Visitante
Ciência na Escola
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Pibex
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
welyson tiano dos santos ramos
2023101202325575
instituto de engenharia, ciência e tecnologia
Caracterização da Ação
ciências exatas e da terra
educação
educação
metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem
regional
ufvjm dialogando com a comunidade da serra geral no norte de minas gerais
Sim
Membros
elém patrícia alves rocha
Voluntário(a)
fernanda guerra lima medeiros borsagli
Voluntário(a)
fidel edson de souza
Voluntário(a)
lívia gabriela de brito
Bolsista
max pereira gonçalves
Vice-coordenador(a)
joão víctor pereira costa
Voluntário(a)
marcelo martins fudoli júnior
Voluntário(a)
paulo alliprandini filho
Voluntário(a)
joão de deus oliveira júnior
Voluntário(a)
martinha barbosa de souza
Voluntário(a)
émilly gabriele de oliveira silva
Voluntário(a)
dilton cardoso vilela
Voluntário(a)
gustavo dias montanha
Voluntário(a)
Este projeto visa a realização de atividades de ensino, pesquisa e extensão em escolas públicas do ensino básico (fundamental e médio) da Serra Geral, no Norte de Minas Gerais, em temáticas de Ciência e Tecnologia. No ano de 2023, as atividades consistirão em oficinas com atividades teóricas e experimentais nas Escolas Estaduais Rômulo Sales de Azevedo e Joaquim Maurício de Azevedo e 7 oficinas itinerantes em escolas de municípios da Serra Geral e de cidades vizinhas ao campus Janaúba, na microrregião de Montes claros. além disso, o projeto visa a elaboração de material didático interdisciplinar em ciência e tecnologia no formato audiovisual e textual, a ser ofertado para escolas públicas. Ainda, no formato online, o projeto visa implementar ações de extensões, com foco na capacitação de professores do nível básico e superior em temáticas de ciência e tecnologia.
Física, Matemática, Química, Biologia, Geografia, História, computação, feira de ciência, ensino de ciências, ensino-aprendizagem
A ciência tem impacto profundo na melhoria da qualidade de vida da sociedade, ela promove mudanças no cenário educacional, cultural, social, econômico e tecnológico. Por esse motivo, faz-se necessário que a formação nos níveis básicos e superior seja adequada à realidade tecnológica e educacional atual, para que os egressos, em ambos os níveis, possam ter competitividade no cenário local/regional/estadual/nacional em diversos setores da sociedade, como na busca por empregos que exijam qualificação em áreas técnico-científicas. Em particular, os egressos do ensino médio se deparam com oportunidades como cursos profissionalizantes e/ou de graduação que necessitam de uma base “sólida” em conhecimentos relacionados a ciência, tais como matemática, física, química, biologia e computação. Contudo, ainda há uma grande dificuldade em proporcionar um ensino de ciência e tecnologia com qualidade, principalmente nas escolas públicas, e que conecte os conteúdos de sala de aula com o cotidiano e com as expectativas profissionais dos alunos. Nesse contexto, esse projeto surge para fomentar estratégias para o ensino interdisciplinar de ciência e tecnologia, voltado tanto para o ensino superior quanto para a rede pública de ensino básico. A partir da experiência com a extensão no formato on-line, este projeto está planejado para executar atividades na forma híbrida, presencial e online. Na forma online, é previsto o desenvolvimento de material didático em diferentes formatos, tais como audiovisual (videos animados e experimentais), textual (com previsão de um ebook a longo prazo) e folders, que serão disponibilizados à comunidade via mídias digitais como youtube, instagram e facebook. Para produzir estes materiais, pretende-se trabalhar com as seguintes temáticas: ciência e saúde, geração de energia, resíduos orgânicos e sustentabilidade e música. A construção dos materiais didáticos serão atividades dos docentes e discentes envolvidos no projeto, sendo que no caso dos discentes o principal foco é no desenvolvimento de sua formação técnico-científica nas temáticas abordadas. Nesse sentido, pretende-se utilizar nas atividades deste projeto a técnica conhecida como “Problem based Leaning” (PBL), onde o estudo de um determinado conteúdo inicia-se a partir da proposição de um problema, em que os alunos devem tentar pensar em soluções antes mesmo de conhecer a teoria envolvida[1] e após isso desenvolver os materiais didáticos. A ideal central desse projeto é futuramente implementar uma plataforma online e gratuita, contendo principalmente material audiovisual interdisciplinar e e-books tratando de temáticas do cotidiano, incorporando na sua discussão os assuntos programáticos de ciência do ensino fundamental e médio, e disponibilizar para as escolas públicas de todo