Visitante
Água: nascendo hoje e sobrevivendo ao futuro
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Pibex
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
sidney araujo cordeiro
2021010120210400078
departamento de engenharia florestal
Caracterização da Ação
ciências agrárias
meio ambiente
tecnologia e produção
recursos hídricos
local
não é vinculado a nenhum programa.
Não
Membros
cristiano christofaro matosinhos
Voluntário(a)
miranda titon
Voluntário(a)
gleyce campos dutra
Voluntário(a)
clara de almeida guerra
Voluntário(a)
valéria macedo cardoso
Voluntário(a)
mercia letice lozer de amorim
Voluntário(a)
guilherme emanoel martins barbosa
Bolsista
Nos últimos anos, verifica-se que a preocupação com o meio ambiente é crescente, tanto em instituições públicas, quanto privadas. Isso exige das comunidades um manejo adequado dos seus recursos naturais, conciliando o desenvolvimento com padrões de desemp
nascentes; desenvolvimento sustentável; Guinda
Nos últimos anos, verifica-se que a preocupação com o meio ambiente é crescente, tanto em instituições públicas, quanto privadas. Isso exige das comunidades um manejo adequado dos seus recursos naturais, conciliando o desenvolvimento com padrões de desempenho social, ambiental e econômico. Desta forma, procura-se garantir a sustentabilidade dos recursos naturais no longo prazo, obtendo a conservação desses e o desenvolvimento socioeconômico das regiões. Os recursos hídricos são parte importante dessa busca pela sustentabilidade, pois apesar de ser encontrado de forma abundante em nosso planeta, a sua distribuição e consumo em muitos locais não ocorre de forma adequada. Nesse contexto, as nascentes são fundamentais para o abastecimento de água nos meios rural e urbano, desde a alimentação e nos nossos hábitos diários de higiene, bem como para a produção agrícola e industrial, sendo um bem crucial para o desenvolvimento de empresas e produtores rurais. Além disso, são essenciais para a formação dos rios e a manutenção do equilíbrio ecológico nas bacias hidrográficas. O distrito de Guinda localiza-se no município de Diamantina-MG, possuindo uma população de 645 habitantes. É uma região que está inserida no bioma Cerrado e que possui relevante interesse ambiental, principalmente no que se refere aos recursos hídricos. Mesmo com toda importância da água para as comunidades na atualidade, até o momento, são escassos estudos que verifiquem aspectos ligados às nascentes localizadas no distrito do Guinda. A Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri-UFVJM, localizada no município de Diamantina, diante de sua função de gerar conhecimento e aplicá-lo para o bem estar e qualidade de vida da sociedade, torna-se uma importante instituição parceira das comunidades locais. Uma parceria com a Associação Comunitária do Guinda, com projeto visando realizar um diagnóstico inicial da situação das nascentes de água existentes no distrito do Guinda, contribui para que a UFVJM desempenhe sua função com o devido destaque que vem obtendo ao longo dos anos na região do Vale do Jequitinhonha-MG. O curso de graduação em Engenharia Florestal da UFVJM, autorizado pelo MEC (Portaria MEC Nº 1.301 de 04 de julho 2001) e com renovação atual de reconhecimento por meio da Portaria SERES/MEC nº 1.098 de 24/12/2015, possui condições de desempenhar ações direcionadas à conservação e preservação de nascentes, por meio de seu corpo docente e discente. Atualmente, são desenvolvidos vários projetos de ensino, pesquisa e extensão na região do Vale do Jequitinhonha, com diversos temas. Este projeto de extensão, se adequa à Política Nacional de Extensão Universitária, com formulação e implementação das ações de extensão universitária, pactuados no FORPROEX (Fórum Nacional de Pró-reitores de Extensão), de forma ampla e aberta (NOGUEIRA, 2000), sendo trabalhadas a interação dialógica, interdisciplinariedade e interprofissionalidade, indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão, impacto na formação do estudante e impacto e transformação social.
