Visitante
Formação continuada de professores que ensinam Matemática: o Laboratório de Ensino de Matemática e suas possibilidades
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Pibex
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
eduardo gomes fernandes
2022101202267603
diretoria de educação aberta e à distância
Caracterização da Ação
ciências exatas e da terra
educação
trabalho
formação docente
municipal
Não
Membros
adriana assis ferreira
Vice-coordenador(a)
tatiane martins lopes
Bolsista
marcineide bibiane dos santos andrade
Voluntário(a)
O Laboratório de Ensino de Matemática (LEM) consiste em um espaço “onde o aluno vai criar novas soluções para os problemas apresentados, trabalhar com atividades lúdicas e refletir sobre ideias matemáticas” (ABREU, 1997, p. 50) e onde “os professores estão empenhados em tornar a matemática mais compreensível aos alunos” (LORENZATO, 2012, p.7). Nesse sentido, compreende-se o LEM, para além de um espaço físico, como uma alternativa metodológica que utiliza de recursos didáticos que favoreçam o processo de ensino e aprendizagem da Matemática. Neste contexto, este projeto de extensão prioriza a formação inicial e continuada de professores a partir do trabalho de pesquisa, elaboração e realização de oficinas que utilizem de recursos didáticos manipuláveis e/ou tecnológicos que favoreçam o processo de ensino e aprendizagem nas aulas de Matemática. Assim, o bolsista e voluntários envolvidos neste projeto, irão pesquisar, desenvolver, implementar e avaliar oficinas aos professores de Matemática da rede pública das escolas parceiras de Diamantina, aprimorando sua formação acadêmica e promovendo a integração das atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Formação Continuada, Laboratório de Ensino de Matemática, Recursos Didáticos
A formação de professores que ensinam matemática, inicial ou continuada, visa oportunizar a interação do estudo sobre os currículos do ensino fundamental e médio com alternativas metodológicas. Para tanto, Oliveira (1983) destaca que o laboratório de ensino é um meio eficaz para relacionar teoria e prática. O LEM é o espaço onde os professores buscam tornar a matemática mais compreensível aos alunos (LORENZATO, 2012). O Laboratório de Ensino de Matemática (LEM) consiste em um espaço “onde o aluno vai criar novas soluções para os problemas apresentados, trabalhar com atividades lúdicas e refletir sobre ideias matemáticas” (ABREU, 1997, p. 50) e onde “os professores estão empenhados em tornar a matemática mais compreensível aos alunos” (LORENZATO, 2012, p.7). Nesse sentido, compreende-se o LEM, para além de um espaço físico, como uma alternativa metodológica que utiliza de recursos didáticos que favoreçam o processo de ensino e aprendizagem da Matemática. Neste contexto, este projeto de extensão prioriza a formação inicial e continuada de professores a partir do trabalho de pesquisa, elaboração e realização de oficinas que utilizem de recursos didáticos manipuláveis e/ou tecnológicos que favoreçam o processo de ensino e aprendizagem nas aulas de Matemática. Assim, o bolsista e voluntários envolvidos neste projeto, irão pesquisar, desenvolver, implementar e avaliar oficinas aos professores de Matemática da rede pública das escolas parceiras de Diamantina, aprimorando sua formação acadêmica e promovendo a integração das atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Paulo Freire, nos deixou mais do que teorias, metodologias e exemplos, nos deixou “raízes, asas e sonhos como herança” (GADOTTI, 2001, p.2). Especificamente no campo da formação de professor, nos deixou um legado que nos ensina a compreender a educação considerando todas as dimensões que a constituem e toda sua complexidade, a dimensão política, epistemológica e estética (FREITAS, 2001). Ao falar sobre o processo de tornar-se educador, Freire (1991) esclarece que: "ninguém começa a ser educador numa certa terça-feira às quatro horas da tarde. Ninguém nasce educador ou marcado para ser educador. A gente se faz educador, na prática e na reflexão sobre a prática" (p. 58). E, que durante os processos formativos do educador é necessário “instrumentalizá-lo para que ele crie e recrie a sua prática através da reflexão sobre o seu cotidiano” (FREIRE, 1991, p. 80). Desta forma, a formação inicial e continuada, deve garantir condições e oportunidades na construção do ser professor, em seus saberes, competências e dimensões necessários à prática docente. Em 2020, o Conselho Nacional de Educação (CNE) discute as Diretrizes Curriculares Nacionais e Base Nacional Comum para a Formação Continuada de Professores da Educação Básica (BNC-Formação Continuada) (BRASIL, 2020). Em