A divulgação científica pode ser realizada de diversas maneiras e tem uma importância fundamental para o progresso da ciência e para que a sociedade possa usufruir dos avanços possíveis em função do desenvolvimento científico. O teatro e o audiovisual tem

Audiovisual, Teatro Científico, Ciência Ambiental, Olimpíada Científica

A divulgação científica pode ser realizada de diversas maneiras e tem uma importância fundamental para o progresso da ciência e para que a sociedade possa usufruir dos avanços possíveis em função do desenvolvimento científico. O teatro e o audiovisual tem se mostrado ferramentas muito importantes para promover reflexões sobre diversos assuntos, inclusive na divulgação científica e popularização da ciência. Sendo assim, o objetivo desta proposta é promover a divulgação de conhecimentos científicos sobre temas vinculados à Ciência Ambiental, por meio da realização de uma Olimpíada Científica, tendo, como ferramentas, o teatro científico e o audiovisual. O público alvo deste projeto são estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental e do 1º ano do Ensino Médio dos seguintes municípios: Ladainha, Malacacheta, Novo Oriente de Minas, Poté e Teófilo Otoni, totalizando aproximadamente 1200 participantes, com possibilidade de ampliar o número de localidades, se houver manifestação de interesse de outros municípios. Em cada município, será selecionada uma escola para a realização do projeto. São ações previstas nesse projeto: realização de 10 apresentações teatrais do Espetáculo Wave, seguidas de debates sobre aspectos referentes à Ciência Ambiental; realização de 10 exibições de filme de temática ambiental, seguidas de debates; produção de 06 videoaulas sobre Ciência Ambiental; preparação e aplicação da Olimpíada Científica de Ciência Ambiental nas escolas envolvidas no projeto, bem como correção e divulgação do resultado da mesma; elaboração de 01 trabalho científico para apresentação em eventos institucional e externo e, por fim, elaboração de 01 relato, 01 documentário e 01 Relatório Final do projeto. Wave é um texto dramatúrgico inédito, já preparado em projeto de extensão executado por esta equipe em momento anterior, a partir de estudos realizados sobre Inteligência Artificial, considerando: aspectos históricos, características, definições, possibilidades e limites atuais da inteligência artificial; métodos de aprendizagem usados na construção de máquinas artificialmente inteligentes, em especial o método denominado Machine learning (aprendizado de máquina); e aspectos relacionados a questões éticas, profissionais e de privacidade envolvidas no desenvolvimento de sistemas artificialmente inteligentes. O filme será escolhido posteriormente, assim que o tema específico da olimpíada, relacionado à Ciência Ambiental, for definido pela equipe executora desse projeto. Por fim, as videoaulas produzidas neste projeto tem o objetivo de preparar e envolver alunos e professores para a participação e melhor desempenho na olimpíada proposta. Tais videoaulas serão disponibilizadas na Plataforma Youtube.

