Visitante
O campo a partir do cinema
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Pibex
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
gustavo meyer
2023101202324562
instituto de ciências agrárias
Caracterização da Ação
ciências humanas
comunicação
cultura
desenvolvimento rural e questão agrária
nacional
Não
Membros
valter lúcio de oliveira
Voluntário(a)
cleyton henrique gerhardt
Voluntário(a)
marcelo bastos cordeiro
Vice-coordenador(a)
caio cledson lima ferreira
Bolsista
tamires mendes da silva
Voluntário(a)
regina coelly fernandes saraiva
Voluntário(a)
gabriel túlio de oliveira barbosa
Voluntário(a)
A proposta visa a socialização de conhecimentos sobre o campo brasileiro (o rural). A ideia central da ação de extensão é valer-se de filmes como artifício de problematização, agregando-se dimensões lúdicas, artísticas e interativas ao processo de construção do saber. Nesse sentido, opta-se por um curso estendido (na modalidade virtual), que é proposto no intuito de visibilizar os processos sociais do campo em sua diversidade (abordando aspectos como territorialidade, história, transformações contemporâneas, conflitos sociais, deslocamentos e migrações, desenvolvimento, alimentação, etnicidade, questão agrária, produção de desigualdades, atuação de movimentos sociais, meio ambiente, identidade, cultura, entre outros). Metodologicamente, opta-se por encontros virtuais semanais, totalizando 20 (distribuídos em quatro módulos), em que filmes ou documentários previamente assistidos pelos participantes são analisados coletivamente, em processo entremeado por breves exposições de conteúdo pelos moderadores. Finalisticamente, o intuito é o de favorecer a construção de sujeitos/agentes que conhecem e refletem sobre o contexto rural que os cerca, quando não em que estão imersos, sendo que, nesse sentido, espera-se agregar agentes com potencial multiplicador (cineclubistas, estudantes de cursos de pós-graduação relacionados ao rural, integrantes de movimentos sociais e agentes da sociedade civil organizada com ações voltadas ao rural).
Cinema, artes visuais, ciências sociais, rural.
Desde a década de 1980 o município de Unaí (de onde emerge a presente proposta de curso) abriga um intenso processo de reivindicação popular pelo acesso à terra, constituindo-se como um dos principais espaços de luta pela reforma agrária em Minas Gerais. Destacaram-se, nesse processo, as Comunidades Eclesiais de Base e a Comissão Pastoral da Terra, que impulsionaram, em 1981, a criação de uma organização também central: o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Unaí. Marcado por contradições sociais expressivas, o município teve implantados, desde essa época, mais de 30 assentamentos da reforma agrária, sendo que, nos dias atuais, detém o maior número de família e a maior área de reforma agrária do noroeste de Minas Gerais (VIEIRA, 2012; FERNANDES, 1999). O processo de Unaí, entretanto, é apenas exemplo de um fenômeno maior de transformação do mundo rural, particularmente a partir da década de 1960, quando, em larga medida, iniciou-se a modernização da agricultura – no que tange ao campo, contudo, tratou-se de uma modernização conservadora, porque mantiveram-se a estrutura patrimonialista e as características sociohistóricas (FAORO, 2012; MARTINS, 1994; HOLANDA, 1995; FREYRE, 2004) – correndo em paralelo às estratégias nacionais de substituição das importações, de industrialização e, consequentemente, de urbanização, causando um relativo esvaziamento no campo (DELGADO, 2005; SICSÚ; CASTELAR, 2009) . Essa dinâmica teve como pano de fundo o rompimento de certo “contrato tradicional” (PALMEIRA, 1989) entre senhores de terras e trabalhadores agregados de fazendas que, embora mantivessem relações assimétricas de poder com tais senhores, tinham naturalizado a percepção de que terras lhes eram acessíveis, ainda que com relações de dívida e subserviência. Com a valorização das terras e a mudança do modelo agrícola, trabalhadores residentes do campo foram sistematicamente expulsos. O avanço da agricultura modernizada e a expansão das exportações agrícolas – e também com a concentração populacional nos centros urbanos e a industrialização – fez com que problemas ambientais e territoriais sem precedentes se instalassem no país, instituindo uma “questão ambiental”, que veio a somar-se à já histórica “questão agrária”. Ainda, a emergência de movimentos sociais entre as décadas de 1960 e 2000 (as Ligas Camponesas, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terras, o movimento indígena e indigenista, o Movimento dos Atingidos por Barragens etc.) e a elaboração societária de novos valores alimentares e produtivos (o movimento agroecológico, a valorização dos orgânicos, a percepção dos efeitos de fertilizantes e agrotóxicos) e ambientais (a valorização das Unidades de Conservação da natureza e a demanda por serviços ambientais, paisagens e espaços de lazer, além da percepção do aquecimento global) tornaram mais complexas as dinâmicas sociais no campo e sua inter-relação