Doenças evitáveis são responsáveis por alto índice de morbimortalidade, ademais situações emergenciais relacionadas à algumas enfermidades, podem ser presenciadas, num primeiro momento, por cidadãos leigos. À exemplo, doenças cardiovasculares, como acidente vascular encefálico (AVE) é a segunda causa de morte no Brasil. Assim, 76,8% dos óbitos de pessoas entre 5 e 74 anos, em 2017, corresponderam a causas evitáveis, ou seja, mortes causadas por um agravo ou situação que poderiam ter sido evitadas por serviços de saúde, seja pela prevenção ou pelo socorro e tratamento adequado. A falta de esclarecimento pode ser um dos fatores que intensificam a não adesão a hábitos saudáveis no cotidiano das pessoas ou ao tratamento médico. Portanto, agir contra o problema, propondo e elucidando formas de cuidar da alimentação e evitar fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis, como alcoolismo e tabagismo, causas externas, como emergências médicas e doenças infecciosas, faz-se necessário para promoção à saúde no município. Atuar de forma direta na sociedade buscando a promoção a saúde, faz desse projeto um elemento relevante à população de Diamantina, com o objetivo principal de realizar atividades dinâmicas com alunos do 1º, 2º e 3º ano do ensino médio da Escola Estadual Professora Isabel Motta, de idade entre 14 e 18 anos, aproximadamente, voltadas para a educação, promoção da saúde, prevenção de doenças e agravos. A metodologia consiste em encontros interativos ao longo do ano letivo, previamente agendados, com duração aproximada de 50 minutos e ocorrerão em sala de aula ou de forma remota. Como resultado, espera-se que os alunos, público alvo do projeto, se tornem agentes promotores de saúde e saibam reconhecer e atuar de maneira correta diante de determinadas situações de emergência. Além disso, o projeto visa promover a integração dos discentes e docente com a comunidade, por meio da integração entre ensino, pesquisa e extensão.

Educação em Saúde, Prevenção de Doenças, Extensão Universitária

As doenças de cunho evitáveis, tais como aquelas responsáveis por um alto índice de morbimortalidade, como acidente vascular encefálico (AVE), infarto agudo do miocárdio (IAM), doença diarréica aguda, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), entre outras, ainda fazem parte do nosso cotidiano. Muitas vezes, emergências relacionadas a tais enfermidades são presenciadas, no primeiro momento, por cidadãos leigos, ficando a cargo deles a ação na qual a vida do enfermo fica dependente. Em outros momentos, esses mesmos cidadãos não são capazes de entender que muitas dessas doenças podem ser evitadas, por exemplo, por mudanças de estilo de vida. O desconhecimento também é um grande mal da nossa sociedade. Dessa forma, atuar em uma parcela da população que está completando sua formação escolar, de modo a buscar uma atitude inicial adequada nessas situações é de grande relevância para toda a sociedade. Atualmente as doenças cardiovasculares ainda representam o maior índice de mortalidade no Brasil (MANCINI; SAMPAIO, 2006), sendo que em escala mundial, o acidente vascular encefálico (AVE) é a segunda principal causa de morte (ALMEIDA, 2012). Doenças do aparelho respiratório, incluindo infecções agudas, também são relevantes causas de óbito, no país e no mundo (OMS, 2014). Outra área de importante relevância é a gastrointestinal, segundo a OMS (2020), em 2018, quase 12% das mortes ocorridas no ano decorreram de doenças do aparelho digestivo. Nesse contexto, o projeto busca elucidar de forma clara aos alunos da Escola Estadual Isabel Motta como identificar os principais sinais e sintomas, fatores de risco, como agir e a quem recorrer em situações que necessitem rapidamente de intervenção especializada. A Escola Estadual Professora Isabel Motta está localizada no Bairro Bom Jesus, na cidade de Diamantina. Segundo dados do censo de 2020, a escola possui em média 180 alunos no turno matutino, distribuídos do 1º ao 3° ano do ensino médio, sendo duas turmas de 40 alunos do 1° ano; duas turmas de em média 30 alunos do 2° ano e duas turmas de aproximadamente 22 alunos cada (IBGE, 2020), o qual corresponde ao público alvo em questão. A intervenção se dará através de oito encontros, dos quais discutiremos três temas em todas as turmas dos três anos do ensino médio da instituição escolar. Serão abordados assuntos sobre as principais e cotidianas enfermidades cardiovasculares, respiratórias e gastrointestinais, sendo elas acidente vascular encefálico (AVE), infarto agudo do miocárdio, doença diarréica aguda, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), incluindo etiopatogênese, transmissão e prevenção. O propósito desses encontros é a prevenção de doenças e promoção à saúde que é compreendida como “um conjunto de estratégias e formas de produzir saúde, no âmbito individual e coletivo, caracterizando-se pela articulação e cooperação intra e intersetorial [...] buscando articular suas ações com as demais redes de proteção social, com ampla participação e controle social”. (BRASIL, 2014).

