Visitante
Higiene de Alimentos na Escola
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Pibex
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
fulgêncio antônio santos
2023101202350985
departamento de ciências básicas
Caracterização da Ação
ciências biológicas
educação
saúde
segurança alimentar e nutricional
municipal
Não
Membros
ana lívia da cunha de andrade
Bolsista
thaís leite lima
Bolsista
ana lívia da cunha de andrade
Voluntário(a)
silvania saldanha da silva pinto
Vice-coordenador(a)
joão gabriel de souza perdigão
Voluntário(a)
fernanda ursino da cruz
Voluntário(a)
dálida aparecida pinto
Voluntário(a)
priscila núbia rafael souza
Voluntário(a)
anna laura de souza duarte
Voluntário(a)
As medidas educativas são um dos recursos de maior eficiência para a profilaxia de problemas de saúde pública, já que promovem a conscientização da população a longo prazo. A melhor maneira de aperfeiçoar os cuidados de saúde consiste em coordenar a comunidade para que as pessoas procurem, juntas, melhorar as próprias condições de vida. A preparação de grande quantidade de alimentos, como ocorre em instituições de ensino na preparação da merenda escolar, implica em riscos para os estudantes, professores e funcionários em geral, sendo de grande importância a utilização de medidas profiláticas para a diminuição deste problema. Conhecimentos adquiridos na infância são levados para a vida inteira. Podemos constatar que dificilmente adultos modificam hábitos adquiridos na infância. Entretanto, no momento que as crianças estão adquirindo tais conhecimentos, estes podem ser modificados, alguns reforçados e outros aprendidos. Diante desta realidade, torna-se premente a adoção de ações educativas capazes de estimular a prática de hábitos saudáveis. Além disto, as crianças do ensino fundamental, de uma escola pública de Diamantina, público alvo deste projeto, são consideradas como indivíduos pertencentes à sua comunidade, capazes de atuar em suas esferas sociais (família, escola etc.) como promotoras da saúde. Assim, este projeto, adotando uma visão de Educação em Saúde, possui como estratégia principal, investigar os conhecimentos prévios de crianças do ensino fundamental de uma escola pública de Diamantina, sobre hábitos de higiene, enfatizando a importância da higiene dos alimentos, visando à adoção de atitudes e condutas que levem a promoção da saúde e prevenção de doenças.
Educação, Saúde, Higiene dos Alimentos, Ensino Fundamental
A Lei 5692 de 11 de agosto de 1971 estabelece em seu 7o artigo, a obrigatoriedade de inclusão de programas de saúde nos currículos plenos de 1o e 2o graus (GARCIA-ZAPATA; MARSDEN,1994), o que reafirma a importância da educação sanitária continuada como atividade para se garantir a saúde da população. A melhor maneira de aperfeiçoar os cuidados com a saúde consiste em coordenar a comunidade para que as pessoas procurem, juntas, melhorar as condições de vida (SCOTNEY, 1981). Para garantir que a relação homem-animal seja saudável é necessário educar as pessoas, não simplesmente com propagandas e divulgações em massa nos meios de comunicação, mas também com programas sistemáticos de educação em saúde, devidamente direcionados ao público alvo, com avaliações periódicas para correções e adaptações que se fizerem necessárias (SANTOS, 2003). A preparação de grande quantidade de alimentos, como ocorre em instituições de ensino na preparação da merenda escolar, implica em riscos para os estudantes (principalmente as crianças), professores e funcionários em geral, sendo de grande importância a utilização de medidas profiláticas para a diminuição deste problema, através dos aspectos higiênico-sanitários no preparo do alimento, treinamento de pessoal e a informação sobre educação sanitária (Luz & Fortuna, 2015). Além disso, as toxinfecções alimentares causam prejuízos econômicos, devido à paralisação das atividades produtivas, pelos gastos com o tratamento médico necessário e pelo desperdício de alimentos (FAO, 2003). A educação em saúde é uma parte importante da saúde pública (GREENE; SIMONS-MORTON, 1984). Os problemas relacionados à saúde animal e, consequentemente, à saúde pública podem ser minimizados quando se aplica a educação em saúde. Conhecimentos adquiridos na infância são levados para a vida inteira. Podemos constatar que dificilmente adultos modificam hábitos adquiridos na infância. Entretanto, no momento que as crianças estão adquirindo tais conhecimentos, estes podem ser modificados, alguns reforçados e outros aprendidos. Diante desta realidade, torna-se premente a adoção de ações educativas capazes de estimular a prática de hábitos saudáveis. Além disto, as crianças do ensino fundamental, de uma escola pública de Diamantina, público alvo deste projeto, são consideradas como indivíduos pertencentes à sua comunidade, capazes de atuar em suas esferas sociais (família, escola etc.) como promotoras da saúde. Desta forma, este projeto, adotando uma visão de Educação em Saúde, possui como estratégia principal, investigar os conhecimentos prévios de crianças do ensino fundamental de uma escola pública de Diamantina, sobre hábitos de higiene, enfatizando a importância da higiene dos alimentos, visando a adoção de atitudes e condutas que levem a promoção da saúde e prevenção de doenças.
