Visitante
Passeios bordados a Diamantina - uma releitura da obra de Guignard
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Procarte
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
maria neudes sousa de oliveira
2023102202326485
departamento de agronomia
Caracterização da Ação
linguística, letras e artes
cultura
cultura
artes integradas
local
Não
Membros
melissa monteiro guimaraes
Vice-coordenador(a)
ígor felipe araújo rocha
Voluntário(a)
lilian aparecida de oliveira
Voluntário(a)
nubia brena guimarães ramos
Bolsista
maria clara de carvalho guimaraes
Voluntário(a)
maria rita oliveira santos
Bolsista
A arte contribui para aumentar a capacidade de compreender a realidade, despertar sentimentos favoráveis para as transformações e o poder de resiliência das pessoas. Artistas e coletivos vêm cada vez mais se apropriando do ato de bordar como manifestação artística, de modo que nos últimos anos a proximidade do bordado com as artes plásticas vem cada vez mais se estreitando, imprimindo novos conceitos e significados a essa arte. Ao tratarmos o bordado como uma expressão artística que usa linha colorida e tecido no lugar de uma tela para escrever e ilustrar, entende-se ser esta também uma forma de intermidialidade, ou seja, de um processo de ressignificação por meio de uma expressão artesanal que era usada apenas como ornamentação doméstica e que agora é usada também como linguagem e expressão artística. Não é recente o uso da materialidade têxtil nas publicações impressas e a presença das mídias têxteis, em especial do bordado, em uma inter-relação com a literatura. Se tomarmos a agulha como instrumento, a linha como meio e o tecido como suporte, temos no bordado uma linguagem, uma mídia. Imagens e palavras podem ser escritas e ressignificadas. A obra literária “Passeio a Diamantina” faz parte dos volumes de uma trilogia publicada por Lúcia Machado de Almeida na década de 1960 em homenagem a cidades históricas mineiras. O livro oferece ao leitor um passeio literário pela história e arquitetura de Diamantina, com ilustrações originais de Guignard, um dos expoentes da pintura modernista brasileira. Na presente proposta busca-se usar o bordado como linguagem e um instrumento de intermidialidade com a literatura. Objetiva a produção de telas bordadas a partir do estudo e releitura da obra literária "Passeio a Diamantina”, e a realização de uma "Exposição/Mostra" sobre o trabalho.
Arte têxtil; Bordado; Bordado e literatura; Literatura e têxtil; Intermidialidade.
“A Arte tem a capacidade de mandar-nos à lua. Como um foguete, pode fazer nossos corações baterem mais rápido, pode fazer-nos corar, pode criar um sentimento, um ímpeto, que é a sua própria recompensa”. Elliot Eisner Artistas e coletivos vêm cada vez mais se apropriando do ato de bordar como manifestação artística, de modo que nos últimos anos a proximidade do bordado com as artes plásticas vem cada vez mais se estreitando, imprimindo novos conceitos e significados a essa arte. Para Clüver (2011) e Rajewsky (2012), ao tratarmos o bordado como uma expressão artística que usa linha colorida e tecido no lugar de uma tela para escrever e ilustrar, entende-se ser esta também uma forma de intermidialidade, ou seja, de um processo de ressignificação por meio de uma expressão artesanal que era usada apenas como ornamentação doméstica e que agora é usada também como linguagem e expressão artística. Segundo Fouchy (2016), atividades como o bordado ativam áreas do cérebro responsáveis, por exemplo, pela atenção, concentração e memória, todas importantes para uma boa qualidade de vida. Para Stefan Koelsch (2010), neurocientista e professor de psicologia, a arte tem a capacidade de evocar estruturas cerebrais responsáveis e criadoras do nosso universo emocional. Pode ser usada como terapia para ajudar pessoas que sofrem de transtornos cerebrais, como a depressão, além de transtornos provocados por estresses traumáticos e por ansiedade, uma vez que a música ativa áreas como o hipocampo (que poderia ter relação com a depressão) (KOELSCH 2010; ROCHA e BOGGIO 2013). Qualquer que seja o sentimento que se tem ao vivenciar práticas artísticas, ou os benefícios que esse fazeres, muitas vezes tão afetivos, nos proporcionam, bom mesmo é encontrar as pessoas para partilhar esses prazeres! Por si só o bordado feito a mão já é um diferencial, e se associado a outras artes, agrega valor, capacita profissionalmente, motiva e mobiliza pessoas podendo gerar emprego e renda. O grupo Bordarte