Visitante
Segurança do paciente e gestão de riscos: integrando ensino e serviço
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Pibex
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
maristela oliveira lara
20221012022123438
departamento de enfermagem
Caracterização da Ação
ciências da saúde
saúde
educação
saúde humana
municipal
Não
Membros
renata patrícia fonseca gonçalves
Vice-coordenador(a)
mariana roberta lopes simoes
Voluntário(a)
paulo henrique da cruz ferreira
Voluntário(a)
álvia maria tereza alves
Voluntário(a)
karenn eduarda guedes rabelo
Bolsista
carina barbosa borges
Voluntário(a)
danielle sandra da silva de azevedo
Voluntário(a)
camila cristina pereira costa
Voluntário(a)
emily emanuelly souza figueredo
Voluntário(a)
maria eduarda martins de souza
Voluntário(a)
Atuar junto ao Núcleo de Segurança do Paciente de um hospital filantrópico e de ensino de Diamantina (Santa Casa de Caridade) referente às ações de monitoramento e prevenção a eventos adversos durante a assistência hospitalar. As ações envolvem monitoramento das práticas e de indicadores gerados nos setores da instituição, gestão de riscos; prevenção de acidentes; busca ativa e passiva de casos de eventos adversos; e educação em saúde com os profissionais da assistência e demais funcionários da instituição. Tal projeto provoca o estudante a vivência profissional em gestão para atender demanda local; e necessariamente irá articular o ensino à prática, estimular a investigação científica por lidar com vários indicadores de saúde e gestão, além de desenvolver habilidades de educação em saúde com diversos profissionais do serviço.
Segurança do paciente, gestão de riscos, prevenção de acidentes
A preocupação com a qualidade do cuidado e com a segurança do paciente nas instituições de saúde tem surgido em âmbito global. O movimento em prol da segurança do paciente teve seu início na última década do século XX, após a publicação do relatório do Institute of Medicine dos EUA que apresentou os resultados de vários estudos que revelaram a crítica situação de assistência à saúde daquele país. Dados apontaram que de 33,6 milhões de internações, 44.000 a 98.000 pacientes, aproximadamente, morreram em consequência de eventos adversos (SILVA, 2010). A Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2004, demonstrando preocupação com a situação, criou a World Alliance for Patient Safety ( Aliança Mundial para Segurança do Paciente) . Os objetivos desse programa, que passou a chamar-se Programa de Segurança do Paciente eram, entre outros, organizar os conceitos e as definições sobre segurança do paciente e propor medidas para reduzir os riscos e mitigar os eventos adversos (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014). Em abril de 2013, foi lançado o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), pelo Ministério da Saúde (MS), por meio da publicação da Portaria n°. 529, de 1 de abril de 2013. Um dos objetivos da portaria envolve a promoção e apoio à implementação de iniciativas voltadas à segurança do paciente, por meio dos Núcleos de Segurança do Paciente (NSP) dos serviços de saúde. Entende-se por Segurança do Paciente a “redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado à atenção à saúde (ANVISA, 2016). Os NSPs, são instâncias que devem ser criadas nos estabelecimentos de Saúde para promover e apoiar a implementação de iniciativas voltadas à segurança do paciente. Devem, antes de tudo, atuar como articuladores e incentivadores das demais instâncias do hospital que gerenciam riscos e ações de qualidade, promovendo complementaridade e sinergias neste âmbito (MINISTERIO DA SAUDE, 2014). Ainda em 2013, com a finalidade de apoiar as medidas do PNSP, a Anvisa publicou a RDC nº. 36, de 25 de julho de 2013, destacando a obrigatoriedade de constituição de NSP nos serviços de saúde (ANVISA, 2016). O Ministério da Saúde desenvolve ações com vistas a promoção da segurança do paciente, por meio de medidas de educação e divulgação das boas práticas para profissionais de saúde, pacientes e acompanhantes e com ações preventivas como a implementação das seis metas da OMS: 1. Realizar diagnóstico situacional com foco na segurança do paciente, baseado Programa Nacional de Segurança do Paciente e Política Nacional de Atenção Hospitalar; 2. Apoiar o plano de ação com base nos principais pontos críticos, identificados no diagnóstico situacional; 3. Apoiar a adequação/implantação dos núcleos de segurança do paciente, e respectivos protocolos da política de segurança; 4. Apoiar no desenvolvimento das atividades relacionadas à implantação dos protocolos de segurança através