As medidas educativas são um dos recursos de maior eficiência para a profilaxia de problemas de saúde pública, já que promovem a conscientização da população a longo prazo (BICUDO PEREIRA, 1991). Segundo Scotney (1981) a melhor maneira de aperfeiçoar os cuidados de saúde consiste em coordenar a comunidade para que as pessoas procurem, juntas, melhorar as próprias condições de vida. As ações de promoção da saúde podem ser entendidas como o processo de capacitação da comunidade e representam a maior possibilidade de impacto nas suas condições de vida e saúde (Stotz e Araújo, 2004; Morais, 2010). A promoção da saúde visa assegurar a igualdade de oportunidades e proporcionar os meios que permitam às pessoas realizar completamente seu potencial de saúde. Os indivíduos e as comunidades devem ter oportunidade de conhecer e controlar os fatores determinantes da sua saúde. Ambientes favoráveis, acesso à informação, habilidades para viver melhor, bem como oportunidades para fazer escolhas mais saudáveis, estão entre os principais elementos capacitantes (Buss, 2000). O tratamento da água e higienização das frutas e verduras são aspectos da saúde ambiental que irão prevenir verminoses e diarreias e consequentemente reduzir os índices de desnutrição e suas complicações (COSTA, 2013). Doenças transmitidas por alimentos (DTA) são doenças provocadas pelo consumo de alimentos que ocorrem quando micróbios prejudiciais à saúde, parasitas ou substâncias tóxicas estão presentes no alimento. Os sintomas mais comuns de DTA são vômitos e diarréias, podendo também apresentar dores abdominais, dor de cabeça, febre, alteração da visão, olhos inchados, dentre outros. Para adultos sadios, a maioria das DTA dura poucos dias e não deixa sequelas; para as crianças, as grávidas, os idosos e as pessoas doentes, as consequências podem ser mais graves, podendo inclusive levar à morte (ANVISA, Resolução RDC no 216/2014). Uma estratégia educativa em saúde efetiva deve levar em consideração crenças, atitudes, tabus e outros fenômenos culturais, para que, a partir deles, possa se planejar um ensino que promova mudanças desejáveis (Cunha, 1993). À escola cabe transmitir aos alunos conhecimentos, estimular atitudes positivas e dinâmicas em relação à saúde e conscientizar sobre o enfrentamento de situações que interferem na qualidade de vida. Uma criança quando entra na escola já possui conhecimentos, atitudes e práticas de saúde adquiridos no lar. Muitos podem não ter base científica, necessitando modificações, alguns precisam ser reforçados e outros aprendidos. Também não podemos nos esquecer que é principalmente na família que os valores se formam. Os indivíduos e as famílias são afetados pela macro sociedade onde vivem, mas também influenciam essa sociedade com os valores, hábitos que recebem das famílias (Cunha, 1993). Além disto, qualquer sugestão de ordem sanitária que saia das escolas é favoravelmente acolhida pelos pais dos alunos. Compartilhando pontos de vista semelhantes estão Succi, Wickbold e Succi (2005) que veem a Educação em Saúde como importante meio de possibilitar às crianças a divulgação no ambiente familiar do que se aprendeu em sala de aula, executando práticas de proteção à saúde, transformando-as em promotoras da saúde. O ambiente escolar, além de ser um espaço fértil da disseminação de conhecimentos, é o local onde melhor pode-se encontrar espaço para inserir na sociedade novas práticas e novos hábitos. Todo conhecimento disseminado nas escolas tem também por objetivo desenvolver práticas na sociedade, entretanto pouco se vê o ambiente escolar incentivando a cultura dos bons hábitos, tanto pelos métodos ultrapassados que mecanizaram a educação, quanto pela falta de recursos, tempo e preparação ideal fornecida aos profissionais docentes (CARVALHO & WATANABE, 2019, Ramos et al., 2020). O Brasil é um dos