Visitante
O IDOSO E AS PRÁTICAS DE AUTOCUIDADO COMO FORMA DE EMPODERAMENTO
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Pibex
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
haroldo neves de paiva
20221012022164595
departamento de odontologia
Caracterização da Ação
ciências da saúde
saúde
educação
saúde humana
municipal
programa de atenção integral a saúde
Não
Membros
celsiane santos seixas
Bolsista
O aumento da expectativa de vida, de um modo geral, se torna cada vez maior em todo o mundo refletindo num aumento da população idosa. Diante da maior longevidade dos indivíduos, a Organização Mundial da Saúde definiu novos conceitos para o envelhecimento. Nesse novo contexto, o envelhecimento saudável é definido hoje como o processo de desenvolvimento e manutenção da capacidade funcional que permite o bem-estar em idade avançada. Um fator preponderante seria a manutenção da habilidade funcional. As ações de saúde bucal direcionadas ao idoso são relevantes na saúde pública e na epidemiologia e se enquadram no conceito da atenção básica caracterizada por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção, a proteção e a recuperação da saúde. A cárie e a doença periodontal ainda são as doenças bucais mais prevalentes resultando, muitas vezes, na perda dentária. A necessidade de reposição artificial dos dentes perdidos ainda é necessária e o uso das próteses odontológicas é ainda muito prevalente por motivos funcionais e estéticos, com repercussão positiva na saúde bucal e geral do indivíduo idoso, desde que bem conduzidas e higienizadas. Assim, objetivo deste projeto de extensão, será levantar o perfil epidemiológico dos idosos atendidos nas UBS, portadores de prótese dentária ou não, da cidade de Diamantina, realizar ações de orientação com relação ao uso e manejo das próteses dentárias, caso haja, incluindo técnicas acessíveis de higienização da boca e prótese, forma de armazenamento fora da boca, instruções quanto à necessidade de substituição bem como as orientações com relação à prevenção de novas perdas dentárias. A realização deste projeto de extensão se faria através da participação da equipe em grupos operacionais nas próprias UBS e, quando necessário, e dentro da disponibilidade da instituição, realizar procedimentos clínicos preventivos e curativos não protéticos na clínica de odontologia da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri seguindo as diretrizes propostas pela Política Nacional de Atenção Básica, completando assim, a atenção integral à saúde. A pretensão deste projeto seria desenvolver uma atenção integral efetiva que possa impactar na saúde bucal e geral estimulando a autonomia dos idosos nos cuidados com a saúde bucal, principalmente nos cuidados com a boca e a correta utilização das próteses e a obtenção de dados mais específicos que permitam o aprimoramento do atendimento bucal ao paciente idoso.
saúde bucal, educação em saúde, idoso
O envelhecimento das populações está se acelerando rapidamente em todo o mundo bem como a expectativa de vida. Diante do aumento da longevidade dos indivíduos a Organização Mundial da Saúde definiu novos conceitos para o envelhecimento. O conceito do envelhecimento saudável é definido hoje como o processo de desenvolvimento e manutenção da capacidade funcional que permite o bem-estar em idade avançada (WHO, 2002). O fator preponderante seria, portanto, a manutenção da habilidade funcional para a maioria dos idosos. As mudanças observadas na pirâmide populacional, caracterizada pelo envelhecimento indicam uma maior presença das doenças próprias desse segmento, ou seja, o aumento das doenças crônicas e degenerativas em detrimento das infectocontagiosas (GALO et al., 2001). Com o passar dos anos, a fisiologia do ser humano se torna mais complexa e, no processo de envelhecimento, há alterações funcionais e psicológicas que repercutem na saúde geral e bucal. A rápida velocidade com que isso vem ocorrendo no país determina a necessidade de mudanças para lidar com esse novo perfil epidemiológico. Nessas mudanças está incluída a saúde bucal, com a necessidade de modificações no âmbito dos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) em relação às necessidades de tratamento dessa população. A saúde bucal de idosos é um desafio para serviços e profissionais da saúde, e seus cuidadores (PETERSEN et al., 2010). A saúde bucal deve ser compreendida não apenas a partir dos processos mórbidos, localizáveis biológica e individualmente, mas também e fundamentalmente a partir das relações que os homens estabelecem entre si ao viverem em sociedade, seus anseios e necessidades (BRASIL, 2007). A perda dentária se configura como um reconhecido e grave problema de saúde pública. Considerada como uma importante medida da condição de saúde bucal de uma população, a perda