foi criado na UFVJM em 2015, com a intenção que representasse mais um espaço coletivo de troca de convivência e fazeres manuais no campus JK, quando, até então, não havia registro de nenhum outro grupo de fazer manual com esse perfil e propósito na instituição. Também por entender que a arte e a ciência podem caminhar juntas, e perceber os benefícios que a arte nos proporciona. Desde então desenvolve ações que integram diferentes expressões artísticas, tendo o bordado como referência em suas ações. Busca-se usar o bordado como um instrumento de intermidialidade entre as mais variadas expressões artísticas, envolvendo pessoas em processo criativo, afetivo, inclusivo, mas também de formação/profissionalização, e com possibilidade de gerar renda. Desde sua criação, o grupo Bordarte desenvolve projetos, na sua maioria vinculados à Proexc, com ações que envolvem desde oficinas de bordados e artes afins no campus JK, das quais participam a comunidade interna e externa à UFVJM; oficinas de bordados em comunidades rurais; oficinas em instituições filantrópicas de Diamantina, exposição em eventos em Diamantina; produção de material sobre o tema, divulgado em redes sociais.
As artes têxteis e suas intermidialidades Por arte têxtil compreendem-se aquelas obras visuais que fazem uso de linhas, tecidos e fibras, orgânicos ou sintéticos, ou de técnicas como o tricô, o crochê, o bordado, a tapeçaria. Merecem a mesma atenção que as artes plásticas nos estudos da intermidialidade pois estimulam mais que o sentido da visão: possuem cor, materialidade tátil e volume; exploram não apenas o aspecto visual, mas também o tato, e às vezes também a audição que pode ser obtida pelo “roçar” das fibras; estão imbuídas de narratividade, sejam ilustrando histórias ou contando-as em forma de imagens; evocam figuras de linguagem que associam o tecer ao escrever. Em outras palavras, o têxtil é traço, linguagem, mídia (VIEIRA 2020). Não é recente o uso da materialidade têxtil e a presença das mídias têxteis, em especial do bordado, em uma inter-relação com a literatura. Em publicações impressas, o bordado tornou-se tendência mundial em arte de capa, revestindo os paratextos de intervenções artísticas únicas. Se tomarmos a agulha como instrumento, a linha como meio e o tecido como suporte, temos no bordado uma linguagem, uma mídia. Imagens e palavras podem ser escritas e ressignificadas. Segundo Vieira (2020) as mídias têxteis ainda não receberam a mesma atenção dos estudos da intermidialidade se comparadas com as artes plásticas. Essas mídias ainda são vinculadas ao artesanato, como uma arte menor, ou como um trabalho vinculado às atividades domésticas femininas. Também negligenciados pelos livros de história, de história da arte e mesmo design ou cultura material, os artefatos têxteis domésticos são praticamente ilustres desconhecidos dos estudos científicos (PEREIRA e TRINCHÃO 2021). Na área dos estudos comparados e interartes, uma investigação sobre as potencialidades narrativas dos têxteis e sua inserção na literatura ainda se mostra bastante tímida. Na atualidade alguns exemplos mostram a intermidialidade entre o bordado e a literatura. No seu trabalho, Vieira (2020a) tratou das relações intermidiáticas entre uma peça bordada atribuída a Maria Doroteia, o vestido bordado da arte de capa de Julia Panadés, a poesia de Tomás Antônio Gonzaga e a prosa poética de Ruth Silviano Brandão. O jogo entre o têxtil-texto é ilustrado no livro “Nas entrelinhas” (2020), com os poemas de Roseana Murray e em “Maricota aprende a bordar” (2021). Vieira (2020b) analisa o uso da materialidade do bordado livre nas ilustrações de livros infantis tais como Menino do Rio Doce (1996), Ponto a ponto (2006), A menina que falava bordado (2010), Este não é um livro de princesas (2014) e Os bordados da vovó (2017). Na obra literária "Passeio a Diamantina" faz parte dos volumes de uma trilogia publicada por Lúcia Machado de Almeida na década de 1960 em homenagem às cidades históricas mineiras. No livro, Lúcia oferece ao leitor um passeio literário pela história e arquitetura de Diamantina. A descrição dos pontos turísticos é poética e revela histórias pitorescas sobre os monumentos, mantidas pela cultura oral. O livro possui ilustrações originais de Guignard. Na presente proposta "Passeios bordados a Diamantina - uma releitura da obra de Guignard" pretende-se uma análise e materialização da intermidialidade do bordado com esta obra da literatura sobre a cidade de Diamantina.