seu Artigo 4º, a Formação Continuada de Professores da Educação Básica é entendida como componente essencial da sua profissionalização, na condição de agentes formativos de conhecimentos e culturas, bem como orientadores de seus educandos nas trilhas da aprendizagem, para a constituição de competências, visando o complexo desempenho da sua prática social e da qualificação para o trabalho. Ao considerar que é exigido do professor sólido conhecimento dos saberes constituídos, das metodologias de ensino, dos processos de aprendizagem e da produção cultural local e global, a BNC-Formação Continuada, reforça a necessidade de atualização profissional, dando oportunidades e garantias de desenvolvimento profissional ao professor. Desta forma, é exigido dos educadores, saberes necessários à prática docente, conhecimentos de pedagogias ativas e contextualizadas que favoreçam o processo de ensino e aprendizagem de conteúdo e o desenvolvimento de competências pautados pela própria BNC-Formação Continuada. Assim, é necessário que os educadores tenham garantias de momentos e oportunidades em que possam continuar aprendendo e refletindo sobre sua prática ao longo de sua carreira em seu contexto de atuação. Neste sentido, este projeto contempla, de forma singela e local, ações que contemplem a formação inicial e continuada de professores que ensinam Matemática, criando oportunidades para que educadores em atuação e futuros educadores possam aprender ou aprimorar suas práticas educativas com metodologias que favoreçam uma aprendizagem significativa. Este, certamente é um dos grandes desafios dos cursos de formação, inicial ou continuada, capacitar professores e futuros professores que sejam capazes de mediar o processo de ensino e aprendizagem utilizando de estratégias metodológicas que tenham o potencial de proporcionar de fato uma aprendizagem significativa. A utilização do Laboratório de Ensino de Matemática (LEM) é uma dessas alternativas para otimizar o processo de ensino e aprendizagem, já que permite desenvolver conceitos/conteúdos utilizando de materiais produzidos, incluindo materiais reciclados. Corroborando com esta questão, Lorenzato (2012) indica que o LEM é “uma grata alternativa metodológica porque, mais do que nunca, o ensino da matemática se apresenta com necessidades especiais e o LEM pode e deve prover a escola para atender essas necessidades” (p. 6). Existem diferentes concepções de LEM. Inicialmente ele poderia ser local para guardar materiais essenciais tornando-os acessíveis para as aulas; funcionando como um depósito/arquivo de materiais, tais como: livros, materiais concretos, transparências, filmes, dentre outros. Ampliando essa concepção de LEM, ele é um local reservado preferencialmente não só para aulas regulares de Matemática, mas também para tirar dúvidas de alunos; para professores de Matemática planejarem suas atividades, sejam elas aulas, exposições, olimpíadas, avaliações, entre outras, discutirem seus projetos, tendências e inovações; “um local para criação e desenvolvimento de atividades experimentais, inclusive de produção de materiais instrucionais que possam facilitar o aprimoramento da prática pedagógica” (LORENZATO, 2009, p.6). O LEM, no entanto, pode ser concebido, como o concebemos neste projeto, de uma maneira ainda mais ampla, como uma abordagem experimental fundamentada na teoria sociointeracionista do conhecimento que adota como metodologia de ensino o uso de materiais didáticos manipuláveis¹. Esses materiais são usados como ‘andaimes’ para a introdução de conteúdos e para a organização de situações de aprendizagem. Dessa forma, as atividades realizadas em um LEM objetivam o desenvolvimento de conhecimentos matemáticos e a formação geral do aluno, auxiliando-o a: • Ampliar sua linguagem e promover a comunicação de ideias matemáticas; • Adquirir estratégias de resolução de problemas e de planejamento de ações; • Desenvolver sua capacidade de fazer estimativas e cálculos mentais; • Iniciar-se nos métodos de investigação científica e na notação matemática; • Estimular sua concentração, perseverança (mantida pelo adquirido “gosto pela descoberta”), raciocínio e criatividade; • Promover a troca de ideias por meio de atividades em grupo; • Estimular sua compreensão de regras, sua percepção espacial, discriminação visual e a formação de conceitos (REGO e REGO, 2009). Neste contexto, aliado a utilização do LEM no processo de ensino e aprendizagem, sabe-se que o uso de qualquer material pode servir para apresentar situações nas quais os alunos enfrentam relações entre os objetos que poderão fazê-los refletir, conjecturar, formular soluções, fazer novas perguntas, descobrir