que mais registram no mundo a incidência de doenças causadas por parasitas e vermes, e as maiores vítimas são as crianças. A higiene pessoal é um tópico envolvido e estudado na educação não formal, incluindo os cuidados diários que os indivíduos devem realizar com seus próprios corpos. Os hábitos de higiene não se limitam a tomar banho ou escovar os dentes após cada refeição, mas também prestar atenção à dieta, beber água filtrada e outros comportamentos que ajudam a manter a saúde física e mental (CRUZ, 2018). São necessários programas de promoção à higiene dos alimentos que se afastem da ideia simplista de que o conhecimento sobre microrganismos e doença é suficiente para mudar o comportamento. O projeto atende a diretriz pactuada pelo Forproex, de acordo com o item Impacto na formação do estudante, no qual as atividades de extensão universitária constituem aportes decisivos à formação do estudante, seja pela ampliação do universo de referência que ensejam, seja pelo contato direto com as grandes questões contemporâneas que possibilitam. Os resultados obtidos no projeto permitirão o enriquecimento da experiência discente em termos teóricos e metodológicos, ao mesmo tempo em que abrem espaços para a reafirmação e a materialização dos compromissos éticos e solidários da universidade pública brasileira. Nesse sentido, a participação do estudante nas ações de extensão universitária deve estar sustentada em iniciativas que viabilizem a flexibilização curricular e a integralização de créditos. O projeto também atende a diretriz para extensão universitária, indissociabilidade entre ensino-pesquisa-extensão, tendo em vista que o suposto é que as ações de extensão adquirem maior efetividade se estiverem vinculadas ao processo de formação de pessoas (ensino) e de geração de conhecimento (pesquisa). As diretrizes de interdisciplinaridade e interação dialógica, também são contempladas no projeto. Diante deste contexto, pretende-se com este projeto proporcionar às crianças do ensino fundamental de uma escola pública de Diamantina, bem como suas famílias oportunidades para fazer escolhas mais saudáveis, estimular atitudes positivas e dinâmicas em relação à sua saúde. A estratégia fundamental adotada neste projeto será a investigação dos conhecimentos prévios desta comunidade sobre hábitos de higiene, enfatizando a higienização dos alimentos, visando à adoção de atitudes e condutas que levem a promoção da saúde e prevenção de doenças por meio da educação em saúde.
Geral Desenvolvimento de ações educativas de incentivo à higienização dos alimentos em crianças de uma escola Estadual de Diamantina/MG. Específicos Despertar alunos do ensino fundamental da Escola Estadual Mata Machado para o sentido do que é saúde, partindo da noção das crianças sobre hábitos de higiene dos alimentos e pessoal; Convidar as crianças, de forma lúdica e prazerosa, a refletirem sobre a necessidade do cuidado com a saúde por meio da promoção de hábitos de higiene; Possibilitar a compreensão e o conhecimento de conceitos básicos de Microbiologia e de alguns agentes causadores de doenças gastrointestinais que podem ser prevenidas através da adequada higienização dos alimentos; Orientar os alunos sobre as formas adequadas de higienização dos alimentos; Motivar o aluno, mobilizando a sua atenção sobre o assunto focalizado, transmitindo corretamente as informações utilizando-se de uma linguagem acessível à sua compreensão, provocando mudanças conceituais e permitindo uma assimilação mais duradoura dos novos conhecimentos por meio de atividades extracurriculares. Permitir que discentes dos cursos da saúde e um técnico-administrativo da UFVJM conheçam a realidade desta comunidade escolar, foco deste projeto, de forma que possam interagir na resolução de problemas, superação de dificuldades, intercâmbio de conhecimentos e saberes.