com os centros urbanos, demandando olhares analíticos atentos e treinados. De um modo geral, os processos sociais, ambientais, territoriais, agrários, agrícolas e culturais relacionados ao rural, vistos de modo integrado, são pouco conhecidos pelas pessoas como um todo. Soma-se a isto o fato de que, muitas vezes, a atuação de diversos profissionais – sejam agentes governamentais, da sociedade civil ou egressos de cursos de pós-graduação imersos nos mais variados campos de trabalho –, cujo escopo tangencia ou permeia os processos rurais, não é adequadamente pautada pelo conhecimento histórico, sociológico e contextual atualizado dos processos do campo. Em se considerando a cinematografia envolvendo questões rurais, tanto ficcional como documental, sendo farta e de qualidade – apesar de que pouco conhecida –, vê-se nela uma ferramenta estratégica para se problematizar as dinâmicas do campo e provocar reflexões sobre o rural em um público mais amplo, mobilizando noções, conceitos, categorias e processos chave para seu entendimento. De um modo, o ato de conhecer o rural, o campo, é um movimento de formação, constituidor de cidadania, potencialmente gerador de ação social proativa do reconhecimento de injustiças (logo, de construção da igualdade de direitos). De outro modo, trata-se de algo elementar para quaisquer ações que incidem sobre as populações rurais. Pretende-se aqui, então, socializar, para com um conjunto mais amplo de agentes, um corpo de conhecimento – um tanto inicial, mas que desperta olhares para este rural contemporâneo – de certo modo ainda retido nas universidades. Esse tipo de socialização que aqui se propõe, foi experimentado junto a alunos iniciantes do Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural da Universidade de Brasília, visando a promover a integração dos alunos em tempos de quarentena. A referida experiência foi realizada entre junho e agosto de 2020, na qual foram problematizados, debatidos e contextualizados (histórica, cultural, ambiental e sociologicamente) conteúdos sobre o rural histórico e contemporâneo. O resultado foi considerado por todos como sendo excelente, no sentido de que os conhecimentos puderam ser ativamente construídos pelos participantes, em complementaridade com as diversas expertises dos alunos, no entanto com mediação e socialização atenta de conteúdos adicionais por parte dos professores do Programa, dentre os quais o propositor deste projeto. Os filmes assistidos previamente pelos participantes, acrescidos de sua análise em grupo e da socialização de textos correlatos, constituíram, juntos, uma poderosa ferramenta metodológica, mais do que adequada para o tipo de socialização – sobre o rural – que se pretende empreender. Isto foi confirmado com a realização, em 2020 e 2021, do curso "O campo a partir do cinema", desenvolvido em cinco módulos temáticos (na modalidade virtual) e envolvendo cineclubistas, ativistas, membros da sociedade civil organizada e estudantes de pós-graduação de todo o país (ver cartaz da primeira edição, anexo). Aqui se pretende, então, propor a realização de uma segunda edição deste curso.
A proposta justifica-se fundamentalmente a partir do fato de que os processos do meio rural (sociais, econômicos, ambientais etc.) são, em geral, pouco conhecidos. Justifica-se também pela importância estratégica, em termos de desenvolvimento regional, de se instrumentalizar agentes que atuem ou que desejem atuar/interferir nos mais variados processos sociais do campo. Por fim, justifica-se pelo fato de o cinema e os conteúdos audiovisuais do Brasil e de outras partes do mundo serem pouco conhecidos nesse contexto e serem estratégicos para a instrumentalização em questão. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A relação entre cinema e "sala de aula", filme e desenvolvimento de conhecimentos não é recente. A utilização da linguagem cinematográfica no processo de ensino-aprendizagem é muito enriquecedora e vem sendo pesquisada e desenvolvida em várias instituições de ensino por docentes de diversas áreas. Por isso, o trabalho com material audiovisual visa despertar em estudantes e profissionais uma sensibilidade para a leitura audiovisual, visto que o mundo atual oferece cotidianamente um bombardeio de imagens, nas ruas, na televisão, nas redes sociais e no cinema (DUARTE, 2002). Em um texto significativo, intitulado “Experiências e representações sociais: reflexões sobre o uso e o consumo das imagens”, o historiador Elias Thomé Saliba afirma que “a imagem não ilustra e nem reproduz a realidade, ela a constrói a partir de uma linguagem própria que é produzida num dado contexto histórico”. Observamos a importância da presença dos filmes e vídeos para a prática pedagógica. Além disso, eles permitem uma reflexão mais profunda acerca da relação entre o filme e o contexto histórico-social (SALIBA, 2003). O filme é uma construção imaginativa que necessita ser refletida e trabalhada constantemente. O objetivo de um projeto como este é retirar o filme do terreno das evidências