estruturas. Neste sentido são infinitas as possibilidades de trabalho e, consequentemente, de aprendizagem significativa. Temos que considerar, no entanto, que os conceitos matemáticos que os alunos devem construir, com a ajuda do professor, não estão em nenhum dos materiais de forma que possam ser abstraídos deles empiricamente (PASSOS, 2009). As maiores limitações do LEM são, portanto, a distância existente entre o material concreto e as relações matemáticas que temos a intenção que eles representem. Este projeto se propõe a discutir sobre as possibilidades de produção e uso de materiais didáticos reconhecendo a importância do modo como o LEM é empregado pelo professor na efetividade do processo de ensino e aprendizagem. Este projeto tem por objetivo explicitar/discutir com a comunidade escolar a importância de incorporar nas práticas metodológicas atividades que utilizem os materiais disponíveis no LEM para contextualizar e dar significado aos conceitos matemáticos. Rego e Rego (2009) identifica importantes contribuições da implementação de um LEM: incentiva a melhoria da formação inicial e continuada de professores, promove a integração das ações de ensino, pesquisa e extensão, como também favorece o estreitamento da relação entre a instituição e a comunidade, além de estimular a prática da pesquisa em sala de aula (REGO e REGO, 2009, p.41). Nesse contexto, a partir da realização de oficinas voltadas à capacitação e qualificação de pessoas que atuam na área de ensino de matemática, é que o referido projeto se enquadra na área de Educação e na linha de extensão Formação Docente. Mais especificamente, ao realizar as oficinas, esse projeto contempla aspectos da formação continuada de professores, desenvolvendo ações voltadas a processos de formação docente, considerando o aprimoramento profissional e a capacitação e qualificação de pessoas que atuam na área de ensino de matemática. Assim, este projeto tem como objetivo geral capacitar e contribuir na qualificação profissional de professores de Matemática da rede pública de ensino das escolas parceiras, bem como para a formação inicial dos estudantes do Curso de Licenciatura em Matemática, modalidade a distância, da DEAD/UFVJM, promovendo a integração das atividades de ensino, pesquisa e extensão. ¹ Os materiais manipuláveis são definidos como objetos ou coisas que o aluno é capaz de sentir, tocar, manipular e movimentar. Podem ser objetos reais que têm aplicação no dia a dia ou podem ser objetos que são usados para representar uma ideia.
Objetivo Geral: Este projeto tem como objetivo geral de capacitar e contribuir na qualificação profissional de professores de Matemática da rede pública de ensino das escolas parceiras, bem como para a formação inicial dos estudantes do Curso de Licenciatura em Matemática, modalidade a distância, da DEAD/UFVJM, promovendo a integração das atividades de ensino, pesquisa e extensão. Objetivos Específicos 1) Capacitar os professores para utilizarem o Laboratório de Matemática como estratégia de ensino e aprendizagem. 2) Explicitar/discutir com a comunidade escolar a importância de incorporar nas práticas metodológicas atividades que utilizem os materiais disponíveis no LEM para contextualizar e dar significado aos conceitos matemáticos. 3) Discutir sobre as possibilidades de produção e uso de materiais didáticos reconhecendo a importância do modo como o LEM é empregado pelo professor na efetividade do processo de ensino e aprendizagem. 4) Subsidiar os professores da Educação Básica com propostas pedagógicas envolvendo a utilização de metodologias alternativas para o ensino da Matemática, como também orientar a construção e utilização de material didático manipulável e de tecnologias digitais no ensino e aprendizagem da Matemática. 5) Promover a integração entre a UFVJM e as escolas públicas da cidade de Diamantina, de modo a permitir a troca de experiências entre os acadêmicos e docentes do curso de Licenciatura em Matemática com professores destas escolas. 6) Dar oportunidade ao acadêmico do curso de Licenciatura em Matemática de elaborar, executar e avaliar oficinas que utilizem de recursos didáticos manipuláveis e/ou tecnológicos que favoreçam o processo de ensino e aprendizagem da Matemática. 7) Propiciar que professores de Matemática realizem oficinas que utilizem de recursos didáticos manipuláveis e/ou tecnológicos e que favoreçam o processo de ensino e aprendizagem em suas aulas de Matemática. 8) Formar licenciandos em Matemática capazes de propiciar uma aprendizagem significativa. 9) Pesquisar e/ou produzir oficinas que utilizem material didático manipulável e tecnologias digitais no ensino e aprendizagem da Matemática.