A divulgação científica pode ser realizada de diversas maneiras e tem uma importância fundamental para o progresso da ciência e para que a sociedade possa usufruir dos avanços possíveis em função do desenvolvimento científico. Segundo Vogt (2011), “os eventos, como as feiras, os museus, os prêmios e as premiações, e os textos, as revistas, os jornais, enfim, a divulgação da ciência de uma forma geral, apresenta um papel de motivação e de mobilização da sociedade para o amor da ciência e do conhecimento, nos constituindo, não necessariamente como profissionais, mas como amadores da ciência” (VOGT, 2011). De acordo com Lordêlo e Porto (2012), “considerando que a divulgação científica é meio eficiente para disseminar o conhecimento sobre Ciência, Tecnologia e Inovação verifica-se que sem ela não haverá a construção de uma cultura científica e muito menos socialização de conhecimento e desenvolvimento da real cidadania.” O teatro e o audiovisual tem se mostrado ferramentas muito importantes para promover reflexões sobre diversos assuntos, inclusive na divulgação científica e popularização da ciência. Segundo Boal (2005), 'o teatro deve trazer felicidade, deve ajudar-nos a conhecermos melhor a nós mesmos e ao nosso tempo. O nosso desejo é o de melhor conhecer o mundo que habitamos, para que possamos transformá-lo da melhor maneira. O teatro é uma forma de conhecimento e deve ser também um meio de transformar a sociedade. Pode nos ajudar a construir o futuro, em vez de mansamente esperarmos por ele' (BOAL, 2005). De acordo com Gardair e Schall (2009), “o espetáculo teatral, no campo da educação em ciências, deve funcionar como ponto de partida para gerar o debate sobre temas relacionados à prática científica”. Além disso, o teatro, enquanto ferramenta de divulgação científica, “democratiza a ciência, que deixa de ser só dos cientistas e passa a lembrar ao público de suas próprias responsabilidades diante dos rumos que o conhecimento científico pode gerar em nossa civilização” (THÜRLER, 2011). Ademais, conforme as palavras do Ator Carlos Palma sobre teatro e ciência, “o que o teatro faz é pensar a nossa existência, a nossa vida; se a ciência faz parte da nossa vida, então ela tem que estar no teatro” (MASSARINI e ALMEIDA, 2006). Como mencionado acima, outra possibilidade do uso da arte para a promoção da divulgação científica e popularização da ciência é o audiovisual, que pode, por exemplo, ser utilizado como material didático em aulas ou construído pelos estudantes, sob orientação do professor, com o objetivo de que algum tema em especial seja debatido, sendo que, em ambos os casos, os vídeos produzidos podem também ser postados no YouTube. O YouTube é uma plataforma que, segundo Carvalho (2016), “possibilita o uso de recursos narrativos e visuais para atrair a atenção do público em torno de várias temáticas até mesmo daquelas que, aparentemente, podem não ter tanto apelo, como a ciência. Em geral as pessoas associam a pesquisa científica com a ideia de algo “complicado”, “difícil” e “distante da sua realidade”. Entretanto, os números mostram que se a ciência for trabalhada com formato e abordagem adequados há um grande público interessado nesse tema” (CARVALHO, 2016). O uso do teatro e do audiovisual como ferramentas de divulgação científica e popularização da ciência apresentam grande potencial e, portanto, são pertinentes para o uso em eventos de popularização da ciência. Além disso, segundo Eça (2010), “a arte pode levar ao desenvolvimento de um amplo leque de qualidades criativas e capacidades críticas”. Apesar da necessidade de pessoas criativas no mundo atual, Wechsler (2001), citado por Oliveira (2010), no entanto, afirma que “a criatividade ainda é um fenômeno pouco implementado nas escolas. Embora possa ser aplicada a qualquer disciplina, no cotidiano da sala de aula o professor não tem, de modo geral, estimulado a criatividade dos alunos, seja por deficiências em sua formação, desconhecimento de técnicas, procedimentos e metodologias incentivadoras da criatividade, seja pela extensão do currículo a cumprir” (WECHSLER, 2001 apud OLIVEIRA, 2010). Considerando o exposto, este projeto pretende promover a divulgação de conhecimentos científicos sobre temas vinculados à Ciência Ambiental, por meio da realização de uma Olimpíada Científica tendo, como ferramentas para a preparação dos participantes, o teatro científico e o audiovisual. A olimpíada está vinculada à Ciência Ambiental, que, por si só, já é uma ciência interdisciplinar que usa conhecimentos das ciências físicas (como Biologia, Química e Geologia) e das ciências sociais (como Economia, Política e Ética) para compreender como a Terra funciona, como interagir com ela e como lidar com os problemas ambientais. Compreender a Ciência Ambiental exige um saber menos particular, pois é necessário religar conhecimentos que estão desconectados, em nosso modelo atual de educação, e confinados