Detalhes da proposta

Educação em saúde: Capacitando para salvar

Sobre a Proposta

Tipo de Edital: Pibex

Situação: Aprovado


Dados do Coordenador

    Nome do Coordenador

    maria cecília sales mendes prates

    Número de inscrição:

    20231012023155909

    Unidade de lotação:

    universidade federal dos vales do jequitinhonha e mucuri

Caracterização da Ação

    Área do Conhecimento:

    ciências da saúde

    Área temática principal:

    saúde

    Área temática secundária:

    educação

    Linha de extensão:

    saúde humana

    Abrangência:

    municipal

    Gera propriedade intelectual:

    Sim

Membros

nathalia soares veloso Bolsista

felipe campidelli arthuzo Voluntário(a)

jefferson wallisten pereira de medeiros Voluntário(a)

victória de paula pereira Voluntário(a)

octávio marques barbosa Voluntário(a)

júlia magalhães freitas Voluntário(a)

yuri moraes teixeira Voluntário(a)

tainá evangelista diniz morais Voluntário(a)

joão emanuel ferreira ruas souto Voluntário(a)

gabriel de salles costa Voluntário(a)

Resumo

O Suporte Básico de Vida (SBV) compreende o atendimento prestado a uma vítima de mal súbito ou trauma, de forma a manter suas funções vitais. A literatura aborda a ausência de conhecimento dos indivíduos acerca de condutas diante dessas situações. É sabido que no cotidiano há circunstâncias que demandam conhecimentos prévios em relação ao manejo de primeiros socorros, logo é importante que jovens em fase escolar sejam capacitados nessas técnicas, haja vista que não é previsto o treinamento de primeiros socorros na grade curricular desses alunos. Sendo assim, o projeto consiste em apresentações de aulas teórico-práticas em escolas públicas e privadas do município de Diamantina- MG, para estudantes do 2° ano do ensino médio, tendo como objetivo capacitá-los para exercerem as melhores condutas no contexto de urgência e emergência, a fim de resguardar a vida e de reduzir sequelas das vítimas. Esses encontros serão preparados por acadêmicos do curso de Medicina da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, participantes da Liga Acadêmica de Urgência e Emergência, por meio de métodos ativos e participativos de ensino-aprendizagem relacionadas ao suporte básico de vida e ao atendimento inicial em situações de agravo a saúde no contexto da urgência. Ademais, o projeto tem por intuito orientar os alunos capacitados da importância do conhecimento adquirido, para que estes repassem as informações de forma a expandi-las a toda comunidade.


Palavras-chave

Suporte básico de vida, estudantes, ensino médio, parada cardiorrespiratória, emergência, escolas, primeiros socorros


Introdução

O Suporte Básico de vida (SBV) compreende o atendimento prestado a uma vítima de mal súbito ou trauma e visa a manutenção de suas funções vitais e, por conseguinte, a preservação da vida, além da diminuição do agravamento das lesões existentes até que socorro especializado possa transportá-la ao serviço de saúde e oferecer um tratamento definitivo (AHA, 2010). Mesmo estando documentado o benefício da aplicação do suporte básico e da ressuscitação cardiopulmonar (RCP), menos de 30% das pessoas que sofrem parada cardiorrespiratória (PCR) fora do ambiente hospitalar recebem este suporte (FERNANDES; et al. 2014). A capacitação da população geral para a atuação precoce no cenário de emergência e instrução sobre o SBV é fundamental para a minimização dos riscos de morte e prevenção de sequelas. Os acadêmicos responsáveis pelo projeto foram capacitados no SBV pelo Módulo de Suporte Básico de Vida da plataforma AVA SUS produzido e ofertado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Ademais, todos integrantes do projeto são discentes do curso de Medicina e membros da Liga Acadêmica de Urgência e Emergência (LAUEM) da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), onde recebem orientação e capacitação de médicos e demais profissionais da saúde na área da urgência e emergência. A LAUEM consiste em uma liga específica em Urgência e Emergência, orientada por docentes e reconhecida pela coordenação do curso, compondo parte das atividades extracurriculares da graduação em Medicina. O projeto “ Educação em saúde: Capacitando para salvar”, pretende sensibilizar e capacitar estudantes do 2º ano do ensino médio da cidade de Diamantina-MG para atuarem em situações de emergência, através da aplicação de conteúdo teórico-prático, em encontros realizados em escolas públicas e privadas da cidade. Além disso, o projeto tem por intuito orientar sobre a importância do conhecimento acerca do SBV, com o objetivo de reduzir as complicações advindas de manejos inadequados em situação de urgência ou não realização de procedimentos capazes de poupar a vida humana, com consequente aumento das chances de sobrevida do(s) acidentado(s). Além disso, os alunos capacitados tornam-se multiplicadores do conhecimento sobre o SBV.