o Brasil. Por outro lado, utilizar o desenvolvimento dos materiais didáticos como metodologia ativa de ensino no nível superior. Ainda, no formato online, o projeto visa implementar ações de extensões, com foco na capacitação em temáticas de ciência e tecnologia, que possam alcançar professores e alunos do ensino básico e superior de toda a região da Serra Geral, no Norte de Minas Gerais, cerca de 18 municípios., por meio de oficinas, minicursos e/ou palestras. Nessas ações o foco é provocar reflexões sobre o sistema de ensino atual e discutir diferentes formas de ensinar os conteúdos de disciplinas como matemática, física, química, biologia, geografia e história, de maneira integrada/interdisciplinar, visando despertar nos alunos o interesse pelas áreas de ciência e tecnologia e fomentar melhorias no processo de ensino aprendizagem, além de discutir a importância de incluir atividade de computação e eletrônica no currículo básico, que são áreas latentes da sociedade atual. Por outro lado, as atividades presenciais são planejadas para ocorrer de duas formas: oficinas periódicas em uma escola pública do ensino básico; ações itinerante em escolas da região da Serra Geral. No primeiro caso, para o ano de 2023, houve a escolha da Escola Estadual Rômulo Sales de Azevedo, no município de Janaúba. Nessa escola, o projeto receberá uma sala, onde ofertará atividades semanalmente no formato de oficinas para 30 alunos do ensino médio, sendo 10 do primeiro ano, 10 do segundo ano e 10 do terceiro ano). As oficinas serão planejadas para que as atividades (teóricas e/ou experimental) nelas includidas tenham cunho interdisciplinar e interprofissional. No caso das atividades experimentais, o projeto planeja que em maioria das oficinas envolva materiais de baixo custo. O objetivo central e trabalhar conteúdos do ensino médio de uma maneira inovadora na escola e lúdica. Pretende-se manter esse projeto por cerca de 3 anos nessa escola, a fim de tornar as ações do projeto como política de ensino permanente na escola, incluídas no Plano de Desenvolvimento Institucional da mesma (PDI). Durante o de 2023, buscaremos construir instrumentos de avaliação e análises para aferir o impacto do projeto na escola. Ainda, pretendemos realizar algumas oficinas (avulsas) na Escola Estadual Joaquim Maurício de Azevedo. Por outro lado, as atividades itinerantes consistirão de oficinas e/ou uma micro exposição, semelhante a uma feira de ciência, em escolas da Serra Geral, no Norte de Minas Gerais, e cidades vizinhas ao campus Janaúba de outras regiões. A escolha das escolas poderá acontecer via seleção pública ou por decisão dos membros do projeto, levando em conta questões regionais e disponibilidade de recurso (combustível e diárias para o motorista). No caso de haver seleção pública, os critérios serão desenvolvidos ao longo do projeto, onde será levado em conta um dialogo com Superintendência Regional de Educação de Janaúba- SRE, que é a responsável pelas escolas estaduais da região da Serra Geral. Em particular, essas ações tem por ventura também divulgar a UFVJM no Norte de Minas Gerais. Por esse motivo, inclui-se cidades como Montes Claros, Capitão Enéas, Francisco Sá, entre outras, que estejam próximas ao campus Janaúba, mas que não fazem parte da microrregião de Janaúba. No caso das atividades presenciais, essas serão periódicas na escola selecionada, descrita anteriormente, com atividades regulares semanalmente ou quinzenalmente, dependendo da temática abordada. Em linhas gerais, pretende-se realizar atividades no formato de oficinas, com metodologias ativas de ensino, visando maior participação dos estudantes, por meio da construção de experimentos, jogos, entres outros, até mesmo estimulando os alunos selecionados a desenvolverem pequenos projetos de pesquisa, como parte das atividades da oficina. O projeto visa também fomentar a troca de experiência entres os professores da rede pública de ensino básico e os professores da UFVJM, campus Janaúba, unindo esforços para melhorar a qualidade de ensino local/regional. Busca-se também com esse projeto atrair mais alunos para a UFVJM, Campus Janaúba, e aumentar a competitividade nos exames de admissão da instituição.