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SAÚDE DA MULHER NA MENOPAUSA
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Pibex
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
débora fernandes de melo vitorino
202210120223641
fisioterapia
Caracterização da Ação
ciências da saúde
saúde
educação
saúde da família
municipal
programa de extensão em saúde coletiva
Sim
Membros
marina silva reis
Bolsista
lisandra machado goularte
Voluntário(a)
milena letícia cruz
Voluntário(a)
tatyane coutinho drumond de oliveira
Voluntário(a)
A expectativa de vida da mulher no Brasil é de 78,6 anos, isso significa que ela viverá aproximadamente 28 anos após entrar na menopausa. Essa estatística serve para alertar as mulheres a cuidarem cada vez mais da saúde, para que possam desfrutar dos anos que seguem o climatério e a menopausa, com qualidade de vida e disposição. Cerca de 60 a 80% das mulheres relatam algum tipo de sintomatologia durante o climatério, a sua maioria atribuída ao estado de hipoestrogenismo. Em particular, são comuns as queixas relacionadas a sintomas vasomotores, ressecamento vaginal, dispareunia e urgência miccional, estas últimas decorrentes de atrofia urogenital, com importante repercussão na esfera sexual e na qualidade de vida feminina. Dificuldades cognitivas, instabilidade emocional e humor depressivo, por sua vez, têm sido igualmente relacionados ao climatério. Como essa fase pode impactar muito a qualidade de vida, este projeto de extensão, com interface na pesquisa, se propõe a conhecer o perfil clínico e epidemiológico de mulheres climatéricas, para uma melhor assistência da equipe de saúde e propor ações extensionistas com base em rodas de conversa, oficinas e exercícios para uma melhor qualidade de vida das mulheres.
mulheres, menopausa, fisioterapia
Nas primeiras décadas do século XX a saúde da mulher no Brasil estava limitada a demandas relativas à reprodução biológica de forma deficiente. Atualmente, já se sabe que a situação de saúde envolve diversos aspectos da vida, como a relação com o meio ambiente, o lazer, a alimentação e as condições de trabalho, moradia e renda. No caso das mulheres, os problemas são agravados pela discriminação nas relações de trabalho e a sobrecarga com as responsabilidades no trabalho doméstico. Outras variáveis como raça, etnia e situação de pobreza realçam ainda mais as desigualdades. As mulheres vivem mais que os homens, porém adoecem mais frequentemente. A vulnerabilidade feminina frente a certas doenças e causas de morte está mais relacionada com a situação de discriminação na sociedade do que com fatores biológicos (1). Diante de toda problemática deixada de lado e sofrida pelas mulheres, em 1984, o Ministério da Saúde elaborou o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), colocando em evidência a importância da saúde da mesma, buscando integralidade e equidade na atenção. O novo programa incluía ações educativas, preventivas, de diagnóstico, tratamento e recuperação, englobando a assistência à mulher em clínica ginecológica, no pré-natal, parto e puerpério e no climatério (1). O processo de envelhecimento da mulher é caracterizado pelo período do climatério, que é uma transição gradual da vida reprodutiva para a não reprodutiva. Geralmente começa por volta dos 40 anos em diante. É caracterizada pelo declínio da qualidade e quantidade dos folículos ovarianos, diminuindo os níveis de estradiol, e consequente aumento dos níveis do hormônio folículo-estimulante (FSH) e desequilíbrio do ciclo menstrual. Esse período termina quando o organismo passa para a ausência de hormônios gonadais e gonadotróficos, normalmente na idade de 60-65 anos. A menopausa ocorre dentro do período de climatério e constitui a suspensão final da atividade dos folículos ovarianos, verificada pela interrupção do fluxo menstrual por um período mínimo de 12 meses. Pode ocorrer naturalmente por volta dos 50 anos de idade, ou também pode ser consequência da decrepitude ovariana prematura ou mesmo de uma eventual histerectomia e ovarectomia (2). O climatério/menopausa não é uma doença e sim uma fase da vida da mulher. A maioria das mulheres passa por ela sem apresentar queixas e sem necessitar