Conforme o Regulamento das Ações de Extensão da UFVJM, esse trabalho se enquadra na modalidade de projeto. A área temática é (5) Meio Ambiente, pois está relacionado à preservação e sustentabilidade do meio ambiente, desenvolvimento urbano e rural, gestão de recursos naturais e sistemas integrados para bacias regionais. Com relação às linhas de extensão, se enquadra nas linhas de extensão: - (40) Desenvolvimento Regional: desenvolvimento de projeto e outras ações voltadas para a questão ecológica e de redução da poluição das águas e solo, questões florestais; meio ambiente e qualidade de vida; cidadania e meio ambiente. - (41) Recursos Hídricos: desenvolvimento de projeto e outras ações voltadas para o planejamento de microbacias, preservação de mata ciliar e dos recursos hídricos, gerenciamento de recursos hídricos e Bacias Hidrográficas; prevenção e controle da poluição; produção e divulgação de conhecimentos, informações e de material didático na área; formação, capacitação e qualificação de pessoas que atuam na área. Sobre a interdisciplinaridade, este projeto abrange diferentes áreas do conhecimento, como a Hidrologia e Manejo de Recursos Hídricos, Geoprocessamento, Silvicultura e Manejo Florestal. Possui em sua equipe professores (as) doutores (as) com reconhecida experiência em projetos desenvolvidos nessas áreas, em nível de graduação e pós-graduação. No momento, não há estudos relacionados às nascentes de água existentes no distrito do Guinda, Diamantina – MG. Os moradores da comunidade deste distrito, necessitam de informações consistentes sobre a existência de nascentes, bem como sua localização e situação de conservação em que estas se encontram. Com isso, esse projeto buscará a ação conjunta entre professores, estudantes e moradores do distrito do Guinda, pois apresenta potencial para desenvolvimento de pesquisas, que serão disseminadas por meio da extensão universitária, além da possibilidade dos estudantes aplicarem na prática o que está ensinado nas disciplinas do curso. Também serão promovidos encontros onde estes estudantes e professores compartilharão ensinamentos com a comunidade. Muitos moradores do distrito possuem baixa renda mensal e dependem da água proveniente das nascentes, para utilização em atividades diárias como irrigação de hortas, consumo por animais, higiene e consumo humano, mas não possuem conhecimento sobre a qualidade dessa água, principalmente por não terem condições de realizar os devidos procedimentos para tal. Com isso, existe o risco iminente de contaminação, principalmente em crianças e idosos que moram na região. Além disso, de acordo com o projeto pedagógico do curso de Engenharia Florestal, aprovado pelo Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão em 2017, em sua página 12, o curso de Engenharia Florestal da UFVJM tem por objetivo geral: “Formar profissionais na área da Engenharia Florestal, tecnicamente qualificados, que sejam capazes de entender e intervir, de uma forma crítica e criativa na complexidade que envolve as subáreas de conhecimento que identificam o Engenheiro Florestal, de modo a promover, preservar e recuperar a sustentabilidade dos ecossistemas florestais contribuindo de maneira significativa para a melhoria da qualidade de vida.” Além desses aspectos acima citados, a justificativa para que este projeto de extensão seja executado, é referente à creditação da extensão no currículo do curso de Engenharia Florestal, que tem como base legal o princípio da indissociabilidade - do ensino, pesquisa e extensão - art. 207 da Constituição Federal de 1988; a Lei 9.394/96 – LDB – flexibilização dos currículos e formação cidadã; e o Plano Nacional de Educação 2001-2010 (Lei nº 10.172/2001) em sua Meta 23 para a educação superior, indica a reserva mínima de dez por cento do total de créditos exigidos para a graduação no ensino superior e a Reafirmação - na Estratégia 12.7 do novo Plano Nacional de Educação (2014-2024), Lei Federal nº 13.005/2014. “12.7. assegurar, no mínimo, dez por cento do total de créditos curriculares exigidos para a graduação em programas e projetos de extensão universitária, orientando sua ação, prioritariamente, para áreas de grande pertinência social.”
