Visitante
'Projeto Viver': Prevenção de Suicídio no Município de Teófilo Otoni
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Pibex
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
alide altivo gomes
20221012022152107
dasa/ progep
Caracterização da Ação
ciências da saúde
saúde
educação
saúde humana
regional
Sim
Membros
camila de lima
Voluntário(a)
luisa souza santos pires
Voluntário(a)
júlia de souza brasil da silva
Voluntário(a)
arthur faria dos santos lamounier
Voluntário(a)
bianca gonçalves ferreira
Bolsista
O ‘Projeto Viver': Prevenção de suicídio no município de Teófilo Otoni é uma proposta de trabalho interdisciplinar, que ocorre desde o ano de 2018 pela PROEXC e está vinculado ao programa 'Prevenção de Suicídios: Tarefas para Muitas Mãos’, registrado sobre o número 005.1.131-2012. O projeto Viver visa discutir a temática da suicidologia, prevenção de suicídio e valorização da vida no Município de Teófilo Otoni e região. As ações contam com a colaboração de parceiros e grupos de apoio específicos da temática, profissionais da saúde e do campo dos Direitos Humanos. Intenciona-se a manutenção e criação de novos grupos de discussões e grupos de apoio, atividades de formação de multiplicadores, capacitação de profissionais das diversas áreas envolvidas com a temática, bem como a realização de oficinas, palestras e rodas de conversas, com uso de metodologias participativas.
prevenção, suicídio, saúde, psicoeducação
'O Projeto Viver' é uma proposta de trabalho interdisciplinar, que visa a discussão da temática suicidologia e a prevenção de suicídio no Município de Teófilo Otoni e região. As ações contam com a colaboração de parceiros e grupos de apoio específicos da temática, profissionais da saúde e do campo dos Direitos Humanos. Intenciona-se manter e criar novos grupos de discussões e apoio, atividades de formação de multiplicadores, capacitação de profissionais das diversas áreas envolvidas com a temática, bem como a realização de oficinas, palestras e rodas de conversas, com uso de metodologias participativas. Em observação as produções científicas e literatura pertinente, identificou-se que anualmente mais de 800 000 pessoas morrem por suicídio, uma média equivalente a uma pessoa a cada 40 segundos. Devido ao alto índice caracteriza-se, portanto, como um grave problema de saúde pública, o qual afeta de uma maneira global a todos os países, em maior ou menor grau (WHO 2014). Quando analisamos as taxas de suicídio podemos observar incidências mais baixas em pessoas com menos de 15 anos de idade e mais elevada naqueles com idade de 70 anos ou mais para homens, já para as mulheres, em quase todas as regiões do mundo, podendo os padrões de idade por sexo nas taxas de suicídio entre as idades de 15 e 70 anos variar por região do mundo destacando-se que em determinadas regiões as taxas de suicídio aumentam progressivamente com a idade (WHO, 2014). Os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS, 2017), apontam que suicídio possui uma forte relação de aproximadamente 1,4% de todas as mortes ocorridas em todo o mundo no ano de 2012, ocupando no ranking, a decima causa de mortalidade na população geral, já entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio é a segunda principal causa de morte. O suicídio é um fenômeno multifatorial que inter-relaciona as questões sociais, comunitárias, relações interpessoais e individuais, interagindo tais fatores uns com os outros. No entanto, na maioria das vezes o suicídio deixa de ser priorizado como um grave problema de saúde pública. Neste sentido, embora haja um crescimento significativo das investigações e conhecimentos produzidos sobre a temática como as causas do suicídio e sua prevenção, o tabu e estigma que permeiam ao tema, persistem e consequentemente gera uma diminuição na procura por ajuda, o que interfere na forma de se oferecer a devida atenção ao problema (CAVALCANTE, 2012; WHO, 2014). No Brasil, segundo dados obtidos através do último relatório da WHO (2014) sobre a temática, foram registrados 11.821 suicídios, considerando todas as faixas etárias, sendo quase 80% destes ocorrendo entre homens. Em 2015, ocorrem cerca de 10 mil mortes por suicídio por ano, com valores estáveis ao longo dos últimos anos sendo a taxa bruta de suicídio foi de 5,5/100 mil (BRASIL, 2017a). Os homens são os mais afetados pelo suicídio, especialmente aqueles com 70 e mais anos de idade. Os suicídios masculinos são duas a quatro vezes mais frequentes dependendo da faixa etária, a partir dos 70 anos o risco do homem se suicidar é seis vezes o risco da mulher. Por outro lado, as tentativas de suicídio são 2,2 vezes mais frequentes entre mulheres comparadas aos homens. No período de 2011 a 2016, foram notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) 1.173.418 casos de violências interpessoais ou autoprovocadas. Desse total, 176.226 (15,0%) foram relativos à prática de lesão autoprovocada, sendo 116.113 (65,9%) casos em mulheres e 60.098 (34,1%) casos em homens. Considerando-se somente a ocorrência de lesão autoprovocada, identificaram-se 48.204 (27,4%) casos de tentativa de suicídio, sendo 33.269 (69,0%) em mulheres e 14.931 (31,0%) em homens (BRASIL, 2017a). No Brasil ainda segundo as informações enviadas pelos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) e do Sistema de Informação da Atenção à Saúde Indígena (SIASI) SUS, a taxa de suicídio entre os povos indígenas no ano de 2014 foi de 21,8 por 100 mil indígenas, uma incidência quatro vezes maior do que a população brasileira em geral (BRASIL, 2017b). Diante de toda a relevância do tema, o Ministério da Saúde, com a participação de diferentes secretarias, departamentos e coordenações, vem desenvolvendo diversas e consistentes ações de prevenção, vigilância, promoção de saúde e de cuidados relacionadas ao suicídio. Neste sentido, a possibilidade de realização de ações remotas e presenciais específicas entorno do tema, se tornam de extrema importância para a comunidade de Teófilo Otoni e região, tendo vista que se trata de uma proposta de ação conjunta, que agregará os esforços de diversos atores sociais atuando na prevenção e promoção em saúde, mas especificamente na busca de estratégias de redução dos índices das tentativas de suicídio, lesões autoprovocadas e óbitos por suicídios na região.