Gerais: -Produzir telas bordadas a partir do estudo e releitura da obra de Lucia Machado de Almeida "Passeio a Diamantina”; -Realizar pelo menos uma "Exposição/Mostra" sobre o trabalho. Específicos: - Romper com o aspecto apenas instrumental do ato de bordar, mas usar da o bordado como uma linguagem e um instrumento de intermidialidade entre a arte e a literatura; - Produzir um texto que analisa a intermidialidade dos bordados produzidos com uma obra da literatura sobre a cidade de Diamantina; -Incentivar práticas de inclusão que envolva as pessoas em um processo criativo, afetuoso e com possibilidade de geração de renda; -Contribuir para a promoção da saúde, o bem estar físico e emocional através dos alicerces interdisciplinares da arte.
No prazo de execução do projeto produzir 12 obras/peças bordadas, com suporte em tecido de linho, nas dimensões 50 x 50cm, a partir da releitura da obra literária "Passeios a Diamantina" e realizar uma Mostra/Exposição, que reunirá o resultado do projeto.
Ação 1: Seleção do bolsista e reunião de equipe Inserção do estudante bolsista: a seleção do bolsista dar-se-á por meio de divulgação no portal da UFVJM. Procurar-se-á identificar/conhecer o potencial para atividades relativas ao perfil da proposta, não somente às voltadas às habilidades manuais, principalmente ao bordado em si, mas para outras habilidades afins, que no decorrer do processo poderão ser incorporadas. A reunião da equipe será elaborado o cronograma das ações, principalmente as datas de realização de oficinas de bordança coletiva. Ação 2: Estudo e releitura da obra literária "Passeio a Diamantina” Acolher o bordado como linguagem artística, poderá ampliar o conhecimento e capacidade de expressão visual, considerando o percurso metodológico, pois passará pela "educação patrimonial". Educação do olhar sobre a cidade de Diamantina, MG. Serão promovidos encontro, com datas e locais previamente estabelecidos e divulgados, para o estudo e análise da obra literária "Passeio a Diamantina”, de Lúcia Machado de Almeida, de 1969. A participação nos encontros será aberta a toda a comunidade. A fonte para a construção do plano de trabalho terá como ponto inicial a obra. A pesquisa estará na base dos estudos e construção dos desenhos. Também nos estudos dos "pontos" e materiais que constituirão o conceito estético das obras em questão. O estudo e análise da obra “Passeio a Diamantina” será mediado por uma historiadora local, em oficinas/fóruns que serão realizadas para esse propósito. Ação 3: Seleção das ilustrações a serem bordadas – serão selecionadas ilustrações que serão utilizadas individualizadas ou em composições com outras da mesma obra, de modo que possam compor 12 telas bordadas. "O risco é um caminho a arriscar, a escolher ou refazer. Os desenhos, que representarão os riscos a serem bordados, serão inspirados nos desenhos ilustrados por Guignard no livro "Passeio a Diamantina" e pensados a partir da releitura e ressignificado da obra tratados nos fóruns de estudo e análise da obra realizada na etapa anterior. Ação 4: Oficinas de bordado "Sentados em roda, o tecido no colo, linha e agulha na mão, os participantes têm a oportunidade de vivenciar o fazer manual em um exercício que permite a circulação dos afetos e as escutas das vozes". -As oficinas representarão espaços coletivos de bordança, em locais distintos e previamente divulgados.. -Terão como objetivo a produção das telas a partir das ilustrações selecionadas – Pretende-se a produção de 12 telas utilizando como suporte tecido de linho, nas dimensões de 50 x 50 cm. Serão realizadas oficinas de bordado na sede da VEM com meninas bordantes e participantes de projetos anteriores envolvendo a técnica do bordado livro, mas também em outros locais coletivos, seguindo um cronograma de datas