do núcleo de educação permanente; 5. Capacitar para gestão de processos assistenciais com foco nas linhas de cuidados (Infarto, AVC e Trauma); 6. Auxiliar na implantação e monitoramento dos indicadores de desempenho institucionais (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2016). A cultura de segurança é definida como um conjunto de valores, atitudes, competências e comportamentos que determinam o comprometimento com a gestão da saúde e da segurança, substituindo a culpa e a punição pela oportunidade de aprender com as falhas e melhorar a atenção à saúde ( RDC 36). No entanto, para que a segurança do paciente realmente aconteça, a cultura de segurança precisa estar estruturada nas instituições, o que corresponde estabelecer um processo de comunicação adequado, confiança, aprendizado organizacional, comprometimento coletivo em relação aos aspectos da segurança, liderança, importância da temática e abordagem não punitiva ao erro ( CARVALHO et al,2017). Estudos recentes mostram que a incidência de Eventos Adversos (EA) no Brasil ainda é alta. A ocorrência deste tipo de incidente no país é de 7,6%, dos quais 66% são considerados evitáveis. Cabe ressaltar que EA é o “incidente que resulta em dano à saúde”. Tais eventos causam prejuízos ao paciente, familiares e a todo sistema de saúde e ocorrem devido às falhas decorrentes de processos ou estruturas da assistência (ANVISA, 2016). Além de aumentar a permanência de internação do cliente, gerando mais custos para a instituição. Os profissionais de enfermagem são responsáveis por grande parte das ações assistenciais e, portanto, encontram-se em posição privilegiada para reduzir a possibilidade de incidentes que atingem o paciente, além de detectar as complicações precocemente e realizar as condutas necessárias para minimizar os danos ( SOUSA et al, 2013). O Núcleo de Segurança do Paciente da Santa Casa de Caridade de Diamantina foi implantado desde 2017. Várias atividades de gestão de risco já são rotineiras, entretanto protocolos de segurança, capacitação para gestão de processos assistenciais, planos de ações e implantação e monitoramento de indicadores ainda são pontos essenciais ainda em desenvolvimento. Estes pontos requerem apoio e recursos humanos, que são escassos na instituição parceira que possui apenas uma profissional enfermeira para todas essas atividades. A integração do ensino e serviço é benéfica neste apoio e possibilita ao estudante uma imersão na prática de maneira intensa e enriquecedora para sua formação profissional.
É função primordial do Núcleo de Saúde do Paciente a integração das diferentes instâncias que trabalham com riscos na instituição, considerando o paciente como sujeito e objeto final do cuidado em saúde. Isto é, o paciente necessita estar seguro, independente do processo de cuidado a que ele está submetido. Ainda, consiste em tarefa do NSP, promover a articulação dos processos de trabalho e das informações que impactem nos riscos ao paciente (ANVISA, 2016). O estudante terá a oportunidade de aliar conhecimento acadêmico com a experiência do ambiente de trabalho, além de contribuir com a instituição em atividades específicas do setor. A política de extensão da UFVJM prevê intervenções educativas e científicas que articulam o Ensino e a Extensão de forma indissociável, viabilizando uma relação transformadora entre a Universidade e a Sociedade. Ensino e extensão visam construir o aprendizado através da experiência, tendo como atores os discentes e os trabalhadores na saúde numa parceria que resulta em benefícios invisíveis para a sociedade como um todo (UFVJM, 2009). O NSP depende do monitoramento continuado de indicadores. É um serviço intenso e extenso que depende de recursos humanos para sua completa execução. A gestão dos riscos referentes à incidência de eventos adversos, estratégias de segurança ao paciente e educação dos profissionais são etapas críticas para a prevenção e controle, bem como, para o acompanhamento da efetividade das intervenções e detecção de novos padrões e tendências; com vistas à melhoria da qualidade e segurança dos serviços de saúde (ANVISA, 2016). Ademais possibilitará a integração da instituição formadora com o serviço e a comunidade, reforçando a nova cultura de segurança do paciente necessária aos processos atuais do cuidado. Por fim, a oportunidade oferece também a interdisciplinaridade, uma vez que o trabalho do Núcleo de Segurança do Paciente envolve articulação de diferentes áreas e planejamento coletivo entre enfermagem, medicina, assistência social, psicologia, fisioterapia, nutrição, farmácia, serviços gerais e administração.
