Visitante
Empresa Júnior do curso de Turismo da UFVJM: integrando teorias e práticas para o desenvolvimento sustentável do turismo
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Pibex
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
hugo rodrigues de araujo
20221012022396501
faculdade interdisciplinar em humanidades
Caracterização da Ação
ciências sociais aplicadas
meio ambiente
cultura
turismo
regional
Não
Membros
hebert canela salgado
Voluntário(a)
guilherme fortes drummond chicarino varajao
Vice-coordenador(a)
gisele cristina passos
Bolsista
cynthia regina fonte boa pinto
Voluntário(a)
larissa soares malard brandao
Voluntário(a)
natália dos reis moura
Voluntário(a)
ângela aparecida campos
Voluntário(a)
emanuelle cristina de oliveira
Voluntário(a)
juliana diniz ribeiro
Voluntário(a)
jessica de sousa oliveira
Voluntário(a)
werica silva guedes
Voluntário(a)
sabrina ferreira mendes
Voluntário(a)
gabriel araujo ferreira
Voluntário(a)
gabriella maria nunes da cunha pereira alves pimenta
Voluntário(a)
lana de jesus santos silva
Voluntário(a)
O turismo é um importante transformador de economias e sociedades, promove inclusão social, gera oportunidades de emprego e renda. Desde que bem trabalhado, o turismo pode ser um excelente vetor de desenvolvimento para os municípios, devido a qualidade de vida que proporciona para a população local. O turismo, também é considerado um campo aberto para se desenvolver o empreendedorismo. Nesse sentido, propõe-se a criação da empresa júnior do curso de Turismo da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Empresa Júnior é uma associação civil sem fins lucrativos, formada e gerida por estudantes de um curso superior, cujos principais objetivos são fomentar o aprendizado prático do universitário em sua área de atuação e aproximar o mercado de trabalho das academias e dos próprios acadêmicos. A expectativa é que a empresa júnior do curso de Turismo da UFVJM possa proporcionar aos discentes o desenvolvimento de habilidades e competências empreendedoras e, ao mesmo tempo, contribuir com o desenvolvimento sustentável do turismo no país e, em especial, nas áreas de influência direta da universidade. Afinal, a empresa júnior contribui ativamente para o desenvolvimento da sociedade a qual está inserida, oferecendo serviços de baixo custo para a comunidade local.
Empresa júnior; Empreendedorismo; Turismo sustentável.
Empresas juniores (EJs) são organizações sem fins lucrativos, constituídas por estudantes universitários que prestam serviços a instituições e empresas, com o objetivo de contribuir para a formação profissional de seus membros (ALMEIDA; DANIEL; FIGUEIREDO, 2021). Por meio da vivência empresarial, os estudantes adquirem competências fundamentais de empreendedorismo (BRASIL JÚNIOR, 2015). De acordo com Peixoto (2014), as EJs constituem uma atividade extracurricular que garante uma formação complementar aos seus integrantes, promovendo diversos benefícios que justificam seu funcionamento. Além disso, as EJs são organizações que recebem benefícios fiscais e sociais diferenciados em relação às demais empresas, permitindo que sejam flexíveis e competitivas (LE LOUETTE; LAPOUGE, 2011). Na França, são resguardadas pela lei n° 1901, de modo a garantir que os estudantes possam estabelecer os elos entre a execução e a reflexão (BARÈS; HOUÉ; JACQUOT, 2011). No Brasil, foi sancionada, em 2016, a Lei nº 13.267, que disciplinou a criação e funcionamento das EJs nas instituições de ensino superior (BRASIL, 2016). A lei foi um marco para regulamentar e fomentar a cultura do empreendedorismo no meio acadêmico, trazendo segurança jurídica (BRASIL JÚNIOR, 2021). Até então, as EJs tinham seu funcionamento normatizado pelos conselhos superiores de cada universidade, e recebiam críticas em relação a possíveis conflitos de interesses ocasionados pela natureza “privada” de uma organização no seio de instituições públicas (PEIXOTO, 2014). A despeito do caráter empresarial, com governança corporativa composta por