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) é o principal parâmetro nacional que tenta identificar e comparar, de maneira objetiva, a qualidade do ensino na educação básica no Brasil, ou medir o nível de qualificação dos alunos no ensino básico. Além disso, o Ideb busca dar um indicativo da taxa de aprovação. No caso do ensino médio, há um sistema vinculado ao Ideb chamado SAEB que realiza as avaliações. Tomando como base o Ideb 2017 [3], segundo o INEP, o Brasil avançou 0.1 pontos no Ideb quando comparado as últimas três edições. A nota nacional (incluindo a rede estadual e privada) no Ideb em 2017 [2] foi de 3.8, sendo que ao fazer a análise por regiões e estados, Minas Gerais obteve 0.1 pontos acima da média nacional, mas a nota foi muito inferior à meta estabelecida para aquele ano (5.1 pontos). No entanto, em Minas Gerais o desempenho ainda foi pior na rede estadual de ensino, com nota de 3.6 pontos. Em particular, quando se atenta para a cidade de janaúba - região em que há um campus da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) – o Ideb registrado em 2017 foi de 3.5. Entendendo que é papel da Universidade propor estratégias de intervenção, para melhorar a qualidade da educação tanto no âmbito local como regional/nacional, nota-se que é de extrema urgência o desenvolvimento de políticas universitárias para auxiliar a região a qual a UFVJM está inserida. Particularmente, a região da Serra Geral, no Norte de Minas Gerais, necessita de um olhar mais atento, por parte da UFVJM, às suas necessidades regionais de desenvolvimento educacional, para poder se adequar as metas proposta pelo governo federal. Na realidade o problema vai além disso, impacta diretamente a UFVJM, a carência de uma boa formação em ciência nos níveis básicos também prejudica a absorção desses alunos para áreas de Ciência e Engenharia [3-9]. Por esse motivo, entende-se que é necessária uma intervenção da Universidade no Ensino básico. Esse projeto deseja intervir de maneira ativa em escolas públicas da região da Serra Geral. Segundo Paulo freire [10], “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”, e nesse processo, “ Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender”. Nessa perspectiva, o projeto “Ciência na escola” tem como finalidade auxiliar as escolas públicas da região da Serra Geral a buscarem melhorias nos parâmetros de avaliação do governo federal, por meio de uma estratégia inter, trans e multidisciplinar envolvendo os conteúdos básicos, como matemática, física, química, biologia, história, geografia. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9394/96), no seu Artigo 35, Inciso IV, diz: “É essencial a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina”. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) estabelece 10 competências gerais que deverão ser trabalhadas da educação infantil ao ensino médio, entre elas está o desenvolvimento do Pensamento científico, crítico e criativo, que se relaciona diretamente ao ensino das Ciências da Natureza e à Matemática, e tem como diretriz “exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas.” Em oposição ao que está proposto nas legislações e documentos orientadores, as instituições de ensino não estão estruturadas, equipadas e nem organizadas para atender às demandas da Educação atual. Especificamente nas áreas da Ciências da Natureza e da Matemática é fundamental, para a concretização de uma aprendizagem efetiva, a existência de laboratórios didáticos e de pesquisa. De acordo com Censo Escolar/2018, divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o laboratório de Ciências é encontrado em apenas 44,1% das escolas de Ensino Médio, sendo 38,8% em escolas de Ensino Médio da rede pública e 57,2% na rede privada. Nesta perspectiva, surge a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), campus Janaúba, como disseminadora de conhecimento e propulsora do desenvolvimento do ensino básico regional da Serra Geral, por meio da proposição e fomento de atividades práticas graduais para consolidar as estratégias utilizadas na rede básica de ensino. As atividades periódicas e as itinerantes desse projeto permitirão a UFVJM interagir ativamente com as escolas da rede pública, fomentando estratégias de ensino a serem desenvolvidas nas escolas da rede pública, ajudando as escolas públicas a transpor barreiras no processo de ensino aprendizagem e melhorarem seus índices educacionais, como o Ideb. Deve se levar em conta que a UFVJM, campus Janaúba, está inserida na região do Norte de Minas Gerais conhecido como Serra Geral, que é um laboratório natural de fácil acesso e que pode ser explorado para o estudo e demonstrações de processos minerais e ocorrências geológicas, por exemplo. Essa região é atraente por abrigar importantes jazidas de minérios de ferro, calcário, zinco, manganês e ouro, e tem atraído empreendimentos de mineração. Atividades de estudo e caracterização desses elementos podem ser incluídas como atividades curriculares por envolver conhecimentos de física, química e geografia, bem como análise de solos, vegetação e dos impactos socioeconômicos e ambientais oriundos da exploração desses minerais. Além disso, a região faz parte da Depressão Sanfranciscana, caracterizada por apresentar clima tropical semiárido e ofertar baixo recursos hídricos superficiais em períodos menos