pré-estabelecidas, e com divulgação prévia nas redes sociais. A ideia é que participantes dos fóruns de discussão sobre a obra literária “Passeio a Diamantina” fiquem sabedores das oficinas e possam participar da bordança das telas se desejarem. Pretende-se que uma tela seja confeccionada a cada mês. No entanto, para permitir a participação concomitante de mais pessoas na bordança, todas as telas serão riscadas, e disponibilizadas aos participantes durante os encontros coletivos para bordar, no primeiro mês de início da bordança. Ressalta-se que durante todo o período de execução das oficinas o público será estimulado à criação do novo e a troca de saberes, além de saudável relacionamento entre os envolvidos, buscando sempre que o ambiente seja acolhedor, havendo auxílio mútuo entre os participantes, pressupondo serem essas as premissas para o entusiasmo e continuidade desses no processo. "A oficina de bordado pode também se constituir em um exercício formativo, considerando-se formação, processo formativo, em especial, o formar cidadãos". Ação 5: Análise de intermidialidade entre as obras bordadas e a obra literária em análise Com esta ação visa-se a produção de um texto (que poderá representar um artigo a ser publicado) que busca descrever o uso da materialidade do bordado livre enquanto uma técnica da arte têxtil na obra literária em questão, considerando a intermidialidade entre essa arte, a palavra escrita e a imagem. Ação 6: -Realização da “Mostra”/exposição das telas produzidas como um resultado do projeto. Pretende-se realizar uma exposição, que poderá ser realizada no museu do Diamante ou Teatro Santa Isabel, em Diamantina, ou outro espaço a ser definido, e que reunirá as obras bordadas como o resultado do projeto. "Bordar é escrever com linhas palavras, imagens e conceitos. É dar corpo aos afetos no tecido". "A palavra feita de linha ganha intensidade e força no silêncio dos grandes espaços vazios que surgem nas obras do artista".
ÁVILA, R.S.; MAYNARDES, A.C. 2022. Bordados e o design para a autonomia de mulheres: uma revisão sistemática da literatura. Estudos em design (revista on line), v.30, n.1, p.28-42. BRAGA, J. 2006. Reflexões sobre moda, volume IV. São Paulo: Editora Anhembi Morumbi, 2006. CLÜVER, C. 2011. Intermidialidade. Pós: Revista do Programa de Pós-graduação em Artes – EBA/UFMG, v. 1, n. 2, p. 8–23. DUMONT, L. 2021. Maricota aprende a bordar. 2021. Brasília, DF. 67p. MURRAY, R.; DUMONT, M. 2020. Nas entrelinhas. Residência no ar. Edições digitais. 38 p. PEREIRA, C.N.; TRINCHÃO, G.M.C. 2021. O bordado como ferramenta educacional no Brasil entre os séculos XIX e XX. Revista História da Educação (on line), v. 25. RAJEWSKY, I. O. 2012. Intermidialidade, intertextualidade e “remediação”: uma perspectiva literária sobre intermidialidade. Tradução de Thaïs F. N. Diniz e Eliana L. de L. Reis. In: Intermidialidade e estudos interartes: desafios da arte contemporânea. Belo Horizonte: UFMG, 2012. p. 15-45. ROCHA, V. C.; BOGGIO, P. S. 2013. A música por uma óptica neurocientífica. Per Musi, Belo Horizonte, n.27, p.132-140 VIEIRA, E.V.C. 2020a. Bordados em Marília e Dirceu: linhas de amor e de referência intermidiática. Revista do Programa de Pós-graduação em Artes Visuais da UnB v. 19, n. 1, p.181-196. VIEIRA, E.V.C. 2020b. O bordado no livro infantil: questões de materialidade e intermidialidade. Revista Fronteiraz, n.25, p.169-183.
-O estudante participará enquanto bolsista do Procarte; -Nas oficinas/fóruns de análise e releitura da obra literária "Passeio a Diamantina); -Como participantes da bordança das telas, que representarão o produto material do projeto; -Como visitantes da Mostra/Exposição das obras.
Este é o primeiro trabalho de intermedialidade entre o bordado e uma obra literária específica sobre a cidade de Diamantina.