dentária possui forte efeito sobre a qualidade de vida das pessoas. Seus impactos podem ser expressos pela diminuição das capacidades funcionais de mastigação e fonação, bem como por prejuízos de ordem nutricional, estética e psicológica, com reduções da autoestima e da integração social (BRASIL, 2010, CABANELAS et al., 2017). A atenção básica (AB) caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção, a proteção e a recuperação da saúde. Objetiva desenvolver uma atenção integral que impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas e nos determinantes e condicionantes de saúde das coletividades (BRASIL, 2012). A saúde bucal representa um fator decisivo para a manutenção de uma boa qualidade de vida para a pessoa idosa segundo as Diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB) (BRASIL, 2004). Segundo Alves et al. (2018) as principais ações relacionadas ao cuidado da saúde do idoso é a alimentação, higiene pessoal (bucal e geral) e uso de medicamentos (ALVES, 2018; MANCHERY et al., 2020). Assim, com o intuito de colocar em prática as ações de saúde bucal conforme previsto nas diretrizes propostas pela Política Nacional de Atenção Básica, o objetivo deste atual projeto de extensão é realizar ações de prevenção e promoção de saúde para os idosos cadastrados nas UBS da cidade de Diamantina. Avaliar a condição de saúde bucal e orientar o idoso ou seu cuidador quanto aos cuidados necessários para a manutenção/recuperação da saúde bucal. Assim, pretende-se ampliar e aprimorar os cuidados com a obtenção de dados mais precisos das atuais condições e impactar na situação de saúde e autonomia dos idosos.
A atenção básica objetiva desenvolver uma atenção integral que impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas e nos determinantes e condicionantes de saúde (BRASIL, 2012). O idoso é mais susceptível a algumas doenças e agravos devido às grandes alterações fisiológicas, físicas, psicológicas e bem como a presença de alterações crónicas que podem impactar diretamente sobre a sua saúde (MINAS GERAIS, 2006). Os programas de atenção primária, também no âmbito da saúde bucal, têm como metas principais a promoção da saúde, a prevenção de doenças, o tratamento e a reabilitação. Para tanto, necessitam da participação do indivíduo e da sociedade pressupondo a integração dos profissionais que compõem as Equipes Saúde da Família (BRASIL, 2012). Dentro os direitos dos idosos, seu estatuto salienta que devem fazer parte da atenção à saúde, assegurada pelo SUS, abrangendo a prevenção e a terapia das doenças bucais, seja em ambulatório, consultórios, ou em ambiente domiciliar (ESTATUTO DO IDOSO, 2003). O profissional da odontologia apresenta uma função essencial ao influenciar positivamente a saúde sistêmica do idoso, tanto na prevenção e controle das alterações bucais e suas sequelas como na integração com outros sistemas. Portanto, existe a necessidade de reajustar o serviço e concentrar esforços em medidas educacionais e preventivas a fim de minimizar os resultados adversos do próprio envelhecimento sobre e o risco das doenças bucais e seus agravos. Com o envelhecimento e as alterações geradas por eles, alguns idosos perdem parte da mobilidade o que pode diminuir a eficácia da ação motora para remoção da placa bacteriana, tanto da estrutura dentária como das próteses. Neste contexto muitas vezes impera na necessidade de adaptar novos cuidados para preservar a saúde e garantir qualidade de vida na terceira idade, dentre estes podemos destacar o cuidado com a higiene bucal. Manter os cuidados com os dentes beneficia não apenas a saúde bucal, já que a mastigação correta é fundamental também para garantir uma boa digestão dos alimentos e absorção dos nutrientes, como também a condição psicológica, social e emocional, uma vez que um sorriso saudável também é importante para o bem-estar a para a autoestima. Neste sentido se faz necessário desenvolver ações de prevenção e promoção de saúde para este público específico de forma individual e coletiva para auxiliar na adaptação dos hábitos de higiene, o que pode impactar na qualidade de vida e no seu empoderamento. As atividades de extensão auxiliam na formação do profissional em saúde com aquisição de competências e habilidades para trabalhar frente as necessidades da população e do sistema de saúde. A inserção do acadêmico no contexto social e sua capacitação propõem ações de maior abrangência atuando junto a outros profissionais de saúde de forma interdisciplinar. Assim, o projeto prevê a participação do discente em atividades interdisciplinares abarcando a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, além de propiciar a interação entre universidade, comunidade e serviço o que impacta positivamente na formação do estudante, contribuindo no desenvolvimento social e regional.