De acordo com a OMS, a relevância do problema em questão desencadeou uma série de estratégias para a prevenção de comportamentos suicidas, denominada SUPRE (“Suicide Prevention”) (WHO,2014) que inclui um amplo projeto denominado “Multisite Intervention Study on Suicidal Behaviors” (SUPRE-MISS – Estudo Multicêntrico de Intervenções em Comportamentos Suicidas) e a produção de manuais para diferentes segmentos da sociedade, como profissionais de saúde mental, médicos generalistas, educadores e profissionais da mídia. O tabu que se relaciona com o suicídio dificulta a procura de ajuda por parte de pessoas que necessitam de um acolhimento profissional. Por outro lado, a problematização de maneira responsável sobre o suicídio pode ser relacionado como um fator protetor de prevenção para as pessoas que estão em risco (BRASIL, 2017a; WHO, 2014). Desta forma, falar sobre o suicídio de maneira franca, superando os estigmas e estimulando a sua prevenção é uma importante ferramenta para diminuir os impactos deste problema de saúde pública. Com a utilização de informações embasadas em evidências científicas e pessoas capacitadas para abordarem as diversas nuances do tema do tema, torna-se possível a diminuição das tentativas de suicídio e o óbito por essa causa (BRASIL, 2017a). Recentemente foi divulgado um artigo no Bulletin of the World Health Organization (FLEISCHMANN et al., 2008) demonstrando que a utilização de uma técnica simples denominada “Intervenção Breve” (“Brief intervention”) no atendimento a indivíduos que tentaram suicídio é eficaz na prevenção do auto-extermínio pelos mesmos. Outro estudo mostrou que a internet pode ser uma ferramenta útil para indivíduos que não aceitam tratamento formal (SPIJKER, V. S. et al. 2010; SPIJKER, B. A. J. et al. 2011). Além disso a internet é uma excelente mídia para disseminar informações corretas a respeito dos comportamentos suicidas. Segundo Brasil (2017b) O Ministério da Saúde, por também considerar o comportamento suicida um sério problema de saúde pública, lançou as Diretrizes nacionais de prevenção do suicídio, em agosto de 2006, com o intuito de reduzir as taxas de suicídios e tentativas, bem como os danos relacionados aos mesmos, que incluem o impacto traumático deste comportamento para familiares, amigos e colegas dos indivíduos com tal comportamento. Como parte dessas diretrizes foram traduzidos diversos dos manuais elaborados pela OMS/SUPRE, como o dirigido a profissionais das equipes de saúde mental (Brasil 2006) e o para professores e educadores (OMS 2000). Tais fatos evidenciam a importância do problema em questão e de atuar na prevenção, seja diretamente junto às pessoas em risco, familiares, grupos comunitários como também na capacitação e formação de profissionais para garantir a instrumentalização destes na abordagem da temática. Neste sentido, cabe ressaltar que o projeto desde sua fundamentação teórica às ações propostas, público-alvo, composição da equipe interdisciplinar e, instituições/grupos parceiros, evidenciam sua consonância com as Diretrizes de Extensão, pois a proposta do projeto traz consigo a possibilidade de um intervenção direta, que gere impacto e transformação na realidade social de um problema de saúde pública e suas nuances, ou seja, nesta perspectiva seu caráter interdisciplinar, possibilita uma discussão e abordagem ampla da temática que contemple ao máximo sua complexidade. Sendo este, portanto, um tema interdisciplinar e de forte impacto social, suas ações implicam no ir e vir dos processos de ensino aprendizagem, interação com a pesquisa para compreensão da realidade envolvida e o ultrapassar os muros da universidade, promovendo a interação dos conhecimentos produzidos, com a comunidade em geral. Outro fator importante, o projeto conta com o apoio do ‘Grupo Vida: Suicidologia’ (UFVJM), que corroboram e incentivam o projeto que fora idealizado e sua manutenção. Esta parceria vem sendo realizada no campus Mucuri com algumas ações de capacitação e palestras desde o ano de 2011, atendendo uma demanda existente na região. Por se tratar de um assunto multifatorial, a abordagem ao suicídio deve se pautar em ações interdisciplinares que possibilitem as múltiplas abordagens necessárias para o trabalho da temática. Cabe ressaltar que no município de Teófilo Otoni e no Campus Mucuri da UFVJM não havia a realização de projetos específicos, ou iniciativas que trabalhassem as questões relacionadas com a suicidologia até início do ano de 