chuvosos. Outro tema interessante, relacionado a sustentabilidade energética, é a geração de energia elétrica por células fotovoltaicas ou por sistemas de geração eólico, temas de interesse na região do Norte de Minas, pois a região tem um potencial enorme para esse tipo de produção de energia limpa e já tem atraído muitas empresas. Ainda, existem problemas de saúde que são endêmicas a região, como a doença de Chagas e a Leishmaniose. Além disso, o norte de Minas Gerais, nas regiões irrigadas pelos projetos de irrigação, Gorutuba e Jaíba, é um grande produtor de frutas. Como toda cultura, as mesmas são impactadas por pestes geradas por fungos e bactérias, como por exemplo a Sigatoka Negra. Existem vários insumos agrícolas que são utilizados para combater diversos tipos de pragas, porém, os tratamentos convencionais causam grandes danos ao meio ambiente e a saúde do ser humano, de maneira direta, na hora de aplicar um fungicida, ou indireta, durante o consumo de frutas com pesticidas. Os alunos da rede básica podem participar de maneira ativa na busca por soluções a estes problemas. Tipicamente, estudos como esses têm características interdisciplinares, envolvendo áreas de ensino como biologia, química, matemática e a Física. Por fim, vale destacar que este projeto constitui um pedido de continuação, de modo que é importante destacar, a seguir, os principais resultados obtidos até o presente momento na execução deste projeto (considerando que o projeto foi adaptado para atividades remotas). i) Produção de 16 vídeos sobre ciência e tecnologia, que foram publicados no youtube, em diferentes tópicos. A produção desses materiais trouxe novas direções para o projeto, como a possibilidade de fomentar uma maior interação e integração acadêmica na UFVJM. O projeto permitiu a inclusão de alunos de diferentes campus (atualmente possui alunos de janaúba, diamantina e Teófilo Otoni) e cursos, tornando efetivamente um projeto com características multidisciplinar e multicampi. Além disso, o modelo remoto também nos mostrou as dificuldades de desenvolver esse tipo de material didático (audiovisual), principalmente pela falta de recurso, contudo a equipe comprou a licença da ferramenta videoscribe para auxiliar na construção dos vídeos. É importante ressaltar que esse tipo de produção trouxe impactos positivos na formação dos discentes envolvidos, principalmente no aspecto de melhoria na escrita científica, comunicação e pesqusia. ii) Produção de folders/cartazes para publicação no instagram, baseados nós tópicos dos vídeos do item i. iii) Organização do I workshop de ensino interdisciplinar em ciência e tecnologia que foi realizado entre os dias 17 a 19 de novembro de 2021, com 16 atividades, entre palestras oficinas e minicursos, tendo cerca de 329 participantes. Pode-se comentar um quarto ponto (iv), como a participação dos estudantes em eventos científicos. V) Está em desenvolvimento a elaboração de um projeto de pesquisa que, pretendemos submeter ao comitê de ética da UFVJM até meados de 2023, visa investigar o grau de conhecimento dos alunos de escola pública nas temáticas abordadas no projeto e também investigar como escolas e universidades veem a interdisciplinaridade e integração acadêmica em suas instituições. Nessa linha de ação, até o momento, já foram elaborados 2 formulários (acerca da interdisciplinaridade) e os Termos de Consentimento Livre e Esclarecidos (TCLE). VI) Iniciamos a elaboração de um ebook, a partir dos material textual produzido dentro das temáticas. VII) No ano de 2022, com a permissão da UFVJM para o retorno das atividades presenciais, o projeto reestabeleceu a parceria com a Escola Estadual Rômulo Sales de Azevedo, onde pretendemos implementar o projeto por cerca de 3 anos. Essa duração tem por finalidade implementar atividades de pesquisa para averiguar o impacto do projeto na melhoria do ensino da escola, para então, se a resposta for positiva, propor a inclusão das atividades do projeto no plano de desenvolvimento institucional desta escola. Nesse ano a escola está selecionando 30 alunos do ensino médio (10 alunos de cada serie ), para participarem até o fim do ano de atividades experimentais de Ciências e tecnologia. As atividades estão prevista para iniciar em 18 de agosto, de modo que ainda não temos resultados da implementação dessas atividades, contudo podemos citar a elaboração dos materiais didáticos a serem usados em 5 oficinas temáticas prevista para o período de agosto a dezembro. Assim, considerando as ações do projeto, a continuação deste trabalho é relevante para o desenvolvimento de conhecimento na UFVJM nessa temática. Além disso, há a necessidade de manutenção do bolsista no projeto, que é essencial para dar prosseguimento no que tem sido feito até o presente momento.