Público-alvo
-Estudante que participará enquanto bolsista do Procarte; -Participantes das oficinas/fóruns de análise e releitura da obra literária "Passeio a Diamantina; -Participantes da bordança das telas, que representarão o produto material do projeto; -Visitantes da Mostra/Exposição das obras.
-Participantes das oficinas/fóruns de análise e releitura da obra literária "Passeio a Diamantina; -Participantes da bordança das obras (telas), que representarão o produto material do projeto; -Visitantes da Mostra/Exposição das obras (Museu do Diamante ou Teatro Santa Isabel).
Municípios Atendidos
Diamantina
Parcerias
Nenhuma parceria inserida.
Cronograma de Atividades
A seleção do bolsista dar-se-á por meio de divulgação no portal da UFVJM. Procurar-se-á identificar/conhecer o potencial para atividades relativas ao perfil da proposta, não somente às voltadas às habilidades manuais, principalmente ao bordado em si, mas para outras habilidades afins, que no decorrer do processo poderão ser incorporadas. A reunião da equipe será elaborado o cronograma das ações, principalmente as datas de realização de oficinas de bordança coletiva.
Serão promovidos encontros, com locais e datas previamente divulgados, para estudo da obra literária "Passeio a Diamantina”, de Lúcia Machado de Almeida, de 1969. A pesquisa estará na base dos estudos e construção dos desenhos. Também nos estudos dos "pontos" e materiais que constituirão o conceito estético das obras em questão. O estudo e análise da obra “Passeio a Diamantina” será mediado por uma historiadora local.
Serão selecionadas ilustrações que, após ressignificação e releitura, serão utilizadas individualizadas ou em composições com outras da mesma obra, de modo que possam compor 12 telas bordadas. Os riscos serão transferidos para o tecido. "O risco é um caminho a arriscar, a escolher ou refazer. Os desenhos, que representarão os riscos a serem bordados, serão inspirados nos desenhos ilustrados por Guignard no livro "Passeio a Diamantina" e pensados a partir da releitura e ressignificado da obra tratados nos fóruns de estudo e análise da obra realizada na etapa anterior.
-As oficinas representarão espaços coletivos de bordança, em locais datas previamente estabelecidos e divulgados. -Terão como objetivo a produção das telas a partir das ilustrações selecionadas – Pretende-se a produção de 12 telas utilizando como suporte tecido de linho, nas dimensões de 50 x 50 cm. Serão realizadas oficinas de bordado na sede da VEM com meninas bordantes e participantes de projetos anteriores envolvendo a técnica do bordado livro, mas também em outros locais coletivos, seguindo um cronograma de datas pré-estabelecidas, e com divulgação prévia nas redes sociais. A ideia é que participantes dos fóruns de discussão sobre a obra literária “Passeio a Diamantina” fiquem sabedores das oficinas e possam participar da bordança das telas se desejarem. Para permitir a participação concomitante de mais pessoas na bordança, todas as telas serão riscadas, e disponibilizadas aos participantes durante os encontros coletivos para bordar, no primeiro mês de início da bordança. Ressalta-se que durante todo o período de execução das oficinas o público será estimulado à criação do novo e a troca de saberes, além de saudável relacionamento entre os envolvidos, buscando sempre que o ambiente seja acolhedor, havendo auxílio mútuo entre os participantes, pressupondo serem essas as premissas para o entusiasmo e continuidade desses no processo.
Com esta ação visa-se a produção de um texto (que poderá representar um artigo a ser publicado) que busca descrever o uso da materialidade do bordado livre enquanto uma técnica da arte têxtil na obra literária em questão, considerando a intermidialidade entre essa arte, a palavra escrita e a imagem.
Pretende-se realizar uma exposição, que poderá ser realizada no museu do Diamante ou Teatro Santa Isabel, em Diamantina, MG, ou outro espaço a ser definido, e que reunirá as obras bordadas como o resultado do projeto.
Preparo de relatório com os resultados das ações do projeto desenvolvidas entre janeiro e junho de 2023, para submissão ao siexc.
Preparo de relatório com os resultados das ações do projeto desenvolvidas entre janeiro e dezembro de 2023, para submissão ao siexc.
Confecção de resumo para Sintegra
15/11/2023
30/11/2023
Embora citada data de início e término da atividade, esta acontecerá na data do Sintegra.