ações nos hospitais, preferencialmente de segunda a sextas-feiras, sendo um aluno por dia. Haverá reunião com integrantes da equipe do projeto para planejamento das atividades e dimensionamento pessoal. Todas as ações serão registradas em um livro ata, que ficará no setor SCIRAS para preenchimento dos estudantes e avaliação dos docentes e colaboradores. A demanda das atividades será definida pelos responsáveis pelo SCIRAS da Santa Casa de Caridade de Diamantina e Hospital Nossa Senhora da Saúde. Os estudantes irão ter uma escala semanal de atuação e cumprimento das atividades pactuadas para viabilizar a participação de todos e também atender a compatibilidade com os demais compromissos acadêmicos. O bolsista terá que cumprir mínimo de 12h semanais, a serem divididas entre Santa Casa de Caridade e Hospital Nossa Senhora da Saúde. Serão realizadas visitas semanais dos docentes para acompanhamento dos acadêmicos e da proposta, além de reuniões periódicas com o serviço de saúde para avaliação e ajustes necessários das atividades.
ACCARDI, R. et al. Prevention of healthcare associated infections: a descriptive study. Ann Ig, 2017. DOI: 10.7416/ai.2017.2137. ALLEGRANZI, B. et al. Burden of endemic health-care-associated infection in developing countries: systematic review and meta-analysis. The Lancet, v. 377, n. 9761, p. 228–241, 2011. ANVISA - AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Boletim informativo sobre a Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde. Brasília, Brasil, 2011. CAMPOS, Fabrício Souza; ARRUDA, Luciana Barros de; FONSECA, Flávio Guimarães da. Special Issue “Emerging Viruses 2020: Surveillance, Prevention, Evolution and Control”. Vi¬ruses, 2021. DOI: 10.3390/v13020251 Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/ articles/PMC7915717/> CDC, Centers for Disease Control and Prevention.Types of Healthcare-associated Infections.,2011. Disponível em: <https://www.cdc.gov/hai/infectiontypes.html>. GIROTI, A. L. B. et al. Hospital infection control programs: Assessment of process and struc¬ture indicators. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 2018. DOI: 10.1590/S1980- 220X2017039903364 MOURYA, D. T. et al. Emerging/re-emerging viral diseases & new viruses on the Indian horizon. Indian J Med Res, 2019. DOI: 10.4103/ijmr.IJMR_1239_18. UFVJM. Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Política de Extensão. Anexo da Resolução nº06 Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE, 17 de abril de 2009. WALDMAN, E. A.; SATO, A. P. Path of infectious diseases in Brazil in the last 50 years: an ongoing challenge. Rev Saude Publica, 2016. DOI: 10.1590/s1518-8787.2016050000232. WHO. World Health Organization. The burden of health care-associated infection worldwide, 2017.Disponível em: <http://www.who.int/infection-prevention/publications/burden_hcai/en/>.