e passar a vê-lo como uma construção que representa a realidade através da articulação entre a imagem, a palavra, o som e o movimento. Em um trabalho reflexivo sobre os filmes, pensar os elementos estéticos que formam a linguagem cinematográfica nos faz analisar levando-se em consideração a combinação de elementos visuais e sonoros e os efeitos que ele produz. "Ver filmes é uma prática social tão importante, do ponto de vista da formação cultural e educacional das pessoas, quanto a leitura de obras literárias, filosóficas, sociológicas e tantas mais" (DUARTE, 2002). Ademais, destaca-se a relação entre ficção e realidade, em sentido tal que a ficção frequentemente é representação da realidade (GUTFREIND, 2006; COSTA, 2020), da mesma forma que o documentário também pode constituir instrumento ficcionalizador. Nesse sentido, a própria intenção compartilhada (como no curso que se propõe) de discutir o conteúdo ficcional do documentário, ou, de modo inverso, de problematizar o a "capacidade documental" da ficção, conduz o conjunto de participantes da experiência analítica ao entendimento do texto, do contexto e da obra cinematográfica, por sua vez veiculado por imagem, som e encadeamento narrativo. VINCULAÇÃO DA AÇÃO DENTRO DA ÁREA TEMÁTICA E DAS LINHAS DE EXTENSÃO Trata-se de projeto indubitavelmente transversal a áreas temáticas e linhas de extensão diversas. Quanto às áreas temáticas, destacam-se "comunicação", "cultura" e "educação". "Cultura" em razão de se colocar em evidência a produção cultural e artística da área de cinema e vídeo e pelo fato de estar em jogo a capacitação de agentes e gestores das políticas culturais culturais (como os cineclubistas e os profissionais vinculados às organizações governamentais). "Comunicação" em razão do método e "educação" em razão dos objetivos pretendidos. Quanto às linhas de extensão relacionadas ao projeto, para além da de "desenvolvimento rural e questão agrária", destacam-se: "artes integradas", "artes visuais", "desenvolvimento regional", "direitos individuais e coletivos", "formação docente", "grupos sociais vulneráveis", jovens e adultos", "metodologias e estratégias de ensino-aprendizagem", "organizações da sociedade civil e movimentos sociais populares", "patrimônio cultural, histórico, natural e imaterial", "questões ambientais", "recursos hídricos", "segurança alimentar", "turismo e desenvolvimento sustentável". Isto porque os contextos rurais abrigam os mais variados processos sociais. RELAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO Filmes são analisados para se discutir/socializar conhecimentos gerados no âmbito acadêmico (dos estudos rurais e estudos sociais, ambientais, econômicos etc., que perpassam o rural). Trata-se de conteúdos produtos de pesquisa, ao mesmo tempo ensinados nas universidades, que passam a ser compartilhados com um público mais amplo com potencial multiplicador. Em outros termos, trata-se de conteúdos especializados que, por meio do eixo pesquisa-ensino-extensão, é apropriado por um um número maior de pessoas que se tornam agentes mais conhecedores da realidade que os cerca.
GERAL Contribuir para a constituição de sujeitos/agentes conhecedores dos processos sociais relacionados ao contexto rural que os cerca. ESPECÍFICOS Tendo em consideração os processos sociais do campo, os objetivos específicos são: - socializar (na modalidade virtual) conhecimentos diversos a partir de filmes; - construir um potencial de multiplicação desses conhecimentos; - dar visibilidade à cinematografia nacional e internacional relacionada; - tangenciar questões teóricas;
Capacitar pelo menos 120 agentes, vinculados a: 1) movimentos sociais (dentre eles o movimento cineclubista, dado seu potencial replicador); 2) à sociedade civil organizada; 3) a cursos de pós-graduação comprometidos com temáticas rurais; 4) a organizações governamentais e/ou; 5) a comunidades rurais. Espera-se que o quadro de agentes inscritos nos módulos do curso seja composto da seguinte forma: 30 agentes vinculados a movimentos sociais; 20 agentes vinculados à sociedade civil organizada; 10 agentes vinculados a cursos de pós-graduação, 20 agentes vinculados a organizações governamentais (incluindo o sistema de ensino), 20 agentes residentes de comunidades rurais (preferencialmente lideranças) e 20 agentes com outras vinculações. Como resultado final, espera-se que, após a realização do curso, componha-se um contingente de agentes capacitados sobre questões diversas relacionadas às dinâmicas sociais no campo. Em especial, espera-se que parte significativa deste contingente (os cineclubistas e eventuais professores) adquiram potencial multiplicador dos conteúdos socializados. Considerando-se a experiência obtida na primeira edição do curso, espera-se também a produção de 2 a 3 artigos (possivelmente envolvendo a análise de filmes e/ou a análise do recurso audiovisual como ferramenta problematizadora de contextos sociais) e entre 2 e 4 vídeos curtos (como resultado de eventuais trabalhos finais de conclusão de curso).