de medicamentos. Outras apresentam sintomas de intensidade variável e que são, geralmente, transitórios (2). Cerca de 60 a 80% das mulheres refere algum tipo de sintomatologia durante o climatério a sua maioria atribuída ao estado de hipoestrogenismo. A fase climatérica traz consigo diversas modificações biológicas naturais inerentes à ela. Essa transição menopausal e os anos subsequentes podem estar associados a um declínio considerável na qualidade de vida decorrente da diminuição dos níveis de estrógenos circulantes. Em particular, são comuns as queixas relacionadas a sintomas vasomotores, ressecamento vaginal, dispareunia e urgência miccional, estas últimas decorrentes de atrofia urogenital, com importante repercussão na esfera sexual e na qualidade de vida feminina. Dificuldades cognitivas, instabilidade emocional e humor depressivo, por sua vez, têm sido igualmente relacionados ao climatério. Esses sinais podem acarretar danos de caráter pessoais e sociais, com grande impacto na vida dessas mulheres (3). Diante disso, compreende-se a necessidade de realização de estratégias voltadas para mulheres no período compreendido como menopausa, para proporcionar melhor qualidade de vida e empoderamento, no que diz respeito à adoção de hábitos de vida mais saudáveis.
Atualmente o Brasil possui uma população de 211,8 milhões de habitantes segundo o IBGE, com data de referência em 1º de julho de 2020. Nessa data, 51,8% da população eram representadas por mulheres. A partir dos 25 anos de idade, a proporção de mulheres era maior que a dos homens em todos os grupos de idade (4). No Brasil, a maioria da população é constituída por mulheres e essas são as principais usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS). Diante disso, no início do século XX, fez-se necessário à implantação de políticas públicas com foco na atenção à mulher, voltadas para a assistência à saúde e abordando todas as fases de vida da mulher. Na década de 80, lançou-se o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher, que abordava todos os ciclos femininos, entre eles, o climatério, no entanto, não atendia a mulher integralmente. Em seguida, na década de 90, foi lançado pelo Ministério da Saúde a Norma de Assistência ao Climatério a Área Técnica de Saúde da Mulher incorporou no seu planejamento a atenção à saúde da mulher acima de 50 anos. Por fim, em 2004, o Ministério da Saúde, lançou a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, que trouxe princípios e diretrizes voltados à integralidade na saúde da mulher, incluindo o climatério (5, 6). A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o climatério como uma fase biológica da vida e não um processo patológico, que compreende a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo da vida da mulher (6). Portanto, o climatério trata-se de um fenômeno endócrino caracterizado pela baixa progressiva nos níveis de estrogênio, devido a diminuição dos folículos ovarianos, que ocorre nas mulheres de meia idade (7). Historicamente o termo climatério, tem origem do grego Klimacter, e significa “período crítico”. Em relação ao termo menopausa, este é a junção de duas palavras gregas que significam mês e fim, a literatura afirma que este foi originado na França, e usado pelos médicos a partir do século XVIII, substituindo a concepção popular do “período de mudança da vida”. Naquela época a medicina moderna caracterizava o corpo da mulher como problemático em comparação ao homem, e as mudanças fisiológicas femininas, como menstruação e menopausa, eram classificadas como patológicas e necessitavam de tratamento (8, 9). De acordo com Separavich e Canesqui, do século XIX até as primeiras décadas do século XX, a menopausa, para as mulheres, marcava a liberdade em função da necessidade da contracepção, da fraqueza vinda do processo do parto e do ciclo menstrual. Além disso, a partir do século XX, a menopausa passou a ter maior visibilidade como uma forma de socialização, sendo vista por algumas mulheres como um marco de suas vidas, de forma positiva ou não devido aos tabus relacionados ao processo que foram impostos pela sociedade ao longo dos anos, como o fim da sexualidade e da feminilidade (8, 