Os objetivos do projeto são articulados a várias unidades curriculares do Curso de Enfermagem, possibilitando estudantes do 4º período em diante participarem da equipe de trabalho, por outro lado complementa a formação do discente, por meio da inserção no cenário de prática, articulação ensino, prática e educação em saúde. Os estudantes participarão como auxiliares no planejamento, realização e avaliação de todas as ações do projeto, tendo o compromisso de cumprimento da escala de atividades acordada junto com o serviço. Atividades previstas: Atividades de vigilância microbiológica; Alimentar dados no programa Epimed e Sigquali; Busca ativa de dispositivos invasivos (Cateter venoso central, sonda vesical de demora, ventilação mecânica, derivação ventricular ); Bundle de manutenção de acesso venoso periférico (em construção), Cateter venoso central, sonda vesical de demora, ventilação mecânica; Busca ativa de contatos para egresso cirúrgico; Contato de egresso cirúrgico; Contribuir na supervisão das normas e rotinas técnico-operacionais; Cooperar com o Núcleo de Segurança do Paciente nas ações relacionadas à vigilância das infecções hospitalares; Educação em saúde com diversos profissionais das instituições; Orientação de cuidados com a Ferida opertória pós alta; Orientações a pacientes e acompanhantes; Participar de reuniões e grupos de melhoria representando o setor ou realizando o registro (atas) dos mesmos. As atividades serão realizadas nos diversos setores de internação ou nas salas do SCIRAS dos dois hospitais. Serão responsáveis pela colaboração no planejamento, seleção de temas e organização dos momentos de educação continuada dos profissionais da Santa Casa de Diamantina e Hospital Nossa Senhora da Saúde, conforme apontado acima. A escala de rodízio dos estudantes (1 alunos/por dia de segunda a sexta) será observada pela equipe. O estudante bolsista cumprirá uma carga horária mínima de 12 horas semanais. As atuações dos estudantes serão supervisionadas pelos docentes envolvidos da equipe e haverá reuniões quinzenais com a coordenadora do projeto para discussão dos casos e avaliação das ações. Os locais de atuações serão o escritório do SCIRAS, os setores assistenciais, gerenciais e espaço de capacitação/reunião dos Hospitais envolvidos. Acompanhamento e Avaliação A captação e acompanhamento dos estudantes será supervisionada de maneira direta pela coordenadora e demais docentes envolvidos, sendo a análise do planejamento e execução das ações feita pela equipe quinzenalmente em reunião e diretamente no local da ação prestado durante visita ao mesmo ou por solicitação de avaliação pela Equipe do SCIRAS, conforme vem ocorrendo. A equipe do SCIRAS será envolvida no acompanhamento do mesmo, participando e assumindo parte da supervisão dos estudantes. Qualquer tipo de alteração na evolução do trabalho que comprometa seus objetivos, o mesmo será interrompido ou suspenso. A direção ou o serviço de Enfermagem da SCIRAS irá indicar os fatores positivos e negativos da atividade oferecida, o que será de extrema relevância para avaliação, aceitação e direcionamento dos estudantes. Os professores serão responsáveis pelo direcionamento dos encontros com os serviços de saúde. Além da avaliação dos profissionais de saúde e a equipe responsável pelo projeto se reunirá para estudar os casos, avaliar as ações e planejar novas intervenções. Possíveis indicadores de avaliação: 1- Atividades educativas realizadas pelos estudantes; 2 – Atendimento da demanda apontada pelos hospitais; 3 - Identificação dos indicadores de prevenção e controle de infecção trabalhados; 4 - Relatório parcial e final.
O Projeto conta com a participação de discentes do Curso de Enfermagem da UFVJM, os quais além do aprendizado relacionado ao aspecto técnico, vivenciarão o trabalho cotidiano no âmbito hospitalar. Os discentes terão a oportunidade de discutir saberes e conhecimentos com os profissionais, fato que contribuirá para a sua formação no que diz respeito à segurança quanto aos cuidados oferecidos ao cliente e a saúde do trabalhador. Vale ressaltar que o bolsista fará correlação com os conteúdos das unidades curriculares de Microbiologia, Farmacologia, Bases Técnicas e Científicas da AssistÊncia de Enfermagem. Enfermagem Médica, Enfermagem Cirúrgica, entre outras no que tange a biossegurança, uso discriminado de antimicrobianos, adequação dos ambientes e processos de trabalho. As atividades realizadas serão registradas em formulário próprio, que será utilizado pelo SCIRAS. Situações passíveis de investigação científica serão submetidas ao Comitê de Ética e Pesquisa, com anuência dos hospitais, para coleta e uso dos dados. Possíveis produtos a serem gerados: relatos de experiência, capítulos de livro, fluxograma e protocolos de vigilância em controle de infecção. É previsto ainda, apresentação do projeto de extensão em eventos da área na UFVJM ou fora, bem como à administração das instituições de saúde.