Objetivo Geral Contribuir com o Núcleo de Segurança do Paciente nas ações ligadas aos eventos adversos relacionados à assistência a saúde da Santa Casa de Caridade de Diamantina. Objetivos Específicos -Estimular os profissionais do serviço no cumprimento das seis metas internacionais da OMS em relação a segurança do paciente; -Realizar as notificações de eventos adversos no NOTIVISA; -Envolver o paciente na sua segurança; -Estimular aos profissionais de diferentes áreas a exercerem uma prática assistencial segura; -Identificar o conhecimento da equipe de enfermagem acerca de evento adverso e segurança do paciente; -Identificar as facilidades e as dificuldades enfrentadas pelos enfermeiros para a notificação de evento adverso; -Promover capacitações para os profissionais.
-Contribuir para a cobertura de notificações e identificação de eventos adversos no ambiente hospitalar. -Analisar e planejar ações de controle e prevenção de eventos adversos. -Colaborar para a educação permanente em saúde junto a todos os setores da Santa Casa de Caridade de Diamantina. -Inserir o acadêmico no serviço de saúde, acompanhamento a execução de atividades específicas no Núcleo de Segurança do Paciente, favorecendo uma formação crítica sobre o problema. -Contribuir para a geração de indicadores de qualidade do hospital.
O projeto apresenta a característica de ser gerencial e educativo. Gerencial, pois atua na gestão dos riscos de ocorrência de eventos adversos relacionados a assistência á saúde em um ambiente hospitalar de alta complexidade; educativo, porque tem o objetivo de planejar e executar ações educativas com os profissionais de saúde, além de caracterizar extensão universitária, por proporcionar a inserção do acadêmico de enfermagem em cenário de prática específico de sua área de formação. Etapas do Desenvolvimento do Projeto: 1. Reunir com o responsável do NSP da Santa Casa de Diamantina, para expor o projeto, discutir as atividades a serem executadas por meio do curso de Enfermagem. 2. Apresentar para os profissionais da Santa Casa de Diamantina a dinâmica do acompanhamento proposto, a integração dos serviços e a co-responsabilidade dos envolvidos. 3. Reunir com integrantes da equipe do projeto para preparar planejamento das atividades e dimensionamento da equipe. 4. Registrar todas as atividades realizadas para avaliação da proposta, bem como da ação realizada. A demanda das atividades será definida pela responsável do NSP da Santa Casa de Caridade de Diamantina. A proposta consta com um equipe de docentes, estudantes e colaboradores do hospital em questão. Serão selecionados estudantes voluntários para atuar junto com o estudante bolsista. Todos terão uma escala semanal de atuação e cumprimento das atividades pactuadas para viabilizar a participação de todos e também atender a compatibilidade com os demais compromissos acadêmicos. O bolsista terá que cumprir mínimo de 12h semanais. Serão realizadas visitas semanais dos docentes para acompanhamento dos acadêmicos e da proposta, além de reuniões periódicas com o serviço de saúde para avaliação e ajustes necessários das atividades. O estudante irá ter que identificar, analisar, planejar e executar ações com profissionais da enfermagem, medicina, assistente social, fisioterapia, nutrição, farmácia, serviços gerais, administração; e pacientes e acompanhantes. Todas as ações serão registradas em um livro ata, que ficará no setor NSP para preenchimento dos estudantes e avaliação dos docentes e colaboradores.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Núcleo de segurança do paciente. Disponível em: <http://portalms.saude.gov.br/acoes-e-programas/programa-nacional-de-seguranca-do-paciente-pnsp/nucl eo-de-seguranca-do-paciente>. Acesso em: 16 nov. 2018. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Implantação do Núcleo de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde – Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Brasília: Anvisa, 2016. BRASIL. Ministério da Saúde. Documento de referência para o Programa Nacional de Segurança do Paciente / Ministério da Saúde; Fundação Oswaldo Cruz; Agência Nacional de Vigilância Sanitária. –Brasília : Ministério da Saúde, 2014.40 p. BRASIL. Resolução RDC n° 36, de 26 de julho de 2013. Aprova “Ações para a Segurança do Paciente em Serviços de Saúde e dá outras providências”. Orgão emissor: ANVISA- Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível em: www. anvisa.gov.br- acessado em: 16 de novembro de 2018. CARVALHO REFL, Arruda LP, Nascimento NKP, Sampaio RL, Cavalcante MLSN, Costa ACP. Assessment of the culture of safety in public hospitals in Brazil. Rev. Latino-Am. Enfermagem.2017;25:e2849.