conselhos administrativos e executivos (ALMEIDA; DANIEL; FIGUEIREDO, 2021), as EJs devem exercer fundamentalmente uma atividade educacional sob orientação de docentes (PEIXOTO, 2014). Assim, todos os recursos eventualmente gerados pelo trabalho desenvolvido por uma EJ devem ser revertidos para a sustentação da própria atividade, para a capacitação e para o desenvolvimento de seus membros (BRASIL, 2016). Hoje em dia, o turismo, cada vez mais, é reconhecido como um democrático instrumento de distribuição de renda, tendo em vista que a atividade permite a todos os setores da economia um grande benefício, promovendo um substancial desenvolvimento econômico, cultural e social. Ao mesmo tempo, o turismo é um campo aberto para o empreendedorismo (ABRANJA, 2011) e, tendo em vista o início de novos negócios, torna-se fundamental aumentar o nível de confiança dos futuros profissionais que vão atuar diretamente neste setor (HOFFMAN-CÂMARA, 2010). Diante disso, propõe-se a criação da empresa júnior do curso de Turismo da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). A empresa júnior do curso de Turismo da UFVJM complementará o conhecimento adquirido em sala de aula e proporcionará aos estudantes oportunidades de desenvolverem uma série de competências, habilidades e atitudes que configuram como estímulo ao potencial empreendedor (CAMPOS et al., 2014; ALMEIDA; DANIEL; FIGUEIREDO, 2021; LUNA et al., 2014). Além disso, a empresa júnior do curso de Turismo da UFVJM através da atuação em diversas frentes contribuirá para o desenvolvimento sustentável do turismo no Brasil e, em especial, nas regiões nas quais a universidade está inserida.
Em um mundo cada vez mais globalizado e incerto, a necessidade de fomentar um comportamento empreendedor entre os jovens está sendo reconhecida, por muitos pesquisadores e formuladores de políticas públicas, como relevante para enfrentar os desafios mais urgentes (WILSON, 2008). Estimular o empreendedorismo inovador e voltado para o crescimento é um desafio econômico e social fundamental para o qual as instituições de ensino superior (IES) têm muito a contribuir (MATSHEKE; DHURUP, 2017). De acordo com Campos (2015, p. 58), competências empreendedoras são “a mobilização e expressão de conhecimentos, habilidades e atitudes que possibilitam ao indivíduo identificar uma oportunidade, executar uma visão, inovar e alcançar seus objetivos e resultados favoráveis para o empreendimento”. O empreendedorismo na escola, segundo Chaves e Parente (2011), conduz-nos a repensar a eficácia da educação formal baseada apenas no treinamento de competências teóricas e dos recursos cognitivos. Ao invés de uma orientação voltada à capacitação, ou saberes curriculares, constata-se que o desenvolvimento de competências, tais como liderança, planejamento e trabalho em equipe, é mais efetivamente alcançado quando aplicado em situações complexas e reais de trabalho. Para isso, as universidades devem estar mais bem preparadas para proporcionar espaços para a prática de experiências, contribuindo para o desenvolvimento das competências empreendedoras (FERREIRA; LOIOLA; GONDIM, 2021). Nesse sentido, as empresas juniores (EJs) são consideradas um ambiente de teste adequado para os alunos aprenderem e praticarem o empreendedorismo (ALMEIDA; DANIEL; FIGUEIREDO, 2021; DANIEL; ALMEIDA, 2020; GONZÁLEZ et al., 2016; VALADÃO JÚNIOR; DE ALMEIDA; MEDEIROS, 2014). A participação dos estudantes nas EJs proporciona diferentes efeitos positivos na sua formação. De uma maneira geral, desenvolvem mais autonomia de aprendizado e controle comportamental (ALMEIDA; DANIEL; FIGUEIREDO, 2019; FRANCO; SEIBERT, 2017). Além disso, estudos demonstram que a taxa de empregabilidade é maior entre os estudantes que se envolveram em EJs durante a sua formação acadêmica (GRUBER-MUECKE; KAILER, 2011; GONZÁLEZ et al., 2016; BOGO et al., 2014) e que esse ambiente favoreceu a criação de uma rede de contatos profissionais, que traz visibilidade e ajuda a se destacar no mercado de trabalho (GRUBER-MUECKE; KAILER, 2011; BOGO et al., 2014). A Confederação Brasileira de Empresas Juniores destaca que o as EJs são capazes de gerar uma transformação social e econômica no país. O desenvolvimento de projetos e consultorias pelas EJs tem contribuído para uma aproximação das universidades com as comunidades (PICHI; FRANÇA; RIBEIRO, 2017), o que é um dos princípios da extensão universitária prevista pela legislação (BRASIL, 2016). Entretanto, para alguns autores, as práticas desenvolvidas pelos estudantes nas EJs são pouco significativas para a formação cidadã e para o despertar da consciência política crítica e reflexiva, sendo muito mais reprodutoras do discurso empresarial e da ideologia do empreendedorismo que, por vezes, pode acirrar as desigualdades sociais e esvaziar os sentidos da universidade pública (PALASSI; MARTINELLI; DE PAULA, 2020; MILIS, 2016). Por outro lado, Campos (2015) ressalta que o processo didático tradicional não é suficiente, sendo necessário que as instituições de ensino estimulem iniciativas extracurriculares, e que também revejam os formatos de ensino-aprendizagem praticados em sala de aula. Ferreira, Loiola e Gondim (2021) afirmam que a educação universitária ainda oferece poucas e limitadas oportunidades de aprendizagem formal no tema empreendedorismo. Há uma grande distância entre o que é ensinado em sala de aula e o que é exigido pelo mercado de trabalho, o que acaba dificultando a empregabilidade dos egressos (GONZÁLEZ et al., 2016). Muitas metodologias e ferramentas apresentadas nas estruturas curriculares se mostram desatualizadas frente à dinâmica do mercado (NICOLAU, 2020). Nesse sentido, coloca-se como um desafio para as IES a oferta de novas abordagens, capazes de proporcionar um ambiente de experimentação, que permita o desenvolvimento de competências empreendedoras (CAMPOS, 2015). A busca por métodos de ensino, programas e currículos mais eficazes, bem como atividades extracurriculares, é uma preocupação de muitos professores. A educação empreendedora tem sido prioridade em diversas instituições de ensino, não apenas devido ao crescimento das EJs (DANIEL; ALMEIDA, 2020). Os aprendizados baseados em práticas têm sido incorporados aos projetos pedagógicos, valendo-se das EJs para facultar aos discentes, com diferentes perfis, outras formas de aprendizado (BARÈS; HOUÉ; JACQUOT, 2011). Um estudo realizado com os membros de uma EJ de administração, por exemplo, apontou a importância dessa experiência para uma maior compreensão e vivência prática do curso, proporcionando aos seus membros maior autonomia quanto à sua aprendizagem (FRANCO; SEIBERT, 2017). Em outra pesquisa, realizada com estudantes de cursos de graduação em Turismo, observou-se que dentre as 19 diretrizes curriculares do curso de Turismo, estabelecidas pelo Ministério da Educação, 10 puderam ser desenvolvidas pelos discentes que participaram de EJs (NICOLAU, 2020). Os resultados desses estudos demonstram as vantagens obtidas com a incorporação das EJs nos cursos superiores, promovendo a consciência do empreendedorismo nos estudantes. De acordo com Govender (2008), a construção do conhecimento nas IES deve ser um processo dinâmico e multidisciplinar, não apenas realizado em uma perspectiva teórica e disciplinar. Portanto, torna-se necessária a integração de atividades, relacionadas aos locais de trabalho, com a educação empreendedora em currículos universitários, a exemplo das EJs (BRUM; BARBOS, 2009; GRUBER-MUECKE; KAILER, 2011). Portanto, a empresa júnior do curso de Turismo da UFVJM será constituída como um espaço para construção e aperfeiçoamento de competências, no sentido de proporcionar novos conhecimentos, além daqueles que são obtidos dentro da sala de aula, por meio de experiências práticas que possam facilitar a aprendizagem dos estudantes. Ao mesmo tempo, a empresa do curso de Turismo da UFVJM poderá contribuir com o desenvolvimento do turismo sustentável, em especial, na área de abrangência direta da universidade. Através