Visitante
Hora da Saúde
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Pibex
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
barbara mendes guimaraes
20221012022434101
faculdade de medicina do mucuri - fammuc
Caracterização da Ação
ciências da saúde
saúde
comunicação
saúde humana
nacional
Sim
Membros
igor gabriel machado soares
Bolsista
amanda soares gama
Voluntário(a)
gianynne felicidade silva santos
Voluntário(a)
mariana alcântara braga
Voluntário(a)
thiago oliveira cordeiro
Voluntário(a)
pedro henrique teixeira sena
Voluntário(a)
maria theresa de assis rodrigues
Voluntário(a)
alisson hirle goncalves
Voluntário(a)
pedro henrique roriz martins
Voluntário(a)
bernardo neves andrade
Voluntário(a)
luiza paranhos vieira
Voluntário(a)
yasmin emanoelle campos teixeira
Voluntário(a)
lorena novaes gomes
Voluntário(a)
luiza pirchiner dos reis
Voluntário(a)
laura bastos almeida vinhal
Voluntário(a)
Trata-se de programas de áudio e vídeo produzidos e apresentados por alunos da Fammuc assistidos por servidores da unidade acadêmica. Objetiva informar à população de Teófilo Otoni acerca de assuntos relacionados à saúde coletiva, e eventos ocorridos na faculdade. O programa 'Hora da Saúde' é editado pelos próprios alunos e veiculado pela rádio comunitária Impacto 87.9 FM e plataformas de streaming (spotify, deezer e soundcloud) no formato podcasts quinzenalmente às terças feiras. Ainda, é possível ouvir todos os programas já produzidos no formato de podcasts através das plataformas de streaming, sem necessidade de login. Ademais, outra adaptação aos meios de comunicação é a produção no formato de vídeo veiculada no instagram (IGTV) mensalmente, com vídeos de até 10 minutos, sempre contando com um entrevistado profissional da saúde explanando sobre temas de saúde relevante no momento à comunidade.
Saúde, Vale do Mucuri, Medicina, Rádio, Redes Sociais, PodCast.
A educação e a saúde são direitos sociais fundamentais que asseguram a existência humana digna e a promoção da justiça social. Posto isso, a comunicação em saúde, aliança da educação e saúde, funciona atualmente como uma das estratégias para informar e influenciar decisões dos indivíduos, comunidades ou instituições, a vista de promover a saúde através da adoção de comportamentos informados. Neste sentido, os veículos de comunicação como rádios, televisão, internet, jornais e etc desempenham papel crucial na saúde coletiva, principalmente de populações mais vulneráveis. Posto isso, este projeto da Faculdade de Medicina do Mucuri (FAMMUC) da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Campus do Mucuri, Teófilo Otoni - MG, busca por meio da aprendizagem significativa, veicular com parceria com a Rádio Comunitária Impacto 87.9 FM, programas de áudio na rádio citada e plataformas de streaming como o Spotify, sobre educação em saúde e processo saúde-doença da população do Vale do Mucuri, com enfoque na cidade de Teófilo Otoni. A rádio comunitária, como a parceira do projeto, pode ser um espaço de comunicação em saúde pública, oferecendo um papel educativo sobre a população, estimulando a comunicação de riscos sanitários de forma mais eficiente e democrática. As plataformas de streaming, através dos Podcasts, levam informação de qualidade que podem ser acessadas a qualquer momento com o acesso a internet. Outrossim, com o grande avanço das mídias sociais, as redes sociais para divulgação de informações relacionadas à saúde e se mostra como um grande veículo de alcance. Para o desenvolvimento do projeto “Hora da Saúde” uma equipe de oito estudantes de graduação do curso de medicina, elaboram roteiros de programas de áudio e vídeo através de pesquisas científicas e entrevistas com profissionais da saúde e professores, tendo como objetivo levar informação de qualidade de uma maneira coesa, objetiva e simples a toda população teofilotonense. O programa de aúdio vai ao ar quinzenalmente, quinzenalmente às terças-feiras pela rádio comunitária e plataformas digitais no período vespertino. Além disso, o programa de vídeos com entrevistas sobre assuntos atuais e com enfoque municipal vai ao ar mensalmente pela plataforma Instagram, e contam com vídeos de até 10 minutos pela ferramenta IGTV.