em caixas que são as disciplinas. Além disso, é preciso ser aberto e ter respeito pelas outras ciências, além daquela em que somos especialistas, e compreendermos a importância da conexão de todas as ciências na resolução dos nossos problemas cotidianos fundamentais que são, conforme Morin (2007), problemas complexos, que não podem ser resolvidos com o emprego de um único ramo da ciência. Por meio desta proposta, pretende-se, então, contribuir para que o público alvo compreenda a importância de um olhar mais holístico e interdisciplinar em relação às ciências. Considerando a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, a contribuição deste projeto na formação dos estudantes envolvidos é inegável, tanto no aspecto social quanto acadêmico dos mesmos. Em termos de formação social, eles terão oportunidade de interagir com sujeitos de outros municípios da região, possibilitando o desenvolvimento da reflexão a respeito destes ambientes sociais, permitindo pensá-los mediante exame crítico e autocrítico. Do ponto de vista acadêmico, durante a realização do projeto, terão contato com conhecimentos da Ciência Ambiental e com a pesquisa. Terão, também, a oportunidade de realizarem Trabalho de Conclusão de Curso sobre algum tema que tenha relação com este projeto. Em termos do impacto social para a região em que o projeto será desenvolvido, entende-se que o mesmo constitui uma possibilidade de promoção de empoderamento destas comunidades, uma vez que, conforme defendido pelo Professor de Lógica e Filosofia da Ciência da Universidade de Oviedo, Espanha, José Antônio Lopez Cerezo, “na medida em que os temas de interesse social têm uma crescente com a ciência e a tecnologia, fomentar o conhecimento social da ciência significa empoderar e capacitar os cidadãos para que possam exercer um protagonismo público” (MORALES, 2018). Ainda segundo este professor, “oferecer à população conhecimento científico e tecnológico é capacitá-la para entender os termos das discussões dos problemas mais importantes de um país, e, portanto, colocá-la em posição de poder formar um julgamento e poder expressá-lo” (MORALES, 2018), de forma que estas pessoas empoderadas possam “indicar àqueles que tomam as decisões como conduzir as políticas de ciência e tecnologia” (MORALES, 2018). Esse projeto se iniciou em 2020 mas, em função da pandemia de Covid19 enfrentada pelo Brasil durante esse ano, não foi possível realizar a olimpíada, conforme planejado inicialmente. Houve, então, uma readequação das ações, e estão sendo realizadas postagens, no perfil Arte e Ciência do FaceBook, de textos e informações relacionados à Ciência Ambiental e que possam contribuir com a preparação dos estudantes para que, quando possível, possam participar da olimpíada. Vale destacar ainda que o presente projeto está vinculado à área temática Educação, descrita no Regulamento de Ações de Extensão da UFVJM, e que, considerando o escopo do mesmo, ele contribui com a linha Questões Ambientais (40) e, ainda, com as linhas Jovens e adultos (30), Espaços de ciência (17). Por fim, este projeto está vinculado ao Programa de Extensão CienCEArte – Ciência, Cultura, Educação e Arte: diálogos transdisciplinares entre universidade e sociedade, registrado na PROEXC sob o número TO 001.1.001-2018.

GERAL Promover a divulgação de conhecimentos científicos sobre temas vinculados à Ciência Ambiental por meio da realização de uma Olimpíada Científica tendo, como ferramentas para a preparação dos participantes, o teatro científico e o audiovisual. ESPECÍFICOS a) Realizar pesquisas bibliográficas que fundamentem as ações a serem promovidas durante a realização do projeto; b) Realizar apresentações teatrais do Espetáculo Wave, seguidas de debates sobre aspectos referentes à Ciência Ambiental e aos seus temas transversais; c) Realizar exibições de filme, seguidas de debates sobre aspectos referentes à Ciência Ambiental e aos seus temas transversais; d) Realizar, a partir da apresentação do espetáculo teatral, discussões sobre as formas de acesso aos cursos disponíveis na UFVJM; e) Produzir videoaulas contendo discussões sobre Ciência Ambiental e seus temas transversais; f) Preparar, aplicar, corrigir e divulgar o resultado da Olimpíada Científica de Ciência Ambiental; g) Preparar e postar semanalmente textos, no perfil do Arte e Ciência no FaceBook, relacionados a temas vinculados à Ciência Ambiental, enquanto não for possível realizar as ações presenciais em função da pandemia de Covid19; h) Buscar estratégias para ampliar o acesso de jovens ao perfil do Arte e Ciência no FaceBook, enquanto esse perfil estiver em uso para a realização de ações do projeto; i) Produzir os seguintes itens relacionados ao projeto: banner, relato, documentário, relatórios parcial e final do bolsista e relatório final do coordenador; j) Produzir resumo contendo resultados do desenvolvimento desta proposta para divulgação em evento científico.