Este projeto tem como objetivo principal realizar um diagnóstico da situação das nascentes de água existentes no distrito do Guinda (Diamantina-MG), bem como trabalhar propostas de recuperação dessas. Especificamente, pretende-se: - Realizar um levantamento do número de nascentes existentes na região. - Caracterização da situação atual destas nascentes, quanto ao nível de conservação, realizar cálculo de vazão e monitoramento. - Análises físicas e químicas das amostras de água coletadas nas nascentes. - Georreferenciamento das nascentes, cursos de água e de áreas de vegetação do Guinda. Elaboração de mapas de drenagem e delimitação de bacias hidrográficas onde a região se insere. - Levantamento de espécies florestais para recuperação das nascentes. - Testes de germinação de sementes para produção de mudas. - Determinação de técnicas de recuperação de nascentes, de acordo com as necessidades dessas. - Treinamento sobre reconhecimento e diagnóstico inicial das nascentes, para a comunidade do distrito. - Treinamento sobre recomposição de mata ciliar e preservação de nascentes, para a comunidade do distrito. - Divulgação na escola municipal, para estudantes do ensino infantil até o fundamental, sobre a importância de conservação das nascentes para o distrito.
Este projeto tem como meta principal quantificar o total de nascentes de água existentes no distrito do Guinda, situado em Diamantina-MG. Com base em relatos de moradores da região, a princípio, estima-se que sejam em torno de 30 nascentes. Mas, conforme um dos objetivos desse projeto, será feito um diagnóstico preciso com relação ao número de nascentes, por meio de trabalhos de campo, onde participarão professores (as), estudantes e moradores do distrito. O cumprimento dos objetivos gerais e específicos, proporcionará benefícios à toda comunidade residente no local. Atualmente, a população é estimada em 654 moradores, que sofrerão impacto direto com a execução deste projeto. Os resultados do presente projeto poderão contribuir para a obtenção de técnicas de propagação, desde a germinação, armazenamento de sementes, produção de mudas, época e tipo de coleta sobre a produção de espécies nativas recomendadas para recuperação de nascentes. A meta é produzir em torno de 100 mudas de espécies nativas diversas, onde os estudantes poderão plicar os conhecimentos adquiridos nas disciplinas de Silvicultura, Ecologia, Viveiros, Solos e Dendrologia. Além disso, serão produzidos 5 mapas, dentre os quais pode-se destacar: mapas de drenagem, limite de bacias hidrográficas, área total do distrito do Guinda, localização das nascentes e pontos importantes de infraestrutura rural e urbana. A manutenção da paisagem natural, uma vez que os moradores das comunidades rurais sendo os beneficiados do projeto, estarão mais conscientes da necessidade de preservação do meio ambiente. Por fim, a inclusão de todas as famílias, com a participação e ativação de todas as etapas do projeto, desde a concepção até a aplicação dos resultados, gerará estímulo à atitude participativa das comunidades em busca de sua autonomia.