No ano de 2005, a partir do incentivo do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais - REUNI, a Região dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri foi contemplada com a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Posteriormente, considerando a Portaria SESU/MEC nº 109, de 05 de junho de 2012, o Conselho Universitário da UFVJM, por meio da Resolução nº 09/2012, instituiu a criação de um curso de medicina na cidade de Teófilo Otoni - MG. Esse curso, ofertado pela Faculdade de Medicina do Mucuri (Fammuc), surgiu com um papel fundamental no que diz respeito à transformação social propiciada pela educação. A faculdade teve suas atividades iniciadas no dia 09 de setembro de 2014, já em vigência do Programa Mais Médicos. A cidade de Teófilo Otoni - MG encontra-se no Nordeste do estado e é considerada o centro macrorregional do Vale do Mucuri - uma região composta por 23 municípios, caracterizados pelo baixo nível socioeconômico. (PINTO; RODRIGUES, 2018). Esse território apresenta condições socioeconômicas historicamente entendidas como desvantajosas, carecendo, portanto, de projetos de extensão que permitam que o conhecimento oriundo ou discutido na Universidade seja levado a essa população, mudando o contexto social e transformando a sociedade. O desenvolvimento de habilidades pessoais e sociais é considerado estratégia de fundamental importância na promoção da saúde. Ele pode ser alcançado “através da divulgação de informação, educação para a saúde e intensificação das habilidades vitais” (BRASIL, 2002, p.14). Dessa forma a utilização de veículos de comunicação social tal como a rádio e a internet, leva informações de qualidade e em linguagem mais acessível a todos. Em conformidade com o IBGE, no seu último senso, consta que a população rural do município de Teófilo Otoni conta com 24.674 habitantes. Esse índice mostra a importância de se adotar um meio de comunicação que alcance essas populações, que são muitas vezes negligenciadas e, frequentemente, têm difícil acesso a tecnologias. Apesar da expansão e avanço de acesso à internet no Brasil e no mundo, ainda existem abismos digitais. Dos 183,9 milhões de brasileiros, ainda há muitos indivíduos que não usam e não entendem o funcionamento da rede. Posto isto, o rádio apresenta uma vasta vantagem em relação aos outros meios de comunicação, tendo em vista a sua ampla e indiscriminável abrangência, além de ser um veículo unissensorial, ou seja, que utiliza apenas um dos nossos cinco sentidos, permitindo-nos realizar diversas outras atividades ao mesmo tempo. Verifica-se que sempre há dificuldade de se encontrar meios eficientes de disseminação para determinadas informações científicas. A solução está na tradução do discurso científico para a linguagem coloquial, o que seria mais facilmente obtido através do rádio.O meio radiofônico apresenta consideráveis vantagens qualitativas no que tange à comunicação social, uma vez que, por meio da divulgação de informações científicas, pode funcionar como uma ferramenta de instrução ou de educação, despertando o gosto do público pela cultura científica. O rádio ainda é um veículo maleável que pode atingir um vasto número de pessoas, das mais diferentes classes sociais, que podem receber informações de todos os níveis, enquanto, simultaneamente, executam as tarefas do cotidiano. Segundo CAMPOS & SILVA (2013), muitos ouvintes tendem a depreciar ou sentir alguma aversão à cultura científica. Isto se deve à diferença de graus de instrução, ou então, à falta de um repertório de conhecimentos suficientes e necessários para compreender os eventos científicos ou tecnológicos. Mais uma vez, tal fato mostra a importância de se adotar um meio mais informal, com linguagem coloquial, como a rádio, para difundir informações científicas e de diversas áreas, sendo capaz de agir como um agente provocador de reflexões e questionamentos, sendo esta prática um procedimento de crítica e conscientização social. Sob outra perspectiva, é inegável que a internet tem fundamental importância para a divulgação de conhecimento, já que se estima que mais de 10 milhões de usuários acessam sites sobre saúde regularmente no Brasil (GIANOTTI, 2012). O acesso à internet atinge 150,4 milhões de brasileiros, uma penetração de 71%, enquanto os usuários de redes sociais chegam a 140 milhões de pessoas, 