Visitante
Tecendo afetos bordando arte
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Procarte
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
maria neudes sousa de oliveira
2022102202233985
departamento de agronomia
Caracterização da Ação
linguística, letras e artes
cultura
cultura
artes integradas
local
Não
Membros
melissa monteiro guimaraes
Vice-coordenador(a)
michely cristina dos passos santos
Voluntário(a)
evellyn tinum lima
Voluntário(a)
igor henrique de oliveira
Bolsista
carlos roberto de andrade filho
Voluntário(a)
O isolamento social necessário ao enfrentamento do novo coronavírus, deflagrado no início de 2020, trouxe a muitas pessoas uma necessidade urgente de vivenciar e proporcionar experiências humanizadoras, afetivas, artísticas, estéticas e acolhedoras que pudessem dar o conforto mínimo à situação que se estabelecera. A arte contribui para aumentar a capacidade de compreender a realidade, despertar sentimentos favoráveis para as transformações e o poder de resiliência das pessoas. Nesse contexto, a arte, seja ela a arte visual, a poesia, a música, apresenta-se como fonte vital e alicerce capaz de sublimar fragilidades e terrenos mentais turbulentos. É diante dessa premissa que foi elaborada a presente proposta. O grupo Bordarte foi criado na UFVJM em 2015, com a intenção que representasse mais um espaço coletivo de troca de convivência e desde então desenvolve ações que integram diferentes expressões artísticas. Na presente proposta busca-se usar o bordado como um instrumento de intermidialidade entre expressões artísticas (poesia, literatura e música). Para isso, propõe promover oficinas motivacionais de bordado como prática e linguagem artística e poética, buscando envolver as pessoas em processo criativo, afetivo, inclusivo, mas também de formação/profissionalização, e com possibilidade de gerar renda. As atividades propostas serão realizadas com meninas da Vila Educacional de Meninas de Diamantina - VEM.
Bordado, Vila Educacional de Meninas, artes manuais, artes integradas
O grupo Bordarte: como surgiu e seu propósito “A Arte tem a capacidade de mandar-nos à lua. Como um foguete, pode fazer nossos corações baterem mais rápido, pode fazer-nos corar, pode criar um sentimento, um ímpeto, que é a sua própria recompensa”. (Elliot Eisner) Artistas e coletivos vêm cada vez mais se apropriando do ato de bordar como manifestação artística, de modo que nos últimos anos a proximidade do bordado com as artes plásticas vem cada vez mais se estreitando, imprimindo novos conceitos e significados a essa arte. Para Clüver (2011) e Rajewsky (2012), ao tratarmos o bordado como uma expressão artística que usa linha colorida e tecido no lugar de uma tela para escrever e ilustrar, entende-se ser esta também uma forma de intermidialidade, ou seja, de um processo de ressignificação por meio de uma expressão artesanal que era usada apenas como ornamentação doméstica e que agora é usada também como linguagem e expressão artística. O grupo Bordarte foi criado na UFVJM em 2015, com a intenção que representasse mais um espaço coletivo de troca de convivência e fazeres manuais no campus JK, quando, até então, não havia registro de nenhum outro grupo de fazer manual com esse perfil e propósito na instituição. Também por entender que a arte e a ciência devem caminhar juntas, e perceber os benefícios que a arte nos proporciona. A pretensão é de que o grupo se torne autossustentável, com senso de pertencimento coletivo, represente um espaço onde cada participante possa ser ao mesmo tempo mestre e aprendiz, com a grande pretensão de num momento futuro possa gerar renda, e beneficiar duplamente nossos estudantes. Assim, atuaria como uma ação mitigadora de evasão e estimuladora de permanência. O grupo Bordarte usa da prática do bordado, não apenas pelo simples executar da técnica, mas como um instrumento de socialização e por seus inúmeros segmentos e desdobramentos, buscando incentivar uma prática de inclusão que envolva as pessoas em um processo criativo, afetuoso e com possibilidade de geração de renda. Desde sua criação, o grupo Bordarte desenvolve projetos, na sua maioria vinculados à Proexc, com ações que envolvem desde oficinas de bordados e artes afins no campus JK, das quais participam a comunidade interna e externa à UFVJM; oficinas de bordados em comunidades rurais; exposição em eventos em Diamantina; produção de material no formato videoaula sobre o tema, divulgado em redes sociais e em plataformas on line, como cursos básicos de bordado livre e espontâneo produzido e disponibilizado durante o isolamento social decorrente do enfrentamento ao novo coronavírus.