Dentre as metas estabelecidas neste projeto, está a elaboração do caderno das oficinas, a partir de atividades didáticas que contemplem utilização de material didático manipulável e de tecnologias digitais no ensino e aprendizagem da Matemática, a serem utilizadas nas oficinas. A realização das oficinas. Sendo que, efetivamente, após a realização das oficinas, pretende-se atingir diretamente 80 cursistas, entre professores da rede pública de ensino e comunidade interessada. De forma indireta, a partir da realização das oficinas, os professores podem replicar as atividades desenvolvidas para seus alunos, ou seja, diversos alunos da rede pública de ensino estarão de forma indireta sendo beneficiados com a execução do projeto. Com o intuito de conscientizar, discutir e promover a utilização do LEM em suas escolas, serão realizados dois encontros com os inscritos, um encontro inicial para apresentação e discussão da temática e um encontro final, momento em que os cursistas terão oportunidade de apresentar ações que realizaram após as oficinas, ou mudanças e reflexões originadas após a realização as mesmas. Após a realização das oficinas, pretende-se capacitar os professores e alunos envolvidos no que se refere a utilização do LEM como estratégia de ensino e aprendizagem em sala de aula de Matemática, e que os professores e futuros professores conheçam propostas pedagógicas envolvendo a utilização de metodologias alternativas para o ensino da Matemática, como também orientar a construção e utilização de material didático manipulável e de tecnologias digitais no ensino e aprendizagem da Matemática. Por fim, pretende-se expor as ações desenvolvidas em eventos na UFVJM (SINTEGRA) e nas escolas (quando possível).
O projeto Formação continuada de professores que ensinam Matemática: o Laboratório de Ensino de Matemática e suas possibilidades está previsto para ser desenvolvido em 15 etapas: 1ª etapa: realização de uma revisão bibliográfica sobre a temática do projeto em forma de Rodas de Conversa com a equipe do projeto. Serão indicados textos para leitura prévia, que posteriormente serão discutidos durante as reuniões periódicas com a equipe. 2ª etapa: aplicação de um questionário ao público-alvo deste projeto, professores que ensinam Matemática na rede pública de Diamantina. O questionário será aplicado inicialmente aos professores das escolas parceiras, em que serão convidados a apresentar demandas para levantamento e planejamento das oficinas que serão realizadas posteriormente. 3ª etapa: Após levantamento das demandas indicadas pelos professores de Matemática, iniciará o processo de preparação das oficinas. Inicialmente será realizada uma pesquisa preliminar de materiais e oficinas dos assuntos apresentados na demanda apresentada na 2ª etapa. Posteriormente, serão analisados cada material e, sendo o caso, serão elaboradas oficinas que considerem os conteúdos indicados. Após este processo, será elaborado um caderno com as atividades didáticas a serem utilizadas nas oficinas. 4ª etapa: Será realizada uma oficina com uma turma piloto, para avaliação do material elaborado. 5ª etapa: Após a realização da oficina com a turma piloto, far-se-á as adequações, correções ou inserções necessárias. 6ª etapa: Elaboração do material de divulgação das oficinas. 7ª etapa: Divulgação das inscrições para participação nas oficinas, com apoio das escolas parceiras. 8ª etapa: Elaboração do relatório parcial do projeto. 9ª etapa: Após o período de inscrições, serão analisados em função do número de inscritos, como serão organizadas as oficinas. Sendo que cada oficina poderá ter no máximo 20 cursistas, e caso seja necessário, as oficinas poderão ser reofertadas de modo intermitente. 10ª etapa: Preparação da apresentação do projeto e sobre as potencialidades da utilização do LEM nas aulas de Matemática. 11ª etapa: Realização de um encontro com todos os cursistas inscritos. 12ª etapa: Realização das oficinas. As oficinas poderão ser realizadas nas dependências da Escolas parceiras ou da Diretoria de Educação Aberta e a Distância/DEAD da UFVJM. É importante salientar, as escolas parceiras enviaram a carta de anuência da referida parceria. E, havendo a possibilidade de inserção de novas escolas, iremos realizar a inserção de possíveis novas parcerias no referido projeto. 