ASPECTOS GERAIS DO CURSO EM SI O curso será subdividido em quatro módulos (1, 2, 3 e 4), com cinco encontros virtuais de 2h por módulo, totalizando 20 encontros virtuais. Os módulos serão independentes (para o caso de participantes quererem cursar apenas algum/s dos módulos), mas complementares e interconectados (para o caso de participantes quererem cursar mais de um módulo, ou mesmo todos eles). Para tanto, buscar-se-á selecionar e agrupar os filmes para que os aspectos tangenciados por eles sejam complementares. Dessa forma, cada módulo constituirá um curso independente, com uma certificação específica, porém com a possibilidade de o participante optar pela continuidade e cursar outros módulos ou todos eles. Neste último caso, será emitida uma certificação diferenciada. Os encontros virtuais serão de 2h cada, precedidos por outras 2h em que os participantes se dedicarão a assistir o filme do respectivo encontro, totalizando 4h por encontro. O primeiro encontro de cada módulo, entretanto, será excepcional, de modo que nestas ocasiões serão apresentadas questões técnicas e metodológicas (modo de acessar o filme, opções de uso de aplicativos de reprodução de mídia, forma de operar legendas, aspectos da qualidade do som e da imagem, importância e forma de se acessar textos complementares aos filmes/temáticas, esquema de comunicação com a equipe de organização do curso, possibilidades de obtenção de certificados de participação e de confecção de trabalhos finais, informações sobre o acesso à sala virtual, dinâmica dos encontros etc.). Cada módulo totalizará a carga horária de 18h (2h relacionadas ao de encontro inicial e 16h relacionadas aos quatro encontros em que os filmes serão analisados). De um modo geral, a dinâmica dos encontros virtuais será o debate, por sua vez entremeado por breves exposições de conteúdos (teóricos e práticos) por parte da equipe do projeto. Adicionalmente, os participantes serão estimulados a fazer registros e sistematizações da problemática acessada e a compartilhá-los nos encontros virtuais. A ideia central detrás disso é tentar construir, gradativamente, um conhecimento acumulado acerca das dinâmicas sociais (também ambientais, culturais, econômicas, ideológicas etc.) no campo. ORGANIZAÇÃO CRONOLÓGICA DO PROJETO E INFORMAÇÕES ADICIONAIS A metodologia a ser empregada será constituída dos seguintes desenvolvimentos: - pesquisa e imersão no universo fílmico relacionado ao campo, ao rural (JANEIRO E FEVEREIRO DE 2023); - seleção de 16 filmes que subsidiarão 16 dos 20 encontros do curso (MARÇO DE 2023); - formulação de estratégia de divulgação do curso (ABRIL DE 2023); - divulgação, seleção e inscrição para o Módulo 1 (em razão do potencial de multiplicação e da área de atuação, serão privilegiados, em todos os módulos, cineclubistas, integrantes de movimentos sociais, agentes da sociedade civil organizada com ações voltadas ao rural, estudantes de pós-graduação relacionados ao rural, agentes de organizações governamentais) (MAIO DE 2023); - realização dos cinco encontros do Módulo 1, com 30 participantes (JUNHO E JULHO DE 2023); - certificação dos participantes do Módulo 1 (JULHO DE 2023); - divulgação, seleção e inscrição para o Módulo 2 (JULHO DE 2023); - realização dos cinco encontros do Módulo 2 (AGOSTO E SETEMBRO DE 2023), com 30 participantes; - certificação dos participantes do Módulo 2 (SETEMBRO DE 2023); - divulgação, seleção e inscrição para o Módulo 3 (SETEMBRO DE 2023); - realização dos cinco encontros do Módulo 3 , com 30 participantes (SETEMBRO E OUTUBRO DE 2023); - certificação dos participantes do Módulo 3; (OUTUBRO DE 2023); - divulgação, seleção e inscrição para o Módulo 4 (OUTUBRO DE 2023); - realização dos cinco encontros do Módulo 4, com 30 participantes (OUTUBRO E NOVEMBRO DE 2023); - certificação para os participantes do Módulo 4 (NOVEMBRO DE 2023); - buscar-se-á, ao final dos 20 encontros