2019, tornando-se, assim, essencial o desenvolvimento e manutenção de projetos nessa área, como estratégia para debater com embasamento teórico científico sobre o tema e possibilitar acesso à informação para a população de uma forma geral. O Projeto Viver, ao longo dos últimos dois anos, desenvolveu ações de capacitação de profissionais das diferentes áreas do conhecimento; promoveu rodas de conversas com acadêmicos de graduação, para os mais diversos cursos da UFVJM. Além disso, houve uma intensa aproximação com a Rede de Saúde Mental da cidade de Teófilo Otoni, o que facilitou a construção coletiva de ações de grande impacto e relevância para a comunidade, como as atividades do Setembro Amarelo. Contudo, ainda há uma necessidade de continuar o trabalho proposto, uma vez que, a temática da suicidologia possui infinitas possibilidades de ser trabalhada e deve ser amplamente difundida no município. De forma sintética, apresenta-se aqui um esboço das principais atividades já realizadas desde o início do projeto em fevereiro de 2019 até setembro de 2021, sendo que até o momento cerca de 3000 pessoas foram alcançadas de forma direta: - Curso de capacitação da equipe – para que a equipe pudesse trabalhar com a temática da suicidologia era necessária uma primeira capacitação, tendo em vista, uma aproximação com o tema e uma abordagem correta ao tratar de um assunto tão delicado. - Roda de conversa sobre Ansiedade, depressão e suicídio nas escolas médicas: realizada com discentes, docentes e técnicos do curso de medicina com o propósito de trabalhar a especificidade deste grupo, pois trata-se de um grupo considerado como alto risco e vulnerabilidade ao suicídio. - Organização e participação no evento 'Teó na Saúde Mental': produzido em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde onde e outras instituições de Ensino Superior e parceiras, reservou-se um espaço que favorecesse a divulgação das ações do projeto e com foco na temática da valorização da vida. O evento fora aberto ao público em geral, com stands em praça pública, consolidando um 'túnel do tempo' sobre a história da loucura, LGBTfobia, pedofilia, prevenção ao suicídio e valorização da vida, entre outras temáticas. Nesse evento, houve grande alcance às escolas públicas estaduais, municipais e federais da cidade de Teófilo Otoni. - Roda de conversa e Live com as mulheres vítimas de violência - 'Tecendo um papo sobre saúde mental e valorização da vida: atividade em parceria com o Grupo de Mulheres do Cedro, vinculado ao Projeto Mulheres Livres de Violência. Nesta ação, buscou-se trabalhar a questão da valorização da vida com mulheres vítimas de violência doméstica, uma vez que, elas estão inseridas dentro de um dos grupos considerados de riscos para o suicídio. - Roda de Conversa Ação com adolescentes na Escola Estadual Glória Penchel; - Roda de conversa: Saúde mental no ambiente universitário e prevenção ao suicídio: realizada com estudantes dos 1º e 2º períodos dos cursos vinculados Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas e Exatas (FACSAE) . Foram 5 rodas de conversas que abordaram sobre as questões de saúde mental no ambiente universitário e os impactos. - Roda de conversa com servidores da FACSAE – assim como houve com os estudantes, realizou-se uma roda de conversa com os servidores (técnicos e docentes) da FACSAE, levando as questões de valorização da vida e prevenção ao suicídio. - Organização de ações em parceria com a Rede para o Setembro Amarelo. Ao longo do ano de 2021 as ações concentraram-se no ambiente virtual, devido ao cenário pandêmico, com a realização de mesas redondas, lives, oficinas e rodas de conversa com os parceiros ‘Grupo Vida’, UniDoctum, Escola Estadual Clotilde Onofre, Projeto MLV, Centro Acadêmico de Medicina de Teófilo Otoni, cursos de Administração e Ciências Econômicas da UFVJM campus Mucuri, NAP FAMMUC, Grupo PET Odonto campus Diamantina e serviços de psicologia dos campi Janaúba e Unaí. Para esta edição, intenciona-se a manutenção das atividades realizadas pelo projeto no molde híbrido e presencial, bem como estimular a criação de novos grupos de discussões e trabalhos. O projeto trata-se de uma iniciativa conjunta de ações de instituições estratégicas que juntas levam ao município de Teófilo Otoni e região a quebra do tabu da temática voltada ao suicídio, fomentando a criação, manutenção e o fortalecimento de uma rede de apoio. Com isso, o projeto possui um potencial de desenvolvimento de ações e educação permanente.