9). Apesar das políticas públicas voltadas para a saúde mulher, incluírem a assistência no climatério, às mulheres ainda estão desinformadas sobre como lidar com as alterações hormonais e a sintomatologia advinda dessa fase, assim como nas unidades de saúde, há uma ausência de diretrizes específicas para as mulheres de 45 a 60 anos. Estudos mostram que cerca de 60 a 80% das mulheres referem algum tipo de sintomatologia, sendo os mais comuns: irregularidade menstrual, tensão pré-menstrual e cólica menstrual, palpitações, tonturas, cansaço, diminuição da memória, cefaléia, dores articulares, ansiedade, irritabilidade, insônia, depressão, dispareunia, urgência miccional, cistite, incontinência urinária, secura vaginal e os “fogachos” ou ondas de calor. Além disso, outras mudanças importantes estão relacionadas com alterações psicossociais e afetivas, como tristeza, desânimo, cansaço, falta de energia, humor depressivo, ansiedade, irritabilidade, insônia, déficit de atenção, concentração e memória, e diminuição da libido (10, 11) . Considerando que as mulheres possuem maior expectativa de vida do que os homens, e que, após a menopausa, a incidência de doenças cardiovasculares é equivalente à dos homens, os gastos com saúde na população feminina aumentam significativamente nesta fase de vida. Apesar dos avanços no diagnóstico e no tratamento da hipertensão arterial, nos últimos 25 anos, a incidência da hipertensão continua elevada, cerca de 25% da população apresenta esta comorbidade e, desses, cerca de 50% pertencem à faixa etária acima de 40 anos. Dessa maneira, faz-se importante medidas urgentes de controle dos níveis pressóricos na população precisam ser tomadas e políticas públicas baseadas em resultados de pesquisa devem ser priorizadas para a população brasileira. Diversas abordagens têm sido empregadas na tentativa de reduzir a incidência de hipertensão arterial e as complicações associadas em mulheres na menopausa. A maioria dos trabalhos descrevem que, neste momento, a mudança de estilo de vida parece ser a melhor abordagem no controle da hipertensão arterial e seus fatores de risco nesta fase de vida da mulher - entre elas a prática de atividade física regular (11, 12) . A expectativa de vida da mulher no Brasil é de 78,6 anos, isso significa que ela viverá aproximadamente 28 anos após entrar na menopausa. Essa estatística serve para alertar as mulheres a cuidarem cada vez mais da saúde, para que possam desfrutar dos muitos anos que seguem o climatério e a menopausa, com qualidade de vida e disposição. Como essa fase pode impactar muito a qualidade de vida de quem a vivencia, o projeto de extensão, com interface na pesquisa, se propõem a conhecer o perfil clínico e epidemiológico de mulheres climatéricas, para uma melhor assistência da equipe de saúde e propor ações extensionistas com base em rodas de conversa, oficinas e exercícios para uma melhor qualidade de vida das mulheres (12) . Diante do exposto, este projeto apresenta como objetivo, incentivar ações de promoção e prevenção de saúde, por meio de uma assistência qualificada e de cunho multiprofissional às mulheres no período do climatério e menopausa.
Geral: O objetivo do projeto é incentivar ações de promoção e prevenção de saúde, por meio de uma assistência qualificada e de cunho multiprofissional às mulheres no período do climatério e menopausa. Objetivos Específicos: 1-Promover um espaço de diálogo com as mulheres acerca das mudanças que ocorrem no período do Climatério e Menopausa. 2- Melhorar a qualidade de vida de mulheres no período do climatério e na menopausa por meio do trabalho multiprofissional, com rodas de conversa e intervenções dos profissionais da fisioterapia, farmácia, odontologia, nutrição e enfermagem; 3- Propor exercícios fisioterapêuticos para minimizar desconfortos durante este período; O projeto terá também seu viés na pesquisa, portanto deverá passar pelo comitê de ética para colhermos dados referentes aos instrumentos específicos para: 1) Conhecer o perfil clínico e epidemiológico de mulheres climatéricas, para uma melhor assistência da equipe de saúde; 2) Avaliar possíveis distúrbios do Sono por meio Índice de Qualidade do Sono de pittsburgh.