66% do total de habitantes. O Brasil também ocupa o terceiro lugar no ranking de populações que passam mais tempo na social media, com uma média diária de 3 horas e 31 minutos, segundo pesquisa da Global Digital overview 2020. Na área da saúde, a interação pela internet – que possibilita a troca de experiências entre pacientes com problemas semelhantes e que facilita o debate entre especialistas e enfermos – foi apontada como uma poderosa estratégia para manejar diversas condições clínicas (MURRAY, 2009), oferecendo melhorias na qualidade de vida dos usuários, promovendo maior autonomia, pró-atividade e autoconfiança entre os participantes. Além de benefícios como melhora no convívio social e no aprendizado, redução da desesperança, melhor enfrentamento das situações de vida, maiores conhecimentos sobre a doença, alívio emocional e melhoria clínica (DE ANDRADE, 2002), (MONTEIRO, 2005), (SILVEIRA, 2005). Portanto, o projeto tem como cerne a promoção da saúde por meio de veiculação em dois dos mais importantes veículos de informação: a rádio que leva informação sem distinção de idade, raça ou classe social e que ainda é amplamente utilizada e a internet que é hoje o principal instrumento para obtenção de informação/conhecimentos e capacitação, tanto individual, quanto comunitária (HARDEY, 1999; HARDEY, 2001; E YSEN B ACH et al., 2001; BENIG ERI et al., 2003; GI N MAN et al., 2003; KORP, 2004; ZI E BLAND, 2004a; GRI E RSON et al., 2006).
Geral: Difundir informações sobre educação em saúde e processos saúde-doença direcionadas à população por intermédio da rádio, podcasts e mídias sociais, que tenham perspectivas de alcance em grande parte da comunidade dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Objetivos específicos (1) Veicular informações por intermédio da radiodifusão e mídias sociais acerca das doenças endêmicas dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, de cuidados básicos com a própria saúde e como prevenir enfermidades e agravos; (2)Criar programas de áudio e vídeo em parceria com profissionais de diferentes formação com ênfase em problemas de saúde local, de ordem biológica, social, cultural e ambiental, promovendo a reflexão e o esclarecimento entre toda a comunidade; (3) Possibilitar que a comunidade teófilo-otonense tenha conhecimento dos eventos de saúde que ocorrem na cidade gratuitamente, em especial palestras e cursos abertos na FAMMUC/UFVJM; (4) Proporcionar, um retorno à comunidade acadêmica da situação da saúde da cidade por meio de um relatório baseado nas experiências e aprendizados obtidos com a população por intermédio dos dados científicos; (5) Divulgar a sociedade informações acerca dos projetos envolvendo ensino, pesquisa e extensão que possuem relevância para a população realizados pela FAMMUC/UFVJM; (6) Permitir que costumes, hábitos e a realidade socioeconômica e cultural da população sejam levados para o meio acadêmico para serem discutidos; (7) Oportunizar a toda comunidade teófilo-otonense e seus entornos, programas mensais que discutam, instruam e ensinem sobre cuidados em saúde, uma vez que estas cidades não contam com programas voltados para saúde local, sobretudo, àqueles que abordam doenças negligenciadas que podem ser evitadas.
Por se tratar de programas gravados e veiculados em rádio comunitária e mídias sociais, a possibilidade de abrangência é muito ampla e ilimitada, uma vez que os programas na rádio abrangem o município de Teófilo Otoni e os serviços de streaming estão relacionados com o amplo avanço e popularização dos serviços de internet. Segundo a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, a rádio, no Brasil, está presente em 88,1% dos domicílios, ou seja, a rádio comunitária 87.9 FM conta com um alcance de grande parte da população de Teófilo Otoni, que segundo IBGE 2021 totaliza 141.269 pessoas. Adicionalmente, há uma possibilidade ilimitada de alcance dado a população inscrita nas redes de ‘streaming’ e pessoas que, mesmo não inscritas nas redes, mostrem interesse e procurem pelos assuntos dos temas abordados, posto que os programas também ficam disponíveis na internet sem a necessidade de um login para acessá-los . O alcance com as mídias sociais e plataformas de streaming somam mais de 1000 seguidores, grande maioria público interno da Universidade/Instituto (docentes, discentes e técnicos).