Objetivo Geral: Promover ações de capacitação e prevenção na temática da suicidologia com uso metodologias participativas de forma híbrida (presencial e remota), ampliando a discussão para os diversos grupos comunitários no município de Teófilo Otoni e região. Objetivos Específicos: *Capacitar profissionais de diferentes áreas do saber sobre e outros agentes sociais a temática do suicídio e prevenção do suicídio; *Realizar rodas de conversa e palestras interativas com estudantes de escolas municipais, estaduais, federais e outros grupos comunitários para a prevenção de suicídio; *Elaborar instrumentos informativos que contenham informações e orientações básicas sobre a temática do suicídio e suas formas de prevenção; * Estimular e fortalecer o acesso a página criada na internet sobre o projeto com informações básicas a respeito do suicídio, formas de prevenção e estruturas disponíveis na rede de saúde de Teófilo Otoni, e ações do projeto. *Incentivar a participação de colaboradores e formação de grupos de apoio e de estudos sobre a temática da suicidologia; *Realizar ações de que deem visibilidade ao “Dia Mundial de Prevenção do Suicídio”, bem como ao mês de setembro, nomeado como “setembro amarelo”.
1. Realizar ao total 4 (quatro) oficinas sendo elas presenciais ou remotas com duração de 8 (oito) horas cada, sendo 2 (duas) para capacitação de profissionais e atores sociais interessados na temática, 1 (uma) oficina para formação e capacitação da equipe organizadora e 1 (uma) para avaliação e fechamento das atividades do projeto; 2. Realizar 12 (doze) rodas de conversas ao longo dos meses de março de 2022 novembro de 2022; 3. Criar mecanismo de propagação da página na internet sobre o projeto e manutenção das mídias sociais; 4. Realizar atividades diversas, como cine discussões, seminários, programas de rádio e TV, Lives, Podcasts, entre outras como forma de efetivação da campanha do 'Setembro Amarelo;' 5. Elaborar relatório parcial e final referente ao projeto; 6. Elaborar 1 ( um) acervo sobre as ações realizadas no projeto; 7. Participação em eventos científicos; 8. Elaborar artigo científico com relato de experiência sobre as ações do projeto;
Tendo em vista que a temática requer um cuidado importante com as estratégias tanto de formação e preparação da equipe, quanto com os sujeitos envolvidos nas discussões de seu entorno, optou-se neste projeto em abordar a temática através de metodologias participativas, dialógicas e interativas. De acordo com Queiroz e Couto (2015) o uso de métodos e técnicas que facilitem aos integrantes de suas ações a vivência de sentimentos e percepções sobre determinados fatos ou informações, que os leve a reflexão sobre eles e a ressignificação de seus conhecimentos e valores, percebendo, assim, as possibilidades de mudanças frente a suas realidades. Desta forma, concebe-se que tal estratégia trabalho contribuirá significativamente para o modelo de formação e trocas de conhecimentos pelos quais intenciona-se com este projeto. Isto posto, serão descritas abaixo as etapas, procedimentos e ações a serem desenvolvidas: Reuniões de equipe: As reuniões de equipe acontecerão ao menos duas vezes ao mês no primeiro trimestre tendo em vista o início das atividades como, levantamento e revisão bibliográfica, elaboração do material didático pedagógico e de divulgação, bem como a definição de papéis e atribuições da equipe. Outro fator serão as trocas entre os Grupos de Estudos realizados em Diamantina para formação e capacitação da equipe. Nos meses subsequentes as reuniões terão periodicidade mínima mensal para avaliação, planejamento e condução das atividades. A coordenação e o bolsista deste projeto realizarão encontros remotos semanais para avaliação e definição das atividades do bolsista, que, caso necessário, ocorrerá com a participação da equipe. Pontua-se ainda que a entrada de novos membros a equipe estará condicionada a processo seletivo, uma vez que as atividades realizadas requerem um grande envolvimento e colaboração de seus participantes, bem como comprometimento ético. De acordo com a necessidade e a demanda do projeto, os critérios de seleção serão definidos pela equipe de trabalho. Alguns condicionantes já podem ser delineados: como por exemplo o conhecimento prévio e acompanhamento das ações do projeto; participação em cursos ead sobre suicidologia disponibilizado pelo ministério da saúde; prova de avaliação de conteúdo relacionado às áreas do projeto. Oficina de Formação e Capacitação da Equipe de Trabalho do Projeto: Será realizada oficina de formação de forma presencial e online, capacitação e troca de saberes, no intuito de fomentar a troca de conhecimentos entre a equipe de trabalho, instituições e grupos parceiros nas atividades do projeto, a qual será conduzida em parceria com Grupo Vida (Diamantina). Esta oficina tem duração de 8 horas, a qual será realizada ao longo de um ou mais dias pré-definidos no primeiro trimestre do projeto. Espera-se com esta ação o fortalecimento e empoderamento do grupo e atores envolvidos, baseado na troca de experiência e conhecimentos com um grupo atuante na temática, que propiciará aos envolvidos a consolidação de ferramentas e estratégias de intervenção nas ações a serem desenvolvidas. Elaboração de material, Levantamento Bibliográfico e Grupo de Estudos: Para as oficinas, rodas de conversas e palestras serão preparados material didático-pedagógico, de