O presente projeto de extensão terá parte de sua execução no Departamento de Engenharia Florestal, Campus JK, Diamantina – MG, no laboratório de Economia e Planejamento Florestal. Mas, outros espaços serão utilizados para a execução deste projeto, conforme consta na descrição abaixo, destacando os laboratórios de Hidrologia e Manejo de Bacias Hidrográficas, Geoprocessamento e o CIPEF (Centro Integrado de Propagação de Espécies Florestais). A outra parte da execução do projeto, sendo esta a maior concentração das atividades, será executada no distrito do Guinda, pertencente ao município de Diamantina-MG. O trabalho compreenderá as etapas: • Elaboração de cartilhas e treinamento sobre reconhecimento e diagnóstico inicial das nascentes, para a comunidade do distrito. • Treinamento sobre recomposição de mata ciliar e preservação de nascentes, para a comunidade do distrito. • Divulgação na escola municipal, para estudantes do ensino infantil até o fundamental, sobre a importância de conservação das nascentes para o distrito. A elaboração das cartilhas será feita pelos professores e estudantes participantes do projeto. Nessa cartilha estarão informações sobre a conservação da nascentes e cursos d’água e a importância desses para os moradores locais. Essas cartilhas serão distribuídas aos moradores, em reunião na sede da Associação dos Moradores do Guinda e em visitas às casas do distrito. Os treinamentos descritos acima serão oferecidos aos estudantes e aos moradores e serão realizados na sede da associação e nas áreas das nascentes, contendo parte de conhecimentos teóricos e parte com aplicação prática. Serão agendadas visitas à escola municipal do distrito, para apresentações direcionadas à importância de conservação dos recursos hídricos. Serão realizadas pelos estudantes sob orientação do professor coordenador do projeto. • Realizar um levantamento do número de nascentes existentes na região. • Caracterização da situação atual destas nascentes, quanto ao nível de conservação, realizar cálculo de vazão e monitoramento. Nessas etapas, os professores participantes do projeto, elaborarão juntamente com os estudantes um planejamento de visitas ao distrito. Essas visitas também terão a presença dos moradores, auxiliando nos trajetos até as nascentes. Serão utilizados equipamentos de proteção individual. Esse trabalho de campo ocorrerá 1 (uma vez por semana), podendo sofrer variação conforme desenvolvimento do projeto e adequações de horários entre os professores, estudantes e moradores. Para a caracterização, será utilizada máquina fotográfica e o nível de vazão será calculado por meio de equipamentos apropriados, estabelecendo a relação velocidade/tempo, conforme equação abaixo. Ø = V / ΔT, Em que V é o volume escoado no intervalo de tempo ΔT. • Análises físicas e químicas das amostras de água coletadas nas nascentes. As análises físicas serão realizadas no campo, diretamente nas nascentes, com participação do professor coordenador do projeto, estudantes e moradores do distrito que tenham disponibilidade em participar. Será utilizada uma sonda multifuncional, disponível no laboratório de Hidrologia, no Departamento de Engenharia Florestal, onde serão medidos: PH da água, condutividade, temperatura, turbidez, oxigênio dissolvido e potencial Redox. Também serão coletadas amostras de água para análise laboratorial, onde serão medidos níveis de bário, cálcio, sódio, magnésio, sulfato e análise microbiológica para verificar presença de coliformes. • Georreferenciamento das nascentes, cursos de água e de áreas de vegetação do Guinda e elaboração de mapas de drenagem e delimitação de bacias hidrográficas onde a região se insere. O georreferenciamento será feito com uso de aparelho GPS, no campo, com participação do professor coordenador desse projeto, de estudantes e moradores. A elaboração dos mapas ocorrerá no laboratórios de Geoprocessamento e Economia do Departamento de Engenharia Florestal, com uso de computadores equipados com softwares específicos como o ArcGis, o QGis, o GPS Track Maker e o Google Earth. • Levantamento de espécies florestais para recuperação das nascentes. Será realizado com base em pesquisas na literatura e com base no conhecimento dos professores e dos moradores, sobre as espécies florestais nativas existentes nas matas ciliares da região. • Testes de germinação de sementes para produção de mudas. Serão realizados no CIPEF (Centro Integrado de Propagação de Espécies Florestais do Departamento de Engenharia Florestal), que possui câmara fria para armazenamento de sementes, área para germinação e casas de vegetação para desenvolvimento das mudas. As mudas serão produzidas por sementes e por estaquia. • Determinação e utilização de técnicas de recuperação de nascentes. Será realizado após as etapas iniciais do projeto e após as reuniões para apresentação de resultados parciais à comunidade. As técnicas de recuperação que serão aplicadas irão depender do grau de perturbação das nascentes encontradas no decorrer do projeto, sendo definidas pelos professores. Será feito