dos conhecimentos adquiridos em sala de aula e o auxílio dos professores, os estudantes envolvidos com a empresa júnior terão condições de prestar consultoria para instituições públicas, empresas privadas e entidades do terceiro setor visando contribuir para alavancar o turismo, com a preocupação de equilibrar questões econômicas, sociais e ambientais, melhorar a experiência dos turistas, bem como atender às necessidades das comunidades anfitriãs. O potencial turístico dos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri é amplamente reconhecido, tendo essas regiões sido inseridas em diversos programas governamentais de incentivo ao setor. Todavia, a atividade turística ainda se desenvolve de forma pouca expressiva, muito aquém do seu potencial. Observa-se que, em geral, tanto as Prefeituras Municipais quanto as empresas turísticas locais dispõem de recursos financeiros escassos para realizar investimentos, principalmente, na contratação de mão-de-obra qualificada. Dentre as atividades que a empresa júnior do curso de Turismo da UFVJM poderá desenvolver, destaca-se: assessorar a elaboração de lei, regulamentações e planos voltados para políticas de fomento ao turismo; desenvolver iniciativas de divulgação e promoção turística; planejar e realizar eventos diversos, como carnaval, festivais, exposições, entre outros; coordenar pesquisas para obtenção e análise de informações turísticas; e realizar cursos, palestras, seminários, workshops para capacitação e/ou conscientização dos atores envolvidos no setor. Tratando-se de um projeto de extensão que busca promover a articulação prática do conhecimento científico do ensino e da pesquisa com as necessidades da comunidade onde a universidade se insere, interagindo e transformando a realidade social, no primeiro ano de existência a empresa júnior do curso de Turismo de UFVJM dará prioridade em atender as demandas dos 10 municípios que compõem o Circuito Turístico do Diamantes: Alvorada de Minas, Carbonita, Couto de Magalhães de Minas, Diamantina, Felício dos Santos, Presidente Kubitschek, Rio Vermelho, São Gonçalo do Rio Preto, Serra Azul de Minas e Serro. Assim, inicialmente o foco de atuação da empresa júnior do curso de Turismo de UFVJM estará em assessorar os municípios do Circuito Turístico do Diamantes para atender aos critérios obrigatórios de repasse financeiro do ICMS Turismo, que são: Participar de uma Instância de Governança Regional (IGR) certificada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (SECULT); Ter uma política municipal de turismo elaborada e em implementação; Possuir Conselho Municipal de Turismo (COMTUR), constituído e em regular funcionamento; Possuir Fundo Municipal de Turismo (FUMTUR), constituído e em regular funcionamento.
Objetivo geral: Constituir a empresa júnior do curso de Turismo da UFVJM visando apoiar a formatação e implantação de programas e projetos voltados para o desenvolvimento sustentável do turismo, em especial, nas regiões de influência direta da universidade. Objetivos específicos: • Fundar a empresa júnior do curso de Turismo da UFVJM; • Engajar os estudantes do curso de Turismo da UFVJM na gestão da empresa júnior; • Proporcionar aos estudantes do curso de Turismo da UFVJM um espaço para a prática de experiências, contribuindo para o desenvolvimento das competências empreendedoras; • Compreender as necessidades, anseios, aspirações e saberes da comunidade, socializando e democratizando o conhecimento; • Prestar serviços de consultoria para instituições públicas, empresas privadas e entidades do terceiro setor ligadas ao turismo.
• Providenciar o registro da empresa júnior do curso de Turismo da UFVJM no Registro Civil de Pessoa Jurídica e no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ); • Criar dois canais de comunicação online e mantê-los permanentemente atualizados; • Prospectar dois clientes/parceiros, preferencialmente do Circuito Turístico dos Diamantes, com o intuito de desenvolver ações para alavancar o turismo sustentável.