PREVISÃO DE IMPACTO DIRETO De forma direta, pretende-se atingir, com a realização das ações nos municípios alvo do projeto, um público de 1200 pessoas. PREVISÃO DE IMPACTO INDIRETO Os participantes das ações deste projeto poderão agir como promotores de reflexão nos espaços em que atuam, em especial na família e na escola. Sendo assim, de forma indireta, poderão ser beneficiados também outros sujeitos que convivem com o público direto do projeto. INDICADORES NUMÉRICOS Elaboração de 01 banner contendo informações sobre o projeto, a ser usado em todas as atividades do mesmo; Realização de 10 apresentações teatrais do Espetáculo Wave, seguidas de debates sobre aspectos referentes à Ciência Ambiental; Realização de 10 exibições de filme, seguidas de debates sobre aspectos referentes à Ciência Ambiental; Produção de 06 videoaulas sobre Ciência Ambiental; Preparação e aplicação de 01 Olimpíada Científica de Ciência Ambiental nas escolas envolvidas no projeto, bem como correção e divulgação do resultado da mesma; Elaboração de 01 texto semanal para postagem no FaceBook, enquanto não for possível realizar esse projeto de forma presencial; Elaboração de 01 Relatório Parcial do Bolsista do projeto; Elaboração de 01 Relatório Final do Bolsista do projeto; Elaboração de 01 trabalho científico para apresentação em eventos institucional e externo; Elaboração de 01 relato, 01 documentário e 01 Relatório Final do Coordenador do projeto.

Caso a presente proposta seja contemplada com recursos financeiros nesta chamada, a primeira atividade consistirá na mobilização, junto aos municípios alvo, para a articulação de datas e locais em que as ações ocorrerão. Pretende-se realizar o projeto em uma escola de cada município. De forma concomitante, deverão ser iniciados os ensaios da Peça Wave, para que seja realizada a montagem teatral, etapa em que será definida a marcação cênica, serão preparados os figurinos e produzido o cenário da apresentação. Wave é um texto dramatúrgico destinado ao público infanto-juvenil que tem, como assunto principal, o tema Inteligência Artificial e apresenta a seguinte sinopse: Wave tem uma importante missão a ser cumprida mas um contratempo está impedindo seu êxito. Um amigo improvável, no entanto, poderá ajudá-lo a lidar com esse acontecimento imprevisto. Que amigo será esse? Como buscarão a solução para o problema de Wave? Por meio desse espetáculo, os personagens conduzem o público, de forma bastante lúdica, a refletirem sobre temas relevantes na atualidade. Wave é um robô que tem a função de auxiliar o garoto da família que o adquiriu com as tarefas escolares. Esse robô, no entanto, veio com um defeito de programação que o impede de conseguir cumprir sua função. Os pais ainda não descobriram a ineficiência do robô porque o cachorro e a babá estão auxiliando o garoto com as atividades da escola. Não será possível, no entanto, esconder esse defeito por muito tempo. O cachorro tem então uma ideia para que o robô possa ser reprogramado, que é desenvolvida ao longa da peça teatral. A apresentação do Espetáculo Wave será a primeira ação do projeto nas escolas. Tais apresentações serão seguidas de debates. Nesses debates, além do tema principal, em função dos aspectos contidos no texto dramatúrgico, serão possíveis discussões sobre humanização de animais de estimação; abandono de animais de estimação; aspectos relacionados à depressão e ansiedade; informações sobre acesso e permanência nas instituições públicas federais UFVJM e IFNMG, bem como características dos serviços prestados por essas instituições e da atuação dos profissionais vinculados às mesmas. Além disso, discussões sobre o papel social e produtivo das mulheres na ciência e as possibilidades de entrada, permanência e sucesso nas carreiras científicas, especialmente, nas ciências exatas, engenharia e computação serão empreendidas, visto que o texto encaminha o público também para esses outros temas. Ademais, no primeiro encontro, também