Metas de impacto direto: 1-Este projeto de extensão tem como principal meta direcionar às mulheres para um trabalho em grupo e especializado, utilizando atividades práticas que visam uma melhor qualidade de vida. Pretendemos atingir aproximadamente 10 mulheres por semestre. Se for executado o Plano A do projeto, atendimento remoto, não haverá limite de mulheres. 2. Aos acadêmicos dará a oportunidade de promover um trabalho direcionado às mulheres e fortalecer o aprendizado referente as disciplinas de Saúde do adulto e Saúde integral do Idoso. Dessa forma, praticando os conteúdos aprendidos em sala de aula. 3. Aos professores, será possível colocar em prática o trabalho de cunho interdisciplinar demonstrando os vários fazeres e saberes junto aos colegas, construindo assim um conhecimento mais rico que vem a acrescentar o ensino até mesmo em sala de aula. Metas de impacto indireto: 1. Como impacto indireto, o projeto visa ainda promover à mulher, uma melhor percepção de saúde, não só como resultado de práticas individuais, mas também como reflexo nas condições de vida em geral. Os exercícios realizados em grupo na piscina também serão uma ferramenta importante, pois, possibilitam a troca entre conhecimento técnico-cientifico e saber popular, permitindo o desenvolvimento de ações de prevenção e controle de doenças.
Para o desenvolvimento do projeto, neste momento foram elaborados dois planos de ação: PLANO DE AÇÃO A- REMOTO PLANO DE AÇÃO B- PRESENCIAL Para os dois planos de ação serão utilizados os mesmos instrumentos de avaliação e a mesma proposta de trabalho, entretanto para o Plano A- Remoto, os questionários serão transcritos para o Google Formulário, e enviado para mulher pelo wpp ou email, facilitando assim o seu preenchimento e os exercicios, bem como as rodas de conversa serão todas pela plataforma virtual do google meet de forma síncrona, com dia e horário estabelecidos. Instrumentos de Avaliação: 1- Questionário para conhecimento do perfil da mulher no período do climatério e menopausa (Anexo I) 2- Avaliação do Sono pelo Índice de qualidade do sono de pittisburg, uma vez que o sono é muito prejudicado durante a fase do climatério e menopausa (Anexo II) Plano de Ação A- Remoto Se for executado o Plano A, não haverá limite de mulheres. Será encaminhado, por wpp, email e postado nas redes sociais, um informativo que os atendimentos às mulheres no período do climatério e menopausa será realizados por telereabilitação até que os atendimentos presenciais retornem na Clínica Escola de Fisioterapia da UFVJM- setor de Piscina Terapêutica. Uma vez que a mulher entre em contato, será encaminhado a ela um TERMO DE CONSCENTIMENTO para atendimento remoto, conforme modelo disponibilizado pela Associação Brasileira de Fisioterapia em Saúde da Mulher (ABRAFISM) (Anexo I). Na sequência será encaminhado um questionário on-line somente com perguntas simples para conhecimento do perfil da mulher no climatério e menopausa (Anexo I) e o questionário de sono (Anexo II). Após a avaliação será encaminhado a mulher um plano de exercícios que terão o acompanhamento da professora responsável e dos alunos selecionados para o projeto. O plano de exercícios será reformulado conforme acompanhamento e necessidade avaliada pelos fisioterapeutas. Os exercícios serão realizados de forma síncrona, pela plataforma do google meet, no horário de terça e quinta-feira, de 17 às 18h. Plano de Ação B- Presencial A proposta do Plano B- presencial é realizar atendimento de Fisioterapia Aquática para mulheres no climatério e menopausa. O projeto será desenvolvido 2 vezes por semana, terça e quinta-feira, de 08 às 9 da manhã. Será estipulado com a equipe um dia e horário na semana, para encontros destinados a estudos, planejamento e proposição dos exercícios. O recrutamento das mulheres será feito por meio de cartazes e convites entregues nas Unidades Básicas de