Objetivo Geral: Fomentar estratégias para melhorar o ensino de ciências e tecnologia no nível básico e superior. Objetivos específicos: 1 – Promover a interação entre UFVJM e a comunidade externa, por meio da propagação de atividades de ensino e pesquisa fora do campus. 2 – Gerar melhorias na educação básica da região na qual a UFVJM está inserida. 3 – Ofertar cursos e oficinas de ciência na modalidade presencial e online, 4 - Avançar na organização o II Workshop de ensino interdisciplinar em ciência e tecnologia (previsão 2024), buscando parcerias com outras instituições. 5 - Promover atividade itinerantes em escolas públicas sobre ciência e tecnologia, no modelo de oficinas e ou exposições. 6 – Divulgar a UFVJM na região na qual está inserida e a nível nacional. 7 – Proporcionar a interação entre docentes, discentes e técnicos, por meio do planejamento das atividades de ensino 8 - Proporcionar aos alunos do BC&T e dos cursos terminais o contato com diferentes atividades - ensino, pesquisa e própria extensão - para auxiliar na formação profissional. 9 - Promover a interação acadêmica multicampi.
De maneira objetiva, o projeto prevê: a) a produção de 5 vídeos animados e ou experimentais - no primeiro caso, usando a ferramenta vídeoscribe ou outra similar - para publicação no youtube, e 5 folders com conteúdo associados aos vídeos para publicação no instagram do projeto. O material escrito utilizado para construção do roteiro serão utilizados para da continuidade na produção de um e-book do projeto. Esse estratégia tem potencial de impacto a nível nacional, não sendo possível quantificar o impacto direto nesse caso. b) 7 oficinas/exposições itinerantes em escolas públicas do norte de Minas Gerais, em diferentes cidades, entre elas: Nova Porteirinha, Janaúba, Capitão Enéas, Jaíba, Montes Claros, Verdelândia, Porteirinha. Essa meta está condicionada a situação sanitária em 2023 em relação a pandemia do Covid19. Nesse caso, é previsto um impacto direto de 180 alunos, considerando as oficinas para um público de 30 alunos cada. c) Atividade periódica (semanalmente) na Escola Rômulo Sales de Azevedo, com 30 alunos do ensino médio. d) oficinas (avulsas) na Escola Estadual Joaquim Mauricio de Azevedo (30 alunos por oficina) e) 2 oficinas online, aberta para todo o Brasil, para cerca de 90 participantes cada, totalizando 180 pessoas. f) Participação de 10 alunos da UFVJM de diferentes campi nas atividades do projeto.
Resumidamente o projeto visa implementar 4 tipos de atividades, a saber: i) Produção de material didático; ii) realização de oficinas presenciais, com periodicidade semanal, na Escola Estadual Rômulo Sales de Azevedo, e avulsas na Escola Estadual Joaquim Mauricio de Azevedo; iii) Realização de oficinas itinerantes; e iv) capacitação docente em temáticas de ensino interdisciplinar em ciência e tecnologia. A metodologia referente a cada uma das atividades será descrita a seguir. i) Elaboração de material didático - Pretende-se continuar desenvolvendo dois tipos de materiais didáticos, os audiovisuais, no formato de vídeos para o youtube, tiktok e instagram, e os textuais no formato de e-book e folders, este último para o instagram. O ebook é um concepção futura, da junção de vários materiais textuais produzidos ao longo do projeto. A produção do material textual envolverá extensa pesquisa bibliográfica. No caso do material audiovisual, além da pesquisa bibliográfica padrão, já realizada para a elaboração dos folders e e-book, é necessário a montagem de roteiro, processo de revisão, gravação (nesse caso pode ser de dois tipo, as experimentais e as do vídeo animado, este usando ferramentas como o videoscribe), edição (usando ferramenta de edição de áudio como o audacity e de vídeo como o shotcut) e postagem nas redes sociais e no canal do youtube. Em geral, os vídeos tratarão de diferentes temáticas, buscando incluir na discussão tópicos de física, química, matemática, história, geografia e demais disciplinas do ensino básico. Em particular, visando uma discussão interdisciplinar e que prioritariamente envolve problemáticas do Norte de Minas Gerais, pretendemos inicialmente continuar desenvolvendo material didático nas seguintes temáticas: Ciência