virtuais, proporcionar um encontro voltado aos participantes que tenham cursado no mínimo três dos quatro módulos, no sentido de sintetizar os conhecimentos socializados ou gerados a partir da análise dos filmes e de se empreender uma avaliação crítica do curso; buscar-se-á também que este encontro seja concluído em clima de confraternização, no sentido de reafirmar os laços entre os integrantes do curso. A partir de articulações prévias, almeja-se envolver cinco universidades na realização do curso "O campo a partir do cinema", a saber: UFVJM, Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal do Tocantins (UFT) e Universidade de Brasília (UnB). Todas as universidades serão co-realizadoras da proposta e participarão de todas as etapas e atividades do projeto. Será montada, então, uma equipe de coordenação do projeto. À UFVJM, entretanto, caberá a tarefa de coordenação geral. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (LISTA PRELIMINAR DE FILMES DE ONDE SERÃO SELECIONADOS OS FILMES A SEREM ANALISADOS/PROBLEMATIZADOS) FICÇÕES - Azougue Nazaré (2019, Tiago Melo), 82’ - A história de Qiu Ju (1992, Yimou Zhang), 100’ - Grito da terra (1964, Olney São Paulo), 83’ - Açúcar (2017, Renata Pinheiro, Sergio Oliveira) 90’ - Vidas Secas (1963, Nelson Pereira dos Santos), 103’ - Terra (1930, Aleksandr Dovzhenko), 75’ - Que viva México (1931, Grigoriy Aleksandrov, Sergei M. Eisenstein), 88’ - Os herdeiros (1998, Stefan Ruzowitzky), 95’ - Menino de engenho (1965, Walter Lima Jr.), 110’ - Baixio das bestas (2006, Cláudio Assis), 80’ - Lavoura arcaica (2001, Luiz Fernando Carvalho), 163’ - Brava gente brasileira (2000, Lúcia Murat), 104’ - Narradores de Javé (2003, Eliane Caffé), 100’ - Boi neon (2015, Gabriel Mascaro), 101’ - Xingu (2011, Cao Hamburger), 102’ - A marvada carne (1985, André Klotzel), 77’ - Histórias de cozinha (2003, Bent Hamer), 95’ - Amazônia em chamas (1994, John Frankenheimer), 123’ - Os fuzis (1964, Ruy Guerra), 80’ - A árvore dos tamancos (1978, Ermanno Olmi), 183’ - Deus e o diabo na terra do sol (1964, Glauber Rocha), 120’ - Morte e vida Severina (1981, Walter Avancini), 60’ - As vinhas da ira (1940, John Ford), 129’ - Viva Zapata! (1952, Elia Kazan), 113’ - Cafundó (2005, Paulo Betti, Clóvis Bueno), 102’ - O caminho das nuvens (2003, Vicente Amorim), 85’ - A guerra dos pelados (1970, Sylvio Back), 98’ - As viagens do vento (2009, Ciro Guerra), 117’ - Corvos (2017, Jens Assur), 102’ - Pequenas fugas (1979, Yves Yersin), 140’ - Terra deu, terra come (2010, Rodrigo Siqueira), 89’ - A história da eternidade (2015, Camilo Cavalcante), 121’ - Mutum (2007, Sandra Kogut), 95’ - Onde sonham as formigas verdes (1984, Werner Herzog), 100’ - Querência (2019, Helvécio Marins Júnior), 90’ - Dede (2017, Mariam Khatchvani), 97’ - O que arde (2019, Oliver Laxe), 86’ DOCUMENTÁRIOS - Vida laboriada (1996, Luiz Henrique Pereira Oliveira), 20’ - Eu, trilho (2008, Patricia Francisco), 17’ - O rural como opção (2021, Eve Anne Bühler, Valter Lúcio de Oliveira), 26’ - Aruanda (1960, Linduarte Noronha), 20’ - Maioria absoluta (1964, Leon Hirszman), 20’ - Terra sem pão (1933, Luis Buñuel), 30’ - Manhã na roça: o carro de bois (1956, Humberto Mauro), 8’ - Como nasce uma cidade (1973, Olney São Paulo), 10’ - Senhores da terra: donos do mundo (2005, Maria Aparecida de Moraes Silva), 20’ - Koridel (2011, Carlos Gómez), 23’ - Trase year in review (2020, Cristiane Fontes, Gustavo Faleiros), 13’ - Aprisionados por promessas (2006, CPT, Cejil, Witness), 16’ - Down to the countryside (2014, Sun Yunfan, Leah Thompson), 11’ - Bagaço (2006, Maria Luisa Mendonça, Thalles Gomes), 25’ - Boias-frias e o acordo de Guariba após a greve de 1984 (1985, Ernesto Paglia), 18’ - Nas trilhas da cana (2014, Joelma C. dos Santos), 32’ - Especial sobre a Califórnia Brasileira, a região da cana e da laranja (Rede Globo, 1990), 30’ - Califórnia à Brasileira (1991, José Roberto