Como previsão de impacto direto pretende-se incentivar a prática de hábitos de higiene, em especial a higiene dos alimentos, como formas de promoção da saúde e prevenção de doenças; Com a prevenção de doenças como as digestivas pretende-se contribuir para a redução da prevalência dessas doenças entre crianças do município de Diamantina/MG. Propiciar a cerca de 280 crianças o acesso à informação de forma a promover mudanças, bem como a oportunidade de fazer escolhas mais saudáveis com base no conhecimento. Promover a divulgação de conhecimento básico de microbiologia, em linguagem simples e acessível aos alunos do ensino fundamental. Como previsão de impacto indireto estas práticas poderão ser estendidas para cerca de 280 famílias, cerca de 20 funcionários e familiares dos funcionários. Entre os seis acadêmicos espera-se que os mesmos aprendam a lidar com as dúvidas mais frequentes sobre higiene dos alimentos e pessoal, de modo a intervir de forma segura, resolutiva e cooperativa diante do público escolar selecionado. Com este trabalho, pretende-se colaborar com a redução do número ocorrências de doenças gastrointestinais, tendo em vista que a promoção de bons hábitos de higiene, em especial, a higiene dos alimentos, poderá prevenir a transmissão de vários microrganismos patogênicos.
Este projeto será realizado na Escola Estadual Mata Machado, em Diamantina, Minas Gerais, no período de fevereiro de 2023 a dezembro de 2023, beneficiando cerca de 280 alunos de 06 a 12 anos. A escola foi selecionada em função de sua disponibilidade e por buscar a promoção da saúde, uma vez que é composta por uma equipe multidisciplinar, que prontamente se dispôs em participar da execução do projeto. Participarão da execução do projeto acadêmicos dos cursos da saúde (por selecionar), dentre eles um bolsista. A participação do aluno no projeto em questão não dependerá de sua carga horária cumprida no curso. Este projeto contará com quatro fases, sendo elas: Primeira Fase: Para iniciar o projeto, será realizada uma reunião na UFVJM com os acadêmicos selecionados para apresentação do projeto e capacitação dos mesmos. Também na UFVJM os acadêmicos confeccionarão, em conjunto, material educativo (para cada faixa etária) referente aos microrganismos, microbiologia, higiene pessoal, higiene dos alimentos e roteiro para a avaliação da contaminação de alimentos. Segunda Fase: Neste momento, as duplas de discentes realizarão a primeira reunião com os alunos em sala de aula, momento em que irão explicar o objetivo do projeto e certificar do seu interesse e/ou dos responsáveis em participar do “Higiene de Alimentos na Escola”. Neste encontro será enviado um informativo para os responsáveis dos alunos. Terceira Fase: Será agendada Atividade 1, momento em que será utilizado o material educativo confeccionado para a orientação dos alunos e de seus responsáveis. Além disso, serão realizadas atividades lúdicas (para cada faixa etária) a respeito dos hábitos de higiene. As crianças serão levadas ao laboratório de Microbiologia da UFVJM onde poderão aprender conceitos básicos de microbiologia. Ainda neste encontro será realizada uma prática, seguindo um roteiro previamente estabelecido para cada faixa etária, para avaliar as condições de higiene e contaminação dos alimentos. Para realizar esta avaliação microbiológica serão utilizadas placas de Petri descartáveis, contendo ágar nutriente esterilizados. Os alunos serão agrupados para a execução da prática. Os grupos receberão placas de ágar nutriente onde realizarão o inóculo de swabs contaminados com alimentos lavados com água e alimentos higienizados com água sanitária. Também serão utilizadas placas de ágar nutriente contendo fragmentos de unhas cortadas, fios de cabelo, swab de nariz e swab de garganta. As placas de ágar nutriente