Objetivo geral: O projeto tem como objetivo geral inserir o acadêmico em ações extensionistas, favorecendo a reflexão sobre a interação academia/comunidade e práticas educativas e clínicas através da realização de ações preventivas e de promoção de saúde para a população idosa da cidade de Diamantina, promovendo a integração acadêmicos/serviço. Objetivos específicos: • Inserir o acadêmico em atividades extensionistas, possibilitando assim o desenvolvimento de habilidades e saberes, trabalhando interdisciplinarmente; • Realizar ações educativas (individuais e coletivas) na população idosa assistidas pelas Unidades Básicas de Saúde do Município de Diamantina, de forma presencial ou on line; • Participar dos eventos realizados pelos cursos da saúde da UFVJM quando voltados para os idosos; • Desenvolver atividades educacionais para melhoria na higiene bucal; • Realizar ações preventivas através de promoção de saúde e orientação de higiene bucal, de forma on line; • Realizar atendimento odontológico dentro das especificações para a população idosa, quando do retorno as atividades presenciais; Obtenção de dados concretos de prevalência e outros, que sirvam para a criação de novos projetos mais específicos dentro das necessidades encontradas; • Proporcionar ao acadêmico através das atividades extensionistas, experiências e habilidades no trato com pacientes idosos.
Inserir o acadêmico em ações extensionistas, favorecendo a reflexão sobre a interação academia/comunidade; Possibilitar o trabalho interdisciplinar objetivando o desenvolvimento de habilidades e saberes; Realizar ações educativas (individuais e coletivas) voltadas para a população idosa; Desenvolver material educativo mais acessível aos idosos (vídeos, cartilhas); Participar dos eventos realizados pelos cursos da saúde da UFVJM quando voltados para os idosos; Promover a melhora da saúde bucal na população idosa; Realizar atendimento odontológico preventivo e curativo não protético para a população idosa, quando do retorno as atividades presenciais; Proporcionar ao acadêmico através das atividades extensionistas, experiências e habilidades no trato com os indivíduos idosos.
FORMAÇÃO DA EQUIPE E CAPACITAÇÃO: A equipe de trabalho será composta pelo coordenador do projeto e colaboradores (professores, alunos de graduação e pós-graduação). Posteriormente à formação da equipe será realizada a capacitação da equipe de trabalho. Essa capacitação será feita por meio de aulas demonstrativas ministradas pelo coordenador e colaboradores do projeto e através da organização de grupos de estudo do tema abordado no projeto (envelhecimento, reações fisiopatológicas, alterações bucais, patologia bucal, métodos de autocuidados, entre outros). Também serão realizados treinamento e calibração da equipe para a realização de exames bucais incluindo os critérios diagnósticos para investigação do índice de placa bacteriana, índice CPOD e avaliação periodontal, avaliação da presença qualidade e necessidade das prótese dentárias. Os encontros relacionados à capacitação podem ser presenciais ou on-line. CONFECÇÃO DE MATERIAL EDUCATIVO: Material educativo como cartilhas, panfletos e cartazes utilizados nas ações educativas e preventivas serão continuamente desenvolvidos pela equipe participante. SENSIBILIZAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO A divulgação do projeto será realizada utilizando as mídias sociais, Facebook, Instagram e WhatsApp. Também será apresentado frente à secretaria Municipal de Saúde da cidade o projeto de extensão e solicitado a anuência para realizar ações conjuntamente com a Equipe de Saúde da Família. As UBS serão visitadas para apresentação do projeto e solicitada autorização para trabalhar conjuntamente à equipe nas atividades voltadas para a população idosa. CAPTAÇÃO DA POPULAÇÃO ALVO Será solicitada à gerência das UBS, a viabilidade dos extensionistas acompanharem os agentes de saúde nas visitas domiciliares às residências dos idosos. Estas visitas serão realizadas de acordo com a disponibilidade e agenda da UBS. Também poderão de acordo com a conveniência do idoso ser agendados encontros na própria UBS. Vale ressaltar que todas as atividades presenciais seguirão rigorosamente