e saúde, resíduos sólidos e sustentabilidade, geração e distribuição de energia e fontes sustentáveis, fenômenos naturais, entre outros que possam principalmente envolver problemáticas regionais. ii) Oficinas presenciais nas Escolas Estaduais Rômulo Sales de Azevedo e Joaquim Maurício de Azevedo- Serão elaboradas oficinas temáticas, dentro dos tópicos descritos no ítem i). A carga horária de cada oficina dependerá da temática e da quantidade de atividades envolvidas, sendo proposta pela equipe extensionista no decorrer do ano de 2023. Em resumo, as oficinas promoverão atividades práticas (que poderão ser experimentais, no sentido de desenvolver um experimento científico ou no formato de minicurso, no sentido de ensinar uma nova habilidade ao aluno, como fazer uma composteira caseira, ou utilizar o excel para fazer gráficos, por exemplo), aulas expositivas, dinâmicas de grupo, quizzes, atividades de pesquisa, entre outros. Buscaremos incentivar os inscritos nas oficinas do projeto que ao final do ano de 2023 possam realizar uma feira de ciência aberta aos alunos da escola, demonstrando as atividades que foram desenvolvidas no projeto. Em particular na Escola Rômulo Sales de Azevedo as atividades serão semanais, enquanto que na outra serão oficinas avulsas ao longo do ano. iii) Oficinas itinerantes - Nesse caso, o projeto organizará um conjunto de atividades daquelas desenvolvidas no ítem ii) para elaborar uma oficina ou uma micro exposição, com duração de cerca de 4 horas. Essa ação será levada de forma itinerante a cerca de 7 municípios do Norte de Minas Gerais, dependendo dos recursos financeiros disponíveis para o projeto (gasolina e diária dos motorista). Buscaremos o diálogo com a Superintendência Regional de Ensino (SRE) de Janaúba e a de Montes Claros, para decidir a melhor forma e os critérios de seleção das escolas que receberão as oficinas. Essa escolha poderá ser feita por seleção pública ou por decisão conjunta com as SREs. Durantes as atividades itinerantes pretendemos fazer a entrega de folhetos falando sobre ciência,ao mesmo tempo que divulgar a UFVJM e suas formas de ingresso como o SASI e o ENEM . iv) Capacitação docente - Esse tipo de ação ocorre por meio da oferta online de palestras, minicursos e oficinas no formato. Essa oferta poderá ser avulsa ou por meio da realização de eventos científicos. De qualquer modo, pretendemos convidar professores, pesquisadores e extensionistas da UFVJM e de outras instituições para contribuir com o projeto, em temáticas variadas envolvendo o ensino interdisciplinar em ciência e tecnologia. Buscaremos também com essa atividade a interação com outras instituições de ensino, principalmente para a organização e realização do II Workshop com previsão para 2024. Pretendemos ofertar duas oficinas totalmente online, aberta para todo o brasil, via youtube, com algumas atividades lúdicas extraídas das ações do ítem ii), para um público total de 180 pessoas. Nesse caso pretendemos fazer a primeira edição da oficina no semestre 2023/1 com 90 participantes, onde enviaremos link de inscrição para as secretarias de educação estaduais e municipais de várias regiões do país. No segundo semestre de 2023, faremos a segunda edição da oficina com mais 90 pessoas. Em linhas gerais, na elaboração de todas as atividades descritas nos ítens i) a iv) será considerado participação efetiva de todos os membros do projeto. O corpo docente do projeto é diversificado, com professores da área de biologia, física, química, engenharia de materiais, engenharia elétrica e engenharia de telecomunicações. O projeto selecionará pelo menos 10 alunos, que poderão ser de qualquer campus da UFVJM (projeto multicampi, no sentido da participação discente - e futuramente docente também) e qualquer curso. O projeto visa a interprofissionalidade, a inter, multi e transdisciplinaridade nas discussões e elaboração das ações. Considerando a participação discente de outros campi, utilizaremos ferramentas como google docs (escrita dos texto e revisão), o google meet (videoconferência - para discutir a elaboração dos materiais didáticos), grupos de whatsapp do projeto e outras ferramentas de compartilhamento de documentos, como google drive.