Público-alvo
No presente projeto serão beneficiados diretamente os profissionais da SCIRAS da Santa Casa de Caridade e Hospital Nossa Senhora da Saúde, ambos de Diamantina-MG, pelo apoio, logística e execução de várias atividades próprias do serviço. Indiretamente há um grande benefício da melhoria do processo de trabalho e consequentemente da qualidade e segurança da assistência à saúde, impactando no cliente/paciente que será cuidado por um estabelecimento de saúde com mais reforço na prevenção e controle de infecções. Além de profissionais de saúde e áreas correlatas desses serviços (lavanderia, limpeza, alimentação e administração) considerando o objetivo/meta de educação em saúde (Promover atitudes positivas em todos os trabalhadores da saúde no que se refere a práticas de controle das IRAS), ampliando o número estimado de público atingido.
Municípios Atendidos
Diamantina
Parcerias
O Projeto será desenvolvido no Serviço de Controle de Infecção Relacionadas a Assistência à Saúde (SCIRAS) e em demais setores da Santa Casa de Caridade de Diamantina que tiverem ações de vigilância, vistoria e investigação pertinentes ao serviço. O serviço em questão apontou a demanda de atividades que incorporam os objetivos do projeto de extensão e em conjunto com a Universidade elaborou o mesmo. A participação da Santa Casa de Caridade de Diamantina constituirá no levantamento das atividades a serem executadas, delegação e orientação dos estudantes na implementação e acompanhamento.
O Projeto será desenvolvido no Serviço de Controle de Infecção Relacionadas a Assistência à Saúde (SCIRAS) e em demais setores do Hospital Nossa Senhora da Saúde que tiverem ações de vigilância, vistoria e investigação pertinentes ao serviço. O serviço em questão apontou a demanda de atividades que incorporam os objetivos do projeto de extensão e em conjunto com a Universidade elaborou o mesmo. A participação da Hospital Nossa Senhora da Saúde constituirá no levantamento das atividades a serem executadas, delegação e orientação dos estudantes na implementação e acompanhamento.
Cronograma de Atividades
Recebimento, registro, análise dos resultados laboratoriais das investigações dos casos suspeitos de infecção relacionada à assistência a saúde.
Lançamento de dados nos sistemas de notificação interno e externo a respeito dos casos de infecção identificados nas instituições.
Visita aos setores de internação para vigilância das condições dos dispositivos terapêuticos invasivos nos pacientes, como sondas, cateteres e ventilação mecânica.
Auxílio na elaboração, aprovação e implantação de protocolos de boas práticas e atitudes para prevenção de infecção no uso e manutenção de dispositivos invasivos como cateteres, sondas, drenos e sondas.
Ligação para egressos cirúrgicos para identificação de algum sinal ou sintoma suspeito de infecção relacionada ao procedimento cirúrgico a que foi submetido.
Supervisão dos profissionais de saúde quanto ao cumprimento de normas e rotinas técnicas de prevenção e controle de IRAS.
Colaborar e participar das ações realizadas pelo Núcleo de Segurança do Paciente em ações relacionadas à prevenção e controle de IRAS, como campanha de Higienização das mãos
Auxílio na identificação e organização de capacitações com os profissionais dos serviços (enfermeiros, técnicos de enfermagem, médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, farmacêuticos, administração, pessoal da lavanderia, pessoal da limpeza, copeiras, etc). Estudo dos temas. Elaboração de material audiovisual, construção de slides. Auxílio e ou execução das caácitações.
Orientação aos pacientes com feridas operatórias no pós alta para prevenir infecções - a ser realizada ainda no período que o paciente estiver hospitalizado.
Orientações gerais de cuidados durante a internação e quanto as visitas de familiares visando a prevenção de infecções.
Participação em reuniões do setor ou junto a outros setores e administração e grupos de melhoria de práticas, condutas ou enfrentamento de situações como a pandemia. O estudante poderá participar das discussões, propor soluções e fomentar discussões.