serão incubadas em estufa à 37oC por 48 horas. Todo o material será preparado e incubado no Laboratório de Microbiologia do Campus 1 da UFVJM. Este encontro terá duração máxima de 1 hora e 30 minutos. Quarta Fase: Após o período de incubação do material inoculado nas placas de Petri contendo o ágar nutriente, será agendada Atividade 2. Neste momento será feita a leitura dos resultados salientando a importância da higiene, com ênfase na higiene dos alimentos, como forma de prevenção de doenças gastrointestinais. Também serão abordadas as formas mais adequadas de se realizar a higienização dos alimentos. A prática microbiológica será executada com toda a segurança, no Laboratório de Microbiologia, Campus 1 da UFVJM, com material descartável, de modo que não haja nenhum risco para os alunos do ensino fundamental. Também cabe salientar que a identidade destes alunos será preservada na apresentação dos resultados do projeto em eventos. Este encontro terá duração máxima de 1(uma) hora. Por último, será elaborado um relatório sobre o projeto como um todo. Além das atividades supracitadas, pretende-se expor os resultados desta experiência em eventos locais e nacionais que envolvam ensino, pesquisa e extensão. Todas as etapas mencionadas ocorrerão sob a supervisão do coordenador e colaboradores deste projeto. Este projeto recebeu o aceite da Escola Estadual Mata Machado (Carta de Aceite em Anexo).
1.BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Promoção da saúde:1998. Disponível em: <http:// www.saude.gov.br/sps>. Acesso em: 26/05/2012. 2.BICUDO PEREIRA, I.M.T. Percepções do médico chefe a respeito de atividades educativas em postos de assistência médica. Revista Saúde Pública, São Paulo, v.25, n.4, p.306-314, 1991. 3. BUSS, P.M. Promoção da saúde e qualidade de vida Ciência & Saúde Coletiva, 2000: 5(1):163-177. 4. CARVALHO F.R, WATANABE G. A construção do conhecimento científico escolar: Hipóteses de transição identificadas a partir das ideias doas (as) alunos(as). Educação em Revista, v.35, n.1, p. 1-16, 2019. 5. COSTA.R.K.N.Saúde Ambiental na estratégia Saúde da família: Uma perspectiva do usuário.Universidade Regional do Cariri URCA.Monografia.2013. 6. CRUZ J.D.S. Higiene pessoal como uma proposta inovadora para melhorar a qualidade de vida de crianças e adolescentes que fazem parte do Centro de Apoio Lar Peniel na cidade de Simão Dias-SE. 9º Simpósio Internacional de Educação e Comunicação, p. 1-16, 2018. 7. CUNHA, A, M.O Educação e saúde. Um estudo das explicações das crianças, adolescentes e adultos para as doenças infecciosas. 1993. São Paulo: USP. 1993. 8. CURTIS, V.A., DANQUAH, L.O., AUNGER, R.V. Planned, motivated and habitual hygiene behaviour: an eleven country review. Health Education Research, 2009: 24: 655-673. 9. FAO / WHO. Food and Agriculture Organization of the Unitesnations / World Health Organization. Codex Alimentarus - Food Hygiene Basic Texts. 3. ed, 65. p, 2003. 10. GARCÍA-ZAPATA, M.T.A., MARSDEN, P. Enfermidad de Chagas:control y vigilancia com inseticidas y participación comunitaria en Mambaí. Boletim da Oficina Sanitaria Panamericana, Goiás, v.116, n.2, p.97-110, 1994. 11. GOLDBERG, L.G., YUNES, M.A.M., FREITAS, J.V. O desenho infantil na ótica da ecologia do desenvolvimento humano. Psicologia em estudo, Maringá,V.10, n.1, p. 97-106, 2005. 12. GONÇALVES, F.D; CATRIB, A.M.F.; VIEIRA, N.F.C.; VIEIRA, L.J.E.S. A promoção da saúde na educação infantil. Interface - Comunic.Saúde, Educ., v.12, n.24, p.181-92, jan./mar. 2008. 13.GREENE, W.H.; SIMONS-MORTON, B.G. Health education. In: GREENE, W.H. Introduction to health education. New York: MacMillan Publishing, 1984. p.24-50. 14. LUZ, T.C.S. & FORTUNA, J.L. Condições higiênico-sanitárias de manipuladores de merenda escolar de Instituições de Ensino de Teixeira de Freitas-BA. REB, v.8(2):162-176,2015. 