Visitante
A extensão paisagística como construção de cidade: transformando espaços, transformando vidas
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Pibex
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
maria clara de carvalho guimaraes
2023101202348977
departamento de agronomia
Caracterização da Ação
ciências agrárias
meio ambiente
meio ambiente
desenvolvimento regional
municipal
Não
Membros
ivani teixeira de oliveira
Vice-coordenador(a)
daniel ferreira da silva
Voluntário(a)
danúbia aparecida costa nobre
Voluntário(a)
josé januário ribeiro
Voluntário(a)
emanuelle pereira
Voluntário(a)
ramon oliveira sena
Bolsista
gabrielle maciel brandão
Voluntário(a)
tiffane ramos macedo
Voluntário(a)
ester baquer martins rannulfo
Voluntário(a)
mário vítor pio de carvalho
Voluntário(a)
eliana lino de souza
Bolsista
leonardo leocadio costa reis
Bolsista
O presente projeto consiste na proposta de desenvolver projetos paisagísticos para praças e espaços vazios da cidade de Diamantina/MG como solução para revitalização urbana e melhoria da qualidade ambiental em áreas de convívio com a participação ativa do poder público, comunidade, estudantes e docentes da UFVJM.
Biofilia, jardins, transformação social
Ao tempo em que a história nos mostra que houve uma ruptura progressiva entre o homem e o seu ambiente, é fato que o cidadão pode ser dependente e gerador das condições do seu entorno. Espaços verdes constituem ambientes privilegiados de interação social, propícios ao desenvolvimento de propostas de educação ambiental, além de servir para o desenvolvimento de ações que fortaleçam o sentimento de pertencimento do cidadão com seu entorno, melhorando sua qualidade de vida, tornando o espaço urbano mais agradável para se viver. Propostas que visam, sob a demanda das comunidades, desenvolver projetos paisagísticos para espaços públicos abandonados, visando diminuir esses processos de ruptura cidadão/ambiente e proporcionado ambientes privilegiados de socialização e inclusão, são de suma importância para a revitalização urbana, ao mesmo tempo em que proporciona espaços privilegiados de aprendizagem a estudantes de disciplinas ligadas à arquitetura e ciências agrárias. Dessa forma, o presente projeto consiste na proposta de desenvolver projetos paisagísticos para praças e espaços vazios da cidade de Diamantina/MG como solução para revitalização urbana e melhoria da qualidade ambiental em áreas de convívio com a participação ativa do poder público, comunidade, estudantes e docentes da UFVJM.
Como forma de estreitar as relações da Universidade com a sociedade, a proposta aqui apresentada pretende desenvolver ações de extensão pautadas no diálogo e na troca de saberes, na perspectiva de transformação social, interagindo com a comunidade e com o poder público e fazendo um intercâmbio de conhecimentos e informações, na relação teoria/prática, com ênfase na formação do estudante, que serão caracterizadas ao longo do texto. Para caracterizar as ações de extensão é preciso compreender que os efeitos das ações antrópicas sobre a natureza são alvo de preocupação mundial diante dos dois principais desafios das sociedades humanas no século XXI: o crescimento exponencial da população nos grandes centros urbanos e a perda de biodiversidade com grave impacto às mudanças do clima. A compreensão das ligações entre pessoas e ambientes restauradores, como as áreas verdes, mostra que o contato com a natureza é especialmente benéfico para os moradores das cidades, enquanto os níveis mais baixos de contato com a natureza podem ser um fator de aparecimento de algumas patologias, ligadas principalmente à saúde mental, mais observadas em populações urbanas em comparação à população rural (BERTO; BARBIERO, 2017). Além do que, ambientes verdes são fundamentais para mitigar impactos das mudanças climáticas bem como o refúgio da biodiversidade. O termo biofilia é etimologicamente derivado do grego (bio: vida e philia: amor) e tem por essência o significado de amor pela vida. É um pensamento que consiste em ressaltar a importância da natureza na vida do ser humano, pois apesar das áreas urbanas trazerem benefícios para a vida em sociedade, à vida na cidade afastam as pessoas da natureza. Elementos biofílicos são os aspectos que provocam experiência de estar em contato com a natureza, como presenciar vegetação, animais, elementos climáticos como ar e vento, ou aspectos que remetem ao contexto ecológico e ambiental, como por exemplo, o sentido de perspectiva e refúgio, os espaços de transição, as