[Access16/11/2018]Availablein:http://www.scielo.br/pdf/rlae/v25/pt_0104-1169-rlae-25-e2849.pdf.DOI:http://dx.doi.org/10.1590/1518-8345.1600.2849. MACEDO TR, Rocha PK, Tomazoni A, Souza S, Anders JC, Davis K. The culture of patient safety from the perspective of the pediatric emergency nursing team. Rev Esc Enferm USP. 2016;50(5):756-762. DOI:http://dx.doi.org/10.1590/S0080-623420160000600007 SILVA AEBC. Segurança do paciente: desafios para a prática e a investigação em Enfermagem. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2010;12(3):422. Available from: http://dx.doi.org/10.5216/ree.v12i3.11885 SOUSA, M. R. G. D. et al. Eventos adversos em hemodiálise: relatos de profissionais de enfermagem. Rev Esc Enferm USP, Goiania, v. 47, n. 1, p. 76-83, 2013. UFVJM. Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Politica de Extensão. Anexo da Resolução nº06 Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE, 17 de abril de 2009.
Os estudantes participarão como auxiliares no planejamento, realização e avaliação de todas as ações do projeto, tendo o compromisso de cumprimento da escala de atividades acordada junto com o serviço. Atividades: - Lançar dados no banco de informações NOTIVISA; - Executar blitz para verificação das pulseiras de identificação do paciente e etiquetas de acesso venoso; - Executar vigilância dos eventos adversos relacionados a assistência; - Promover educação continuada com os profissionais da instituição; - Orientar os pacientes e acompanhantes; - Estimular estratégias para: melhoria da comunicação entre os profissionais de saúde, cirurgia segura, prescrição/administração medicamentosa segura; - Realizar campanhas de sensibilização para higienização das mãos; - Executar vigilância ao risco de quedas e lesões por pressão; - Participar de reuniões e grupos de melhoria representando o setor ou realizando registro dos mesmos. As atividades serão realizadas nos diversos setores de internação ou na sala do NSP. Serão responsáveis pela colaboração no planejamento, seleção de temas e organização dos momentos de educação continuada dos profissionais da Santa Casa de Diamantina. A escala de rodízio dos alunos (1 aluno/por dia de segunda a sexta-feira) será observada pela equipe, sendo o bolsista responsável por 12 horas semanais. A captação e acompanhamento dos estudantes será supervisionada de maneira direta pela coordenadora e demais docentes envolvidos, sendo a análise do planejamento e execução das ações feita pela equipe quinzenalmente em reunião e diretamente no local da ação prestado durante visita ao mesmo ou por solicitação de avaliação pela Equipe do NSP. A equipe do NSP será envolvida no acompanhamento do mesmo, participando e assumindo parte da supervisão dos alunos qualquer tipo de alteração na evolução do trabalho que comprometa seus objetivos, o mesmo será interrompido ou suspenso. Os locais de atuações serão o escritório do NSP, os setores assistenciais, gerenciais e espaço de capacitação/reunião do Hospital envolvido. A direção do NSP irá indicar os fatores positivos e negativos da atividade oferecida, o que será de extrema relevância para avaliação, aceitação e direcionamento dos alunos. Os professores serão responsáveis pelo direcionamento dos encontros com os serviços de saúde. Além da avaliação dos profissionais de saúde e a equipe responsável pelo projeto se reunirá para estudar os casos, avaliar as ações e planejar novas intervenções. Possíveis indicadores de avaliação: 1- Atividades educativas realizadas pelos alunos; 2 – Atendimento da demanda solicitada pelo hospital; 3 - Identificação dos indicadores de prevenção e controle riscos trabalhados; 4 - Relatório parcial e final. Possíveis produtos a serem gerados: Trabalho no Sintegra e outros eventos, relato de experiência, capítulo de livros. Situações passíveis de investigação científica serão submetidas ao Comitê de Ética e Pesquisa, com anuência da Santa Casa de Caridade, para coleta e uso dos dados.