Saúde de Diamantina e consultórios médicos. Todas as mulheres são convidadas a participar de um programa de exercícios no Setor de Piscina Terapêutica na Clínica escola de Fisioterapia da UFVJM, ou via remota (até que o atendimento presencial seja liberado). Inicialmente será realizada uma avaliação individual das mulheres com o intuito de verificar: idade, período gestacional, presença ou não de dores e para elaboração de um programa, bem como acompanhamento e direcionamento dos exercícios. Neste momento inicial, as mulheres são avaliadas também pelos instrumentos já citados anteriormente. A proposta do plano B é o desenvolvimento do projeto em piscina coberta e aquecida, a temperatura entre 32ºC a 34ºC, com frequência de duas vezes por semana e duração de cinquenta minutos. Os exercícios aquáticos compreendem cinco fases, de acordo com as recomendações do American College of Obstetrician and Gynecologist: 1) alongamento, 2) aquecimento, 3) resistência, 4) exercícios localizados, 5) relaxamento. Tanto no Plano de Ação A, como no Plano de Ação B, acontecerá a Roda de conversa, ou grupo de discussão virtualmente para conseguirmos o máximo de mulheres para troca de conhecimentos. O projeto conta com a parceria da Liga Acadêmica de Saúde da Mulher-UFVJM, com discentes dos cursos de fisioterapia, nutrição, enfermagem, odontologia e farmácia. Dessa forma, serão realizados encontros virtuais para trocas de conhecimentos entre as mulheres e a equipe. A roda de conversa será divulgada nas Unidades básicas de saúde e pelas redes sociais, dessa forma conseguiremos atingir um público maior. Para organização serão sugeridos alguns temas para discussões, entretanto, esses temas poderão ser alterados uma vez que a demanda deverá surgir do próprio grupo de mulheres. Temas para o 1º semestre que serão repetidos no 2º semestre- Curso Câncer de mama- Quem se ama se cuida! Fisioterapia Reposição hormonal por meio da alimentação Nutrição Reposição hormonal prós e contras Farmácia Yoga- uma abordagem integrativa Fisioterapia Exames importantes para serem realizados Enfermagem Exercícios físicos prevenir é a melhor opção Fisioterapia Cuidando de você e de sua saúde bucal Odontologia
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: princípios e diretrizes / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas.– Brasília: Ministério da Saúde, 2004. 2. Carlos, L. L.; Aparecida, L. P. C.; Cristina, V. L. et al. Effectiveness of traditional Chinese Acupuncture versus Sham Acupuncture: a Systematic Review. Rev. Latino-Am. Enfermagem, 2016. 3. De Lorenzi, D.R.S.; Danelon, C.; Saciloto, B. Fatores indicadores da sintomatologia climatérica. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., Rio de Janeiro, 2005. 4. EDUCA IBGE Acessado em 14 de nov. de 2021. Disponível em: <https://educa.ibge.gov.br/.> 5. Banazeski A.C., Luzardo A. R. , Rozo A. J. , Sinski K.C., Palombit M. R., Conceição V. M. Percepções de enfermeiros sobre a atenção ao climatério. Revista Enfermagem UFPE online, 2021. 6. BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de atenção à mulher no climatério/menopausa. Brasília, 2008. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_atencao_ mulher_climaterio.pdf>. 7. Silva, V. H et al. Fatores associados à autopercepção negativa de saúde em mulheres climatéricas. Ciência coletiva, Rio de Janeiro, 1611-1620, Mai. 2018. Disponível em:.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232018000501611&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 30 abr. 2021. 8. Trench & Santos. Menopausa ou Menopausas?. Revista Saúde e Sociedade, jan-abr 200 https://www.scielosp.org/article/sausoc/2005.v14n1/91-100/ 9. Separavich, M.A.; Canesqui, A.M. Analysis of the narratives on menopause of a Brazilian website. Interface - Comunic., Saúde, Educ., 609-22, jul./set. 2012. 