Visitante
Universidade das crianças UFVJM
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Pibex
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
luana pereira leite schetino
2022101202247489
faculdade de medicina de diamantina - famed
Caracterização da Ação
ciências da saúde
educação
saúde
espaços de ciência
estadual
Sim
Membros
tatiane cristina rodrigues souza
Voluntário(a)
vinicius vilarino dos santos
Bolsista
nathalia soares veloso
Voluntário(a)
amanda de souza fernandes
Voluntário(a)
O Projeto de extensão Universidade das Crianças da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UC- UFVJM) foi criado em 2015 e faz parte da Rede Mineira de Universidade das Crianças e filiado à Rede Europeia de Universidade das Crianças (EUCUNET). Abrange uma proposta de divulgação científica para o público infanto-juvenil, nas idades de sete a quatorze anos e é alicerçado nos conceitos de aprendizagem informal, aprendizagem por livre escolha, aprendizagem dialógica e o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), além de considerar a sociologia da infância e cultura em pares. O objetivo principal do trabalho é o de divulgar a ciência para crianças e adolescentes sobre o corpo humano e o meio em que vive respeitando a diversidade, singularidades/diferenças entre os corpos, minimizando, dessa forma a cultura do “corpo máquina” visando reduzir os prejuízos que a normatização e “patologização” do corpo vem trazendo para a comunidade infanto-juvenil. Além disso, outros temas podem surgir dependendo da demanda do público alvo. Para isso utilizamos recursos metodológicos que visam incentivar a emoção e motivação para o aprendizado da ciência do corpo humano. Incentivamos o questionamento crítico onde a pergunta da criança é altamente valorizada dentro da produção de textos ilustrados, livros digitais, curtas de animação e programas em rádios uma vez que é ela a propulsora de todos os produtos gerados e disponibilizados no site próprio da Rede Mineira de Universidade das Crianças (www.universidadedascriancas.org). No ano de 2021 iniciamos com a produção de podcasts sobre o conceito de ciência e algumas perguntas sobre curiosidades científicas e o trabalho do cientista disponível no endereço: https://open.spotify.com/show/5s67az78kexTrmQaoVOyKD?si=jj9QaGMESmWmFc_pIFjVWg&dl_branch=1 que ainda se encontra em manutenção. Pretendemos no ano de 2022 continuar com o projeto de podcasts sobre a temática corpo humano abrangendo regiões não apenas de Diamantina, mas outras cidades de Minas Gerais como Caetanópolis com a parceria da Escola Estadual Dora Silva.
divulgação científica, crianças, corpo humano, saúde, padronização, podcast
O projeto de extensão Universidade das Crianças da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UC-UFVJM, foi criado em 2015 para dar início à Rede Mineira de Universidade das Crianças (www.universidadedascriancas.org) juntamente com as equipes da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto) e UFSJ (Universidade Federal de São João Del Rei) que são, por sua vez, vinculados à Rede Europeia de Universidade das Crianças (The European Children's Universities Network - EUCUNET), compondo uma rede mundial de divulgação científica para o público infanto-juvenil. Os objetivos da UC-UFVJM são alicerçados nos conceitos de aprendizagem informal, aprendizagem por livre escolha, aprendizagem dialógica e o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). A metodologia de trabalho se baseia no objetivo principal de divulgar a ciência para crianças e adolescentes sobre o corpo humano e o meio em que vive respeitando a diversidade, singularidades/diferenças entre os corpos, minimizando, dessa forma a cultura do “corpo máquina” visando reduzir os prejuízos que a normatização e “patologização” do corpo vem trazendo para a comunidade infanto-juvenil. Colocar a criança como protagonista do processo de conhecimento do próprio corpo, percebendo-o como diferente dos demais no sentido de ser um indivíduo único, com características próprias e não como um ser padronizado é um desafio inadiável nos dias atuais. Além disso, considerando que na aprendizagem significativa, não há cognição sem emoção, e também que só cuidamos bem daquilo que conhecemos, buscaremos despertar a emoção e o interesse da criança pelo conhecimento e cuidado do próprio corpo em interação com o meio socioambiental. Após iniciado com a organização do I Encontro das Universidades das Crianças de Minas Gerais (I EUCMG), em 2015, o projeto colaborou, em 2017, com a Exposição Processaber Diamantina, idealizada pela equipe do Espaço do Conhecimento da UFMG e foi convidada para expor as ações e produtos do projeto, em 2018, no Parque da Ciência da UFVJM. Além de eventos e exposições, foram realizadas visitas às escolas públicas de Diamantina. Após o primeiro contato são observadas as problemáticas e demandas específicas de cada uma das turmas que interagem com o projeto e novas práticas são feitas e trabalhadas para solucionar algumas deficiências, que vão desde de retorno com novas atividades ou organização de cursos para as crianças na UFVJM. No ano de 2021 trabalhamos com a criação de podcasts para e com as crianças sobre o conceito de ciência, curiosidades científicas e o trabalho do cientista e pretendemos no ano de 2022 dar continuidade com a temática corpo humano expandindo para outras cidades de Minas Gerais.