Segundo Riani et al (2016), os principais problemas relacionados à educação em Diamantina e região são representados pela expressiva taxa de analfabetismo, inclusive entre jovens, sendo em Diamantina cerca de 15,9% das pessoas com 15 anos ou mais, é analfabeta. Desse modo, pode-se inferir que parte da população não possui acesso a uma educação de qualidade, sendo que a educação em saúde também pode se encontrar defasada. Logo, o projeto visa propor intervenções diretamente na sociedade, por meio do ensino, a fim de conscientizar principalmente a parcela jovem da população. Dessa maneira, uma meta de fundamental importância, será reduzir os riscos e evitar agravos futuros com relação à saúde da população. No Brasil, 76,8% dos óbitos de pessoas entre 5 e 74 anos, em 2017, corresponderam a causas evitáveis, ou seja, mortes causadas por um agravo ou situação que poderiam ter sido evitadas por serviços de saúde, seja pela prevenção ou pelo socorro e tratamento adequado (BRASIL, 2019). Esses óbitos são consequência principalmente de doenças não transmissíveis, causas externas e doenças infecciosas. Tais dados comprovam a ideia de que a intervenção proposta neste projeto será de grande valor para parcela da população de Diamantina, visto que a falta de esclarecimento pode ser um dos fatores que intensificam a não adesão a hábitos saudáveis no cotidiano das pessoas ou até mesmo ao tratamento médico. Portanto, agir diretamente contra o problema, propondo e elucidando formas de cuidar da alimentação e evitar fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis, como alcoolismo e tabagismo, causas externas, como emergências médicas e doenças infecciosas, tais como gripe e diarreias, faz-se necessário para promoção à saúde no município. Para obter uma boa saúde, o indivíduo precisa saber identificar e atender as necessidades básicas de seu corpo. Desse modo, A educação em saúde é de grande importância para a população, uma vez que por meio de informação, as pessoas são capazes de identificar com mais clareza meios de preservar seu bem estar físico, mental e emocional, seja por mudanças de hábitos, ou pela consciência do seu estado e da necessidade de procurar um profissional de saúde, quando necessário (OLIVEIRA, 2004). As escolas são ambientes nos quais a educação é transmitida, e são articulados saberes, comportamentos e práticas que podem ser aplicados na comunidade (PAES, 2016). Nesse contexto, este projeto se mostra interessante, pois visa intervir nas escolas, locais que facilitam a troca de conhecimento e promovem mudança de mentalidade e de atitude, o que pode culminar em uma população mais consciente de sua saúde e, portanto, mais saudável. Atualmente observa-se que a falta de educação em saúde da população contribui para o aumento de casos ou para o agravamento de diversas doenças, que poderiam ter sido evitadas com medidas simples. Segundo Tavares et al (2016), a falta de autopercepção de saúde e a deficitária educação, principalmente em saúde, está relacionada à baixa adesão ao tratamento médico. Visto isso, é evidente que a educação é um importante instrumento para estimular a atuação do adolescente como promotor da própria saúde, assim como da saúde de sua família e comunidade, o que revela a importância deste projeto para a educação e consequentemente para prevenção e tratamento de doenças no município. Assim, a tentativa de atuar de forma direta na sociedade buscando minimizar esses problemas e promover a saúde faz desse projeto um elemento que será de grande relevância à população de Diamantina. Este por sua vez, deve ter utilidade para o pesquisador, o pesquisado e a sociedade propriamente dita, fazendo com que não seja restrito somente ao ambiente acadêmico (KAHLMEYER-MERTENS et al, 2007).

