A proposta consiste na articulação com comunidades tradicionais, quilombolas e municípios do Vale do Jequitinhonha e com bairros periféricos da cidade de Diamantina para a construção coletiva de murais nas paredes de algumas casas e muros nos quais serão pintados elementos identitários das comunidades rurais e urbanas. O projeto busca utilizar a linguagem artística para reforçar as identidades, memória histórica e cultural das comunidades. Partindo da premissa que a arte é transformadora de espaços e sujeitos esperamos promover com o projeto uma interseção entre a cultura tradicional e a contemporânea numa construção coletiva pois os moradores das comunidades contribuirão com as memórias socioambientais do lugar, com narrativas sobre o patrimônio cultural imaterial e com as personagens emblemáticas como, por exemplo mestres e mestras da cultura tradicional. Finalmente voluntários participaram do processo da pintura do mural, sempre em condições de biosegurança em relação à pandemia do COVID-19.

identidade cultural, muralismo, patrimônio imaterial

A proposta consiste na articulação com comunidades tradicionais, quilombolas e municípios do Vale do Jequitinhonha e com bairros periféricos da cidade de Diamantina para a construção coletiva de murais nas paredes de algumas casas e muros nos quais serão pintados elementos identitários das comunidades rurais e urbanas. O projeto busca utilizar a linguagem artística para reforçar as identidades, memória histórica e cultural das comunidades. Partindo da premissa que a arte é transformadora de espaços e sujeitos esperamos promover com o projeto uma interseção entre a cultura tradicional e a contemporânea numa construção coletiva pois os moradores das comunidades contribuirão com as memórias socioambientais do lugar, com narrativas sobre o patrimônio cultural imaterial e com as personagens emblemáticas como, por exemplo mestres e mestras da cultura tradicional. Finalmente voluntários participaram do processo da pintura do mural, sempre em condições de biosegurança em relação à pandemia do COVID-19.

O projeto pretende gerar uma interação entre saberes e linguagens trazendo os conhecimentos tradicionais e ancestrais dos moradores das comunidades em interação com a equipe do projeto. A interação entre o tradicional e o contemporâneo se dão com a linguagem dos murais.

GERAL Realizar murais em comunidades tradicionais, quilombolas e urbanas representando elementos da identidade e do patrimônio imaterial. ESPECÍFICOS - Construir parcerias com organizações comunitárias e instituições de comunidades tradicionais, quilombolas e urbanas; - Criar grupos de discussão com aplicativos de comunicação digital com representantes das comunidades e das instituições parceiras de diferentes faixas etárias; - Realizar um levantamento de questões identitárias, memórias do ambiente local, mestres e mestras da cultura tradicional, personagens emblemáticas das comunidades e festas e tradições que configurem patrimônio cultural imaterial; - Identificar pessoas interessadas em participar na pintura do mural; - Conseguir apoios externos da universidade para arcar com gastos de material de pintura; - Realizar 4 murais em comunidades tradicionais, quilombolas e urbanas no Vale do Jequitinhonha. - Divulgar as ações em redes sociais com fotografias, vídeos e depoimentos.

Impacto direto: O projeto visa impactar diretamente na cidade de Diamantina e em 3 comunidades tradicionais e quilombolas, podendo atingir até 49.000 contando os moradores da cidade de Diamantina, das comunidades rurais e dos turistas da região. Impacto indireto: A través de redes sócias como Instagram, Youtube, Vímeo, Facebook e espaços digitais alternativos pretendemos chegar a um número elevado de público difícil de calcular. Nossa meta é atingir 1000 visualizações das ações em seu conjunto.

Será implementada uma metodologia participativa, 1. Construir parcerias com organizações comunitárias e instituições de comunidades tradicionais, quilombolas e urbanas; Para esta fase entraremos em contato com estudantes da Licenciatura em Educação do Campo que moram nas comunidades. 2. Criar grupos de discussão com aplicativos de comunicação digital com representantes das comunidades e das instituições parceiras de diferentes faixas etárias; 3. Realizar um levantamento de questões identitárias, memórias do ambiente local, mestres e mestras da cultura tradicional, personagens emblemáticas das comunidades e festas e tradições que configurem patrimônio cultural imaterial; 4. Identificar pessoas interessadas em participar na pintura do mural; 5. Conseguir apoios externos da universidade para arcar com gastos de material de pintura; Buscaremos apoiadores e editais que possam apoiar no custo das pinturas e dos equipamentos para pintura. 6. Realizar 4 murais em comunidades tradicionais, quilombolas e urbanas no Vale do Jequitinhonha. 7. Divulgar as ações em redes sociais com fotografias, vídeos e depoimentos. Para a realização das fases do projeto apenas será preciso o apoio de transporte para as comunidades para a realização das pinturas

DIÓGENES, G; CAMPOS, R; ECKERT, C. (2026). As cidades e as artes de rua: olhares, linhas, texturas, cores e formas. Revista de Ciências Sociais, Fortaleza, v. 47, n. 1, jan/jun, p. 11-24. DIÓGENES, Glória. (2015)Artes e intervenções urbanas entre esferas materiais e digitais: tensões legal-ilegal. Análise Social, v. 17, p. 682-707. Fracasse Stefaniu, L; Ferreira Dias, L.

O estudante bolsista participará do processo como um todo e especialmente na interação com as comunidades e na produção dos materiais de divulgação e interação nas redes sociais. Será selecionado um bolsista que tenha interesse nas culturas tradicionais, nos murais e com interesse em aplicar e desenvolver competências de comunicação. A capacitação se dará com o acompanhamento da equipe de artistas, com leituras sobre os temas abordados e com pesquisas audiovisuais de manifestações culturais regionais, arte urbana e muralismo, proporcionando formação cultural e artística. A experiência contribuirá com a formação do estudante que terá contato com elementos identitários, ambientais e da cultura imaterial da região possibilitando a valorização das mesmas e possibilitando interseções e releituras contemporâneas. Atividades a serem realizadas: participação de reuniões, elaboração de atas de reunião, leitura e fichamento de textos, pesquisas e relatórios audiovisuais, organização de questões envolvidas com a produção do mural e relatórios das atividades realizadas no projeto. O acompanhamento e avaliação será realizado a partir da participação em reuniões, elaboração de atas de reuniões e relatórios.

As parcerias começaram a ser construidas com a associação quilombolas de Capivarí (Serro) e com a comunidade do Rio Grande (Diamantina) porém ainda não foram consolidadas, por isso num primeiro momento será realizado esse diálogo e construção de parcerias.