2.1 Universidade das Crianças UFVJM A proposta da Universidade das Crianças (UC) surgiu em 2006, na UFMG, em Belo Horizonte - Minas Gerais como projeto de extensão e divulgação científica. Em 2008, a equipe iniciou uma itinerância por algumas cidades do interior de Minas Gerais e nessa mesma etapa foi construída a página do projeto com a divulgação de todos os produtos e ações gerados pelo projeto (www.universidadedascriancas.org). Em 2015, com o intuito de ampliar as ações da UC - UFMG, foi criada a Rede Mineira de UCs em cidades do interior de Minas Gerais composta pela UC-UFVJM, UC-UFOP e mais recentemente a UC-UFSJ. Todos os projetos da Rede Mineira têm em comum as bases/pilares para abordagem da proposta pedagógica (Item 4.2), o público alvo e o tema central - o corpo humano, não apenas em uma perspectiva biológica, mas também histórica e cultural que visa o respeito às diferenças e à diversidade (Item 4.3). Após sua criação, a UC-UFVJM foi vinculada à Pró-Reitoria de Extensão e Cultura e à Faculdade de Medicina da UFVJM. Seus membros interagem com uma multiplicidade de áreas do saber como: Ciências Biológicas; Ciências da Saúde; Artes Plásticas; Antropologia e; Educação. Além disso, o material trabalhado tem servido para publicação de livros publicados pela editora UFMG (https://www.editoraufmg.com.br/#/pages/obras/colecao?id=34 ) bem como dissertações e teses de doutorado. Além disso, o projeto foi levado para eventos regionais como o SINTEGRA e apresentação oral no Primeiro Congresso do Sudeste Medicina de Família e Comunidade. A UC-UFVJM atuou nas escolas Júlia Kubistchek e Escola Estadual José Augusto Neves nos anos de 2017, 2018 e 2019, com crianças de 9 a 11 anos de idade. Foram levadas práticas e discussões sobre o corpo humano e após, dependendo das necessidades e particularidades de cada uma das turmas, foram levadas atividades para aprofundamento dos temas e tentado sanar algumas dificuldades que foram desenvolvidas na própria escola ou na UFVJM como os cursos oferecidos pelo próprio grupo e financiados por edital da PROEXC como o “Médico por dia” e “Detetives de Bactérias”. Além disso, a UC-UFVJM, em parceria com as demais UCs da Rede, organizou o I Encontro de Universidade das Crianças de Minas Gerais em 2015, na UFVJM, em Diamantina. Em 2017, em conjunto com o Espaço do Conhecimento da UFMG, realizou a Exposição Processaber, na Casa da Glória, onde treinou mais de 30 monitores de diversas áreas dos cursos de graduação da UFVJM que atuaram durante os três meses da execução da exposição. No final de 2018 foi convidado a expor seus projetos no parque da Ciência da UFVJM, no Campus I de Diamantina. No ano de 2021, tivemos dificuldades em realizar as atividades com as crianças das escolas parceiras devido à pandemia. Os diretores das escolas parceiras não conseguiram atender à nossa demanda, pois os professores estavam sobrecarregados com os programas tutorados, bem como crianças sem acesso à internet. O contato está sendo reestabelecido agora meio do ano a qual acreditamos que mais produtos surgirão ainda no ano de 2021. Com isso, a produção dos podcasts ficou viabilizada a partir de outras articulações com parcerias diversas a partir do termo de liberação do uso da imagem e consentimento de pais de crianças de conhecimento do bolsista, na cidade de Araçuaí e de Diamantina. Evidenciamos que as crianças e os pais que participaram conosco tiveram um interesse muito grande em realizar as entrevistas que podem ser conferidas pelo endereço: https://open.spotify.com/show/5s67az78kexTrmQaoVOyKD?si=jj9QaGMESmWmFc_pIFjVWg&dl_branch=1. Ao ver possibilidade do trabalho a distância com outros municípios, vimos a possibilidade de expandir as ações do projeto, especialmente os podcasts, para outras regiões de Minas Gerais além de Diamantina. Dessa forma, pretendemos, no ano de 2022, dar continuidade à produção de mídias sobre o corpo humano. Com isso, realizamos contato com uma professora parceira e o Diretor da Escola Estadual Dora Silva em Caetanópolis, MG os quais firmaram a parceria, mesmo online, para a realização do trabalho. 