5.1 Objetivo geral Realizar atividades dinâmicas e rodas de conversa com alunos da Escola Estadual Professora Isabel Motta, voltadas para a educação, promoção da saúde, prevenção de doenças e reconhecimento de enfermidades com grande recorrência no ambiente domiciliar. 5.2 Objetivos específicos • Complementar os ensinamentos sobre habilidades médicas e estimular os estudos desta disciplina. • Ensinar, com linguagem acessível, conhecimentos técnico-científicos relacionados a diversos temas da saúde, de modo a facilitar sua compreensão; • Incentivar a atuação do adolescente como promotor da própria saúde, assim como da sua família e comunidade; • Realizar práticas educativas e assistenciais para com a comunidade, contribuindo para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). • Aprimorar o conhecimento dos alunos sobre as principais enfermidades relacionadas ao consumo de alimentos mal higienizados e água não tratada; • Aperfeiçoar o conhecimento dos alunos sobre as principais enfermidades relacionadas a maus hábitos de vida; • Orientar a atuação apropriada dos jovens em relação a emergências médicas no cotidiano; • Abordar sobre a importância do autocuidado na prevenção de doenças infectocontagiosas; • Instruir os adolescentes sobre a necessidade da adoção de hábitos de vida saudáveis; • Apresentar a importância do autocuidado na prevenção de doenças crônicas não contagiosas; • Esclarecer dúvidas dos adolescentes sobre os temas abordados; • Estimular a criatividade e o senso crítico dos acadêmicos, capacitando-os para intervir e buscar a transformação social. • Proporcionar aos acadêmicos a vivência de responsabilidade social e comunitária dos médicos nos cenários de ensino-aprendizagem. • Trabalhar o conhecimento dos alunos da Escola Estadual Professora Isabel Motta quanto aos aspectos das doenças cardiovasculares, respiratórias e gastrointestinais, sua evolução e tratamento corretos.

Impactos diretos: · Fornecer o conhecimento necessário aos alunos da Escola Estadual Professora Isabel Motta para uma abordagem correta caso presenciem uma emergência médica; · Elucidar ações simples e rotineiras sobre hábitos de vida que minimizem os fatores de risco relacionados a doenças cardiovasculares, gastrointestinais e respiratórias e gastrointestinais. · Atingir no mínimo 60 alunos em cada encontro, sendo pelo menos 20 alunos em cada encontro. Impactos indiretos: · Fomentar e ampliar o conhecimento sobre as principais enfermidades cardiovasculares, respiratórias e gastrointestinais melhorando a qualidade de vida dos alunos participantes e familiares; · Impactar nos indicadores de saúde da cidade de Diamantina.

A metodologia aplicada para este projeto é destinada aos alunos da Escola Estadual Isabel Motta, de modo a conscientizar a população adolescente estudante do ensino médio, na faixa etária média de 14 a 18 anos. Para isso, a metodologia foi dividida em quatro etapas, sendo elas: levantamento de dados sobre a população e organização do calendário; planejamento da intervenção; execução do projeto e avaliação dos resultados, as quais serão descritas posteriormente. 8.1 Levantamento de dados sobre o público e organização do calendário Em primeiro lugar, tem-se como alvo organizar o calendário para a execução do projeto se dar em 12 meses, sendo 2 meses de planejamento, 8 meses de práticas e 1 mês de avaliação. Os meses de janeiro e fevereiro serão destinados à organização anual e com foco no primeiro semestre do projeto. O mês de julho será destinado à organização e planejamento das atividades do segundo semestre; e o mês de dezembro será para avaliação dos feitos durante o ano, bem como para elaboração de um relatório final sobre o projeto. A prática se dará através de 8 encontros (1 encontro por mês) nas três turmas de ensino médio da escola. Com relação ao levantamento de dados, os integrantes do grupo serão responsáveis por investigar as demandas em saúde da população residente principalmente no bairro ao entorno da escola, Bom Jesus, de modo a conscientizar da melhor maneira os estudantes. Isso será feito por meio de entrevistas às ACSs e demais funcionários da ESF (estratégia de saúde da família) do bairro Bom Jesus. Além disso, entrevistas com o diretor da escola, bem como com os educadores, principalmente das áreas biológicas, serão realizadas de modo a identificar as principais demandas na educação em saúde desse público estudantil. A partir desses dados e temas pré determinados adicionados à demanda levantada, serão estabelecidos novos os temas a serem abordados, de maneira a dialogar com a realidade dos estudantes, focando nas demandas apresentadas. Seis subtemas serão pré estabelecidos dentro dos três grandes temas. Posteriormente, dois temas serão decididos após a análise das demandas e dos dados da população. Os principais temas pré determinados serão referentes às grandes áreas: sistema cardiovascular, sistema respiratório, e sistema gastrointestinal. Em cada área, serão abordadas doenças e infecções cotidianas, bem