Os benefícios do bordado enquanto um fazer manual A pressão psíquica, a dor física e simbólica geradas durante o período de isolamento necessário ao enfrentamento do novo coronavírus no início de 2020, aliada à impossibilidade de se relacionar socialmente, espacialmente ou mesmo profissionalmente, bateu à porta de muitas pessoas como uma necessidade urgente de proporcionar experiências humanizadoras, afetivas, artísticas, estéticas e acolhedoras que pudessem dar o conforto mínimo à situação que se estabelecera. Nesse contexto, a arte, seja ela a poesia, a música, a dança ou as artes manuais, fundamenta-se como fonte vital e alicerce capaz de sublimar fragilidades e terrenos mentais turbulentos. A arte pode potencializar e impulsionar o indivíduo em uma direção autônoma criativa, solucionadora e transformadora. É diante dessa premissa que muitos profissionais da área da saúde e de outras áreas recomendam utilizar a arte e seus fundamentos como um elemento essencial nos processos que nos conduzem ao autoconhecimento, à consciência corporal e às condições favoráveis à adaptação e à transformação. Para alguns, BORDAR é... “...é um processo terapêutico, uma forma de meditação, de relaxar, de diminui a ansiedade...” “...um espaço de superação...” Segundo Fouchy (2016), atividades como o bordado ativam áreas do cérebro responsáveis, por exemplo, pela atenção, concentração e memória, todas importantes para uma boa qualidade de vida. Para Stefan Koelsch (2010), neurocientista e professor de psicologia da música, da Freie Universität Berlin, a arte tem a capacidade de evocar estruturas cerebrais responsáveis e criadoras do nosso universo emocional. Pode ser usada como terapia para ajudar pessoas que sofrem de transtornos cerebrais, como a depressão, além de transtornos provocados por estresses traumáticos e por ansiedade, uma vez que a música ativa áreas como o hipocampo (que poderia ter relação com a depressão) (KOELSCH 2010; ROCHA e BOGGIO 2013). Qualquer que seja o sentimento que se tem ao vivenciar práticas artísticas, ou os benefícios que esse fazeres, muitas vezes tão afetivos, nos proporcionam, bom mesmo é encontrar as pessoas para partilhar esses prazeres! Por si só o bordado feito a mão já é um diferencial, e se associado a outras artes, agrega valor, capacita profissionalmente, motiva e mobiliza pessoas podendo gerar emprego e renda. O “Tecendo afetos bordando arte”: como surgiu Os encontros para o fazer manual do bordado representam uma opção no envolvimento de pessoas em uma atividade artística capaz de proporcionar benefícios à saúde, e ao mesmo tempo representar uma atividade produtiva, com possibilidade de gerar renda, o que poderia beneficiar pessoas com vulnerabilidade econômica, decorrente da pandemia e seus efeitos. Os aspectos psíquicos e os benefícios que podem ser proporcionados ao bordar, somados à vulnerabilidade econômica decorrentes do enfrentamento ao novo coronavírus, nos motivou a dar continuidade ao “Tecendo afetos bordando arte” após iniciar um trabalho de parceria com a Vila Educacional de Meninas de Diamantina - VEM. A VEM atende atualmente aproximadamente 100 meninas de famílias com vulnerabilidade econômica, que deslocam diariamente à instituição onde são assistidas nos seus vários aspectos, entre eles o envolvimento com atividades criativas.