2.2 Bases/pilares para a abordagem da proposta da UC-UFVJM Os projetos da Rede Mineira de UC tem como bases para suas atuações a educação informal com a aprendizagem por livre escolha (free choice learning), as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) e a aprendizagem dialógica. A Educação informal, é colocada em alguns países desenvolvidos como um dos pilares da educação para se aprender sobre Ciência e Tecnologia. No Brasil observa-se grande desinteresse por ciência e tecnologia que abrange tanto os espaços formais quanto informais de educação (Arruda, 2001; Dierking, 2005, Arruda, 2013; Sousa, 2010a, 2010b). No entanto, a aquisição de motivação para aprendizagem ocorre, pelo menos, na aprendizagem informal, pelo aprendizado por livre escolha (free choice learning), um aprendizado que é guiado pelas necessidades e interesses da pessoa e em que as pessoas se envolvem ao longo da vida para encontrar mais sobre aquilo que é útil, atrativo ou de simples interesse para elas (Dierking, 2005). Uma vez que a aprendizagem por livre escolha vai de encontro aos interesses da pessoa, as tecnologias de informação e comunicação (TIC’s) favorecem a construção dos sentidos que, segundo Lévy (1993), transformaram radicalmente a forma como processamos e internalizamos o conhecimento e traz as mudanças de paradigma na educação: o professor não está mais no centro do processo educativo e a identidade social das crianças é constituída para muito além do ambiente escolar. Não mais se ignora o fato de que o conhecimento flui em várias direções e o conceito foge da racionalidade moderna linear e o conhecimento não é apenas construído de cima para baixo: é um fenômeno social feito entre pares (Freire, 1987; Lomar, 2007). Nesse contexto entre em cena a aprendizagem dialógica, sendo que através do diálogo, o homem ultrapassa sua condição de objeto e realiza-se plenamente como sujeito crítico frente aos condicionamentos sociais, culturais, econômicos, entre outros (Freire, 1987; Lomar, 2007). Adicionalmente, está relacionado à autonomia dos sujeitos, ou seja, eles não só conservam sua identidade como também a defendem e crescem um com o outro. O diálogo não nivela, não rebaixa, não é tática que se usa para confundir o outro, mas sim um respeito aos sujeitos nele engajados (Oliveira e Santos 2007). 2.3 Tema central da UC-UFVJM. O tema central do projeto é a divulgação científica sobre o corpo humano e o meio em que vive levando em consideração o respeito às diferenças, a valorização das singularidades e diversidades. Procuramos incentivar a valorização do corpo com incentivo a não padronização corporal e à desmitificação da patologização do corpo. Adicionalmente, nos inspiramos em Isabelle Stengers (1990) que aborda a tensão constante em direção a uma leitura política das ciências e em particular pela relação entre os poderes e os saberes. O corpo biológico possui na sua constituição as marcas deixadas pelo seu contexto histórico, social, cultural e biológico. Podemos para tal, tomar vários exemplos na sociedade, um deles seria referente ao contexto do corpo deficiente ou extremamente diferente. Inicialmente esses corpos eram vistos como monstruosidades e com o surgimento do reconhecimento da teratologia e genética, passou-se da aberração para a compaixão o que não favorece os aspectos de inclusão social (Courtine, 2008; Junior,2013; Barsaglini and Biato, 2015). Daí surgem os conceitos médicos onde os estados adoecidos e as deficiências são agrupados e catalogados de acordo com suas características, que são expressas em relação ao estado normal estatisticamente predominante (média aritmédica) e o patológico surge a partir dos desvio padrões da média (Canguilhem, 2009). E isto é visualizado não apenas no aspecto de patológico/normal, mas também no