Novaes), 24’ - Combustível ou comestível (2015, Ludmila Ferolla, Giuseppe Bizzarri), 25’ - Sob o ditame de Rude Almajesto (1976; Olney São Paulo), 13’ - Terra dos sonhos: novos rurais (2013, Nuno Leocádio), 23’ - Tupinambá: o retorno da terra (2015, Daniela Fernandes Alarcon), 25’ - Nhambiquara: a festa da moça (1987; Vincent Carelli), 20’ - Nos caminhos de Margarida (2010; Contag), 29’ - Cantos do trabalho (1974-1976; Leo Hirszman), 29’ - O sonho do Chico (2003, Adrian Cowell), 25’ - Fruto da terra (2008: Tetê Moraes), 15’ - Cana no Pontal? (2008, Antonio Thomaz Júnior), 25’ - Guardiões da floresta (2019, Jocy Guajajara, Milson Guajajara), 50’ - Terra dos índios (1979, Zelito Viana), 105’ - Terra para Rose (1987; Tetê Moraes), 84’ - O sonho de Rose: 10 anos depois (2000; Tetê Moraes), 92’ - Zé Pureza (2006, Marcelo Ernandez), 98’ - Caminhos da Mantiqueira (2011, Galileu Garcia Júnior), 122’ - A Tornallom (2006, Videohackers, Enric Peris), 40’ - Alô, alô Amazônia (2007, Gavin Andrews), 51’ - Campo e sustentabilidade (2019, Sérgio Lopes), 52’ - Cultura do desperdício (2018, Paula Galacini), 50’ - Romance do Vaqueiro Voador (2007, Manfredo Caldas), 71’ - Sob a pata do boi (2018, Márcio Isensee e Sá), 49’ - Aboio (2005; Marília Rocha), 73’ - Cadê Profiro? (2004, Hélio Brito), 47’ - Ex-pajé (2018; Luiz Bolognesi), 81’ - O mineiro e o queijo (2011; Helvecio Ratton), 72’ - Brasil orgânico (2013; Lícia Brancher e Kátia Klock), 59’ - O veneno está na mesa (2011, Silvio Tendler), 50’ - Estou me guardando para quando o carnaval chegar (2019, Marcelo Gomes), 86’ - Do bugre ao Terena (2013, Aline Espíndola, Cristiano Navarro), 27’ - Menino 23: infâncias perdidas no Brasil (2016; Belisario Franca), 80’ - Nas terras do bem-virá (2007; Alexandre Rampazzo), 110’ - Martírio (2016; Vincent Carelli, Tatiana Almeida), 162’ - Corumbiara (2009; Vincent Carelli), 117’ - Cora Coralina: todas as vidas (2017; Renato Barbieri), 71’ - O mestre e o divino (2013; Tiago Campos Torres), 85’ - O caldeirão de Santa Cruz do Deserto (1987; Rosemberg Cariry), 78’ - Esse homem vai morrer: um faroeste caboclo (2008, Emílio Gallo), 75’ - Piripkura (2017, Mariana oliva, Bruno Jorge, Renata Terra), 82’ - Ainda há pastores? (2006; Jorge Pelicano), 72’ - Vida ameaçada (1992; Anders Ribbsjö), 53’ - Nas cinzas da floresta (1990; Adrian Cowell), 52’ - Cabra marcado para morrer (1984; Eduardo Coutinho), 119’ - Batida na floresta (2005; Adrian Cowell), 59’ - Theodorico, o imperador do sertão (1978; Eduardo Coutinho), 50’ - O fim e o princípio (2006; Eduardo Coutinho), 110’ - Povo feliz: um ano no Taiga (2010, Werner Herzog, Dmitry Vasyukov), 90’ - Cartas da floresta (2009, Dulce Queiroz), 43’ - Ciganos do Nordeste (1976, Olney São Paulo), 48’ - Chico Mendes: eu quero viver (1989, Adrian Cowell, Vicente Rios), 56’ - Duas aldeias, uma caminhada (2008, Germano Benites, Ariel Ortega, Jorge Morinico), 63’ - Crianças da Amazônia (2008, Denise Zmekhol), 72’ - Slow Food story (2013, Stefano Sardo), 74’ - Soluções locais para uma desordem global (2010, Coline Serreau), 113’ - Barrados e condenados (2001, Adrian Cowell), 25’ - Expedito: em busca de outros nortes (2006, Beto Novaes, Aida Marques), 75’ - Mataram Irmã Dorothy (2008, Daniel Junge), 94’ - O mundo segundo a Monsanto (2008, Marie-Monique Robin), 108’ - Cruzando o deserto verde (2002, Ricardo Sá), 54’ - 10 bilhões: o que tem para comer? (2015, Valentin Thurn), 107’ - Canudos (1978, Ipojuca Pontes), 78’ - Conversas no Maranhão (1983, Andrea Tonacci), 117’ - Nossa voz de terra, memória e futuro (1982, Marta Rodríguez, Jorge Silva), 110’ - Caiçaras: às margens do Brasil (2017, Guilherme Rodrigues), 88’ - Conterrâneos velhos de guerra (1991, Vladimir Carvalho), 153’ - Memórias clandestinas (2007, Maria Thereza Azevedo), 70’ - Igreja dos oprimidos (1986, Jorge Bodanzky, Helena Salem), 75’ - Jaci: sete pecados de uma obra amazônica (2015, Caio