todos os protocolos de biossegurança para prevenção da COVID 19. ATIVIDADES PREVENTIVAS E PROMOCIONAIS EM SAÚDE Os dados à respeito do número de idosos atendidos em cada unidade serão obtidos nas UBS. Acompanhados dos agentes de saúde, os extensionistas se apresentarão ao idoso e sua família ou cuidador(es), explicarão o motivo da visita e em caso de aceitação realizará atividades educacionais e preventivas em saúde, abordando cuidados gerais e bucais. Nesta conversa serão apresentadas materiais educativos, cartilhas, vídeos, panfletos, macro modelos, etc. O tempo da ação será ditada pelo idoso. Alguns apreciam a visita e usam deste momento para interagir, desabafar e socializar, sendo o aluno previamente capacitado para entender e acolher a demanda do idoso. Em outros casos a visita será breve também determinada pela vontade do participante. Novos encontros serão agendados para sanar dúvidas e para fixar as abordagens educativas e preventivas. Para a manutenção do vínculo, será repassado contato telefônico dos membros da equipe para o participante e também incluído com sua aquiescência, se possível, nos grupos virtuais (Facebook e WhatsApp). LEVANTAMENTO DE DADOS: Os dados a respeito do perfil socioeconômico do idoso e sua condição bucal, serão levantados em uma nova visita ao participante em dia e horário previamente estabelecido observando a disponibilidade do participante. Este momento será aplicado um questionário relativo à idade do idoso, hábitos e costumes de higiene e alimentares, uso de medicação, seguido do exame da condição bucal, mensurando o índice de placa bucal, número de dentes cariados, perdidos e obturados, condição periodontal, uso de prótese ou necessidade desta. Os dados serão tabulados e inseridos no programa SPSS para posterior análise estatística, através de análise de frequência e testes de associação. INTERVENÇÃO: De acordo com sua disponibilidade do paciente e da clínica integrada do curso de odontologia, serão agendadas atendimento clínico odontológico abrangendo raspagem e curetagem periodontal, restaurações coronárias e radiculares, aplicação de flúor e exodontias. Os padrões e recomendações nacionais de biossegurança serão rigorosamente seguidos, tanto para o controle da infecção quanto para a eliminação de resíduos. É importante salientar que os atendimentos clínicos somente ocorrerão após a volta das atividades presenciais da instituição. Até que o retorno presencial ocorra, o projeto irá executar ações educativas tanto remota como presencial de acordo com a preferência do público alvo, sendo assim categorizado a ação como semi presencial. SISTEMÁTICA DE ACOMPANHAMENTO E INDICADORES DE AVALIAÇÃO Periodicamente os participantes serão contatadas para controle e reforço das ações preventivas. Nestes novos encontros serão repetidos os exames bucais para avaliar o impacto das ações realizadas na melhoria da condição bucal através da avaliação de novo índice de placa bacteriana, remineralização de lesões cariosas incipientes, presença e qualidade das restaurações realizadas, bem como a condição gengival pela avaliação da presença de sangramento gengival e profundidade das bolsas periodontais na sondagem. Quando necessárias novas intervenções curativas, estas serão realizadas. ANÁLISE DOS DADOS Os dados obtidos durante todas as etapas do projeto serão tabulados e inseridos em banco de dados do programa SPSS para as devidas análises estatísticas. AVALIAÇÃO DA EQUIPE: Os alunos serão avaliados observando o grau de instrução adquirido com a execução do projeto. Para melhor organização e avaliação do acompanhamento das visitas serão confeccionadas lista de presença com horários de chegada e saída dos estudantes de odontologia, além da atividade realizada no respectivo dia. Ao final de cada mês serão enviados relatórios com a descrição das atividades desenvolvidas e do desempenho do bolsista. E realização de grupo de discussão para avaliação através de auto avaliação e feedback. PELO PÚBLICO ALVO: O idosos avaliarão o projeto de extensão através de questionários semiestruturados com perguntas direcionadas à satisfação em relação as ações, aos participantes bem como áreas abertas para opinião, reclamação e sugestões.