A primeira etapa envolve a composição de uma comissão formada por estudantes e docentes do curso de Turismo da UFVJM, com o objetivo de elaborar o plano de negócio da empresa júnior. Para isso, a ideia de fundação da empresa júnior será amplamente divulgada entre os estudantes e docentes do curso, sendo destacado a oportunidade de todos participarem voluntariamente desse processo. Depois de finalizado, o plano de negócio será apresentado a UFVJM com o intuito de dar ciência sobre a proposta de atuação da empresa júnior e, ao mesmo tempo, saber o tipo de apoio que a universidade pode oferecer para a constituição da empresa júnior. Em seguida, será providenciado a elaboração dos documentos exigidos para o registro da empresa júnior no Registro Civil de Pessoa Jurídica e no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). O registro da empresa júnior envolverá custos e a comissão deverá desenvolver estratégias para levantar os recursos financeiros necessários. Após registro da empresa júnior, será definido a sua identidade visual, começando pela elaboração da logomarca. A partir disso, será criado os canais de comunicação online da empresa júnior para dar início a divulgação dos serviços. A prospecção de clientes ocorrerá de diversas formas, como: e-mail marketing, folder, reuniões presenciais, telemarketing, participação em eventos, entre outras. A comissão também participará de reuniões com a Diretoria do Circuito Turístico dos Diamantes para apresentar a empresa júnior do curso de Turismo da UFVJM. As demandas dos municípios do Circuito Turístico dos Diamantes e demais possíveis clientes serão analisadas pelos membros da empresa júnior, com o auxílio dos professores. O valor cobrado pela execução dos serviços será calculado considerando os custos fixos e variáveis envolvidos. Lembrando que a empresa júnior não tem por objetivo gerar lucro e seus membros atuam de forma voluntária. Essas características da empresa júnior certamente darão mais condições para as instituições públicas, as empresas privadas e as entidades do terceiro setor do Circuito Turístico dos Diamantes obterem uma assessoria técnica de qualidade com o objetivo de alavancar o turismo sustentável na região.
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Inicialmente, o estudante bolsista será responsável por mobilizar os demais estudantes do curso de Turismo da UFVJM a respeito da ideia de constituição da empresa júnior. Em seguida, o estudante bolsista será responsável por agendar reuniões da comissão, redigir atas e demais documentos da empresa júnior e mantê-los permanentemente organizados. Além disso, o estudante bolsista será responsável por criar os canais de comunicação online e mantê-los atualizados. O estudante bolsista também fará contato e poderá reunir de forma presencial ou remota com autoridades públicas, empresários e líderes comunitários ligados ao turismo com o intuito de divulgar a empresa júnior e seus serviços. Essas funções possibilitarão ao estudante bolsista, assim como aos demais membros da empresa júnior de turismo da UFVJM, adquirir maior senso de responsabilidade, desenvolver suas habilidades de comunicação e competências empreendedoras, além de aumentar sua rede de contatos e o seu conhecimento do mercado turístico. A experiência do estudante enquanto bolsista deste projeto proporcionará muitas oportunidades para alavancar sua carreira profissional.
A ideia de criação da empresa júnior do curso de Turismo da UFVJM existe há bastante tempo, porém foi impulsionada a partir do webinário, promovido pelo curso de Turismo da UFVJM no segundo semestre de 2020, com o tema “Empresas Juniores de Turismo: criação, desenvolvimento e perspectivas de atuação”. A expectativa é que com a criação da empresa júnior os discentes do curso de Turismo da UFVJM possam se sentirem mais motivados ao perceberem as inúmeras oportunidades de trabalho que o mercado oferece. Ao mesmo tempo, espera-se que a atuação dos discentes na empresa júnior proporcione experiências que contribuirão para desenvolver competências empreendedoras. Por outro lado, a empresa júnior do curso de Turismo tem um grande potencial de contribuir decisivamente com o desenvolvimento turístico, sobretudo nas áreas de influência direta da UFVJM, visto que tanto o poder público quanto os empresários são carentes de recursos para investimento. Assim sendo, a empresa júnior dará aos agentes do turismo a oportunidade de obterem assessoria técnica de qualidade para alavancar o turismo na região.