Objetivos gerais -Dar continuidade ao “Tecendo afetos bordando arte”, uma proposta que integra bordado, poesia e música, desenvolvida com as meninas da Vila Educacional de Meninas (VEM) de Diamantina; -Desenvolver o “Poetisando”, como uma proposta de ensino-aprendizagem contextualizada envolvendo a arte do bordado e a poesia. Objetivos específicos -Promover interação entre a UFVJM e a Vila Educacional de Meninas de Diamantina ; -Realizar oficinas mensais de bordado com meninas da Vila Educacional de Meninas de Diamantina; -Envolver pessoas em atividade artística capaz de proporcionar benefícios à saúde, e ao mesmo tempo que represente uma atividade produtiva, com possibilidade de gerar renda, o que poderá beneficiar pessoas com vulnerabilidade econômica; -Disponibilizar materiais envolvendo as ações propostas envolvendo o bordado em plataformas on line, redes sociais e grupos de whats app; -Incentivar práticas de inclusão que envolva as pessoas em um processo criativo, afetuoso e com possibilidade de geração de renda; -Contribuir para a promoção da saúde, o bem estar físico e emocional através dos alicerces interdisciplinares da arte (bordado/poesia/música); -Romper com o aspecto apenas instrumental do ato de bordar, mas usar da interdisciplinaridade para estimular/desenvolver o potencial de resiliência das pessoas às adversidades.
No período de vigência do projeto, realizar, pelo menos, dez oficinas de bordado com grupos de meninas da Vila Educacional de Meninas - VEM. Produzir, pelo menos, cinco materiais relativos ao "Poetisando", que integra poesia contextualizada e bordado.
Ação 1: Seleção do bolsista Inserção do estudante bolsista: a seleção do bolsista dar-se-á por meio da publicação de edital de seleção no portal da UFVJM. No edital constará o perfil do candidato e das habilidades necessárias para a execução das atividades. Ação 2: Realização de oficinas presenciais de bordado com grupos de meninas assistidas pela Vila Educacional de Meninas de Diamantina "Sentados em roda, o tecido no colo, linha e agulha na mão, os participantes têm a oportunidade de vivenciar o fazer manual em um exercício que permite a circulação dos afetos e as escutas das vozes". Todas as oficinas serão realizadas nas dependências da VEM em dias e horários pré-estabelecidos no grupo de whatsapp, conforme interação já iniciada com o público-alvo, que são meninas assistidas pela instituição. Nas oficinas estará presente pelo menos uma das educadoras da VEM. Numa etapa inicial, procurar-se-á identificar/conhecer o potencial da equipe e dos participantes para atividades relativas ao perfil da proposta, não somente às voltadas às habilidades manuais, principalmente ao bordado em si, mas para outras habilidades afins, que no decorrer do processo poderão ser incorporadas. Parte-se da premissa que, dependendo do que for desenvolvido pelo grupo, outras habilidades poderão ser necessárias, buscando não somente agregar valor, mas por se pretender o estreitamento entre o bordado e outras manifestações artísticas/segmentos das artes. Buscando desenvolver o potencial e a habilidade destes participantes, estes serão estimulados para a livre expressão da imaginação, de forma a expressar um significado próprio no fazer, ao escolher o risco, a linha e no elaborar seu mostruário. Ressalta-se que embora as atividades estejam planejadas, a equipe terá o cuidado de ajustar o plano inicial de acordo com a necessidade do grupo, respeitando, principalmente, o perfil dos envolvidos (participantes e equipe). "A oficina de bordado pode também se constituir em um exercício formativo, considerando-se formação, processo formativo, em especial, o formar cidadãos". O aprendizado por novas mãos requer conscientização, paciência e força de vontade. Para que estas novas mãos aprendam a “escrever” e se tornem tão habilidosas, quanto aquelas que as ensinaram, há necessidades de folhas de um caderno específico que será o local da primeira experiência do aprendiz. Este caderno de aprendizagem do bordado chama-se “pano de amostra”; será escrito não com lápis ou caneta, mas com agulha, terá no lugar da grafita ou tinta, a linha, a qual possibilitará uma diversidade inimaginável de letras que vão compor palavras, frases e textos que contam histórias e preservam a memória. (Braga, 2006). Cada participante receberá "seu caderno e seu lápis" (um pedaço de tecido e agulha) para registrar seu aprendizado. Buscando desenvolver o potencial e a habilidade dos participantes, evitando apenas o aspecto instrumental do ato de bordar, estes serão estimulados para a livre expressão da imaginação, com a criação e inserção de novos estilos de bordados ou materiais, de forma a expressar um significado próprio no fazer. Buscar-se-á, efetivamente, o participativo, a troca de saberes, a soma de ideias e de energias. O grupo bordarte, pensado para ser duradouro e com um propósito nobre, buscará oportunizar que cada membro do grupo (equipe e participantes) seja, ao mesmo