cunho informativo, formativo e metodológico sobre suicidologia, tanto para a equipe de trabalho quanto para a população em geral, levando em consideração as peculiaridades do público-alvo, observação de linguagem acessível e didática. Neste material, serão divulgadas informações e sítios da internet importantes relacionados aos temas. Neste sentido serão realizados grupos de estudos sobre a suicidologia, com o objetivo de levantamento de materiais e dados sobre a realidade local do tema, bem como estudos sobre metodologias participativas como alinhamento técnico científico para as intervenções a serem realizadas. Pontua-se aqui também, a necessidade de alinhamento do processo de investigação e interface com modelos de pesquisa, no intuito de se abrir possibilidades de criação de grupo de pesquisa, devidamente registrado na PRPPG, como subsídio das ações junto a comunidade e divulgação científica das produções do grupo de estudo. Aspectos éticos: Uma vez que o projeto se insere numa ação que inclui a participação de pessoas, bem como o registro de falas e imagens dos participantes, serão tomados todos os cuidados éticos necessários para a preservação do sigilo e uso de imagens, através do uso dos formulários especificados no edital. Divulgação das ações/Inscrições: Para a divulgação do projeto serão confeccionados, banners, panfletos, designs gráficos online, cartazes e site do projeto, bem como, material de divulgação digital através das mídias e redes sociais, as quais tem se demonstrado eficazes no processo de comunicação de diversas ações. Para o convite específico de instituições e grupos para as oficinas de aprendizagem e rodas de conversa e palestras interativas serão utilizados ofícios, e-mails, cartas convites já padronizados pelo grupo. No caso das Oficinas, Mesas Redondas e Rodas de Conversa, as Inscrições serão realizadas através de endereço eletrônico, através de formulário específico, constando informações sobre as atividades, bem como pesquisas de opiniões sobre a temática, as quais serão de grande importância para alimentação de banco de dados do grupo de estudos. Oficinas de Aprendizagem: Serão organizadas/realizadas 4 oficinas de aprendizagem e capacitação e, 1 oficina de avaliação/fechamento das atividades junto às instituições e grupos parceiros, todas com duração média de 8 horas cada divididas em um ou mais dias. As três primeiras serão voltadas especificamente para o público-alvo, com agendas predefinidas pela equipe e em consonância com as diretrizes do Ministério da Saúde sobre a abordagem do tema, buscando alinhar o calendário acadêmico, com os períodos que possam ser acessíveis ao maior número de participantes. Os temas a serem abordados nas oficinas serão definidos nos três primeiros meses de trabalho do projeto. A proposta elaboração das oficinas, terão como fundamentação modelos metodológicos participativos e colaborativos, prezando portanto, pelo incentivo dos participantes em contribuírem com os diversos saberes, para a construção do saber coletivo e reelaboração da realidade vivida, potencializando assim o trabalho em grupo e a ressignificação da realidade vivenciada (VIGOTSKI,2008). Rodas de Conversa e Palestras Híbridas: Serão realizadas rodas de conversa que terão duração média de 2 horas cada, dando continuidade às ações do projeto. As temáticas originarão a partir das discussões realizadas nos grupos de estudos, de acordo com as necessidades e características dos públicos. Serão agendadas previamente junto às instituições de ensino, Movimentos Sociais, ONG´s, postos de saúde e grupos comunitários. Desta forma as divulgações e inscrições para participação nestas ações seguirão os padrões citados anteriormente. Para fundamentar o uso desta metodologia de trabalho, concordamos com GOMES (2016) quando diz que as rodas de conversas enquanto metodologia participativa deve prezar pelo processo dialógico na construção do conhecimento e formação dos sujeitos, assim “os participantes podem fazer suas colocações, tecer seus comentários e produzirem elaborações, mesmo que contraditórias”. Neste sentido, o formato da roda de conversa instiga os interlocutores a falarem livremente sobre o tema, sendo possível se posicionarem e também ouvirem o posicionamento dos outros. Afonso e Abade (2008), acrescentam ainda que as “rodas de conversa” tem por objetivo a constituição de um espaço onde seus participantes dentro da temática geradora, possam refletir sobre o seu cotidiano, sua relação com o mundo, com os acontecimentos, situações e eventos, portanto, devem ser realizadas dentro de um contexto que possibilite o expressar de pensamentos, reflexões, afetos e emoções. Atividades Híbridas da Campanha 'Setembro Amarelo': Através de parcerias e colaborações, serão estabelecidas ações de divulgação e trabalho do tema de prevenção ao suicídio. Estão contempladas neste período no cronograma uma maior concentração das rodas de conversa e oficinas. Para esse período planeja-se a execução de um seminário em parceria com o Curso de Psicologia da UNIPAC (Instituição parceira), com a UniDoctum e CVV buscando, portanto, uma ampla discussão do tema, bem como ações junto à Secretaria Municipal de Saúde SMS-TO. Grupo de Discussão e de Apoio: As atividades dos grupos serão realizadas quinzenalmente, com temáticas pré definidas pela equipe. As discussões serão baseadas no levantamento bibliográfico e servirão de suporte para a