13ª etapa: Aplicação de um questionário para avaliação das oficinas realizadas, com o intuito de aprimorar as atividades desenvolvidas e obter o feedback dos cursistas em relação às mesmas. 14ª etapa: Realização de encontro final do projeto, em que todos os cursistas terão oportunidade de apresentar ações que tiveram oportunidade de realizar em sala de aula após a realização das oficinas, ou mudanças e reflexões originadas em sua formação após a realização as mesmas. 15ª etapa: Análise dos dados levantados e produção do relatório final do projeto. Acompanhamento e Avaliação Antes da realização das etapas, a coordenação do projeto, bem como os professores e alunos envolvidos irão se reunir para definição, discussão e planejamento de cada etapa. Durante as etapas, as reuniões serão realizadas com o intuito de acompanhar o desenvolvimento das mesmas. E, após a realização de cada etapa, serão discutidos os momentos vivenciados e os dados levantados para possíveis correções futuras, contribuições para a formação do aluno, do professor ou da comunidade escolar. Em relação ao público-alvo, ressalta-se que antes da realização das oficinas será realizado um encontro com os inscritos para apresentação do projeto e discussões sobre a temática envolvida, e que após a realização das oficinas, além de serem convidados a responderem um questionário de avaliação, os cursistas serão convidados a participar de um evento final, em que terão oportunidade de apresentar ações que tiveram oportunidade de realizar em sala de aula após a realização das oficinas, ou mudanças e reflexões originadas em sua formação após a realização as mesmas. Questões éticas envolvidas Durante todo o processo de desenvolvimento do projeto os participantes poderão optar a qualquer momento em não participar de qualquer atividade prevista, sem ônus para o mesmo, para a equipe do projeto ou para as instituições envolvidas. Especificamente aos questionários previstos na 2ª e 13ª etapas, os cursistas serão convidados a assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) de forma digital. E, visando resguardar a dignidade da pessoa humana, os cursistas não serão identificados, sendo utilizados pseudônimos para nomeá-los. No intuito de minimizar riscos de desconforto ou constrangimento, a equipe do projeto serão os únicos a ter acesso aos dados e tomarão todas as providências necessárias para manter o sigilo da identificação dos sujeitos envolvidos. Ademais, os participantes poderão a qualquer momento optar em não responder as perguntas do questionário bem como encerrar a sua participação, sem ônus para o mesmo, o pesquisador ou as instituições envolvidas.
ABREU, Maristela Dalla Porta de (1997). Laboratório de Matemática: um espaço para a formação continuada do professor – Dissertação de Mestrado. Santa Maria: UFSM. BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP nº. 1, de 27 de outubro de 2020. Dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Continuada de Professores da Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Continuada de Professores da Educação Básica (BNC-Formação Continuada), Brasília – DF, 2020. Disponível em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-cne/cp-n-1-de-27-de-outubro-de-2020-285609724 Acesso em: 15 set. 2021. FREIRE, P. A Educação na Cidade. São Paulo: Cortez, 1991. FREITAS, A. L. S. de. Pedagogia da conscientização: um legado de Paulo Freire à formação de professores. Porto Alegre: EdiPUCRS, 2001. LORENZATO, S. Laboratório de ensino de Matemática e materiais didáticos manipuláveis. In LORENZATO, S. (Org.) O Laboratório de Ensino de Matemática na Formação de Professores. 2ª Ed. Ver.Campinas: Autores Associados, 2009. (Coleção Formação de Professores). MOACIR, GADOTTI. O IPF e o legado de Paulo Freire. Acervo Educador Paulo Freire, 2001. Disponível em:<http://acervo.paulofreire.org:8080/xmlui/handle/7891/3248>. Acesso em: 15 set. 2021. PASSOS, C. L. B. Materiais manipuláveis como recursos didáticos na formação de professores de Matemática In LORENZATO, S. (Org.) O Laboratório de Ensino de Matemática na Formação de Professores. 2ª Ed. Ver. Campinas: Autores Associados, 2009. (Coleção Formação de Professores). REGO, R. M.; REGO, R. G. Desenvolvimento e uso de materiais didáticos no ensino de Matemática InLORENZATO, S. (Org.) O Laboratório de Ensino de Matemática na Formação de Professores. 2ª Ed. Ver. Campinas: Autores Associados, 2009. (Coleção Formação de Professores).