15. MORAIS, Normanda Araujo de et al . Promoção de saúde e adolescência: um exemplo de intervenção com adolescentes em situação de rua. Psicol. Soc., Florianópolis, v. 22, n. 3, p. 507-518, Dec. 2010. 16. RAMOS, L.S., et al., Instruções de higiene na escola e na sociedade como ação de saúde e prevenção de doenças: uma revisão bibliográfica. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 12, n. 10, p. 1-7, 2020. 17. ROSSI, S.Q., BELO, V.S., NASCIMENTO, B.W.L., SILVA, J., FERNANDES, P.C., SILVA, E.S. Um novo olhar sobre a elaboração de materiais didáticos para a educação em saúde. Trab. Educ. Saúde, Rio de Janeiro, V. 10, n.1. p. 161-176, 2012. 18. SANTOS, M.B. Toxocaríase: avaliação do processo ensino-aprendizagem de recursos pedagógicos aplicados a crianças do ensino fundamental. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003. 19. SCOTNEY, N. Educação para a saúde: manual para o pessoal de saúde da zona rural. São Paulo: Paulinas, 1981. 160p. 20. SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. Informe epidemiológico influenza A H1N1. 2009;1(8): 1- STOT Z, E. M.; ARAÚJO, J. W. G. Promoção da saúde e cultura política: a reconstrução do consenso. Saúde e Sociedade, São Paulo, v. 13, n. 2, p. 5-19, 2004. 21. PEREIRA, Beatriz; SILVA, Kátia S. S.; SOUZA, Ricardo P. de. Um cidadão não nasce grandão. Saude soc., São Paulo , v. 18, supl. 2, jun. 2009 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902009000600016&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 29 nov. 2013.
Os estudantes e o Técnico de Laboratório se envolverão em todo o desenvolvimento do projeto, participando da elaboração do material educativo, aplicação do mesmo, análise, bem como da dinâmica com os alunos de ensino fundamental e posteriormente da avaliação dos resultados. Para a condução do referido projeto, é imprescindível a participação de discentes da área da saúde, em função dos conhecimentos que os mesmos têm na área. Por sua vez, este projeto poderá favorecer a formação dos acadêmicos envolvidos, uma vez que será uma oportunidade para que os mesmos reforcem seu conhecimento sobre bons hábitos de higiene, em especial a higiene dos alimentos. Também poderão estudar mais especificamente a respeito de microrganismos patogênicos que podem ser transmitidos pelos alimentos e as implicações dessas contaminações. Os acadêmicos realizarão as seguintes atividades: elaboração de material didático sobre microbiologia básica, higiene pessoal, higiene dos alimentos e roteiro para a avaliação da contaminação dos alimentos e desenvolvimento de atividades lúdicas. Para tanto, os discentes envolvidos serão acompanhados e orientados pelo coordenador e colaboradora a cada atividade desenvolvida nas etapas do projeto, sendo ofertado material complementar para o estudo e aprofundamento do tema. Em cada fase do projeto o acadêmico será avaliado em itens específicos como: responsabilidade, cooperação com o grupo, criatividade, engajamento, assiduidade, pontualidade; sendo classificados como suficiente ou insuficiente. Caso o aluno seja considerado insuficiente em três dos itens avaliados ele será alertado quanto à possibilidade de ser excluído do projeto, caso seja classificado pela segunda vez como insuficiente em três dos itens, o mesmo será eliminado, sendo realizada nova seleção entre os alunos dos cursos da Saúde para suprir a vaga ociosa, dando sequência ao projeto. Este projeto poderá favorecer a formação dos acadêmicos envolvidos, uma vez que será uma oportunidade para que os mesmos apliquem a teoria, conheçam e aprendam a lidar com diferentes contextos, entrem em contato com o ensino fundamental, conheçam a importância da educação em saúde na comunidade e aprendam a desenvolver estratégias de enfrentamento para tanto.