Os programas realizados são veiculados em tempo real (ao vivo) em formas de live no Instagram ou por meio de gravações de áudio postados na rádio comunitária e plataformas de podcasts, com equipamentos acessíveis, tal qual um celular, utilizando-se o recurso gravador de voz. Os áudios são editados pelos próprios alunos participantes do projeto. Os conteúdos dos programas são previamente estruturados por uma equipe que conta com alunos do curso de medicina da Fammuc e uma enfermeira servidora lotada na Fammuc. Eventualmente, conta com a colaboração dos docentes do curso e ainda com especialistas nos assuntos tratados em cada programa. Essa equipe além de estruturar os pontos mais relevantes a serem abordados, também pensam em maneiras da informação ser propagada de forma mais atraente, dinâmica e com linguagem acessível à comunidade. Os alunos se reúnem semanalmente para registrarem as atividades que foram apontadas em um cronograma elaborado previamente. Já o registro mensal, por sua vez, ficará a cargo de um dos discentes. Seguiremos as seguintes etapas: (1) Elaboração do Cronograma de atividades; (2) Escolha dos Temas a serem abordados semanalmente; (3) Pesquisa e estudo do assunto a ser abordado; (4) Prévia do Programa; (5) Revisão Científica (por parte dos profissionais); (6) Configuração do Roteiro; (7) Gravação, edição, publicidade e veiculação de programas no formato de áudio na rádio comunitária e plataformas de podcasts do Spotify, Dezers e Sound Cloud. Além da divulgação e veiculação de programas no formato de vídeo pela rede social instagram. Acerca dos indicadores de avaliação, o público pode se comunicar diretamente com a rádio comunitária ou com os canais diretos de comunicação (redes sociais) do Hora da Saúde realizando sugestões e/ou críticas ao programa. Já a avaliação da equipe se dá através do feedback da rádio nas reuniões mensais, inscritos nos canais de veiculação, índice de audiência do programa pelas métricas disponibilizadas no Instagram e Spotify e dos comentários dos ouvintes nas redes sociais.
A primeira transmissão radiofônica no país ocorreu em 7 de setembro de 1922, no Rio de Janeiro, porém seu desenvolvimento de fato teve início na década de 30, com a assinatura do decreto por parte do presidente Getúlio Vargas, que autorizava a veiculação de propaganda paga, e em contrapartida as emissoras brasileiras transmitiram o Programa Nacional. Após isso o rádio continuou se desenvolvendo, até se tornar o principal meio de comunicação em massa no país. Nos últimos tempos, com o advento de outros meios de comunicação, a rádio precisou se adaptar e mudar seu jeito de comunicar para continuar sendo um dos maiores veículos. No Brasil, ainda hoje alcança 89% da população nas principais regiões metropolitanas, o equivalente a 52 milhões de pessoas. Em média, as pessoas passam 4h36 sintonizados diariamente em alguma emissora, o que representa cerca de 20% do seu dia, segundo pesquisa Kantar IBOPE Media de 2017, ou seja, mesmo com a inserção de outros meios de comunicação a rádio ainda é um veículo de grande abrangência nacional contribuindo para disseminação de informações relacionadas a saúde. Ademais, em regiões mais carentes e remotas, como a do Vale do Mucuri-MG, o rádio ainda se consolida como um importante veículo de difusão de informação, e principalmente, tratando-se das rádios comunitárias, essas possuem programação voltada para o debate e desenvolvimento das comunidades em que estão instaladas, possuindo assim uma função social. O público de uma rádio comunitária, é particularizada, direcionada e objetiva. Dessa forma, as veiculações de informações relacionadas à saúde possuem um direcionamento específico para problemas de saúde mais incidentes e prevalentes de tal comunidade. De acordo com dados do IBGE de 2010, Teófilo Otoni ocupava a 9ª posição no que se refere ao Ranking estadual de municípios da população analfabeta. Diante desse índice, a condição de receber informações sem exigência de alfabetização é um fato que adequa esse meio de comunicação ainda mais ao perfil do público-alvo. Dados do IBGE mostram que 38,1% da população de Teófilo Otoni tem renda mensal per capita de até ½ salário mínimo e apenas 20,9% dos habitantes estavam empregados em 