conexões ecológicas e culturais com o lugar e o sentido de integração de parte ao todo (MORAES; SOUZA; FERREIRA, 2020). Para Boulton et al. (2020), uma vez projetados com um correto planejamento paisagístico, áreas verdes estão sendo reconceitualizados como soluções para as mais diferentes interfaces urbanas como local de prática esportiva, de descanso ou de contemplação da natureza. E a provisão adequada de espaços verdes surgiu como um dos mais importantes desafios do poder públicos enfrentados pelas cidades no mundo todo. Globalmente, preocupações com a saúde pública estão despertando um interesse renovado em parques, ruas arborizadas e espaços verdes por suas propriedades físicas e resultados positivos na melhoria da saúde mental dos habitantes. E estes espaços verdes são cada vez mais vistos como infraestrutura urbana essencial que pode fornecer diversas funções, serviços e benefícios ao ecossistema. A aplicação do termo biofilia no planejamento urbano apresenta, portanto, diversos fatores indicativos de sustentabilidade. No entanto, sua efetividade decorre da mudança de visão e da relação que a sociedade tem com a natureza, assumindo uma postura ética para com a natureza e com a vida. Essa visão deve permear o trabalho integrado de todos os atores envolvidos no projeto da cidade, seja no projeto arquitetônico, no projeto paisagístico, nas técnicas urbanas, nas políticas públicas, na perpetuação do conhecimento ecológico, nas iniciativas associadas à preservação e educação ambiental. Jardim e Umbelino (2020) desenvolveram um trabalho de mapeamento de áreas verdes em Diamantina, MG. O trabalho destacou a importância da criação de informações ambientais para a gestão municipal, tendo como finalidade fornecer insumos para uma política de aumento da cobertura vegetal na área urbana. Os resultados apresentam ainda a quase total ausência de áreas verdes nas vias públicas, o que contribui para uma baixa qualidade ambiental urbana, estando aquém do mínimo necessário para um ambiente urbano saudável. Com os dados mapeados foi possível verificar os locais que devem ter uma política de arborização mais intensiva, para minimizar o elevado déficit arbóreo de 95,3%. Da mesma forma, os dados mostram que houve mais desmatamento que revegetação, o que aponta a necessidade imediata de reverter essa tendência, para que a área verde passe a aumentar, paralelo à expansão urbana. Diante do exposto, acrescido à demanda apresentada pela parceria com o poder público, o desenvolvimento da presente proposta tem como principal objeto da ação extensionista a elaboração de projetos paisagísticos para espaços vazios da cidade de Diamantina/MG como solução para revitalização urbana e melhoria da qualidade ambiental dessas áreas e consequente melhoria de vida da população envolvida. Segundo Dias (2012) a ação extensionista pode ser entendida como um conjunto de concepções e práticas, mobilizadas e utilizadas pelo seu executor, para conferir um determinado sentido ao seu modo de agir no processo de interação, procurando influenciar seu comportamento, tornando-o coerente com a mudança que busca favorecer ou provocar. A ação de intervir implica estabelecer uma relação em que o poder necessita ser exercitado e este fundamento da ação extensionista entende como os seus elementos se revelam ou se manifestam na prática do dia a dia como um processo carregado de motivações de modo a enfrentar um problema cognitivo e prático de promoção da mudança social. As ações extensionistas envolvem grande número de atores sociais no desenvolvimento destas que resultam em atividades e informações a serem organizados, sistematizados e colocadas à disposição da comunidade, podendo ser apresentados como projetos e eventos, caso dessa proposta, descrita na metodologia. Portanto, as ações de extensão estarão inseridas na área temática tanto principal como secundária em Meio Ambiente e na linha de extensão em Desenvolvimento Regional, conforme descrito no Regulamento de Ações de Extensão da UFVJM, com a elaboração de diagnóstico e propostas de planejamento regional urbano, tratamento dos problemas diagnosticados e melhoria da qualidade de vida da população local tendo em vista sua capacidade produtiva e potencial incorporação na implementação dessas ações. As diretrizes que irão orientar na formulação e implementação dessas ações extensionistas, estão em conforme com a Política Nacional de Extensão Universitária (FORPROEX, 2012), que serão descritas a seguir. A interação dialógica será firmada através da consolidação