tempo ou alternadamente, aprendiz e mestre. É essa linha de pensamento que, de forma coesa, os membros de equipe buscarão transferir aos participantes. O tecido utilizado será o americano cru, que normalmente é doado pela Fábrica São Roberto, de Gouveia. As linha e agulhas necessárias são cedidas pela VEM, que já possui em seu acervo esse tipo de material. "O risco é um caminho a arriscar, a escolher ou refazer. O círculo do bastidor passa a limitar a criação, e o dedal tira os movimentos. O avesso transforma-se em novas possibilidades". (Ângela, Marilu, Marta e Sávia, do Grupo Matizes Dumont, referindo-se ao pressuposto para a liberdade de criação). A partir do domínio do ponto básico, cada participante confeccionará seu próprio mostruário, de modo que, no final dessa fase, considerando a capacidade de criação de cada um, cada mostruário, com sua peculiaridade e beleza, seja personalizado, emprestando à amostra a marca de quem a executou. No final da fase de aprendizagem, cada participante terá construído o seu próprio mostruário de pontos. Ressalta-se que durante todo o período de execução das oficinas as meninas serão estimuladas à criação do novo e à troca de saberes, além de saudável relacionamento entre os envolvidos, buscando sempre que o ambiente seja acolhedor, havendo auxílio mútuo entre os participantes, pressupondo serem essas as premissas para o entusiasmo e continuidade desses no processo. Numa etapa final propõe-se que sejam discutidas as possibilidades de produtos que poderão ser elaborados com as técnicas adquiridas e que poderão constituir material para uma Mostra/Exposição como uma etapa final das oficinas com o grupo. Ação 3: Promoção do “Poetisando” O termo “POETISANDO” representa a fusão da parte inicial e final, respectivamente, das palavras POETISas BordANDO, e representa uma proposta de ensino-aprendizagem envolvendo a arte do bordado e a poesia. Dentre os métodos de aprendizagem ativa propostos por Wommer et al. (2020), o “Poetisando” relaciona-se mais com a “aprendizagem contextualizada, cooperativa e colaborativa” O conteúdo constitui-se de poesias ou textos declamados (no geral autorais), que estão contextualizados com imagens bordadas. Busca-se integrar o bordado com a poesia e a música, e apresentar possibilidades de aplicações dos pontos. Buscando uma conexão entre a literatura e o bordado, nesta ação buscar-se-á bordar poesias previamente selecionadas. A ideia não se resume a bordar um texto, mas abordar/reforçar o aspecto literário da poesia. Além de incentivar o gosto pela leitura, propõe-se transpor uma obra de arte literária para outra forma de expressão e interpretação, o bordado à mão, dando espaço a percepções individuais acerca do texto escolhido. “Assim como o bordado, a poesia toma frente e avesso desafiando a leitura entre os espaços das palavras, das letras, dos pontos e vazios que compõem cada verso” (Para Penélope Martins - poetisa e contadora de histórias - MURRAY e DUMONT 2020). Em um primeiro momento, na etapa de sensibilização, será mostrado como o bordado aparece nas artes visuais da contemporaneidade, principalmente como materialidade artística em obras literárias e poéticas. Num segundo momento será abordado o aspecto instrumental da técnica de bordar. Em um terceiro momento, na parte prática, será proporcionado um momento de abordagem coletiva de obras literárias com poesias que contemplem ou se relacionem com o têxtil. Os participantes terão como base poesias ou obras literárias selecionados de acordo com temática a ser definida. Será facultada a seleção e confecção de poesias e/ou textos autorais dos participantes. O propósito é que as palavras possam ser bordadas ou ilustradas. Por fim, os trabalhos integrarão uma exposição visual. O "Poetisando" é a integração do bordado com a literatura/poesia, durante a qual poesias (ou trechos de textos), autorais ou não, serão bordadas. "Bordar é escrever com linhas palavras, imagens e conceitos. É dar corpo aos afetos no tecido". "A palavra feita de linha ganha intensidade e força no silêncio dos grandes espaços vazios que surgem nas obras do artista". (Leonilson - artista cearense). Ação 4: Organizar o acervo Bordarte Buscando organizar o acervo do grupo Bordarte, facilitar a disponibilização e acesso de materiais, apresentar os projetos já desenvolvidos, ações do grupo, etc, essa ação tem como objetivo organizar, sistematizar e disponibilizar o acervo do grupo Bordarte em meio virtual - instagram e/ou youtube. Indicadores de avaliação: Como indicadores de avaliação tem-se: -o número de oficinas realizadas; -o número de "Poetisando" produzidos; -A participação do público-avo na produção dos materiais; -O número de meninas participantes no início e no final do prazo de realização das oficinas; -O envolvimento da coordenadora e das educadoras da VEM no processo; -O entusiasmo do público-alvo nas oficinas; --Os materiais produzidos e que poderão ser usados na Mostra/Exposição no final do processo.