Justificativa

De acordo com a OPAS (2022), a tendência mundial para os próximos anos é o aumento das doenças crônicas, dentre elas, principalmente as cardiovasculares, que são a maior causa de óbitos também em todo o globo, principalmente devido a parada cardiorrespiratória. Além desse fator, os acidentes são eventos frequentes, não intencionais, passíveis de prevenção, podendo acontecer em qualquer ambiente, quer seja doméstico, ou nos espaços de convívio social como: escolas, universidades, ruas, restaurantes, trânsito, nos mais variados ambientes de trabalho, dentre outros.É sabido que a inserção precoce do indivíduo ao conhecimento do suporte básico de vida tem efeitos benéficos no tocante à diminuição do risco de óbito de indivíduos em ambiente extra-hospitalar (FERNANDES, et al. 2014). Segundo Tavares, Pedro e Urbano (2016): “A maioria das situações que provocam paragem cardiorrespiratória (PCR) ocorrem fora dos hospitais e longe do alcance dos profissionais de saúde. Quer seja em casa, no trabalho, na estrada ou no decorrer de atividades desportivas e de lazer, o cidadão comum é o primeiro interveniente. O seu papel é limitado e temporário, mas primordial. A sua capacidade de avaliar rapidamente a urgência da situação e a aplicação imediata dos conhecimentos são determinantes. As potencialidades de recuperação das vítimas de mal‐estar súbito aumentam em relação à rapidez com que as situações de urgência/emergência são reconhecidas e adequadamente tratadas. Preconiza‐se o início precoce de manobras de suporte básico de vida (SBV) pelo cidadão”. Nos últimos anos, o número de atendimentos nos serviços de Urgência e Emergência têm crescido muito no país. Dentre os fatores que justificam essa ocorrência destacam-se o aumento do contingente populacional, da expectativa de vida da população além do aumento nos índices de acidentes e violência urbana nas suas diversas modalidades (GARLET et al apud FEIJÓ; CORDONI JUNIOR; SOUZA; DIAS, 2015). Assim, considera-se que, em espaços públicos, acidentes constituem-se como uma preocupação constante, o que exige pessoas capacitadas para que possam agir mediante a esses eventos e prestar os primeiros cuidados. Nesse ínterim, o Suporte Básico de Vida inclui etapas de socorro à vítima em situações de risco iminente de morte, tendo por finalidade manter as funções vitais e evitar agravos maiores à saúde e com isso permitir a redução de sequelas e o aumento da sobrevida (FERREIRA, 2001). Dessa forma, as instituições de medidas assistenciais adequadas devem se dar de maneira precoce, visto que em situações de emergência o atendimento imediato é extremamente importante para um bom prognóstico. O objetivo principal do socorro inicial é promover ganho de tempo até a chegada dos profissionais especializados em suporte avançado de vida. Para Ventorini et al., (2012) ao se depararem com uma situação de emergência, pessoas leigas prestam primeiros socorros que, muitas vezes, são realizados de forma inadequada, com técnica insuficiente ou incorreta, que pode levar ao agravamento do estado de saúde da vítima. Desta maneira, a falta de informações básicas pode acarretar inúmeros problemas, dentre os quais cita-se a manipulação incorreta da vítima e solicitação desnecessária do socorro especializado em emergência (FIORUC et al., 2008). Nessa perspectiva, Tavares, Pedro e Urbano (2016) salientam que a ministração deste tipo de conhecimento aos adolescentes em idade escolar é uma medida recomendada e exequível. Pelo supracitado, reforça-se a importância de iniciar o estudante, o quanto antes, ao conhecimento acerca do Suporte Básico de Vida. De acordo com Tavares, Pedro e Urbano, 2016, o adolescente tem capacidade suficiente para executar corretamente e efetivamente as manobras de salvamento propostas pelo SBV tanto pelo porte físico, quanto intelectual, e pela maior capacidade de abstração para a aquisição do conhecimento necessário. A American Heart Association orienta o ensino do SBV nas escolas, entretanto esta medida ainda não foi incorporada ao plano curricular das escolas brasileiras. Outro fator que corrobora com a importância do ensino dessas técnicas na escola é o fato de a escola ser um local oportuno, por ser um local de educação e permitir o recrutamento de maior número de jovens. Por conseguinte, é notória a importância da educação em saúde como uma ferramenta capaz de auxiliar na prevenção e promoção da saúde. Sendo esta uma prática educativa que viabiliza a instrução do aluno para suporte em situações de mal súbito e trauma. Este conhecimento pode ser adquirido a partir de reflexões críticas acerca das situações emergenciais que exigem intervenções precisas e em tempo hábil. Embasados pela concepção dialógica freiriana de educação e aprendizagem, o projeto a ser desenvolvido tem por intuito promover reflexão crítica dos alunos não só sobre primeiros socorros, mas também sobre promoção de saúde humana e das comunidades de uma forma geral. Numa interação horizontal, busca-se a resolução de problemas que venham a ser levantados, de forma a construir conjuntamente um novo conhecimento pautado em um processo acadêmico científico, com rigor, normas e metas a serem alcançadas, bem como considerando resultados e os impactos sociais das atividades desenvolvidas, sendo dessa forma, imprescindível que haja uma indissociabilidade entre a pesquisa, ensino e a extensão. É importante pontuar que, do ponto de vista do membro extensionista, o presente projeto busca ser tanto fonte de aprendizagem como também instrumento disseminador da informação, seja ela artística, científica, tecnológica ou cultural, possibilitando a construção de pontes entre a universidade e a comunidade contribuindo para a formação cidadã e profissional do estudante universitário (SANTOS, 2012). Nesse sentido, este trabalho possui força como atividade extensionista ao considerarmos a variedade dos espaços de inserção desses estudantes na comunidade, como, por exemplo, o seu domicílio, espaços públicos e privados de lazer, o caminho percorrido até a escola, ambiente familiar, etc. Esses ambientes oportunizam a ação dos alunos como cidadãos e agentes multiplicadores dos conhecimentos adquiridos, o que possibilita a disseminação e construção do saber. Desse modo, o estudante deve ser compreendido de maneira holística, sendo o mesmo parte dessa comunidade e, portanto, um potencial agente transformador. Ademais, o presente projeto mostra-se como uma ferramenta importante para verificação do conhecimento prévio do público-alvo sobre Suporte Básico de Vida e demais primeiros socorros.