de parcerias entre a Universidade e a Prefeitura Municipal de Diamantina através da equipe da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Agropecuário e Meio Ambiente e a comunidade diamantinense. Essa parceria faz-se necessária para que ocorra a concretização do projeto, pois se torna parte fundamental para o seu sucesso onde cada um apresenta uma função, mas com o mesmo objetivo: promover o desenvolvimento urbano e social. Para que a interação dialógica contribua nas direções indicadas é necessária a aplicação das metodologias descritas nessa proposta que irão a participação efetiva desses atores em sua produção e difusão. O suposto da diretriz interdisciplinaridade e interprofissionalidade é que a combinação de especialização e visão holista pode ser materializada pela interação de modelos, conceitos e metodologias oriundos de várias disciplinas e áreas do conhecimento, objetivo esse que se pretende alcançar através da interação entre as diversas áreas de conhecimento oriundas dos grupos de estudos, de caráter interdisciplinar, como arquitetura e agronomia, aplicadas às práticas em trabalhos de campo já consolidada com experiências anteriores. A diretriz indissociabilidade Ensino – Pesquisa – Extensão reafirma o suposto de que ações de extensão adquirem maior efetividade se estiverem vinculadas ao processo de formação de pessoas, através do ensino, que coloca o estudante como protagonista de sua formação técnica, através da aplicação de conhecimentos adquiridos durante seu curso de graduação e da geração de conhecimento com a aplicação da pesquisa. Neste caso, os discentes participantes aplicarão diretamente o conhecimento das disciplinas específicas da área temática em questão relacionadas aos cursos que stão matriculados, que inevitavelmente gerarão dados para trabalhos acadêmicos futuros. As diretrizes referentes à formação do estudante e ao impacto e transformação social constituem aportes decisivos para ampliação do universo de referência, seja pelo contato direto com as grandes questões contemporâneas que enriquecem e reafirmam os termos teóricos e metodológicos, seja como o mecanismo por meio do qual se estabelece a inter-relação da universidade com os outros setores da sociedade, com vistas a uma atuação transformadora, voltada para os interesses e necessidades da maioria da população e propiciadora do desenvolvimento social e regional. A relação dos discentes envolvidos no projeto com uma realidade até então distante do seu cotidiano, ao mesmo tempo em que abrem espaços para reafirmação e materialização dos compromissos éticos e solidários da universidade pública brasileira, contribuindo diretamente para seu crescimento profissional e pessoal, além da contribuição com a evolução social das comunidades participantes.
Geral: Desenvolvimento de projetos paisagísticos de praças e espaços vazios da cidade de Diamantina como solução para recuperação desses espaços e melhoria da qualidade ambiental em áreas de convívio urbano Específicos: Levantar informações junto à Prefeitura Municipal de Diamantina áreas propícias ao desenvolvimento dos projetos paisagísticos Visitas às áeas selecionadas registrando as demandas específicas de cada espaço com a participação da comunidade e de todos os envolvidos na proposta Elaboração dos pré projetos paisagísticos pelos discentes envolvidos no projeto sob supervisão das docentes responsáveis conforme dados sistematizados nas etapas anteriores Produção de mudas no viveiro municipal com a participação dos discentes favorecendo a aquisição de novos conhecimentos técnicos de plantio e manejo de plantas ornamentais Capacitação da equipe participante da proposta em técnicas de jardinagem e manutenção dos jardins Implantação dos projetos através da construção dos jardins com a participação da comunidade e da equipe da proposta Contribuir para a construção de áreas verdes na cidade possibilitando a integração da comunidade com o meio ambiente, melhorando sua qualidade ambiental e de vida dos moradores Promover a interação da comunidade com as áreas verdes implantadas por meio de oficinas educativas mostrando a importância do desenvolvimento de projetos paisagísticos para a cidade estimulando hábitos saudáveis com o uso de espaços urbanos e fortalecer o convívio comunitário Estimular a participação de discentes e docentes da UFVJM em ações de extensão universitária Estimular a participação da comunidade diamantinense em projetos de extensão junto à Prefeitura Municipal de Diamantina e a UFVJM