Cavechini, Carlos Juliano Barros), 102’ - No rio das Amazonas (1995, Ricardo Dias), 76’ - Terra de quilombos: espaços de liberdade (2002, Renato Barbieri), 58’ - Quilombos maranhenses: cultura e política (2004, Claudio Farias), 55’ - Walachai (2013; Rejane Zilles), 85’ - Amazônia revelada: os descaminhos ao longo da BR-163 (2005, Thieres Mesquita), 90’ - Ser tão velho Cerrado (2018, André D’Elia), 93’ - Pare, escute, olhe (2009, Jorge Pelicano), 100’ - Chão (2019, Camila Freitas), 110’ - Ôrí (1989, Rachel Gerber), 100’ DOCUFICÇÃO - Serras da desordem (2006, Andrea Tonacci), 135’, - Aquele querido mês de agosto (2008, Miguel Gomes), 147’ - Chuva é cantoria na aldeia dos mortos (2018, Renée Messora, João Salaviza), 114’ Esta lista é apenas demonstrativa. Ela será avaliada e ampliada no caso de a ação de extensão ser aprovada. EIXOS A SEREM EXPLORADOS - territorialidade; - história; - transformações contemporâneas; - conflitos sociais; - deslocamentos e migrações; - desenvolvimento; - alimentação; - identidade e etnicidade; - questão agrária; - produção de desigualdades; - atuação de movimentos sociais; - efeitos ao meio ambiente; - cultura e arte; - outros que porventura sejam considerados relevantes. Observa-se, nesse sentido, que o propositor da ação de extensão é da área da sociologia rural e tem domínio sobre esses temas.
CARVALHO, Cid Vasconcelos de. O cinema como objeto de estudo acadêmico. Revista de Ciências Sociais, n. 31, p. 197-211, 2009. COLOMBO, Angélica Antonechen. A crítica ao cinema a partir do conceito de indústria cultural. Semina - Revista de Ciências Sociais e Humanas, v. 36, n. 1, 2015. COSTA, Wendell Marcel Alves da. Socioantropologia do cinema: imaginários e signos alegóricos. Teoria e Cultura, v. 15, n. 3, p. 215-235, 2020. DELGADO, Guilherme C. A questão agrária no Brasil, 1950-2003. In: JACCOUD, Luciana (Org.). Questão social e políticas sociais no Brasil contemporâneo. Brasília: Ipea, 2005. p. 51-90. DUARTE, Rosária. Cinema e Educação. Belo horizonte: Autêntica, 2002. FALCO, Débora de Paula. Lazer fora de casa: o cinema como equipamento mágico do urbano. Revista do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Estudos de Lazer/UFMG, v. 10, n. 1, p. 1-26, 2007. FAORO, Raimundo. Os donos do poder: Formação do patronato político brasileiro. 5 ed. Rio de Janeiro: Biblioteca Azul, 2012. FERNANDES, Bernardo Mançano. Contribuição ao estudo do campesinato brasileiro formação e territorialização do movimento dos trabalhadores rurais sem terra – MST (1979–1999). Tese (Doutorado) em Geografia – USP, Departamento de Geografia, São Paulo, 1999. FREYRE, Gilberto. Casa-grande & Senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. 49 ed. São Paulo: Global, 2004. GUTFREIND, Cristiane Freitas. O filme e a representação do real. Revista da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação, agosto, p. 1-12, 2006. HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. MARTINS, José de Souza. O Poder do Atraso. São Paulo: Hucitec, 1994. MIGLIORIN, Cezar. Cinema e escola, sob o risco da democracia. In: FREQUEST, Adriana. Currículo de Cinema para Escolas de Educação Básica. Rio de Janeiro: Faculdade de educação da UFRJ, 2012. PALMEIRA, Moacir. Modernização, Estado e questão agrária. Estudos Avançados, v. 3, n. 7, p. 87-108, 1989. SALIBA, Elias Thomé. Experiências e representações sociais: reflexões sobre o uso e o consumo das imagens. In: BITTENCOURT, Circe (Org.). O saber Histórico na sala de aula. 5ed. São Paulo: Contexto, 2003. p. 117-127. SICSÚ, João.; CASTELAR, Armando (Org.). Sociedade e economia: estratégias de crescimento e desenvolvimento. Brasília: IPEA, 2009. VIEIRA, Wesley Alves. Conflitos no campo e reforma agrária em Minas Gerais: reflexões a partir do banco de dados da luta pela terra – DATALUTA. Monografia em Geografia – Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Geografia, Uberlândia, 2012.