feminino/masculino, alto/baixo, gordo/magro dentre outros. Outro exemplo da interferência cultural na constituição e percepção dos corpos são as que podemos visualizar na própria execução do projeto UC. Ao visitarmos as escolas, iniciamos o diálogo sobre o corpo humano e ao final as crianças deixam seus questionamentos sobre o que elas têm vontade de saber sobre ele como, por exemplo: “Por que a mulher tem peito e o homem não?”, “Por que os homens são maiores que as mulheres?”, quanto ao modo de ser mulher na nossa sociedade, como: “Por que as mulheres são mais românticas?”, “Por que as meninas gostam de boneca e os meninos gostam de carrinho?” de forma que aponta o quanto as crianças são influenciadas pela normatividade dos padrões de gênero e do feminino/masculino na nossa sociedade. Assim, nós, do projeto Universidade das Crianças, acreditamos ser importante repensar como esses mecanismos de construção do normal/patológico, feminino/masculino e de gênero, gordo/magro, alto/baixo e outras dicotomias que estão presentes na ciência, são encontrados também no campo da educação das crianças. Esses mecanismos atuam deixando marcas inscritas em seus corpos, normatizando-os, disciplinando-os, regulando-os, controlando-os e constituindo neles comportamentos, posturas, verdades e saberes sobre o seu individualismo.
3.1 Objetivo geral Transmitir às crianças a paixão pela ciência e colocá-la como protagonista do processo de aprendizagem, com sua linguagem e capacidade de internalizar e se apropriar do conhecimento de forma a descobrir e a redescobrir o próprio corpo, valorizá-lo e assumir posturas que sejam significativas na promoção da saúde através da valorização da diversidade e singularidade dos corpos. 3.2 Objetivos específicos: - Identificar áreas de interesse das crianças de 07 a 13 anos de idade no campo da saúde e meio ambiente e tentar entender os aspectos históricos e socioculturais que possam interferir com os mesmos; - Experimentar, por parte dos docentes e discentes universitários da UFVJM, formatos e linguagens adequados ao tratamento da informação científica dirigida ao público infanto-juvenil; - Produzir material de divulgação científica para e com as crianças; - Incentivar o pensamento crítico como parte do aprendizado tanto para os integrantes do projeto como para as crianças participantes; - Incentivar aprofundamento das temáticas do projeto; - Incentivar maior abrangência das ações do projeto UC-UFVJM com parcerias entre outros projetos de extensão da UFVJM voltados para o trabalho com crianças como “Feira do Livro Infantil” para a divulgação dos livros da UC e divulgação em sites, redes sociais, publicações e parcerias para realização de exposições; - Promover intercâmbio de conhecimento entre todas as equipes da Rede Mineira de UCs; - Promover difusão do conhecimento acerca das ações do projeto para eventos da área e/ou científicos. - Verificar possíveis deficiências no campo da ciência para a faixa etária no intuito de tentar sanar, pelo menos parcialmente; - Promover a inclusão das crianças no ambiente universitário
5.0 Metas 5.1 Previsão de impacto direto - para a população envolvida: Busca-se alcançar neste projeto o empoderamento da criança como um ser que tem um conhecimento próprio, que deve ser respeitado e considerado no processo de formação de novos conhecimentos. Para que se consiga essas ações, o estudante da graduação terá que adquirir habilidades e competências como por exemplo: realizar busca na literatura científica sobre os diversos assuntos abordados pelas crianças, falar sobre a ciência em linguagem acessível, agir proativamente, saber trabalhar em equipe e dessa maneira, as crianças, juntamente com seus professores, contribuirão para a formação do estudante da graduação, o estagiário do Projeto. As crianças também se beneficiarão com a atuação dos alunos da graduação da UFVJM por se tornarem mais curiosas e melhor informadas com relação ao próprio corpo e os diversos