será apresentada a Olimpíada Científica, bem como o regulamento que disciplinará a realização da mesma. Ainda no primeiro encontro, será divulgado o canal do YouTube em que serão postadas as videoaulas a serem produzidas neste projeto, com o objetivo de contribuir na preparação dos participantes desta olimpíada. Serão 06 videoaulas, sendo postada uma por mês. A segunda atividade a ser realizada nas escolas é a exibição de filme, relacionado à Ciência Ambiental, a ser escolhido posteriormente pela equipe executora desse projeto, assim que o tema especifico da olimpíada tiver sido definido por tal equipe. A partir da exibição deste filme, serão debatidos e aprofundados temas vinculados à Ciência Ambiental, e aos seus temas transversais, que tiverem relação com filme. Em todos os debates, os presentes serão muito incentivados a se manifestarem pois, conforme Paulo Freire (1987), “não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão.” Durante todo o período de realização da proposta, serão efetuadas pesquisas bibliográficas que fundamentem a equipe na mediação dos debates. Outra etapa do projeto consiste na preparação e aplicação da Olimpíada Científica de Ciência Ambiental em escolas da redes públicas estadual e municipal, bem como correção e divulgação do resultado da mesma. A seguir, serão destacadas as informações sobre o funcionamento desta olimpíada. OLIMPÍADA CIENTÍFICA Poderão participar da Olimpíada Científica de Ciência Ambiental alunos que estejam regularmente matriculados no 9º ano do Ensino Fundamental e do 1º ano do Ensino Médio das redes públicas estadual e municipal dos municípios alvo do projeto, a saber: Ladainha, Malacacheta, Novo Oriente de Minas, Poté, Teófilo Otoni e outros que manifestarem interesse. A prova será realizada na própria escola participante e será aplicada pela equipe proponente deste projeto e pelos estudantes do Grupo de Teatro Universitário Arte (com)Ciência. Cada prova conterá um número que identificará o participante, já que o participante preencherá seu nome e sua assinatura, na lista de presença, em espaço que corresponda a esse número e também receberá uma cópia do mesmo. Após o início da prova, não será mais permitida a entrada de estudantes. A prova terá 02 horas de duração e será constituída por 30 questões de múltipla escolha, sendo que cada questão apresentará 04 alternativas. Não será permitido o uso de aparelhos eletrônicos (calculadoras, celulares, fone de ouvido, etc). As respostas deverão ser transferidas para a Folha de Respostas, com caneta esferográfica preta ou azul. O resultado das provas será divulgado em até 45 dias após a realização das mesmas, no perfil Arte e Ciência do Facebook. Após a divulgação do resultado, será realizada uma visita a cada escola envolvida, momento em que a prova será discutida com os participantes, em que os estudantes com melhor desempenho receberão a premiação e em que haverá um encerramento oficial do projeto. Nesse encerramento, será realizada também uma intervenção teatral que aborde a importância da ciência em nosso cotidiano. Serão premiados os três primeiros colocados do 9º ano do Ensino Fundamental e os três primeiros colocados do 1º ano do Ensino Médio, que receberão Certificados de Menção Honrosa. Em caso de empate, serão distribuídas mais de um certificado na categoria empatada. Com o objetivo de contribuir na preparação dos estudantes para a participação nesta olimpíada, serão disponibilizados conteúdo programático da prova e bibliografia, conforme destacado a seguir: CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1.1. Resíduos Sólidos 1.2. Efeito Estufa e aquecimento global 1.3. Desigualdades sociais 1.4. Energia 1.5. Agricultura 1.6. População 1.7. Consumo sustentável 1.8. Recursos Hídricos 1.9. Biodiversidade BIBLIOGRAFIA MILLER, G. T.; SPOOLMAN, S. E. Ciência Ambiental. 