[1]. Cavalcante, A. N., Lira, G. V., Neto, P. G. C., Lira, R. C. M. Rev. bras. educ. med. vol.42 no.1 Brasília jan./mar. 2018 [2] http://portal.inep.gov.br, acessado em 30/09/2019 às 2 horas e 37 minutos. [3]. F. Santos, F. Ostermann, and G. Ferraz, Rev. Bras. Ensino Física 32, 1402 (2009) ed., São Paulo: Paz e Terra, 2011. [4]. T. C. Menestrina, A. P. Kolaceke, and V. L. Soethe, in 6° Encontro extensão da UDESC (2011) [5]. F. Damasio and H. Steffani, Rev. Bras. Ensino Fisica 30, 4503 (2008) [6]. D. Ausubel, J. Novak and H. Hanesian, Educational Psychology; A Cognitive View (Holt, Rinehart Winston, New York, 1978), p. 685. [7]. L. S. Vigotski, Pensamento e linguagem (Martins fontes, São Paulo, 2008), p. 194. [8]. S. R. Singer, M. L. Hilton, and H. A. Schweingrube, America',s Lab Report: Investigation in High School Science (The National Academies Press, Washington, DC, 2005), p. 254. [9]. A. Hofstein and V. N. Lunetta, Sci. Educ. 88, 28 (2004). [10]. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.
É importante destacar a participação do estudante sob dois pontos de vista: i) da contribuição do estudante para o projeto e ii) a contribuição do projeto para os estudantes envolvidos. No primeiro caso, leva-se em conta que o projeto selecionará 10 estudantes, que poderão ser de quaisquer cursos da UFVJM e quaisquer campus. Logo, naturalmente, espera-se uma diversidade de formação, o que seria positivo à luz dos objetivos do projeto, promover uma discussão interprofissional e interdisciplinar na elaboração das atividades. Como as produção dos materiais didáticos visam a discussão de diferentes temáticas relevantes para a sociedade, principalmente no quesito regional, a formação de distinta dos estudantes será importante, além das diferentes experiências regionais envolvidas (no caso os alunos poderão ser de outros campi, trazendo suas experiências regionais para a discussão da temática). Agora, no segundo caso (ii), discute-se a contribuição do projeto para a formação dos estudantes envolvidos. O projeto colocará diante dos estudantes diversas situações problemas em que eles devem utilizar seus conhecimentos para o desenvolvimento de soluções e/ou discussões críticas. Ainda, os alunos deverão: 1 – Fazer levantamento bibliográfico dos conteúdos a serem abordados nas ações, 2 – Preparar os diferentes materiais didáticos. 3 - Estruturar as oficinas. 4 – Organizar e ministrar as oficinas presenciais, itinerante e online. 5 – Preparar as avaliações do projeto. 6 – Participar de reuniões em grupo. Note que se busca promover a participação dos discentes no processo educacional regional, bem como ampliar sua participação nas atividades relativas ao Ensino, pesquisa e extensão da UFVJM, como a interação discente-discente a nível multicampi. Em resumo, os estudantes executarão efetivamente o eixo pesquisa, ensino e extensão.É importante destacar que os alunos terão supervisão dos docentes do projeto. Os alunos integrantes do projeto serão avaliados observando sua desenvoltura em cada uma das atividades atribuídas a eles. Espera-se que a participação do discente contribua de maneira sólida para sua formação Acadêmica-profissional.
Esse projeto busca desenvolver material didático, metodologias e estratégias para o ensino de ciência e tecnologia, além da organização e realização de um evento científico sobre o ensino interdisciplinar de ciência e tecnologia. Em particular, tem um olhar especial voltado a melhorar a qualidade de ensino na região da Serra Geral, no Norte de Minas Gerais, onde está localizado o campus Janaúba da UFVJM. Esse projeto é de grande relevância para a região por ter como meta a disseminação de conhecimento científico e tecnológico, ao mesmo tempo que será feito divulgação da UFVJM, visando melhorar os índices de entrada na UFVJM campus Janaúba.
Público-alvo
10 estudante do 1º ano do ensino médio 10 estudante do 2º ano do ensino médio 10 estudante do 3º ano do ensino médio
Alunos de escola pública das cidades Nova Porteirinha, Janaúba, Capitão Enéas, Jaíba, Montes Claros, Porteirinha. É considerado cerca de 30 alunos por escola, em um total de 6 atividades itinerantes.
Professores da rede de ensino básico. Serão ofertadas duas oficinas visando o desenvolvimento de experimento de ciência. Pretendemos oferecer 90 vagas em cada oficina.
Estudantes de diferentes cursos e campi da UFVJM para participarem da elaboração das atividades do projeto.