O candidato a bolsista é estudante do Bacharelado em Ciências Agrárias com interesse reiterado em sociologia rural (disciplina obrigatória nesse curso), história agrária e desenvolvimento rural. Desde seu ingresso na UFVJM, o estudante vem acompanhando quase todas as atividades desenvolvidas na área de sociologia e desenvolvimento rural, incluindo o desenho de projetos de iniciação científica. O referido candidato já vem participando e auxiliando em atividades de extensão desenvolvidas pelo propositor do presente projeto, como, por exemplo, na realização do projeto “Socializando o cinema em Unaí”. Além disso, o candidato tem se mostrado um estudioso autodidata em temas variados relacionados à sociologia e ao desenvolvimento rural. Isto posto e considerando que a ação de extensão propõe uma imersão nos estudos de sociologia e desenvolvimento rural valendo-se do cinema como ferramenta metodológica, entende-se que a participação do candidato como bolsista de extensão contribuirá para que ele possa ampliar seu repertório de conteúdo e, consequentemente, aprimorar a sua formação na área. Contribuirá, concomitantemente, para que sua rede de interação acadêmica seja ampliada, particularmente pela interlocução com agentes da sociedade civil, movimentos sociais e de cursos de pós-graduação. O projeto, ao incentivar a integração de professores, alunos e agentes externos à universidade em atividade de extensão universitária tanto atenderá os objetivos particulares do candidato, quanto estimulará suas competências e habilidades. Considerando as habilidades já demonstradas pelo candidato a bolsista, pretende-se que ele se envolva principalmente nas seguintes atividades: a) sistematização dos principais pontos de debate durante a realização do curso; b) divulgação dos módulos do curso e auxílio nos processos de inscrição; c) auxílio no uso das ferramentas para a realização dos encontros online; d) auxílio no gerenciamento da aquisição e disponibilização dos filmes aos cursantes; e) entre outras. Quanto às atividades de sistematização, o estudante atuará com a presença dos professores do curso, que o pautarão em relação a como apreender e sintetizar os principais pontos de debate. Quanto à divulgação dos módulos do curso, o bolsista será instruído quanto às formas de comunicação necessárias para a ampla divulgação e também no que tange à ao acesso a uma rede mais ampla de agentes sociais. Em relação às demais atividades, o coordenador do projeto ficará responsável pela devida capacitação/orientação do bolsista. Em assim sendo, o bolsista será avaliação pela qualidade do material sistematizado a partir dos encontros online, pela desenvoltura na divulgação dos módulos do curso (e, evidentemente, pelo número de candidatos inscritos em cada módulo), pela eficácia/funcionamento/sucesso técnica das reuniões online e pela facilidade que os cursantes terão em acessar os filmes e artigos associados.
A realização da primeira edição do curso "O campo a partir do cinema" foi avaliada como sendo de grande êxito, tanto por parte da equipe de coordenação do projeto como por parte dos inscritos no curso. A percepção principal foi a de que os participantes saíram, de fato, bastante instrumentalizados quanto aos temas mais centrais, como a significância da diversidade cultural no campo, a questão fundiária e agrária no país, os conflitos ambientais contemporâneos e, a migração e a construção da territorialidade por minorias no campo. A proposta de realização de uma segunda edição, inclusive, é produto dos encaminhamentos gerados no momento avaliativo da primeira edição. O fato de o curso ser virtual amplia as capacidades de ação da UFVJM, assim como sua articulação institucional, no sentido de produzir e realizar projetos conjuntamente com outras universidades, tornando o ambiente de circulação do saber mais dinâmico e diverso em conteúdo e experiências.
Público-alvo
Por exemplo, agentes ligados ao Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), ao indigenismo (a exemplo da COIAB, CTI etc.), ao movimento quilombola (a exemplo de agentes ligados à CONAQ), ao Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), aos militantes da agricultura familiar e da agroecologia, entre tantos outros agentes e atores.
Por exemplo, agentes ligados às ONGs ambientalistas (WWF, TNC, CI etc.) e socioambientalistas (IEB, ISA, FASE, ISPN etc.), entre tantos outros.
Por exemplo, estudantes de cursos de pós-graduação em Desenvolvimento Rural, Desenvolvimento Regional, Sociologia, Antropologia, Ciências Sociais, Geografia, Turismo, Meio Ambiente, entre tantos outros.
Por exemplo, agentes ligados ao Ministério Público, MMA, Ministério da Cidadania, secretarias de cultura, secretarias de agricultura, INCRA, FUNAI e ao sistema de ensino público de um modo geral, entre tantos outros.
Por exemplo, lideranças de comunidades quilombolas, assentamentos da reforma agrária e aldeias indígenas, entre tantos outros.
Interessados em geral.
Municípios Atendidos
Unaí
Parcerias
A organização parceira participará de todas as etapas de execução do projeto (ver metodologia).
A organização parceira participará de todas as etapas de execução do projeto (ver metodologia).
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Cronograma de Atividades
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O último mês do projeto será destinado à problematização da experiência entre os membros da equipe de coordenação e, a partir disso, confecção do relatório final, conforme as exigências da Proexc.