Público-alvo
Órgãos públicos federais, estaduais ou municipais responsáveis pelo turismo. Inicialmente, será priorizado os 10 municípios do Circuito Turístico dos Diamantes: Alvorada de Minas, Carbonita, Couto de Magalhães de Minas, Diamantina, Felício dos Santos, Presidente Kubitschek, Rio Vermelho, São Gonçalo do Rio Preto, Serra Azul de Minas e Serro.
Micros, pequenos, médios e grandes empreendimentos prestadores de serviços relacionados com o turismo, como: hotéis, pousadas, restaurantes, lojas de souvenirs, empresas de aluguel de carro, guias especializados, empresas de passeios turísticos, empresas de eventos, agências de viagem, entre outros. O quantitativo estimado é considerando o número aproximado de empresas turísticas existentes na área de abrangência do Circuito Turístico dos Diamantes.
Associações, cooperativas, fundações, institutos, entre outras.
Municípios Atendidos
Diamantina
Presidente Kubitschek
Serro
Couto Magalhães De Minas
São Gonçalo Do Rio Preto
Felício Dos Santos
Serra Azul De Minas
Rio Vermelho
Carbonita
Alvorada De Minas
Parcerias
O Circuito Turístico dos Diamantes é uma associação civil de direito privado sem fins lucrativos, que promove o desenvolvimento da região, abrangida pelos municípios que a compõem, dentro dos princípios de sustentabilidade econômica, social, cultural e ambiental, tendo como vetor a atividade turística. O Circuito Turístico dos Diamantes, através do seu gestor Éthany Cunha (ex-aluno do curso de Turismo da UFVJM), apoia a criação da empresa júnior do curso de Turismo da UFVJM e ajudará na divulgação da mesma com o intuito de criar parcerias para que os municípios que compõem o Circuito Turístico dos Diamantes atendam os critérios obrigatórios de repasse financeiro do ICMS Turismo.
Cronograma de Atividades
A primeira etapa envolve a composição de uma comissão formada por estudantes e docentes do curso de Turismo da UFVJM, com o objetivo de elaborar o plano de negócio da empresa júnior. Para isso, a ideia de fundação da empresa júnior será amplamente divulgada entre os estudantes e docentes do curso, sendo destacado a oportunidade de todos participarem voluntariamente desse processo.
Elaborar o plano de negócios para descrever os objetivos da empresa júnior e os passos que devem ser dados para alcançá-los.
É necessário o registro da empresa júnior para que ela possa funcionar legalmente.
A identidade visual envolve um conjunto de elementos gráficos que objetivam comunicar ao público a ideia, os valores, o propósito e a missão da empresa júnior, como: logomarca, slogan, cores, tipografia e outras peças de divulgação.
A empresa júnior precisa adotar canais de comunicação online para a transmissão de informações, bem como para a estratégia de marketing e o relacionamento o público em geral. Por exemplo: - Sites: apresentam a empresa e facilitam que ela seja encontrada na internet. - Blogs: servem para publicar conteúdos sobre a área de atuação da empresa e ajudam a posicionar a marca nos resultados dos buscadores. - E-mails: estabelecem uma comunicação direta entre marca e consumidor, desde que não sejam utilizados como spam. - Chats virtuais: ajudam a resolver dúvidas e necessidades dos consumidores com maior agilidade. - Redes sociais (Facebook, Instagram, LinkedIn, Pinterest e Twitter como principais, TikTok como emergente): humanizam a marca e ajudam a estreitar o relacionamento com o público. - Aplicativos de mensagens (WhatsApp, Telegram): permitem que marcas e consumidores conversem de maneira prática, direta e ágil. - Aplicativos próprios das marcas: oferecem serviços personalizados aos usuários de smartphones. - Mídias pagas (Google Ads, Facebook Ads, Instagram Ads): atingem os consumidores de forma precisa com recursos avançados de segmentação e mensuração.
A prospecção significa ir atrás do potencial cliente da empresa júnior. Para isso, é necessário elaborar um plano de prospecção de clientes bem estruturado, pois ao invés de procurar potenciais clientes apenas para vender um serviço, a empresa júnior deve oferecer soluções. É preciso entender as necessidades dos clientes e como a empresa júnior pode ajudá-lo.