14ª Ed. São Paulo: CEBGAGE Learning, 2015. Outros artigos, vídeos e filmes que serão sugeridos nas videoaulas. Além disso, ao longo do projeto, serão também elaborados materiais para a divulgação do mesmo (banner, relato e documentário). Serão redigidos também os relatórios parcial do bolsista e final (do bolsista e do coordenador) contendo todas as informações levantadas e a análise da metodologia implementada no projeto. Ademais, será redigido trabalho científico para apresentação em eventos institucional e externo. Enquanto estiverem mantidas, durante a vigência do projeto, as restrições impostas pelas medidas preventivas adotadas pelos Governos Federal e Estaduais com vistas ao enfrentamento à pandemia do Coronavírus, sendo tais medidas responsáveis pela suspensão das aulas presenciais em instituições de ensino e das atividades com potencial de aglomerar pessoas, nesse projeto serão realizadas as seguintes ações: preparação e realização de postagens semanais de textos, no perfil do Arte e Ciência no FaceBook, relacionados a temas vinculados à Ciência Ambiental, com vistas à preparação de jovens para a participação da Olimpíada Científica a ser realizada quando possível. Ademais, para ampliar o acesso de jovens a esses textos, serão estabelecidas parcerias com professores da rede pública de ensino de Teófilo Otoni e adjacências que possam contribuir na disseminação do perfil Arte e Ciência no FaceBook. Para a avaliação das atividades pelo público, será criado formulário simples e objetivo, em que os participantes poderão emitir parecer sobre a importância da ação, o acréscimo de conhecimento promovido por ela, o desempenho do mediador e a dinâmica da atividade. Também haverá espaço para outras sugestões e críticas. A equipe também avaliará as ações, na primeira reunião subsequente à realização das mesmas. Nesta reunião da equipe, também serão analisadas as avaliações feitas pelos participantes das ações. Desta forma, se forem identificadas mudanças necessárias a partir da análise da equipe e dos formulários de avaliação preenchidos pelos participantes, as mesmas serão empreendidas antes da ação seguinte.

BOAL, A. Teatro do Oprimido e outras poéticas políticas. 7 ed. revisada e ampliada. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. CARVALHO, M. C. Divulgação Científica no Youtube: Narrativa e Cultura Participativa nos Canais Nerdologia e Peixe Babel. In: XXXI X Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. São Paulo, 2016. FREIRE, P. Extensão ou comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. GARDAIR, T. L. C.; SCHALL, V. T. Ciências possíveis em Machado de Assis: teatro e ciência na educação científica. Ciência e Educação, v.15, n.3, p. 695-712, 2009. LORDÊLO, F. S.; PORTO, C. M. Divulgação científica e cultura científica: Conceito e aplicabilidade. Revista Ciência em Extensão, v. 8, n. 1, p. 18, 2012. MASSARANI, L.; ALMEIDA, C. Arte e ciência no palco. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, v.13, supl., p.233-246, 2006. MORALES, A. P. O conhecimento social da ciência empodera os cidadãos. Ciência e Cultura, v. 70, n.1, 2018. MORIN, E. Desafios da transdisciplinaridade e da complexidade. In: AUDY, J. L. N., MOROSINI, M. C. (Orgs.). Inovação e interdisciplinariedade na universidade. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2007. 526 p. OLIVEIRA, Z. M. F. Fatores influentes no desenvolvimento do potencial criativo. Estudos de Psicologia, v. 27, n. 1, p. 83-92, 2010. S THÜRLER, D. A ciência não é só dos cientistas. In. PORTO, C.; BROTAS, A. M. P.; BORTOLIERO, S. T. (Org.). Diálogos entre ciência e divulgação científica: leituras contemporâneas. Salvador: Edufba, 2011. VOGT, C. De Ciências, divulgação, futebol e bem-estar cultural. In. PORTO, C.; BROTAS, A. M. P.; BORTOLIERO, S. T. (Org.). Diálogos entre ciência e divulgação científica: leituras contemporâneas. Salvador: Edufba, 2011. WECHSLER, S. M. A educação criativa: possibilidade para descobertas. In S. Castanho, S. & M. E. Castanho (Orgs.), Temas e textos em metodologia do ensino superior. Campinas: Papirus, 2001.