Alunos do Ensino básico da Escola Estadual Joaquim Maurício de Azevedo, atendidos via oficinas avulsas de ciência e tecnologia.
Municípios Atendidos
Nova Porteirinha
Janaúba
Capitão Enéas
Jaíba
Montes Claros
Porteirinha
Verdelândia
Parcerias
Essa escola será um piloto para a observação dos resultados do projeto. Pretende-se manter o projeto nessa escola por 3 anos. Estamos viabilizando junto ao comitê de ética a tramitação de um projeto de pesquisa para avaliar o impacto do projeto nessa escola, a fim de propor a inclusão das atividades do projeto no PDI da escolas, caso seja observado uma influência positiva na escola. Além disso, como o projeto tem a pretensão de desenvolver uma atividade semanal com estudantes de escola pública, essa escola fornece a possibilidade de trabalhar diretamente com o público alvo do projeto.
A SRE é órgão do estado que comanda as escolas da região da Serra Geral. Com esse órgão o projeto dialogará para escolher as escolas da região para receber as atividades itinerantes. Adicione-se que de maneira equivalente a SRE de Montes Claros fará um papel semelhante nas escolhas das escolas da região a qual ela é responsável. Em particular a SRE de Janáuba, por meio da parceria, já autorizou atividades nas Escolas Estadual Rômulo Sales de Azevedo e na Escolas Estadual Joaquim Mauricio de Azevedo.
Cronograma de Atividades
Execução das oficinas com 30 alunos do ensino médio da Escola Estadual Rômulo Sales de Azevedo. Semanalmente, docentes e alunos executarão atividades de ensino e pesquisa com a turma selecionada nessa escola. As oficinas versarão sobre diferentes temáticas envolvendo Ciência e Tecnologia. Como atividades teremos aulas expositivas, quizzes, dinâmicas, realização de experimentos, entre outros. O objetivo central é que as aulas possam ser lúdicas e que os alunos tenham participação ativa na oficina.
Produção de material didático para o projeto: revisão bibliográfica, construção de roteiros; gravação de vídeos animados e videos experimentais; edição e publicação nas mídias digitais; e produção de material textual para a montagem de um ebook sobre as temáticas do projeto e folder para o instagram. Os materiais produzidos poderão ser uitlizados nas oficinas/exposições itinerantes, além das atividades regulares presenciais nas escolas escolhidas pelo projeto. Enfatizando, que as atividades presenciais só serão possíveis caso autorizadas pela UFVJM e pelas autoridades locais.
Havendo a possibilidade de atividade presenciais, o projeto prevê algumas visitas itinerantes em escolas publicas, para desenvolver atividade educativas no formato de oficinas e/ou exposições. Cerca de uma escolas a cada 1 meses e meio! Na verdade, como são 7 municípios, pretendemos de março a dezembro visitar 7 escolas, levando nossas oficinas.
:Organização e realização do evento científico, no formato de workshop: Montagem da programação, convite aos palestrantes, organização da plataforma, criação de templates para as submissões, realização de convênios se necessário, entre outras. Na verdade, a organização do evento iniciará em janeiro, contudo prevê-se uma atividade mais intensiva nos meses que antecede o mesmo. Inclusive, algumas questões associadas a organização já está sendo realizada no ano de 2022, como a busca por instituições parceira.
Obs. Não há no Siexc a opção semestral. Pretende-se iniciar essa atividade em abril, onde será feita uma oficina online para 90 pessoas, tendo como público professores e estudantes. Após isso, faremos uma análise do evento, considerando os pontos positivos e negativos e as sugestões dos participantes (será criado um questionário acerca do evento!). Pretendemos, fazer a segundo edição da oficina em meados de Outubro, já implementando algumas melhorias em relação a primeira edição. É uma atividade com caráter semestral.
Execução de oficinas temáticas com 30 alunos do ensino médio da Escola Estadual Joaquim Maurício de Azevedo. Temos a pretensão de realizar algumas oficinas entre os mês de maio a novembro de 2023, contudo o número de oficinas será estabelecido ao longo do projeto, tomando como base as atividades na Escola Estadual Rômulo Sales de Azevedo (nossa escola referência para o desenvolvimento do projeto,nesse primeiro ano presencial). Como atividades teremos aulas expositivas, quizzes, dinâmicas, realização de experimentos, entre outros. O objetivo central é que as aulas possam ser lúdicas e que os alunos tenham participação ativa na oficina.