Objetivos

Gerais: -O presente projeto objetiva reduzir as intercorrências advindas de condutas impróprias ou não realizadas em conjunturas de urgência e emergência capazes de resguardar a vida, assim como abrandar a incidência de sequelas do(s) acidentado(s). Específicos: -Conscientizar alunos de ensino médio das instituições privadas e públicas de Diamantina -MG, sobre a notoriedade da transmissão de conhecimentos acerca do SBV. -Verificar o conhecimento prévio de jovens do ensino médio das escolas em Diamantina sobre o suporte básico de vida - Despertar a curiosidade científica dos alunos das escolas de maneira a promover impacto e transformação social -Difundir o aprendizado da prática de SBV pela comunidade de forma que esses jovens sejam capazes de ampliar a experiência obtida, a fim de minimizar os impactos do desconhecimento das práticas de primeiros socorros. -Sensibilizar jovens acerca das discussões sobre promoção e prevenção de saúde. -Promover a inserção social da universidade na comunidade e integrar docentes e discentes na realização das atividades. - Adesão de novos aprendizados e ensinamentos por parte do membro extensionista, além de exercitar o respeito e a humildade perante a comunidade e o contexto em que estão inseridos. -Publicar relato de experiência, folder e artigo completo como medida de difusão da ação extensionista.


Metas

As metas para o projeto compreendem: Impacto direto: -Aumento do número de pessoas conscientizadas quanto à importância do SBV; -Esclarecimento acerca do procedimento para população leiga em situações de Urgência ou Emergência; -Aumento do número de pessoas capacitadas ao manejo correto do SBV; -Redução da morbimortalidade por falta de condutas ou procedimentos inadequados durante o SBV. Impacto indireto: -Troca e compartilhamentos de experiências sobre situações vividas relacionadas a urgência e emergência, numa troca de saberes entre comunidade e universidade - Aprendizagem discente acerca de métodos e metodologias extensionistas -Inspirar e sensibilizar alunos a serem coautores e gestores do seu próprio aprendizado de forma a gerar transformação social e reflexões acerca de promoção e prevenção de saúde; - Integrar docentes e discentes - Promover discussões interdisciplinares entre alunos, professores e discentes. Público alvo direto: 180, dentre eles os alunos das escolas e as possíveis vítimas que serão socorridas Público alvo indireto: 550, dentre eles os indivíduos dos círculos ambientais dos quais participam os alunos.