Para a execução do projeto, é fundamental a participação e envolvimento dos alunos do Curso de Matemática da DEAD/UFVJM. No início do currículo do Curso de Matemática estão previstos componentes curriculares relacionados a disciplinas da área de matemática como Introdução ao Cálculo, Matemática Elementar, Geometria Básica, Geometria Analítica, Cálculo Diferencial e Integral I e II; disciplinas da área pedagógica como Estrutura e Funcionamento do Ensino, Psicologia da Educação e Políticas e Gestão Educacional, bem como disciplina relacionadas ao Ensino de Matemática, Matemática e Educação I e II. Dessa forma, espera-se que os alunos envolvidos possam contribuir de maneira efetiva na elaboração e execução das oficinas previstas. Durante o processo de elaboração das oficinas, momentos de ação e reflexão sobre práticas docentes serão oportunizados aos alunos envolvidos no projeto. Durante a elaboração e execução das oficinas, os alunos poderão vivenciar momentos de reflexão sobre práticas e atividades que envolvam materiais manipuláveis e tecnologias digitais nas aulas de matemática. Tais momentos contribuem de forma substancial no processo de formação inicial do futuro professor, dando oportunidade do aluno em formação, ter contato com professores em atuação e vivenciar atividades extensionistas. Assim, espera-se que esse processo favoreça a integração das duas áreas que compõem a formação inicial do professor de Matemática, na medida em que proporciona a integração das disciplinas de formação pedagógica e as de formação profissional promovendo uma real aplicação das teorias desenvolvidas nessas disciplinas. Em relação à capacitação dos alunos envolvidos no projeto, durante as reuniões, serão destinados momentos de discussões de textos sobre a temática do projeto. Durante essas reuniões os alunos envolvidos no projeto também serão acompanhados e avaliados, na medida em que apresentam as atividades propostas no cronograma de execução. Segue algumas das atividades que os alunos envolvidos no projeto deverão realizar: 1- Participar das reuniões semanais com a Coordenação do Projeto; 2- Pesquisar atividades que farão parte das oficinas; 3- Elaborar as oficinas; 4- Confeccionar o Caderno das Oficinas; 5- Elaborar, aplicar e analisar os questionários de avaliação propostos; 6- Ministrar as oficinas; 7- Elaborar material para divulgação das oficinas; 8- Expor as ações desenvolvidas em eventos na UFVJM (SINTEGRA) e nas escolas (quando possível); 9- Elaborar relatórios parcial e final do projeto. Por fim, a partir de levantamento bibliográfico sobre a temática, de levantamento e análise dos dados dos questionários aplicados, será oportunizado aos alunos envolvidos, pesquisas sobre a temática da utilização do LEM como metodologia de ensino nas aulas de Matemática. A partir das atividades previstas do estudante envolvido neste projeto, pretende-se: 1- contribuir para a formação inicial do aluno do Curso de Licenciatura em Matemática, modalidade a distância, da Diretoria de Educação Aberta e a Distância da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri; 2- permitir que o aluno seja capaz de propiciar uma aprendizagem significativa em sua futura prática docente; 3- permitir que o aluno pesquise e desenvolva atividades a partir de materiais manipuláveis e tecnologias digitais para utilização nas oficinas. 5- dar oportunidade ao aluno de aplicar e testar propostas de ensino junto aos professores das escolas públicas de Diamantina; 6- possibilitar sua participação em atividades de extenção que envolva metodologias de ensino e atividades de pesquisa sobre a temática abordada no projeto. Assim, espera-se que durante as atividades previstas no projeto, este projeto contribua para a formação inicial dos alunos envolvidos, e promova a integração das atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Este projeto propõe que alunos do Curso de Licenciatura em Matemática pesquisem, elaborem, organizem e ministrem oficinas para professores de Matemática da rede pública da cidade de Diamantina e demais interessados, aprimorando sua formação acadêmica e promovendo a integração das atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Público-alvo
O Público-alvo serão professores que ensinam Matemática e que atuam na Rede Pública de ensino básico de Diamantina, especificamente os professores das escolas parceiras.