2015. Ademais, cerca de 25% dos domicílios apresentavam esgotamento sanitário inadequado. Essas condições econômicas e sociais influenciam decisivamente nas condições de saúde das pessoas. De acordo com Carvalho (2013), a maior parte da carga das doenças - assim como as iniquidades em saúde - acontece por conta das condições em que as pessoas nascem, vivem, trabalham e envelhecem. Esse conjunto é denominado “determinantes sociais da saúde”. Alguns desses fatores geram estratificação social, mostrando que esses fatores no contexto de saúde se apresentam como uma barreira a ser rompida, frente a relação entre o acesso à informação e ao desenvolvimento do autocuidado. Em contrapartida, torna-se interessante com o avanço das redes sociais, destacar como essas funcionam como um meio de conexão, permitindo pessoas, grupos ou organizações interagirem entre si. Já as mídias digitais são responsáveis pela disseminação de conteúdos diversos, tendo os equipamentos digitais como veículos das informações (PERNISA JR, 2001). Estudos mostram uma tendência dos sites de saúde cresceram, em quantidade, muito mais rapidamente do que o uso geral da internet (TERZIAN, 2012). Tal contexto mostra a importância de se adotar um meio mais abrangente, com acesso facilitado, como as redes sociais, para difundir informações científicas e de diversas áreas, sendo capaz de agir como um agente provocador de reflexões e questionamentos, sendo esta prática um procedimento de crítica e conscientização social. O uso comercial da internet no país iniciou-se em 1995, e cresceu exponencialmente nos anos subsequentes. Em 2009, declaram ter usado a internet 67,9 milhões de pessoas com idade superior a 10 anos, o que representa um aumento de 12 milhões (21,5%) em relação a 2008 – segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PNAD, IBGE, 2009). Nesse contexto, as mídias digitais se consolidaram como um veículo de acesso à informação altamente eficiente e com ampla capacidade de alcance, principalmente devido à massificação do acesso à internet e aos telefones móveis do tipo smartphone. Diante disso, canais em mídias sociais passaram a representar uma oportunidade de a universidade levar informação e conhecimento à comunidade. Isso conjugado à promoção da extensão, que se caracteriza por ser “aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na Instituição” (BRASIL, 1996). Assim, objetiva-se com a submissão desta proposta, manter o projeto de extensão já em andamento, atualmente com veiculação na rádio comunitária: Impacto 87.9 FM, além da veiculação e disponibilização dos programas nas plataformas digitais. O conteúdo é produzido com equipamentos acessíveis e conta com uma equipe multidisciplinar. Os programas são todos voltados para a saúde e sua repercussão no Vale do Jequitinhonha e Mucuri, sendo escolhidos e discutidos pela equipe. São formulados e veiculados programas com resultados de pesquisas científicas envolvendo o processo de saúde-doença; resultados de projetos de extensão e intervenção realizados pela Fammuc, que sejam considerados relevantes para a população; divulgação de medidas preventivas contra doenças com prevalência e grande incidência em Teófilo Otoni e seu entorno.
O projeto de extensão Hora da Saúde possibilita a interação da comunidade universitária com a comunidade externa na resolução de problemas, superação de dificuldades, intercâmbio de conhecimentos, saberes e serviços. Possibilita a aprendizagem em métodos e processos de extensão universitária e contribui com a formação dos discentes a partir da interação com a realidade da população brasileira, em especial as das regiões de abrangência da UFVJM. A capacitação se dá por um treinamento inicial acerca de técnicas de interlocução realizadas pela técnica responsável e pelo diretor da rádio. Além disso, as pesquisas para elaboração dos roteiros devem sempre ser retiradas em bases de dados científicas, fortalecendo a busca por conhecimentos dos universitários envolvidos, além de conhecimento de situações de educação em saúde voltadas para a população do Vale do Mucuri. Somado a isso há uma participação efetiva de profissionais da saúde referências nos assuntos abordados para realização de entrevistas e elaboração dos roteiros de gravação.