aprendizagem e educação permanente da equipe e colaboradores. Os encontros serão on-line, com duração aproximada de 2 horas, dividido em 3 momentos - 1) intervenção e dinâmica de interação, 2) apresentação da temática por textos, artigos ou outros, 3) discussão teórica e compartilhamento de experiências. Avaliação e monitoramento: O monitoramento das atividades se dará através de criação de formulário simples e objetivos, no qual os participantes poderão emitir suas opiniões sobre as atividades, a troca de conhecimento promovido por elas, o desempenho dos mediadores e a dinâmica das ações, bem como oportunidade para sugestões e críticas. A equipe de trabalho do projeto fará a avaliação das atividades sempre na primeira reunião de equipe subsequente à realização das mesmas, levando em consideração as avaliações realizadas pelos participantes das atividades e instituições e grupos comunitários envolvidos. Se forem identificadas mudanças necessárias a partir da análise da equipe e dos formulários de avaliação, as mesmas serão reelaboradas antes da atividade seguinte. Após a realização de todas as atividades do projeto será realizada uma oficina para avaliação geral, encerramento com as instituições, membros da equipe organizadora e atores sociais significativos para a realização do projeto. Elaboração de relatórios, documentário e participação em eventos: 1- Relatório Parcial: no final do 3º trimestre será elaborado um relatório simples das atividades realizadas no projeto acompanhado de material fotográfico; 2- Relatório final: contendo todas as informações levantadas e as análises da metodologia implementada no projeto. 3- Acervo: será organizado pela equipe de trabalho a partir dos registros das atividades e de relatos dos participantes, do bolsista e da equipe de trabalho. 4- Participação em evento: pretende-se incluir a participação de pelo menos um membro da equipe como participante de eventos científicos, de nível regional, ou nacional, para divulgação científica dos resultados das ações. Para finalizar, aponta-se que a participação nas atividades será registrada por planilhas de presença (oficinas, rodas de conversa e palestras). Assim, os participantes, que concluírem um mínimo de 75% das atividades receberão certificação emitida pela PROEXC/ UFVJM.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Agenda de Ações Estratégicas para a Vigilância e Prevenção do Suicídio e Promoção da Saúde no Brasil: 2017 a 2020. Brasília: Ministério da Saúde, 2017b. Disponível em: < https://www.neca.org.br/wp-content/uploads/cartilha_agenda-estrategica-publicada.pdf>. Acesso em: 08/09/2021 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretária de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico. Suicídio. Saber, agir e prevenir. v. 48, n. 30, 2017a. CAVALCANTE, F. G. et al. Autópsia psicológica e psicossocial sobre suicídio de idosos: abordagem metodológica. Ciências e saúde coletiva [online]. 2012, vol.17, n.8, pp. 2039-2052. Disponível em: .Acesso em: 08/09/2021 FLEISCHMANN, A. et al. Effectiveness of brief intervention and contact for suicide attempters: A randomized controlled trial in five countries. Bulletin WHO, v. 86, n. 9, p. 703-709, 2008. GOMES, Alide Altivo. COMUNIDADE QUILOMBOLA MARQUES: Sentidos e Significados atribuídos ao processo de Translocação/Reassentamento. Dissertação 186p (Mestrado Interdisciplinar Profissional em Saúde Sociedade e Ambiente) – Diamantina/MG, 2016. QUEIROZ, Adriana Gonçalves; COUTO, Ana Cláudia Porfírio. Metodologia participativa, subjetividade individual e social: facilitação de reuniões de moradores em Residências Terapêuticas. Revista Pesquisas e Práticas Psicossociais, São João del-Rei, MG, janeiro/junho 2015. Disponível em: .Acesso em: 08/09/2021 SPIJKER, B. A. J. et al. Disability weights for suicidal thoughts and non-fatal suicide attempts. Journal of Affective Disorders. v. 134, n. 1-3, p. 341-347, 2011. Disponível em: . Acesso em: 08/09/2021 SPIJKER,V. S. et al. The effectiveness of a web-based self-help intervention to reduce suicidal thoughts: A randomized controlled trial. Jounal of Translational Medicine. v. 11, n. 25, 2010. Disponível em: < https://trialsjournal.biomedcentral.com/track/pdf/10.1186/1745-6215-11-25>. Acesso em: 08/09/2021 UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI – UFVJM. Faculdade de Medicina de Medicina do Mucuri -FAMMUC. Projeto Político Pedagógico do Curso de Graduação em Medicina da UFVJM – Campus Mucuri. 2017. Disponível em: Acesso em: 08/09/2021 VIGOTSKI, Lev. S. A formação Social da Mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 2008. WORLD HEALTH ORGANIZATION - WHO. Preventing suicide: a global imperative. Geneve: WHO, 2014. In english. Disponível em: .Acesso em: 08/09/2021 WORLD HEALTH ORGANIZATION. Mental Health. Suicide data. Geneve: WHO, 2017. Disponível em: Acesso em: 08/09/2021