BRASIL. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduação em Odontologia. CNE/CES 3/2002. Diário oficial (da) República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 4 mar 2002. Seção 1, p.10. BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Atenção Primária e Promoção da Saúde. Brasília: CONASS, 2007. 232 p. BRASIL. Coordenação Nacional de Saúde Bucal, Ministério da Saúde. Projeto SB Brasil 2010. Pesquisa Nacional de Saúde Bucal: resultados principais. Brasília: Ministério da Saúde; 2004. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Departamento de Descentralização da Gestão da Assistência. Regionalização da Assistência à Saúde: aprofundando a descentralização com equidade no acesso: Norma Operacional da Assistência à Saúde: NOAS-SUS 01/02 e Portaria MS/GM nº 373, de 27 de fevereiro de 2002 e regulamentação complementar. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. 108 p. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2012.110 p. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica Coordenação Nacional de Saúde Bucal. Diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal. Brasília, 2004. CABANELAS ABC; OLIVEIRA FB; ANDRADE MN; CLÁUDIO SR; VIEIRA VFM. SAÚDE BUCAL DO IDOSO: PRÁTICAS PARA O AUTOCUIDADO E EMPODERAMENTO. IX Jornada Brasileira de Enfermagem e Odontologia UFMG, 2017. CORDÓN, J.; BEZERRA, A.C.B. A inserção da odontologia no Sistema de Saúde e no envolvimento comunitário: primeira aproximação. Divulgação em Saúde para Debate, Londrina v. 9, p. 50-51, 1994. Estatuto do idoso: lei federal nº 10.741, de 01 de outubro de 2003. Brasília, DF: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, 2004. GALLO, J. J.; BUSBY-WHITEHEAD, J.; RABINS, P. V.; SILLIMAN, R. A.; MURPHY, J. B. Reichel/Assistência ao idoso: aspectos clínicos do envelhecimento. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara-Koogan, 5ª ed., 660 p., 2001. MEDEIROS JUNIOR, A.; ALVES, M. S. C. F.; NUNES, J. P.; COSTA, I. C. C. Experiência extramural em hospital público e a promoção da saúde bucal coletiva. Revista da Saúde Pública. v. 39, n. 2, p. 305-310, 2005. MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. Atenção ao prénatal, parto e puerpério: protocolo Viva Vida. 2ed. Belo Horizonte: SAS/SES, 2006. 84 p. MINISTÉRIO DA SAÚDE, SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE. Departamento de Atenção Básica. Coordenação Nacional de Saúde Bucal. Diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal. Brasília, 2004. PETERSEN, P. E.; KANDELMAN, D.; ARPIN, S.; OGAWA, H. Global oral health of older people- call for public health action. Community Dent Health. 2010;27(4 Suppl 2):257-67. TORRES DE MEDEIROS ALVES, Amanda Karolina et al. Ações desenvolvidas por cuidadores de idosos institucionalizados no Brasil. av. enferm., Bogotá, v. 36, n. 3, p. 273-282, dez. 2018. WORLD HEALTH ORGANIZATION Active ageing: a policy framework. Genebra, Suíça: WHO, 58 p., 2002.