Professores de Matemática que tenham interesse em realizar as oficinas
Municípios Atendidos
Diamantina
Parcerias
As escolas parceiras são fundamentais para a realização do projeto, pois irão viabilizar o espaço físico para realização das oficinas, o contato com os professores que ensinam Matemática e momentos nas reuniões pedagógicas.
As escolas parceiras são fundamentais para a realização do projeto, pois irão viabilizar o espaço físico para realização das oficinas, o contato com os professores que ensinam Matemática e momentos nas reuniões pedagógicas.
As escolas parceiras são fundamentais para a realização do projeto, pois irão viabilizar o espaço físico para realização das oficinas, o contato com os professores que ensinam Matemática e momentos nas reuniões pedagógicas.
A DEAD irá viabilizar espaço físico (laboratório de informática, salas e os materias do LEM) para realização das oficinas. Além dos espaços para as reuniões e encontros com a equipe do projeto.
Cronograma de Atividades
Realização de reuniões com a equipe do projeto para discussão, elaboração e execução de todas as atividades e ações propostas no projeto.
Serão indicados textos para leitura prévia, que posteriormente serão discutidos durante as reuniões periódicas com a equipe.
O questionário será aplicado inicialmente aos professores das escolas parceiras, em que serão convidados a apresentar demandas para levantamento e planejamento das oficinas que serão realizadas posteriormente.
Após levantamento das demandas indicadas pelos professores de Matemática, iniciará o processo de preparação das oficinas. Inicialmente será realizada uma pesquisa preliminar de materiais e oficinas dos assuntos apresentados na demanda apresentada na 2ª etapa. Posteriormente, serão analisados cada material e, sendo o caso, serão elaboradas oficinas que considerem os conteúdos indicados. Após este processo, será elaborado um caderno com as atividades didáticas a serem utilizadas nas oficinas
Será realizada uma oficina com uma turma piloto, para avaliação do material elaborado.
Após a realização da oficina com a turma piloto, far-se-á as adequações, correções ou inserções necessárias.
Material para divulgação das inscrinções nas oficinas, cartazes e material digital.
Divulgação das inscrições para participação nas oficinas, com apoio das escolas parceiras.
Elaboração de relatório parcial, conforme exigências do Edital.
Após o período de inscrições, serão analisados em função do número de inscritos, como serão organizadas as oficinas. Sendo que cada oficina poderá ter no máximo 20 cursistas, e caso seja necessário, as oficinas poderão ser reofertadas de modo intermitente
Preparação da apresentação do projeto e sobre as potencialidades da utilização do LEM nas aulas de Matemática.
Encontro destinado a apresentar o projeto, as potencialidades do LEM, momento de discutir a importância de incorporar nas práticas metodológicas atividades que utilizem os materiais disponíveis no LEM para contextualizar e dar significado aos conceitos matemáticos.
As oficinas poderão ser realizadas nas dependências da Escolas parceiras ou da Diretoria de Educação Aberta e a Distância/DEAD da UFVJM. É importante salientar, as escolas parceiras enviaram a carta de anuência da referida parceria. E, havendo a possibilidade de inserção de novas escolas, iremos realizar a inserção de possíveis novas parcerias no referido projeto.
Aplicação de um questionário para avaliação das oficinas realizadas, com o intuito de aprimorar as atividades desenvolvidas e obter o feedback dos cursistas em relação às mesmas.
Organizar o evento para o encontro a ser realizado com os cursistas, em que os mesmos terão oportunidade de apresentar ações que tiveram oportunidade de realizar em sala de aula após a realização das oficinas, ou mudanças e reflexões originadas em sua formação após a realização as mesmas.
Realização de encontro final do projeto, em que todos os cursistas terão oportunidade de apresentar ações que tiveram oportunidade de realizar em sala de aula após a realização das oficinas, ou mudanças e reflexões originadas em sua formação após a realização as mesmas.
Análise dos dados levantados e produção do relatório final do projeto.