Metodologia

O projeto exposto consiste no ensino do SBV em instituições de ensino públicas e privada na cidade de Diamantina. Nas quais, o público-alvo compreende alunos do 2º ano do ensino médio. Os acadêmicos responsáveis pela extensão conduzirão a atividade nos horários fornecidos pelas instituições que coincidam com o dos estudantes. Planeja-se a realização de duas intervenções em cada grupo de alunos que serão realizadas dentro do espaço das próprias escolas. Os critérios de inclusão para a participação dos alunos, restringe-se ao preenchimento do TCLE e ao termo de cessão de imagem pelos responsáveis, uma vez que em sua maioria, são menores de idade. Para isso, o documento será entregue previamente nas escolas, de forma que no momento das aulas práticas todos os interessados já o tenham preenchido. No intuito de preencher lacunas e construir o conhecimento a respeito de primeiros socorros será utilizada a metodologia participativa dialógica freiriana, a qual permitirá a atuação ativa dos alunos juntamente com os membros do projeto. Pretende-se que esses jovens sejam os coautores do processo de construção do conhecimento de forma a contribuírem com seus próprios saberes em uma interação horizontal e democrática. Para o desenvolvimento do projeto, serão necessárias as seguintes etapas: 1) Capacitação dos membros da equipe e entrega do TCLE Os discentes extensionistas se reunirão durante o mês de preparação, anterior a realização das intervenções, para estudo e treinamento em relação à parada cardiorrespiratória, à prática de ressuscitação cardiorrespiratória, atendimento inicial em algumas situações de urgência/emergência e às metodologias pedagógicas para o ensino desses conhecimentos para crianças e adolescentes. Neste momento, também será distribuído o TCLE para os alunos. 2) Preparação dos materiais necessários durante a oficina Serão confeccionados slides e todo material pedagógico necessário para as abordagens. 3) Contato e consulta as escolas Durante os primeiros contatos com os servidores da escola, será solicitado que sejam colhidos temas de interesse dos alunos no contexto de emergências e primeiros socorros afim de que os membros do projeto se preparem para atender as necessidades do público alvo. 4) Intervenções a) Primeira abordagem No primeiro momento, acontecerá uma dinâmica descontraída de apresentação dos membros da equipe e dos alunos das escolas. Essa etapa é importante para promover a familiarização dos universitários com os alunos do grupo, de forma a manter um relacionamento colaborativo entre ambas as partes. Após esse primeiro contato, será realizado um momento de sensibilização, no qual a equipe apresentará alguns vídeos de situações do dia a dia de pessoas que sofreram algum insulto a saúde e necessitaram de atendimento imediato. Em seguida serão feitas as seguintes perguntas aos alunos: “Você já presenciou algum tipo de acidente que necessitasse de cuidados imediatos? ”, “Você se sente seguro para atuar diante de possíveis condições de emergência? ” e “Você acha importante o conhecimento das Condutas de Primeiros Socorros na escola?”. Será gerado um momento de discussão entre as partes, e após isso será aplicado um questionário contendo 16 perguntas (APÊNDICE A) sobre primeiros socorros. Em seguida, serão apresentados casos clínicos sobre situações de emergências e acidentes em geral, e será perguntado ao público o que eles fariam se estivessem nessa situação. Após as contribuições desses, será esclarecido o que deve e pode ser feito, e principalmente o que não fazer nessas ocasiões da perspectiva das últimas evidências científicas. Nesse momento, serão tiradas dúvidas livremente com os alunos, podendo esses nos interromperem a qualquer momento. b) Segunda abordagem No segundo encontro realizaremos uma seção prática que consiste na separação em quatro estações, cada um com um caso clínico de urgência/emergência e uma vítima. Neste momento, acontecerá a divisão da turma em pequenos grupos que se dirigirão a cada estação, essa contará com um membro extensionista que junto com os participantes simularão o atendimento correto da vítima em questão. Os grupos rodarão entre as estações. Todos os alunos poderão praticar em manequins, esse de propriedade da liga acadêmica de urgência e emergência, a correta execução das manobras de ressuscitação cardiopulmonar, sempre sendo assessorados pelos membros da equipe extensionista. Ao final da atividade será realizada a aplicação do mesmo questionário inicial para avaliar o entendimento dos alunos sobre os conteúdos abordados e um questionário de satisfação do projeto de extensão (APÊNDICE B). Por último, pretende-se entregar um certificado simbólico aos alunos de maneira a empolgá-los com a possibilidade de fazer o bem com o novo conhecimento adquirido. Durante os encontros haverá filmagens e fotografias dos alunos realizando as atividades junto aos discentes para alimentar as redes sociais da Liga Acadêmica e disseminar a atividade extensionista. Ao final da realização do projeto e após a observação dos dados obtidos e avaliação do feedback dos participantes será redigido relato de experiência, folder e um artigo completo para que se faça a difusão da prática extensionista e também como forma de fomento para promoção da educação em saúde.