CLÜVER, Claus. Intermidialidade. Pós: Revista do Programa de Pós-graduação em Artes – EBA/UFMG, v. 1, n. 2, p. 8–23, 2011. MURRAY, R.; DUMONT, M. 2020. Nas entrelinhas. Residência no ar. Edições digitais. 38 p. RAJEWSKY, Irina O. Intermidialidade, intertextualidade e “remediação”: uma perspectiva literária sobre intermidialidade. Trad. Thaïs Flores Nogueira Diniz e Eliana Lourenço de Lima Reis. ROCHA, V. C.; BOGGIO, P. S. A música por uma óptica neurocientífica. Per Musi, Belo Horizonte, n.27, 2013, p.132-140
A inserção de discentes envolvidos na presente proposta não se restringe apenas às ações do projeto em si, mas à interação com equipe do projeto parceiro, a equipe de coordenadoras da VEM e as meninas assistidas pela instituição e participante do projeto. Enquanto bolsista o/a estudante estará envolvido não apenas com o aspecto instrumental do ato de bordar, mas poderá usar da interdisciplinaridade da proposta para estimular/desenvolver seu potencial de criatividade, interação, resiliência para outras realidades.
-A proposta envolve meninas assistidas pela VEM, cujas famílias, em sua maioria passam por vulnerabilidade principalmente econômica decorrente da pandemia. O "POETISANDO” representa uma proposta inovadora de ensino-aprendizagem ativa envolvendo a arte do bordado e a poesia.
Público-alvo
Atualmente são em torno de 100 meninas assistidas pela VEM. No entanto, as participantes de oficinas de bordado são selecionadas em função de critérios estabelecidos pela VEM, inclusive disponibilidade de horário e desejo pela arte do bordado.
Municípios Atendidos
Diamantina
Parcerias
A VEM participará em toda a logística de condução das oficinas, que serão realizadas nas suas dependências. Além do espaço, a parceria conta com a total participação da coordenadora e educadoras em todo o processo, incluindo a aquisição de materiais, a intermediação para os mais variados propósitos. A equipe realizará encontros com coordenadora e educadoras sempre que julgar necessário.
Cronograma de Atividades
Inserção do estudante bolsista: a seleção do bolsista dar-se-á por meio da publicação de edital de seleção no portal da UFVJM. No edital constará o perfil do candidato e das habilidades necessárias para a execução das atividades.
As oficinas ocorrerão durantes todo o período de execução da proposta (fev a nov de 2022), com frequência mensal, e serão realizadas nas dependências da VEM em dias e horários previamente divulgados no grupo de whatsapp.
Alternando e/ou concomitantemente às oficinas serão trabalhadas as poesias (selecionadas ou autorais) a serem bordadas. A contextualização ocorrerá em encontros presenciais com o grupo participante. As atividades serão continuamente compartilhadas em grupo de whatsapp.
O relatório parcial será elaborado pelo bolsista com auxílio do coordenador, referente às atividades realizadas no primeiro semestre de 2022.
Será confeccionado pelo bolsista com auxílio do coordenador
Para apresentação da proposta, interação entre os três núcleos de público: equipe UFVJM, coordenadora e educadoras da VEM e as meninas participantes.
Será proposta a realização de uma exposição no final do projeto. O local e formato a ser decidido coletivamente com o público-alvo.