fatores que atuam sobre ele além de iniciar o questionamento sobre o respeito ao corpo individual e diferente. Pretendemos reduzir os efeitos da padronização uma vez que é tida como alvo de crianças e adolescentes para serem incluídas e aceitas em um grupo e que muitas vezes se torna um processo doloroso com aumento da incidência por diversos transtornos como os alimentares, a depressão, ansiedade e até mesmo como estratégia de bullyng (Damasceno et al., 2006). Pretendemos também reduzir o aspecto da compaixão pelo corpo com deficiências no sentido de melhorar as ações públicas para acessibilidade incluindo os aspectos de inclusão social. 5.2 Previsão de impacto indireto: para a comunidade acadêmica (docentes envolvidos, cursos, alunos, funcionários e outros): Acreditamos que cada pergunta feita trará um pouco da história de quem a perguntou. Uma criança esclarecida transmite o conhecimento adquirido para quem divide com ela a sua história (pais, familiares, professores, colegas), propagando ativamente conhecimentos sobre o corpo, espalhando conhecimentos sobre saúde. Além disso, o envolvimento de acadêmicos, professores e técnicos de vários cursos estimulará a percepção da importância do trabalho em equipe e da interdisciplinaridade na promoção à saúde. Indicadores numéricos: - Beneficiários diretos: 30 crianças e adolescentes na faixa etária de 7 a 13 anos e 4 discentes de vários cursos da UFVJM. - Beneficiários indiretos: as famílias das crianças (média de 4 membros por família x 30 crianças = 120 pessoas). Outros beneficiários indiretos, serão a comunidade acadêmica das universidades envolvidas, professores das escolas básicas e os usuários dos portais do projeto (www.universidadedascriancas.org, https://open.spotify.com/show/5s67az78kexTrmQaoVOyKD?si=jj9QaGMESmWmFc_pIFjVWg&dl_branch=1.) que terão acesso aos produtos finais (textos e curtas de animação; publicação na rádio universitária. Púbico de difícil mensuração no momento).
6.0 Metodologia Abaixo se encontra o roteiro de atividades a ser realizado: a) Reuniões quinzenais com a equipe de trabalho. Pretende-se gerar discussões de aperfeiçoamento teórico dos temas trabalhados no projeto e planejamento das ações a serem executadas. b) Apresentação do projeto às crianças. A proposta do projeto é apresentada às crianças em conjunto com a professora parceira da escola antes dela ser executada. c) Elaboração dos roteiros dos podcasts. Os estudantes juntamente com a coordenadora, a professora parceira e as crianças trabalharão em conjunto para a produção de um roteiro para a produção dos podcasts. d) Coleta das entrevistas e produção de material de mídia. Em conjunto com as crianças do projeto será realizada via online pelo meet ou gravador de voz pelo celular, a gravação das entrevistas com as crianças a respeito do conceito de corpo humano. e) Produção podcast informativo sobre a temática: nesse podcast publicaremos o conceito trazido pela academia (ciência) sobre corpo humano não somente na sua materialidade biológica, mas também sócio-cultural. f) Publicação de material no Spotify: o bolsista já está treinado para edição dos áudios em programa específico bem como publicação no Spotify e o fará assim que tiver as entrevistas e o podcast informativo em mãos. g) Divulgação da mídia: divulgaremos os produtos através do site www.universidadedascriancas.org , nas páginas do Facebook e Instagram e via instituições parceiras. h) Coleta das perguntas elaboradas pelas crianças: nessa etapa, pretendemos coletar perguntas sobre o corpo humano para produção outras mídias. Para tal utilizaremos uma urna, ou mesmo de maneira online, o wats app, com auxílio da professora parceira. A pergunta da criança é altamente valorizada dentro da produção de textos ilustrados, livros digitais, curtas de animação e programas em rádios uma vez que é ela a propulsora de todos os produtos gerados (www.universidadedascriancas.org). *Em todas as etapas que envolvem a publicação