Referências Bibliográficas

ARAÚJO FILHO, T.; THIOLLENT, M. Metodologia para Projetos de Extensão : Apresentação e Discussão. p. 666, 2008. OPAS. Doenças cardiovasculares - OPAS/OMS | Organização Pan-Americana da Saúde. Disponível em: <https://www.paho.org/pt/topicos/doencas-cardiovasculares>. Acesso em: 29 jul. 2022. BRASIL, Ministério da Saúde. Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 2003. American Heart Association. Destaques das Diretrizes da American Heart Association 2010 para RCP e ACE. Currents in Emergency Cardiovascular Care. Oct 2010 FERNANDES . J . M . G ; et.al. Ensino de suporte básico de vida para alunos de escolas públicas e privadas do ensino médio. Arq Bras Cardiol, v.102, n.6, 2014. FERREIRA, A. V. S.; GARCIA, E. Suporte básico de vida. Rev Soc Cardiol, São Paulo, p. 214-25, 2001. FIORUC, B. E. et al. Educação em saúde: abordando primeiros socorros em escolas públicas no interior de São Paulo. Rev Eletr Enferm, v.10, n.3, p. 695-702, 2008. QUILICI, Ana Paula; TIMERMAN, Sergio. Suporte básico de vida: primeiro atendimento na emergência para profissionais da saúde. Barueri, SP: Manole, 2011. RANDOW . R . M .V; et.al. Conhecimento acerca de primeiros socorros de alunos de ensino médio de uma escola de um município da Zona da Mata Mineira. II Jornada de Iniciação Científica da FACIG. Novembro de 2017. SANTOS, M. P. Extensão Universitária: espaço de aprendizagem profissional e suas relações com o ensino e a pesquisa na educação superior. Rev Conexão, v.8, n. 2, p. 154-163, 2012. TAVARES . A ;PEDRO . N ;URBANO . J. Ausência de formação em suporte básico de vida pelo cidadão: um problema de saúde pública? Qual a idade certa para iniciar?. Revista Portuguesa de Saúde Pública, v.34 , n.1, 2016. VENTORINI, J. A. O. et al. Conhecimentos e conduta dos agentes comunitários de saúde frente aos primeiros socorros. Rev Enferm UFSM, Santa Maria, v. 2, n. 2, p. 353-364, 2012.


Inserção do estudante

As Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina de 2014 preconizam a inserção do estudo da Urgência e Emergência nos currículos das faculdades de Medicina do país. Diante disso, o projeto pedagógico do curso de Medicina da UFVJM institui o ensino dos diversos níveis de complexidade do atendimento à saúde, entre eles o atendimento pré-hospitalar expresso no SBV. Dessa forma, os alunos extensionistas serão emergidos no contexto da urgência e emergência de forma a contribuir com o ensino do que há de mais novo de evidências científicas sobre o tema. Além disso, os extensionistas desenvolverão atividades de Educação em Saúde, visando a conscientização e capacitação do público-alvo acerca do SBV. A capacitação dos estudantes tanto teórico prática como pedagógica será realizada através de monitorias concedidas pelos docentes colaboradores da LAUEM e seus ex-ligantes. Além disso, os alunos integrantes do projeto participaram durante um ano da Liga Acadêmica de Urgência e Emergência, na qual são realizadas a exposição de aulas abordando assuntos diversos referentes ao SBV, tendo sido auxiliados por profissionais da saúde qualificados, e por fim, foram capacitados pelo Módulo de Suporte Básico de Vida da plataforma AVA SUS produzido e ofertado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, dessa forma espera-se que haja uma base sólida teórico-prática no assunto. Os estudantes extensionistas prepararão aulas interativas e dialógicas utilizando slides e material audiovisual, conduzirão a exposição do conteúdo, tirarão dúvidas dos alunos e demonstrarão as técnicas principais, depois que as intervenções forem concluídas, os alunos extensionistas analisarão os dados dos questionários de satisfação e de conhecimento e os publicarão. No que tange ao acompanhamento e à avaliação da atuação dos discentes do projeto, o professor orientador realizará sessões de tutoria mensais, nas quais avaliará os resultados obtidos pelos alunos, bem como os orientará acerca da condução das aulas. A presença do orientador e dos colaboradores durante os encontros servirá também como instrumento regulador da qualidade do ensino ministrado, sendo que suas intervenções se farão essenciais para a administração correta do conteúdo programático. Além disso, durante as aulas, o professor terá a oportunidade de avaliar a participação dos alunos e seu engajamento com o projeto, bem como o domínio do conteúdo exigido.