como esclarecidas as maneiras mais corretas de identificar sinais e sintomas e de como agir em situações emergenciais. Na escola, será utilizada a metodologia híbrida de ensino, mesclando metodologias ativas e tradicionais de modo presencial e/ou remoto, devido às atuais circunstâncias da pandemia do Covid-19. Iniciaremos com a apresentação e introdução do tema, seguiremos com divisão da turma em grupos, distribuição de uma ou mais questões para cada grupo e prestaremos assistência aos grupos na realização das questões, após um tempo determinado, será feita a leitura das respostas e a discussão sobre cada assunto. Segundo Vigotsky (2007), o aprendizado desperta vários processos de desenvolvimento capazes de operar quando há interação com pessoas em seu ambiente e quando em cooperação com seus companheiros. Isto é, o ambiente escolar é propício para um melhor desenvolvimento dos alunos, uma vez que a interação entre colegas auxilia o aprendizado. 8.2 Organização do projeto O projeto será desenvolvido na Escola Estadual Isabel Motta e abrangerá todas as turmas do 1º, 2º e 3º anos do ensino médio no decorrer de 1 ano letivo. Os encontros consistirão em aulas interativas e participativas, de duração aproximada de 50 minutos e ocorrerão em sala de aula. Para tais, serão utilizados recursos disponíveis na instituição, como giz ou pincel para quadro, projetores e quaisquer outros instrumentos didáticos. Além disso, o grupo lançará mão de material de papelaria quando conveniente, dependendo das necessidades de cada aula. Durante os meses de planejamento, será feito um roteiro para cada encontro sobre as doenças que serão abordadas, bem como quais as perguntas que serão feitas aos grupos de estudantes. Para isso, os integrantes do projeto serão responsáveis por buscar e realizar pesquisas nas bases de dados, como Scielo, Pubmed, LILACS entre outras, fontes bibliográficas sobre as doenças a serem abordadas, bem como como fundamentação teórica em livros didáticos, além da orientação do professor responsável pelo projeto, que acompanhará o planejamento de cada encontro. Os integrantes do projeto serão divididos em 3 grupos de no mínimo 2 pessoas, sendo que cada grupo será responsável por realizar a prática com as duas turmas de cada ano diferente, em um mesmo dia de intervenção. Na intervenção subsequente, será feito um rodízio de alunos do projeto entre as turmas. Em cada encontro, inicialmente, será feita apresentação aos alunos sobre do que se trata o trabalho, bem como serão dadas explicações gerais sobre o tema e sua execução. Logo depois, ocorrerá a divisão da sala em grupos, de acordo com a quantidade de alunos, utilizando critério aleatório. Serão apresentadas questões aos grupos relacionadas a problemas de saúde que acometem mais frequentemente a sociedade atualmente, separadas em três grandes temas, que são: doenças cardiovasculares, doenças respiratórias e gastrointestinais. As perguntas estarão relacionadas ao cotidiano dos alunos e a sinais e sintomas dessas situações e a maneira mais correta de agir em caso emergencial. Após discussão entre os alunos da escola, eles apresentarão seus conhecimentos prévios sobre os assuntos, a seguir as respostas mais corretas serão explicadas com linguagem acessível e também serão sanadas dúvidas que surgirem, permitindo a troca de conhecimentos. Ao final de cada encontro, será disponibilizada uma ficha de avaliação relacionada à atividade desenvolvida naquele encontro, podendo ser ficha impressa ou formulário online, a fim de avaliar o aprendizado dos alunos bem como a metodologia utilizada pelos acadêmicos. O grupo entrará em contato previamente com a instituição, de modo a alinhar o planejamento de acordo com a disponibilidade da escola. Os integrantes responsáveis pela apresentação serão divididos em grupos de terão encontros para treinamento prévio com o professor orientador Dr. Emílio Henrique Barroso Maciel. 8.3 Execução do projeto Para execução do projeto, o grupo apresentará de maneira descontraída e dinâmica o tema a ser abordado, dividirá a turma em grupos e disponibilizará perguntas, de modo a instigar os alunos a participarem com seus conhecimentos prévios, sendo cabível a premiação ao final das rodadas com balas e doces. Após o fim das discussões, os integrantes do projeto utilizarão de recursos didáticos e lúdicos, condizentes com a faixa etária, para explicar os principais conceitos dos temas abordados na aula, sempre trazendo para a realidade do público. 8.4 Avaliação dos resultados Após cada encontro, serão aplicados formulários, que poderão ser impressos ou por meio online, a fim de colher a percepção dos alunos sobre as práticas, que serão avaliados pelo grupo. Além disso, o grupo se reunirá para discutir os pontos de acertos e de erros das práticas, de modo a melhorar para as próximas. Ademais, após o término do semestre, os alunos entrarão em contato com o diretor e com educadores da instituição para colher feedbacks sobre as práticas e eventuais pontos de melhora.