O Projeto conta com a participação de discentes do Curso de Enfermagem da UFVJM, os quais além do aprendizado relacionado ao aspecto técnico, vivenciarão o trabalho cotidiano no âmbito hospitalar. Os discentes terão a oportunidade de discutir saberes e conhecimentos com os profissionais, fato que contribuirá para a sua formação no que diz respeito à segurança quanto aos cuidados oferecidos ao cliente. Vale ressaltar que o bolsista fará correlação com os conteúdos da disciplina de Bases Técnicas e Científicas da Assistência de Enfermagem. Enfermagem Médica, Enfermagem Cirúrgica e Administração dos Serviços de Saúde na Área hospitalar, entre outras; no que tange a biossegurança, uso prevenção de acidentes, adequação dos ambientes e processos de trabalho. As atividades realizadas serão registradas em formulário próprio, que será utilizado pelo NSP. É previsto ainda, apresentação do projeto de extensão em eventos da área na UFVJM ou fora, bem como à administração da instituição de saúde envolvida.
Público-alvo
No presente projeto serão beneficiados diretamente o Núcleo de Segurança do Paciente da Santa Casa de Caridade de Diamantina pelo apoio, logística e execução de várias atividades próprias do serviço. Indiretamente, todos os profissionais da assistência direta ou indireta ao paciente, pois há um grande benefício da melhoria do processo de trabalho e consequentemente da qualidade e segurança da assistência à saúde, impactando no cliente/paciente que será cuidado por um estabelecimento de saúde com prevenção à acidentes e inconformidades. O impacto nos profissionais será alcançado por meio das estratégias de estímulo a práticas seguras e capacitações oferecidas.
Municípios Atendidos
Diamantina
Parcerias
O Projeto será desenvolvido no Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) e em demais setores da Santa Casa de Caridade de Diamantina que tiverem ações de vigilância, vistoria e investigação de eventos adversos. O serviço em questão apontou a demanda de atividades que incorporam os objetivos do projeto de extensão e em conjunto com a Universidade elaborou o mesmo. A participação da Santa Casa de Caridade de Diamantina constituirá no levantamento das atividades a serem executadas, delegação e orientação dos estudantes na implementação e acompanhamento.
Cronograma de Atividades
Lançamento de dados de notificação de eventos adversos da instituição no programa digital do NOTIVISA, conforme ocorrência dos EA.
Vigilância do uso e dados corretos de pulseiras de identificação dos pacientes, bem como identificação do acesso venoso, quando for o caso.
Visita aos diversos setores do hospital na busca de eventos adversos e acolhimento de notificações geradas nos setores. Proceder a investigação dos eventos.
Auxílio na escolha do tema e organização de capacitações /educação em saúde com os diversos profissionais da instituição. Preparo de material e slides, estudo da temática, planejamento de dinâmicas. Contribuição na execução ou atém mesmo completa execução sem auxílio do profissional do NSP.
Abordagem de orientação à pacientes e acompanhantes para prevenção de eventos adversos e esclarecimentos de dúvidas a ser realizados com os indivíduos nas clínicas de internação.
Sugerir, contribuir e implementar tecnologias leves e mecanismos que favoreçam a comunicação clara e eficiente em situações consideradas de alto risco de evento adverso por ruídos na comunicação entre os profissionais de saúde: cirurgia, prescrição/administração medicamentosa, identificação do paciente.
Realização de campanhas de sensibilização para higienização correta e frequente das mãos durante a prestação da assistência à saúde pelos diversos profissionais.
Verificar em visitas de vigilância as condições e cuidados aplicados para evitar quedas dos pacientes ou lesão por pressão nos mesmos.
Participação em reuniões do setor com administração do hospital ou com diretores e responsáveis por clínicas, vigilância de infecções, auditoria e outros. Sugerir soluções para demandas discutidas, descrever indicadores trabalhados e estratégias realizadas e fazer registros escritos das reuniões.