de falas e imagens das crianças, será apresentado o Termo de cessão de direitos para o uso de imagem e do Termo de Esclarecimento Livre e Esclarecido (TCLE) (ambos nos Anexos V e VI, respectivamente. i) Tabelamento das perguntas e discussão sobre os temas relacionados com os coordenadores do projeto bem como redação das respostas pelos estagiários do projeto e correção pelos docentes. j) Edição dos textos, ilustração e disponibilização no website do projeto (www.universidadedascriancas.org) . O primeiro será feito pela equipe da UFVJM e a ilustração e disponibilização dos textos no website serão realizadas pelos ilustradores da Universidade das Crianças da UFMG. k) Manutenção da página do projeto no Facebook e Instagram: revezamento semanal entre os participantes do projeto das publicações. l) Visitas e/ou interação virtual com as Universidade das Crianças parceiras com discussão sobre oficinas e capacitações sobre a metodologia. m) Desenvolvimento de projeto investigativo após submissão prévia do Projeto ao Conselho de Ética da UFVJM (CEP), pretende-se realizar pesquisa. n) Parcerias com outros projetos de extensão: colaborar com a doação de livros da Rede Mineira de UC para o projeto de extensão” Feira do livro infantil’ da UFVJM bem como exposições no Parque da Ciência da UFVJM.
ARRUDA, SERGIO DE MELLO. Entre a inércia e a busca: reflexões sobre a formação em serviço de professores de física do ensino médio. 2001. Tese (Doutorado em Didática) - Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001. ARRUDA, SERGIO DE MELLO et al . O aprendizado científico no cotidiano. Ciênc. educ. (Bauru), Bauru , v. 19, n. 2, p. 481-498, 2013. BARSAGLINI, Reni Aparecida; BIATO, Emília Carvalho Leitão. Compaixão, piedade e deficiência física: o valor da diferença nas relações heterogêneas. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v.22, n.3, jul.-set. 2015, p.781-796 CANGUILHEM, GEORGES. O normal e o patológico. Rio de Janeiro: Forense Universitária. 2009. COURTINE, JEAN-JACQUES. O Corpo Anormal: história e antropologia culturais da deformidade. In CORBIN, Alain; COURTINE, Jean-Jacques; VIGARELLO, Georges. História do Corpo: as mutações do olhar – o século XX. Petrópolis: Vozes, 2008. DAMASCENO, V. O., VIANNA, V. R. A., VIANNA, J. M., LACIO, M., LIMA, J. R. P., & NOVAES, J. S. Imagem corporal e corpo ideal. Revista brasileira Ciência e Movimento,14(1): 87-96. 2006. DIERKING, L. D. Lessons without limit: how free-choice learning is transforming science and technology education. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 12, p. 145-160, 2005. (Supplement). FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 17º ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987. JUNIOR, SALVETTI PAULO. Encenações monstruosas: anacronismo no olhar para fotos de Mathew Brady. Revista-Valise, Porto Alegre, v. 3, n. 5, ano 3, julho de 2013. LÉVY, P. As Tecnologias da Inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. 1. ed. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993. LOMAR, T. P. O diálogo na prática docente. PPGE em psicologia da educação. PUCSP. 2007. NIETZSCHE, Friedrich. A gaia ciência. São Paulo: Companhia das Letras. 2011. OLIVEIRA, I A. SANTOS, T R L. A cultura amazônica em práticas pedagógicas de educadores populares. – PPGED / UEPA-GT: Educação Popular / n.06 - 2007. SOUZA, M. P. R.; SOUZA, D. T. R. Novas Tecnologias de Comunicação e de Informação: o que dizem as revisões acadêmicas canadenses, norte-americanas e a experiência brasileira? ETD – Educação Temática Digital, v.9, n.2, p.61-79, 2008 SOUSA, A. P. Desânimo: pesquisa revela que razão para baixa frequência de paulistas a teatros e cinemas é falta de interesse. Folha de São Paulo, São Paulo, 20 out. 2010a. SOUZA, A. P. Esporte é o que mais bem representa cultura brasileira. Folha de São Paulo, São Paulo, 20 out. 2010b. STENGERS, I. "Quem tem medo da ciência?: ciência e poderes". São Paulo, Siciliano. 1990.