10. Soares, Glaucimara Riguete de Souza et al . O conhecimento produzido acerca de climatério, família e envelhecimento. Revista Enfermagem UERJ, Rio de Janeiro , 2018 . Disponível em <http://www.revenf.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-35522018000100405&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 23 maio 2021. Epub 07-Mar-2019. 11. Curta, Julia Costa; Weissheimer, Anne Marie. Perceptions and feelings about physical changes in climacteric women. Revista Gaúcha de Enfermagem., Porto Alegre , 2020 . Disponível em <http://www.revenf.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-14472020000100425&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 23 maio 2021. Epub 08-Maio-2020. 12. Simkin-Silverman LR, Wing RR, Boraz MA, Kuller LH. Lifestyle intervention can prevent weight gain during menopause: result from a 5-year randomized clinical trial. Ann Behav Med. 2003;26(3):212-20. 13. Dolores Pardini. Hormone replacement therapy in menopause. Arq Bras Endocrinol Metab. https://doi.org/10.1590/0004-2730000003044. 2014;58/2
Serão escolhidos pelos membros da equipe um dia e horário para encontros com o objetivo de reavaliação constante das ações do projeto. O (A) discente bolsista ficará responsável pela organização geral do projeto (logística) e a execução do projeto, será de responsabilidade de toda equipe. Os discentes serão avaliados ao término do semestre por toda a equipe.
O projeto é de extrema relevância uma vez que acolhe um público tão necessitado de informações e de ações específicas para uma fase tão importante na vida da mulher, o climatério e a menopausa. Um outro ponto que o torna relevante é a parceria com a Liga Acadêmica de Saúde da Mulher fortalecendo assim o tripé: Ensino, Pesquisa e extensão que são os objetivos da Liga.
Público-alvo
Mulheres encaminhadas pelos ginecologistas ou que procurarem o projeto divulgado nas redes sociais e unidades básicas de saúde da cidade. Aproximadamente serão atendidas 10 mulheres por semestre, sendo um total de 20 (este número foi estimado por causa do espaço físico da piscina e o afastamento necessário no período da pandemia). Se for executado o Plano A do projeto, atendimento remoto, não haverá limite de mulheres, estima-se um publico alvo de 40 mulheres. Diretamente, o público beneficiado serão as mulheres no período do climatério e menopausa. Indiretamente, nossos discentes e docentes que vivenciarão na prática o trabalho em equipe multiprofissional.
Municípios Atendidos
Diamantina
Parcerias
A Liga Acadêmica Saúde da Mulher será parceira pela riqueza de alunos de vários cursos que ela possui (farmácia, fisioterapia, nutrição, odontologia, enfermagem). As rodas de conversa serão executadas pelos alunos da LIGA no intuito de fortalecer o trabalho multiprofissional.
Cronograma de Atividades
Serão realizadas reuniões semanais para reavaliação constante das ações realizadas no programa e reformulação da proposta caso haja necessidade. As reuniões tem o objetivo de estimular os discentes na troca de conhecimento por meio de busca de artigos, discussões de casos referente ao projeto .
Estabelecer estratégias de ação para convidar as mulheres que encontram-se no climatério e menopausa para participar do projeto. Essa estratégia será elaborada junto com a Liga acadêmica da saúde da mulher pois possivelmente teremos que iniciar nosso trabalho pela sensibilização do publico alvo, com rodas de conversas, discussões em grupo. Somente assim elas perceberão o que é a fase do climatério e menopausa e a importância do trabalho de Promoção e prevenção de agravos na saúde da mulher.
As ações relacionadas com os exercícios para o publico alvo do projeto serão realizadas 2 vezes por semana. Se presencial, serão realizados no setor de piscina terapêutica da Clinica escola de Fisioterapia e se o projeto for realizado remoto, os exercícios serão realizados pelo google meet de forma síncrona, em horário e dia determinado.