O Projeto Político Pedagógico do curso de Medicina da Faculdade de Medicina do Mucuri – FAMMUC (2017) afirma que o estudante deve desenvolver capacidade crítica e reflexiva, sendo agente transformador e de produção de conhecimentos, avaliando também suas necessidades de conhecimento para, através da educação permanente, manter-se atualizado e transformar continuamente sua prática com base em novos conhecimentos, contribuindo para o mesmo processo dos seus pares e demais profissionais de saúde; para, através de observação diferenciada e metodologia científica, pesquisar a sua realidade e produzir conhecimento e também para a incorporação em sua prática dos conhecimentos novos baseados em evidências científicas. Diante disso, justifica-se a participação de estudantes do curso de Medicina neste projeto, atuando pautados no senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania, com vistas a promover a saúde integral do ser humano. Os estudantes da FAMMUC irão desenvolver atividades que articulem o ensino, a pesquisa e a extensão, fundamentais para uma formação integral, generalista e humanizada. Reafirmando a necessidade de consolidação do Tripé Ensino-Pesquisa-Extensão no ensino Superior na UFVJM. Eles estarão envolvidos em todas as etapas do trabalho realizado, desde o levantamento bibliográfico, passando pela organização das atividades (rodas de conversa, grupo de estudos, palestras e exibições comentadas de filmes, documentários e episódios de séries com a temática do suicídio), a organização dos materiais didático-pedagógicos, o registro de todas as atividades realizadas, bem como a elaboração de relatórios parciais e relatório final do projeto. A equipe de Coordenação do projeto realizará reuniões remotas periódicas com o bolsista e os demais estudantes participantes do projeto para planejamento, discussão e avaliação das atividades propostas e realizadas. O bolsista será avaliado por sua assiduidade e compromisso na realização das tarefas, sendo observado o cumprimento da carga horária semanal prevista de 12 horas. Além disso, será cobrada uma postura ética com o público-alvo do projeto e domínio de assuntos fundamentais para análise da realidade à qual o projeto se destina, tais como saúde mental, prevenção ao suicídio, fatores de risco e proteção envolvidos nas tentativas de suicídio
Para além das características próprias do fenômeno, ressalta-se a instauração de um novo cenário de crise sanitária por conta da pandemia do covid-19 como um importante fator impactante na esfera da saúde mental. observa-se neste cenário o estabelecimento de medidas de prevenção e proteção como o fechamento do comércio, limitação da mobilidade urbana, cancelamento e proibição de eventos, fechamento de escolas e universidades e intensa recomendação de que as pessoas ficassem em casa, foram introduzidas grandes alterações na rotina dos brasileiros que momentaneamente não puderam estudar, participar de festas e eventos ou socializar no trabalho, posto que algumas empresas e órgãos públicos implementaram o teletrabalho. Além disso, torna-se notório nesse cenário crítico a preocupação com o adoecimento e também as angústias advindas dos entraves financeiros impostos. Logo, acredita-se que a alteração da rotina somada à incerteza sobre a manutenção das condições financeiras e do próprio trabalho provocam grandes impactos psicológicos na população (MENDONÇA, 2020). Neste sentido salienta a relevância da manutenção do projeto, o qual tem se apresentado como um forte instrumento de prevenção na região. Desta forma, para as próximas ações do projeto, se propõe adequação sanitárias com o uso de equipamentos de proteção individuais e coletivas em caso de atividades presenciais, avaliadas pela comissão de Biossegurança, além da implementação das ações com uso de tecnologias digitais, ampliando também a possibilidade e de se atingir novos públicos.
Público-alvo
A comunidade de uma forma em geral, pois os atores envolvidos nas ações do projeto servirão de multiplicadores dos conhecimentos e informações trabalhadas ao longo das atividades. Tendo em vista a ampliação de alcance do público com a realização das atividades do projeto por meio digital, pontua-se uma nova configuração deste público, oportunizando assim um acesso maior da comunidade interna e externa, inclusive para além do alcance regional das ações.
Municípios Atendidos
Teófilo Otoni
Desconhecido
Parcerias
A Instituição é parceira do projeto desde 2018, com participação do corpo Técnico desde a elaboração e execução das ações a divulgação e mobilização do público-alvo
A Instituição é parceira do projeto desde 2018, com participação do corpo Docente, Técnico e Discente desde a elaboração e execução das ações a divulgação e mobilização do público-alvo
o grupo é parceiro do projeto desde 2018, com participação do corpo Docente, Técnico e Discentes desde a elaboração e execução das ações a divulgação e mobilização do público-alvo
A parceria será através da elaboração de materiais bibliográficos e de audiovisual conjunto, com a colaboração de acadêmicos e Docentes da UFVJM
A parceria se dará através da realização de sessões de cinema e na organização de eventos em conjunto com acadêmicos e servidores do curso de medicina
Cronograma de Atividades
As reuniões de equipe acontecerão ao menos duas vezes ao mês no primeiro trimestre tendo em vista o início das atividades como, levantamento e revisão bibliográfica, elaboração do material didático-pedagógico e de divulgação, bem como a definição de papéis e atribuições da equipe. Outro fator serão as trocas entre os Grupos de Estudos realizados em Diamantina para formação e capacitação da equipe. Nos meses subsequentes as reuniões terão periodicidade mínima mensal para avaliação, planejamento e condução das atividades. A coordenação e o bolsista deste projeto realizarão encontros semanais para avaliação e definição das atividades do bolsista, que, se necessário, ocorrerá com a presença da equipe.