7.1 A formação do estudante e a participação no projeto A extensão universitária, tem como objetivo facilitar o contato de professores, funcionários e alunos com as demandas da sociedade, em um processo no qual a universidade opera em conjunto com as comunidades, buscando a superação de problemas e a realização de suas aspirações. Dessa forma, a comunidade abordada, no caso do presente trabalho, as crianças e adolescentes, contribuirão para que o estudante da UFVJM esteja inserido na comunidade e com ela aprenda ao mesmo tempo que os alunos universitários promoverão a disseminação do conhecimento gerado na Universidade para a comunidade em uma via que se interrelaciona. Além disso, os estudantes do projeto sendo de diversas áreas da graduação poderão contribuir com seus conhecimentos específicos, adquiridos em sua formação discente. Adicionalmente, pelo fato de a proposta possuir docentes e técnicos administrativos de diversas áreas em colaboração, a abordagem se torna interdisciplinar envolvendo ampla gama de conhecimentos e trocas. 7.2 O projeto e formação do estudante Em contrapartida, o projeto auxiliará o estudante a agir proativamente, ser criativo, desenvolver as habilidades de comunicação (escuta e fala), e desenvolver habilidades tecnológicas e midiáticas. Ao mesmo tempo em que ele é responsável por estimular o público infanto-juvenil nos diversos questionamentos, ele mesmo vai adquirindo a capacidade de questionar e ter uma visão mais científica e crítica da realidade em que vive e também dos aspectos relacionados a sua saúde. Além disso, o fato do projeto ser interdisciplinar, propõe-se que ele seja capaz de atuar em equipe, agindo de maneira respeitosa com os demais integrantes do grupo e desenvolvendo diversas competências como ter autonomia, criatividade e resolução de problemas. Ao trabalhar com temas reflexivos para a diversidade dos corpos ele será treinado pela equipe de trabalho. Esse treinamento inclui desenvolver no estudante o raciocínio crítico para lidar especialmente com os temas trabalhados no projeto. Ao entrar na comunidade com ações extensionistas, o estudante pode ser tornar apto a desenvolver ações que sejam benéficas para a mesma na resolução de problemas se tornando um cidadão mais ativo em sua comunidade bem como em sua vida profissional futura. 7.3 Capacitação do estudante O estudante será capacitado pelos docentes do projeto desde a sua apresentação, em como conduzir as entrevistas, linguagem da criança, modelos de aprendizagem, funcionamento de TICs e educação. Ao mesmo tempo ele terá liberdade de realizar propostas de abordagem, adquirindo, de certa forma, sua autonomia e capacidade criativa. As capacitações ocorrerão nas reuniões quinzenais do grupo de trabalho. A primeira capacitação na metodologia do projeto ocorreu em novembro de 2016, no Primeiro Encontro da Rede Mineira de Universidade das Crianças, com realização de ciclo de palestras e oficinas teórico-práticas. A oficina contou com a participação da Pró-reitoria de Extensão e Cultura e com a Pró-reitoria de Graduação e das UC-UFMG e UC-UFOP e vem sendo trabalhada e continuada em ambientes virtuais pela interação dos membros da Rede Mineira da UCs. 7.4 Atividades que realizará O estudante atuará nas seguintes atividades: - Realizar reuniões quinzenais com a equipe de trabalho. - Elaborar oficinas a serem levadas aos alunos das escolas estaduais e municipais de Diamantina pelos docentes e estagiários do projeto. - Apresentar o projeto às crianças e aos professores. - Elaboração dos roteiros dos podcasts. - Coleta das entrevistas e produção de material de mídia. - Produção podcast informativo sobre a temática: - Publicação de material no Spotify - Divulgação da mídia - Coletar perguntas elaboradas pelas crianças. - Tabelar as perguntas das crianças e discutir sobre as mesmas com a equipe de trabalho. - Edição dos textos, ilustração e disponibilização no website do projeto (www.universidadedascriancas.org - Realizar a manutenção da página do projeto no Facebook e Instagram. - Realizar projeto investigativo. - Interagir com os demais membros da rede de UCs. 7.5 Avaliação do estudante Os estudantes serão avaliados através de reuniões semanais com o coordenador e professores; lançamento dos dados das oficinas em um banco de dados; retorno dos resultados das oficinas para as crianças, famílias e professores bem como frequência, pontualidade, responsabilidade, pró-atividade e dedicação nas ações e reuniões estipuladas pelas equipe.