Observações

O projeto contará, até o momento da submissão, com três escolas, entre elas públicas e privada. Além disso, como a proposta é realizar atividades com as salas do segundo ano, maiores elucidações quanto ao número aproximado de alunos serão feitas ao final do ano, quando as respectivas escolas obtiverem informações acerca do número de turmas de segundo ano que essas contarão em 2023.


Público-alvo

Descrição

Participarão alunos do segundo ano do ensino médio de algumas escolas públicas e privadas selecionadas em Diamantina. Esses serão coautores do seu processo de aprendizagem, de maneira que poderão manifestar suas dúvidas e compartilhar suas experiências em uma relação horizontal. Poderão também treinar suas habilidades em manequins de acordo com as orientações dos membros do projeto. Além disso, esses alunos poderão compartilhar seus novos conhecimentos com a sua família em casa, o que multiplica aproximadamente por três o número de beneficiados.

Municípios Atendidos

Município

Diamantina

Parcerias

Participação da Instituição Parceira

A escola concederá dois horários consecutivos com seus alunos em cada um dos dois encontros, concedendo também o espaço em que serão realizadas as atividades. Além disso, pretende-se criar uma parceria entre os profissionais de educação com os da saúde de forma a promover discussões e auxiliar na construção de novos métodos, estratégias e formas de trazer promoção e prevenção de saúde a comunidade.

Participação da Instituição Parceira

A escola concederá dois horários consecutivos com seus alunos em cada um dos dois encontros, concedendo também o espaço em que serão realizadas as atividades. Além disso, pretende-se criar uma parceria entre os profissionais de educação com os da saúde de forma a promover discussões e auxiliar na construção de novos métodos, estratégias e formas de trazer promoção e prevenção de saúde a comunidade.

Participação da Instituição Parceira

A escola concederá dois horários consecutivos com seus alunos em cada um dos dois encontros, concedendo também o espaço em que serão realizadas as atividades. Além disso, pretende-se criar uma parceria entre os profissionais de educação com os da saúde de forma a promover discussões e auxiliar na construção de novos métodos, estratégias e formas de trazer promoção e prevenção de saúde a comunidade.

Cronograma de Atividades

Periodicidade Quinzenalmente
Descrição da Atividade

Será feito um levantamento das bibliografias acerca do conhecimento teórico e prático do SBV e da assistência inicial que pode ser prestada por leigos em agravos como desmaios, sangramento nasal, entorses, AVC. Após isso, os membros extensionistas serão emergidos na capacitação dessas habilidades.

Periodicidade Semanalmente
Descrição da Atividade

Será feito o contato com as escolas, a apresentação do projeto, e definição de datas das intervenções.

Periodicidade Semanalmente
Descrição da Atividade

Serão confeccionados os slides e o material audiovisual utilizados nas aulas, além dos certificados concedidos aos alunos ao final do curso.

Periodicidade Semanalmente
Descrição da Atividade

Será entregue o TCLE e o Termo de cessão de imagem nas turmas a serem realizadas as intervenções, a fim de que seus pais assinem o documento.

Periodicidade Quinzenalmente
Descrição da Atividade

Será realizada a dinâmica com as turmas durante dois encontros, sendo que na primeira intervenção será realizado a aplicação do pré-questionário e na segunda e última intervenção o pós-questionário, realizado após a realização das atividades, além do questionário de satisfação. Durante as intervenções serão realizadas filmagens e fotografias dos alunos.

Periodicidade Semanalmente
Descrição da Atividade

Será contabilizado o desempenho dos alunos nos questionários pré e pós intervenções, comparado o resultado entre eles e avaliado a eficiência da nossa ação. Além disso, levantar-se-á os dados relativos a satisfação dos alunos acerca da forma e conteúdo discutido e se acharam que ação contribuiu positivamente na sua vida.

Periodicidade Semanalmente
Descrição da Atividade

Será compilado os dados e escrito o material intelectual resultante da experiência extensionista.