O projeto encontra-se em andamento com parceria com a rádio comunitária Impacto FM 87.9, sétima rádio mais influente da região do Vale do Mucuri, com grande abrangência municipal. Conta com mais de 58 programas de saúde já veiculados e salvos nas redes sociais . Essas redes contam com mais de 1000 seguidores somando instagram, spotify, deezers e soundcloud, que a partir da divulgação por meio das redes sociais permitem transmitir os programas a nível nacional, mas, principalmente, o público alcançado são os das macrorregiões dos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri, já que são as áreas de inserção da UFVJM. O programa disponibiliza informações relevantes sobre a promoção, prevenção e recuperação da saúde da população, considerando os problemas de saúde mais incidentes e prevalentes nestas regiões, além de assuntos do momento, como a Covid-19. Além de contar com várias entrevistas com profissionais de saúde especialistas nos temas propostos em quadros do programa em áudio e formato em vídeos informativos pelo instagram. Toda equipe do projeto participa ativamente no desenvolvimento das suas atividades. Inicia-se com a elaboração de um cronograma semestral com os temas referentes a cada mês de trabalho. Atualmente, produz-se 2 programas de áudio para rádio e podcast por mês e 1 entrevista por vídeo de até 10 minutos para veiculação no Instagram. Definidos os temas, os discentes partem para a elaboração dos roteiros através de pesquisa bibliográfica em fontes oficiais e em artigos científicos sobre os conteúdos propostos. Para isso, divide-se a equipe em três grupos, para que cada grupo se responsabilize pela execução das atividades inerentes ao tema proposto, como por exemplo a organização das entrevistas quando estas estão previstas na estrutura dos programas. Após a revisão e aprovação do roteiro pela coordenação e equipe técnica colaboradora, parte-se para a gravação. Após as gravações, realiza-se a edição dos áudios e vídeos. Os programas, após editados, são veiculados nas redes sociais do Hora da Saúde, e assim que disponíveis, são organizados pequenos grupos para a divulgação dos programas na rádio e redes sociais, tais como o WhatsApp, Facebook e Instagram. Finalizam-se as atividades do mês enviando os programas prontos para veiculação à rádio parceira em Teófilo Otoni. Acerca da parceria com a Rádio Impacto 87.9 FM, organização de radiocomunicação universitária na cidade de Teófilo Otoni- MG, se dá pela veiculação de programas de áudio voltados à promoção em saúde, previamente gravados e combinados por reuniões online com representantes do projeto e da rádio. O compartilhamento dos áudios, previamente gravados e editados, é pelo formato em MP3, considerando em média um programa de aproximadamente 15 minutos, e se dá pelo e-mail e whatsapp do representante da Rádio Impacto quinzenalmente. A veiculação ocorre às terças feiras no turno vespertino.
Público-alvo
Por se tratar de programas gravados e veiculados em rádio comunitária e mídias sociais, a possibilidade de abrangência é muito ampla e ilimitada, uma vez que os programas na rádio abrangem o município de Teófilo Otoni e os serviços de streaming estão relacionados com o amplo avanço e popularização dos serviços de internet. O público alcançado poderá ser a toda população de Teófilo Otoni, a qual a rádio comunitária 87.9 FM abrange. Adicionalmente, há uma possibilidade ilimitada de alcance dado a população inscrita nas redes de ‘streaming’ e pessoas que, mesmo não inscritas nas redes, mostrem interesse e procurem pelos assuntos dos temas abordados, posto que os programas também ficam disponíveis na internet sem a necessidade de um login para acessá-los .
Municípios Atendidos
Teófilo Otoni - Mg
Parcerias
Radio Impacto 87.9 FM, organização de radiocomunicação universitária na cidade de Teófilo Otoni. A parceria se dá pela veiculação de programas de áudio voltados à promoção em saúde, previamente gravados e combinados por reuniões online com representantes do projeto e da rádio. O compartilhamento dos áudios, previamente gravados e editados, é pelo formato em MP3, considerando em média um programa de aproximadamente 15 minutos, e se dá pelo email e whatsapp do representante da Rádio Impacto quinzenalmente. A veiculação ocorre às terças feiras no turno vespertino.
Cronograma de Atividades
1) Elaboração de roteiro através de pesquisa científica sobre o tema proposto; 2) Contactar profissionais para entrevistas para o programa; 3) Gravação do programa; 4) Edição do programa e veiculação nas redes sociais; 5) Divulgação nas redes sociais dos programas (Instagram e Facebook) 6) Moderar comentários nas redes sociais; 7) Veiculação na rádio comunitária 87.9 FM e Plataforma de Streamings
1) Elaboração de roteiro através de pesquisa científica sobre o tema proposto; 2) Contactar profissionais para entrevistas para o programa; 3) Gravação do programa; 4) Edição do programa e veiculação nas redes sociais; 5) Divulgação nas redes sociais dos programas; 6) Moderar comentários nas redes sociais; 7) Divulgação e veiculação pelo instagram @horadasaude.