um orçamento com todos os itens necessários à construção de estruturas para manutenção da limpeza das nascentes, sendo que esse será apresentado e discutido junto com a direção da Associação dos Moradores do Guinda. A recuperação das nascentes será feita pelos estudantes e moradores, sob orientação do professor coordenador do projeto. • Elaboração de relatórios. Será elaborado um relatório parcial, aos 6 meses de execução do projeto e um relatório final, de acordo com a exigência do edital Pibex. Esses relatórios serão elaborados pelo estudante bolsista e os demais estudantes voluntários do projeto, sob supervisão do professor coordenador e dos professores colaboradores, já que se trata de um projeto multidisciplinar. • Apresentação dos resultados à Associação Comunitária do Guinda. Essa atividade está prevista para acontecer conforme elaboração dos relatórios citados acima. Será realizada na sede da associação, com comunicação prévia a todos os moradores do distrito.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. 1988. BRASIL, Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996, 1996. BRASIL, Lei 13.005, de 25 de junho de 2014, 2014. BRASIL, Resolução CONFEA 1010, de 22 de agosto de 2005, 2005. CASTRO, P. S. Recuperação e conservação de nascentes. CPT, 2007. 272p. FERREIRA, R. A. et al. Nascentes da sub-bacia hidrográfica do Rio Poxim, estado de Sergipe: da degradação à restauração. Revista Árvore, Viçosa-MG, v.35, n.2, p.265-277, 2014. FÓRUM DE PRÓ-REITORES DE EXTENSÃO DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS BRASILEIRAS. Plano Nacional de Extensão Universitária. Manaus. 2012. HIPÓLITO, J. R.; VAZ, A. C. Hidrologia e Recursos Hídricos. IST Press, 2013. 814p. IBGE. Censo 2010: geográfico, municipal e atividades agropecuárias. Site: www.ibge.gov.br Acessado em: 25/09/2019. NOGUEIRA, M. D. P. (Org.) Extensão Universitária: diretrizes conceituais e políticas. Belo Horizonte: PROEX/UFMG; O Fórum, 2000. UFVJM. Projeto Pedagógico do Curso – Engenharia Florestal, Campus Diamantina. Setembro/2017.
A equipe de discentes será formada por alunos de graduação do curso de Engenharia Florestal. De acordo com esse edital, será selecionado 1 bolsista e os demais participarão como voluntários ou estagiários. No total, serão 6 estudantes participantes desse projeto. O projeto pedagógico do curso contempla o estudo direcionado a habilidades, tecnologias e técnicas de extensão florestal e rural. Pretende-se com isso, reduzir uma das dificuldades encontradas em nossos estudantes, a comunicação direta com pessoas das comunidades envolvidas em projetos florestais. Além de aplicarem na prática todos os conceitos, teorias e técnicas aprendidas ao longo do curso, os alunos serão beneficiados com um grande aprendizado sobre áreas como o georreferenciamento, hidrologia, produção de mudas, preservação e conservação de nascentes, além das técnicas de extensão florestal, seguindo as diretrizes da Política Nacional de Extensão Universitária. Serão capacitados com reuniões e treinamentos fornecidos pelos professores participantes desse projeto. Esses treinamentos estarão relacionados às áreas citadas acima, envolvendo o uso de aparelhos GPS, uso de softwares como o ArcGis, QGis, Google Earth, GPS Trackmaker, manuseio de sonda multifuncional para análise da água, análise químicas da água em laboratório, métodos de quebra de dormência e potencial de germinação de sementes, produção de mudas de espécies nativas, recuperação de matas ciliares, técnicas de comunicação e extensão florestal e técnicas de recuperação de nascentes e cursos d’água. As atividades que os discentes realizarão compreenderão ensino, pesquisa e extensão, envolvendo informações sobre o tema central do projeto de extensão e participação direta em todas as etapas do projeto, já descritas na metodologia. - Acompanhamento e Avaliação: O acompanhamento da execução do projeto será realizado por meio de reuniões com os membros da equipe. Essas reuniões ocorrerão semanalmente ou mensalmente, de acordo com a necessidade. As frequências serão controladas mensalmente, conforme edital Pibex, onde menciona entrega mensal de frequência do bolsista. Será disponibilizado um horário pelo coordenador do projeto, para atendimento exclusivo aos estudantes. Esse horário de atendimento será disponibilizado em função da compatibilidade de horários disponíveis do professor e dos estudantes, sendo de 4 horas semanais. Também será criado um grupo no aplicativo Whatsaap, para comunicação mais rápida entre os participantes do projeto. Também será feito um acompanhamento e orientação dos discentes participantes do projeto, que ao final de cada etapa deverão entregar um relatório parcial com os resultados das atividades executadas. Os resultados parciais do projeto e também o relatório final serão apresentados à coordenação do curso para discussão dos resultados alcançados e planejamento de novas ações para melhoria e também entregues à PROEXC. Serão realizadas apresentações dos resultados parciais e finais à Associação Comunitária do Guinda.