Serão convidados a participar do projeto estudantes do curso de odontologia matriculados do primeiro ao nono períodos. Os estudantes dos períodos iniciais, devido a sua pouca experiência clínica atuarão como auxiliares dos estudantes dos períodos mais avançados, na confecção de cartilhas e auxiliarão nas atividades educativas. Esta distribuição de atividades é controlada pelos professores/colaboradores e supervisores (alunos de pós-graduação). A equipe contará com a participação de um aluno bolsista – graduação em odontologia e outros alunos não bolsistas que serão treinados e calibrados para realizarem, dentro dos protocolos, ações educativas, preventivas e de promoção de saúde. Assim, o discente será inserido em atividades de ensino (estudo dos temas, grupos de discussão, confecção de materiais educativos, atividades curativas odontológicas), em ações extensionistas (visita às UBS, ao público alvo e realização das ações de prevenção, promoção e recuperação da saúde bucal, atuando extra muro conjuntamente com outros profissionais) e pesquisa (avaliando o perfil epidemiológico, a condição de saúde bucal e avaliação do projeto, do alcance e dos seus resultados). Também será estimulado o desenvolvimento de competências e habilidades para atuação em atividades digitais empregando várias plataformas para a disseminação do projeto e maior alcance do público alvo. Os procedimentos presenciais serão iniciados após o retorno as atividades segundo as recomendações educacionais e observando todos os protocolos de Biossegurança. Também será planejado um evento destinado à população idosa. Esta ação deverá ocorrer conjuntamente com os outros cursos da saúde no mínimo uma ação por semestre fortalecendo o intercâmbio dos saberes, o trabalho interdisciplinar e a interação com a comunidade externa.
Embora a atenção à saúde do idoso seja garantida pela constituição, bem como pelo seu estatuto e prevista entre os campos principais de atuação pela Política Nacional de Atenção Básica ela, ainda não acontece como definido, na cidade de Diamantina, principalmente em relação à saúde bucal. Este projeto de extensão, tem como objetivo principal suprir esta necessidade, realizando ações relacionadas à saúde bucal do idoso, aproximando a odontologia da equipe de saúde da família e permitindo aos extensionistas atuarem inter, trans e multidisciplinarmente em ações extramuros, envolvendo a tríade universitária.
Público-alvo
Idosos residentes na cidade de Diamantina MG, cadastrados nas UBSs
Municípios Atendidos
Diamantina
Parcerias
Nenhuma parceria inserida.
Cronograma de Atividades
Serão designados os membros constituintes da equipe de trabalho, com o apoio dos docentes do departamento de odontologia,além dos acadêmicos voluntários e bolsista. Semanalmente serão realizados atividades de capacitação com referencial teórico e prático através de aulas expositivas e grupo de discussão para capacitar os integrantes na realização das atividades de educação, prevenção, promoção da saúde e ações curativas.
Confecção de materiais educativos
02/01/2022
10/11/2022
Montagem do material educativo: Os acadêmicos sobre supervisão irão confeccionar cartilhas, panfletos, cartazes com informações educativas abordando as questões de saúde geral e bucal. Estas ações serão realizadas quinzenalmente para estimular o estudo continuado e a confecção de diversos materiais. Também serão utilizado as midias digitais para a divulgação deste material
Palestras e atividades Educativas serão realizadas semanalmente para o público alvo, em suas residências ou na UBSs de acordo com a preferencia do idoso, previamente agendadas
Serão recrutados novos participantes durante todo o período de vigência do projeto. Este recrutamento se dará por visitas residenciais acompanhados pelos agentes de saúde ou na própria unidade.
Após o período inicial de formação da equipe e capacitação, os atendimentos clínicos odontológicos serão realizados todas as sextas feiras na parte da manhã para as ações preventivas e curativas na clínica de odontologia, quando da liberação para as atividades presenciais pelas autoridades competentes
Os participantes serão convidados a nova avaliação clínica para verificar a condição bucal após a realização das ações preventivas, curativas e educativas
Acompanhamento mensal será realizado para avaliar as ações e os impactos do projeto bem como o desempenho dos alunos extensionistas. Este acompanhamento será feito através de grupo de discussão com os membros da equipe e também pelo feedback dos participantes.
Os dados obtidos no projeto, suas ações e repercussão serão divulgados através dos relatórios parciais e final para a Proexc, relatório também será formulado para a Secretaria Municipal de Saúde. Resumos também serão confeccionados para apresentação em Congressos tais como o Sintegra da UFVJM