Descrição da atividade:Será realizada oficina de formação, capacitação e troca de saberes, no intuito de fomentar a troca de conhecimentos entre a equipe de trabalho, instituições e grupos parceiros nas atividades do projeto, a qual será conduzida em parceria com GRUPO VIDA ( DIAMANTINA).Esta oficina tem duração de 8 horas, a qual será realizada ao longo de um dia pré-definido no primeiro trimestre do projeto. Espera-se com esta ação o fortalecimento e empoderamento do grupo e atores envolvidos, baseado na troca de experiência e conhecimentos com um grupo atuante na temática, que propiciará aos envolvidos a consolidação de ferramentas e estratégias de intervenção nas ações a serem desenvolvidas
Para as oficinas, rodas de conversas e palestras serão preparados material didático-pedagógico, de cunho informativo, formativo e metodológico sobre suicidologia, tanto para a equipe de trabalho quanto para a população em geral, levando em consideração as peculiaridades do público-alvo, observação de linguagem acessível e didática . Neste material, serão divulgadas informações e sítios da internet importantes relacionados aos temas. Neste sentido serão realizados grupos de estudos sobre a suicidologia, com o objetivo de levantamento de materiais e dados sobre a realidade local do tema, bem como estudos sobre metodologias participativas como alinhamento técnico científico para as intervenções a serem realizadas. Pontua-se aqui também, a necessidade de alinhamento do processo de investigação e interface com modelos de pesquisa, no intuito de se abrir possibilidades de criação de grupo de pesquisa, devidamente registrado na PRPPG, como subsídio das ações junto a comunidade e divulgação científica das produções do grupo de estudo.
Serão realizadas rodas de conversa que terão duração média de 2 horas cada, dando continuidade às ações do projeto. As temáticas originarão a partir das discussões realizadas nos grupos de estudos, de acordo com as necessidades e características dos públicos. Serão agendadas previamente junto às instituições de ensino, Movimentos Sociais, ONG´s, postos de saúde e grupos comunitários. Desta forma as divulgações e inscrições para participação nestas ações seguirão os padrões citados anteriormente. Para fundamentar o uso desta metodologia de trabalho, concordamos com GOMES (2016) quando diz que as rodas de conversas enquanto metodologia participativa deve prezar pelo processo dialógico na construção do conhecimento e formação dos sujeitos, assim “os participantes podem fazer suas colocações, tecer seus comentários e produzirem elaborações, mesmo que contraditórias”. Neste sentido, o formato da roda de conversa instiga os interlocutores a falarem livremente sobre o tema, sendo possível se posicionarem e também ouvirem o posicionamento dos outros. Afonso e Abade (2008), acrescentam ainda que as “rodas de conversa” tem por objetivo a constituição de um espaço onde seus participantes dentro da temática geradora, possam refletir sobre o seu cotidiano, sua relação com o mundo, com os acontecimentos, situações e eventos, portanto, devem ser realizadas dentro de um contexto que possibilite o expressar de pensamentos, reflexões, afetos e emoções.
Através de parcerias e colaborações, serão estabelecidas ações de divulgação e trabalho do tema de prevenção ao suicídio. Estão contempladas neste período no cronograma uma maior concentração das rodas de conversa e oficinas. Para esse período planeja-se a execução de um seminário em parceria com o Curso de Psicologia da UNIPAC (Instituição parceira), com a Uni Doctum e CVV buscando portanto, uma ampla discussão do tema, bem como ações junto à Secretaria Municipal de Saúde SMS-TO.
O monitoramento das atividades se dará através de criação de formulário simples e objetivo, no qual os participantes poderão emitir suas opiniões sobre as atividades, a troca de conhecimento promovido por elas, o desempenho dos mediadores e a dinâmica das ações, bem como oportunidade para sugestões e críticas. A equipe de trabalho do projeto fará a avaliação das atividades sempre na primeira reunião de equipe subsequente à realização das mesmas, levando em consideração as avaliações realizadas pelos participantes das atividades e instituições e grupos comunitários envolvidos. Se forem identificadas mudanças necessárias a partir da análise da equipe e dos formulários de avaliação, as mesmas serão reelaboradas antes da atividade seguinte. Após a realização de todas as atividades do projeto será realizada uma oficina para avaliação geral, encerramento com as instituições, membros da equipe organizadora e atores sociais significativos para a realização do projeto.
Serão realizadas rodas de conversa no formato hibrido que terão duração média de 2 horas cada, dando continuidade às ações do projeto. As temáticas originarão a partir das discussões realizadas nos grupos de estudos, de acordo com as necessidades e características dos públicos. Serão agendadas previamente junto às instituições de ensino, Movimentos Sociais, ONG´s, postos de saúde e grupos comunitários. Desta forma as divulgações e inscrições para participação nestas ações seguirão os padrões citados anteriormente. Para fundamentar o uso desta metodologia de trabalho, concordamos com GOMES (2016) quando diz que as rodas de conversas enquanto metodologia participativa deve prezar pelo processo dialógico na construção do conhecimento e formação dos sujeitos, assim “os participantes podem fazer suas colocações, tecer seus comentários e produzirem elaborações, mesmo que contraditórias”. Neste sentido, o formato da roda de conversa instiga os interlocutores a falarem livremente sobre o tema, sendo possível se posicionarem e também ouvirem o posicionamento dos outros. Afonso e Abade (2008), acrescentam ainda que as “rodas de conversa” tem por objetivo a constituição de um espaço onde seus participantes dentro da temática geradora, possam refletir sobre o seu cotidiano, sua relação com o mundo, com os acontecimentos, situações e eventos, portanto, devem ser realizadas dentro de um contexto que possibilite o expressar de pensamentos, reflexões, afetos e emoções.