Este projeto de extensão encontra-se cadastrado na Pró-reitoria de Extensão e Cultura da UFVJM e está em execução. A aprovação neste edital contribuirá de forma significativa para a continuação das atividades iniciadas.
Público-alvo
A comunidade do distrito de Guinda, localizada no município de Diamantina, Minas Gerais, possui em torno de 150 famílias, possuindo uma população estimada em 650 pessoas, que serão beneficiárias diretas do projeto. A região de atuação do projeto
Municípios Atendidos
Diamantina
Parcerias
O projeto possui parceria com a Associação dos Moradores do Guinda. A direção da associação tem ciência da submissão deste projeto ao Edital Pibex, conforme consta na carta abaixo. A associação tem papel fundamental para a realização da ext
Cronograma de Atividades
Os treinamentos descritos acima serão oferecidos aos estudantes participantes do projeto e serão realizados no Departamento de Engenharia Florestal da UFVJM e também nas áreas das nascentes, contendo parte de conhecimentos teóricos e parte com aplicação prática. Treinamentos serão realizados na modalidade online, devido à pandemia da Covid-19.
A elaboração das cartilhas será feita pelos professores e estudantes participantes do projeto. Nessa cartilha estarão informações sobre a conservação da nascentes e cursos d’água e a importância desses para os moradores locais. Essas cartilhas serão distribuídas aos moradores, em reunião na sede da Associação dos Moradores do Guinda e em visitas às casas do distrito.
Consistirá em revisão de periódicos científicos, livros e demais materiais disponibilizados na forma impressa e digital, com assuntos referentes ao tema central desse projeto de extensão.
Serão elaborados vídeos e podcasts com detalhes do projeto realizado (ações presenciais já realizadas e as ações remotas que executadas), com caráter informativo, que será disponibilizado aos moradores da comunidade do Guinda por meio das mídias digitais.
Serão elaborados mapas relacionados ao projeto, com uso de computadores equipados com softwares específicos como o ArcGis, o QGis, o GPS Track Maker e o Google Earth. Esses mapas, posteriormente, serão impressos em formato A3 para compor os arquivos impressos do projeto.
Serão agendadas reuniões online com representantes da Associação Comunitária do Guinda e posteriormente com os moradores da comunidade, para apresentar os resultados e discutir as recomendações necessárias para conservação das nascentes do distrito. Também será realizada uma palestra online, por meio de aplicativo digital, onde serão apresentados resultados e conclusões do projeto à comunidade.
Será realizado com base em pesquisas na literatura e com base no conhecimento dos professores e dos moradores, sobre as espécies florestais nativas existentes nas matas ciliares da região.
Será elaborado um relatório parcial, aos 6 meses de execução do projeto e um relatório final, de acordo com a exigência do edital Pibex. Esses relatórios serão elaborados pelo estudante bolsista e os demais estudantes voluntários do projeto, sob supervisão do professor coordenador e dos professores colaboradores, já que se trata de um projeto multidisciplinar.
Essa atividade está prevista para acontecer conforme elaboração dos relatórios citados acima. Será realizada na sede da associação, com comunicação prévia a todos os moradores do distrito.