O Projeto tem sido executado desde 2019, tendo sido aprovado nos Editais Pibex da PROEXC. Sua execução foi interrompida desde 2020 devido à pandemia do Coronavírus. Tendo em vista a relevância do tema abordado no Projeto e a importância de ações voltadas para a Educação em Saúde, principalmente levando-se em consideração o momento atual em que estamos vivendo, o Projeto tem sido muito bem aceito pelas Escolas Públicas de Diamantina.
Público-alvo
Pretende-se beneficiar cerca de 280 crianças entre 06 e 12 anos, do Ensino Fundamental, matriculadas na Escola Estadual Mata Machado, em Diamantina/MG. De forma indireta, pretende-se beneficiar os professores e funcionários da escola, tendo em vista que o conhecimento assimilado poderá ser estendido a este novo público. Considerando a Educação em Saúde como meio de possibilitar às crianças a divulgação no ambiente familiar do que se aprendeu em sala de aula, indiretamente serão beneficiadas cerca de 280 famílias. Além disso, os acadêmicos de cursos da Saúde da UFVJM, ao se inserirem neste contexto escolar terão a oportunidade de aplicar a teoria, conhecer diferentes realidades, aprender a identificar e promover a solução das dúvidas mais frequentes com relação à higiene, em especial a higiene dos alimentos.
Municípios Atendidos
Diamantina
Parcerias
A Escola Estadual Mata Machado será parceira deste projeto. A Direção e Coordenação pedagógica já estão cientes do projeto e concordam com a implementação do mesmo na instituição, apoiando o projeto e disponibilizando a equipe para participar de todas as etapas do projeto. Esta parceria é muito importante uma vez que principalmente a coordenação pedagógica e os professores, em especial os da área de ciências, são também responsáveis, dentre outras questões, pela manutenção e promoção da saúde, bem como pela prevenção de doenças e agravos à saúde dos alunos da escola, público alvo deste projeto. Esta equipe lida diretamente e frequentemente com esta população, a qual deve ser informada e orientada a respeito de como manter os bons hábitos de higiene, em especial higiene dos alimentos. Este conhecimento poderá contribuir na diminuição da transmissão de doenças gastrointestinais, evitando que os alunos faltem às aulas e/ou sejam internados para tratamento de saúde.
Cronograma de Atividades
Primeira Fase: - Capacitação dos acadêmicos - Confecção de material didático
Segunda Fase: - Primeira reunião com alunos do 1º ano. Terceira Fase: - Atividade 1 com alunos do 1º ano. Quarta Fase: - Atividade 2 com alunos do 1º ano.
Segunda Fase: - Primeira reunião com alunos do 2º ano. Terceira Fase: - Atividade 1 com alunos do 2º ano.
Quarta Fase: - Atividade 2 com alunos do 2º ano - Avaliação dos resultados com os alunos do 2º ano.
Segunda Fase: - Primeira reunião com alunos do 3º ano. Terceira Fase: - Atividade 1 com alunos do 3º ano.
- Quarta Fase: - Atividade 2 com alunos do 3º ano. - Avaliação dos resultados com os alunos do 3º ano.
Segunda Fase: - Primeira reunião com alunos do 4º ano. Terceira Fase: - Atividade 1 com alunos do 4º ano. - Elaboração do Relatório Parcial
Quarta Fase: - Atividade 2 com alunos do 4º ano. - Avaliação dos resultados com os alunos do 4º ano.
Segunda Fase: - Primeira reunião com alunos do 5º ano. Terceira Fase: - Atividade 1 com alunos do 5º ano.
Quarta Fase: - Atividade 2 com alunos do 5º ano.
Terceira Fase: - Atividade 1 com alunos do 5º ano.
Quarta Fase: - Atividade 2 com alunos do 5º ano. - Avaliação dos resultados com os alunos do 5º ano. - Avaliação dos resultados do projeto e levantamento de pontos positivos e negativos. - Início da elaboração do relatório final