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O objetivo da extensão universitária é facilitar o contato de alunos, funcionários e docentes com as demandas da sociedade, buscando a resolução de problemas e desenvolvimento social em um processo no qual a universidade opera juntamente à comunidade. Segundo Gonçalves et al (2008), o ambiente escolar é o contexto ideal para o desenvolvimento de práticas promotoras de saúde, uma vez que exerce influência na aquisição de valores e estimula o exercício da cidadania. Com base nessa afirmativa, é reiterado o valor agregado na promoção de saúde no ambiente escolar, respeitando a individualidade e contexto social no qual ocorrerá a ação extensionista. Assim, os acadêmicos da LAHMED buscarão atuar na comunidade, disseminando os aprendizados adquiridos na universidade para os estudantes do ensino médio da Escola Estadual Professora Isabel Motta, localizada no bairro Bom Jesus, em Diamantina, atuando na formação cidadã dos alunos e, consequentemente, influenciando no núcleo das famílias relacionadas ao projeto. Para realização desse projeto, o acadêmico será capacitado pelo docente orientador, em reuniões previamente agendadas e durante as aulas da LAHMED. O treinamento incluirá a forma de se apresentar para os participantes, como dar prosseguimento a explicação dos temas escolhidos e como usar uma linguagem clara e descomplicada para elucidar as dúvidas. Dessa forma, o projeto proporcionará aos acadêmicos a oportunidade de desenvolver sua comunicação em relação ao público alvo, ampliando seus métodos de ensino e trabalhando com técnicas dinâmicas e acessíveis. Junto a isso, eles poderão aperfeiçoar habilidades de coordenação de grupos, sendo essa característica de grande relevância para seu crescimento pessoal e profissional. O bolsista do projeto tem as funções de coordenar as atividades, orientar e distribuir as funções para os demais participantes, preencher a declaração de Atividade mensal do discente bolsista, enviar relatório semestral, enviar relatório ao final da vigência do projeto à Proexc, participar de eventos promovidos pela universidade apresentando o projeto em questão. O bolsista será avaliado pelo professor coordenador por meio de orientações e feedbacks verbais, além do acompanhamento das atividades.

A educação popular em saúde é de grande relevância, visto que a informação proporciona a capacidade das pessoas de identificarem com mais clareza meios de preservar seu bem estar físico, psicológico e social. Isso pode ocorrer através de mudanças de hábitos deletérios, ou da percepção de procurar um profissional de saúde, quando necessário. A proposta neste projeto será de grande relevância e valor para o público alvo, visto que a falta de esclarecimento pode ser um dos fatores que intensificam a não adesão a hábitos saudáveis no cotidiano das pessoas ou até mesmo ao tratamento médico. Portanto, agir diretamente contra o problema, propondo e elucidando aspectos relacionados à educação em saúde, faz-se necessário para promoção à saúde no município. Ademais, os acadêmicos participantes do projeto, diante do contato com a população, desenvolverão habilidades de comunicação imprescindíveis para a prática profissional, de modo a lidar com diferentes situações do cotidiano trazidas pela população, além disso, a partir dos estudos realizados para a consolidação dos encontros de intervenção, os estudantes visam ampliar e sedimentar os conhecimentos adquiridos ao longo da graduação.