O projeto de Extensão realiza ações desde 2015 na cidade de Diamantina sendo suas ações expandidas numa rede mineira e mundial de divulgação científica para e com as crianças. As ações ficaram limitadas às ações presenciais no ano de 2020 e 2021 devido pandemia mundial, que nos direcionou com ainda mais força ao trabalho com as mídias antes exploradas em site próprio (universidadedascriancas.org), livros, rádios, youtube, Facebook e Instagram. Agora estamos investindo no formato podcasts, o qual pode ser acompanhado pelo endereço: https://open.spotify.com/show/5s67az78kexTrmQaoVOyKD?si=jj9QaGMESmWmFc_pIFjVWg&dl_branch=1 . Dessa forma, achamos de suma importância a manutenção do projeto e dos recursos necessários para a manutenção do contato entre universidade e comunidade para uma aprendizagem cidadã e consicentizada, concientização essa que pode modificar as estruturas sociais para o bem estar geral do público o qual pretendemos trabalhar em conjunto.
Público-alvo
Constitui-se em beneficiários diretos e indiretos: Beneficiários diretos: crianças de 7 a 13 anos, que frequentam a escola Estadual Dora Silva, na cidade de Caetanópolis. A parceria para o ano de 2022 será a Escola Estadual Dora Silva. Uma vez que preconizamos no projeto a interação dialógica, os estudantes da graduação que trabalharão em contato direto com os professores e estudantes das escolas públicas de Diamantina também se incluem como beneficiários diretos: Estudantes das escolas públicas: aproximadamente 30 Estudantes da universidade: 4 Beneficiários indiretos: professores das escolas públicas (2) e famílias das crianças (média de 4 membros por família: 30 x 4 = 120). Outros beneficiários indiretos serão a comunidade acadêmica da UFVJM e o público geral que tiver acesso aos produtos finais do projeto (através de publicações, publicação na rádio, site do projeto e página do Facebook = difícil mensuração bem como os podcasts).
Municípios Atendidos
Caetanópolis
Parcerias
Sua atuação é imprescindível para que possamos ter acesso ao público alvo do projeto: crianças e adolescentes (7 a 13 anos).
Universidade das Crianças - UFMG, sob a coordenação da Profa. Dra. Débora d’Ávila Reis - Sua atuação será de extrema importância para que possamos publicar as respostas e perguntas no site (www.universidadedascriancas.org) com o desenvolvimento das animações e textos ilustrados, bem como parceria na REDE MINEIRA DE UC.
Cronograma de Atividades
Pretende-se gerar discussões de aperfeiçoamento teórico dos temas trabalhados no projeto e planejamento das ações a serem executadas.
Os estudantes juntamente com a coordenadora, a professora parceira e as crianças trabalharão em conjunto para a produção de um roteiro para a produção dos podcasts.
Em conjunto com as crianças do projeto será realizada via online pelo meet ou gravador de voz pelo celular, a gravação das entrevistas com as crianças a respeito do conceito de corpo humano.
o bolsista já está treinado para edição dos áudios em programa específico bem como publicação no Spotify e o fará assim que tiver as entrevistas e o podcast informativo em mãos.
nessa etapa, pretendemos coletar perguntas sobre o corpo humano para produção outras mídias. Para tal utilizaremos uma urna, ou mesmo de maneira online, o wats app, com auxílio da professora parceira. A pergunta da criança é altamente valorizada dentro da produção de textos ilustrados, livros digitais, curtas de animação e programas em rádios uma vez que é ela a propulsora de todos os produtos gerados (www.universidadedascriancas.org).
O primeiro será feito pela equipe da UFVJM e a ilustração e disponibilização dos textos no website serão realizadas pelos ilustradores da Universidade das Crianças da UFMG.
revezamento semanal entre os participantes do projeto das publicações.
após submissão prévia do Projeto ao Conselho de Ética da UFVJM (CEP), pretende-se realizar pesquisa.