Este projeto contará com a participação de um estudante bolsista e de estudantes voluntários. A dinâmica de participação de estudantes no referido projeto passa pela concepção de Paulo Freire (1987), que diz que ”ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo”, ou seja, o estudante terá a oportunidade de contribuir socializando seus conhecimentos, conciliando-os com os conhecimentos dos demais e, a partir da realidade vivenciada, poderá contribuir para a transformação da realidade. Ainda de acordo com Paulo Freire (1977), “conhecer é tarefa de sujeitos, não de objetos. E é como sujeito e somente enquanto sujeito, que o homem pode realmente conhecer”. Sendo assim, é imperativo que os estudantes sejam de fato sujeitos no processo. Desta forma, pretende-se que o projeto possa contribuir com a formação pessoal e profissional dos estudantes e com a atuação dos mesmos dentro do ambiente acadêmico, já que eles terão oportunidade de trabalhar em equipe, conhecer a realidade de outros municípios do Vale do Mucuri, conhecer os desafios e potencialidades da realização da divulgação científica por meio do teatro e do audiovisual, bem como a dinâmica de organização e realização de uma olimpíada científica. Este projeto não pretende ser uma ferramenta de “levar e trazer” conhecimentos, mas uma proposta de construção coletiva a partir da vivência de cada participante. Todas as atividades dos estudantes serão feitas sob orientação da coordenação e/ou de outro membro da equipe devidamente habilitado para tal. O bolsista obrigatoriamente participará na organização, mobilização, preparação e execução das ações a serem realizadas nas escolas. Também deverá realizar pesquisas bibliográficas sobre os temas que serão debatidos nas ações, de forma que possa contribuir nas discussões. Ele deverá elaborar formulário para a avaliação das ações pelos participantes e sistematizar os resultados obtidos nestas avaliações. Ficará responsável por gravar, editar e postar no YouTube as videoaulas realizadas no projeto. Ele deverá participar do processo de elaboração e correção das provas da Olimpíada Científica. Deverá ainda redigir os Relatórios Parcial e Final do Bolsista e colaborar na elaboração do banner, relato e documentário referentes ao projeto, bem como na redação de resumo para divulgação do projeto em eventos institucional e externo. Caso seja necessário realizar esse projeto, ou parte dele, de forma online, o bolsista se responsabilizará pela preparação e realização de postagens semanais de textos, no perfil do Arte e Ciência no FaceBook, relacionados a temas vinculados à Ciência Ambiental. O bolsista será avaliado pela participação efetiva nas reuniões semanais, pelo interesse demonstrado no preparo das atividades, pelo esforço feito no cumprimento do cronograma de trabalho e pela autonomia na realização das tarefas.

Esse projeto está vinculado ao Programa de Extensão “CienCEArte – Ciência, Cultura, Educação e Arte: diálogos transdisciplinares entre universidade e sociedade”, registrado na PROEXC sob o número TO 001.1.001-2018. Em função da pandemia de Covid19 enfrentada pelo Brasil no momento, nesse projeto, estão previstas ações presenciais e ações online, sendo que as ações online serão realizadas somente enquanto não for possível realizar as ações presenciais. Caso esse projeto seja aprovado, os recursos financeiros serão utilizados da seguinte forma: despesas com transporte (R$2996,00), o que possibilitará o deslocamento da equipe até os municípios em que as atividades serão realizadas; e despesas com serviços da gráfica UFVJM (R$4,00), para a impressão de cartaz colorido em tamanho A3 com informações sobre o projeto, com vistas a ser utilizado durante a realização das atividades, conforme determina o edital. Ao longo do ano de 2021, caso seja aberto pregão para impressão de banners, esse cartaz será substituído por banner, o que implicará no uso de um valor menor do que o previsto no item “despesas com transporte”, para que não seja o extrapolado o valor máximo permitido pelo edital (R$3000,00).