Impactos diretos: Visita aos possíveis espaços vazios e possíveis de implantação dos jardins, com a participação direta dos discentes, docentes e equipe da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Agropecuário e Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Diamantina (os indicativos numéricos só poderão ser levantados ao início da proposta) Elaboração de projetos paisagísticos a serem implantados nos espaços vazios (os indicativos numéricos dependerão do item anterior) Produção de mudas de plantas ornamentais nos viveiros da Prefeitura Municipal de Diamantina (os indicativos numéricos dependerão dos itens anteriores) Capacitação da comunidade e da equipe participante da proposta em técnicas de jardinagem e manutenção dos jardins Implantação dos projetos através da construção dos jardins com a participação da comunidade e da equipe da proposta Impactos indiretos: Contribuir para a construção de áreas verdes na cidade possibilitando a integração da comunidade com o meio ambiente, melhorando sua qualidade ambiental e de vida dos moradores Promover a interação da comunidade com as áreas verdes implantadas por meio de oficinas educativas mostrando a importância do desenvolvimento de projetos paisagísticos para a cidade estimulando hábitos saudáveis com o uso de espaços urbanos e fortalecer o convívio comunitário Estimular a participação de discentes e docentes da UFVJM em ações de extensão universitária Estimular a participação da comunidade diamantinense em projetos de extensão junto à Prefeitura Municipal de Diamantina e á UFVJM Contribuir para transformação social da região Incentivar a integração da UFVJM na realização de ações extensionistas com a comunidade para resolução de problemas, intercâmbio de conhecimentos e saberes Promover a indissociabilidade entre ensino-pesquisa-extensão
Para elaboração da proposta, o projeto terá uma orientação teórico aplicada, que visará a utilização dos conhecimentos adquiridos em informações obtidas de levantamento em campo, de literatura, profissionais da área, legislação, parâmetros e concepções básicas de projetos paisagísticos. Para a realização dos objetivos propostos, a presente proposta será dividida em 7 fases distintas, conforme descrito abaixo: 1ª Fase - Levantamento de informações inerentes à confecção dos projetos Será realizado um levantamento dos dados referentes aos possíveis espaços que poderão fazer parte do projeto junto Secretaria Municipal de Desenvolvimento Agropecuário e Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Diamantina. Com o levantamento das áreas, serão realizadas entrevistas com a comunidade do entorno imediato dos espaços com o objetivo de abrir espaço para o diálogo com os moradores para que exponham as suas dúvidas, considerações e demandas. Assim um diagnóstico participativo será documentado através de questionários próprios, medições das áreas existentes para análise de possíveis adaptações, análise descritiva e levantamentos fotográficos. A previsão de visitas e sua periodicidade será de acordo com o número de espaços a serem atendidos. Nesta fase, todos os parceiros serão essenciais para o bom andamento do trabalho, incentivando a integração da UFVJM (discentes e docentes) e da Prefeitura Municipal de Diamantina na realização das ações extensionistas contribuindo para o intercâmbio de conhecimentos, experiências e saberes. É importante destacar que, segundo a RESOLUÇÃO Nº 510, de 07 de abril de 2016, do Conselho Nacional de Saúde – CNS (BRASIL, 2016), no seu Art. 1º, Parágrafo Único que rege sobre a não obrigatoriedade de registros e nem de avaliação pelo CEP/CONEP: inciso V – pesquisa com bancos de dados, cujas informações são agregadas, sem possibilidade de identificação individual. Sendo assim, como o objeto de estudo da proposta não são os “seres humanos” e sim o levantamento de informações descritas acima não haverá necessidade de submissão de questionário e avaliação junto ao CEP/UFVJM. 2ª Fase – Sistematização e diagnóstico das informações coletadas As informações levantadas na primeira fase serão estruturadas com a construção de planilhas com os principais apontamentos pelos entrevistados e também observados pela equipe executora da proposta. Após a sistematização dessas informações será feito o diagnóstico da problematizarão para assim executar de forma eficiente a pesquisa por literaturas e as soluções existentes para cada apontamento. Essa fase será realizada concomitantemente com a etapa anterior e as ações terão participação direta dos discentes envolvidos e com a equipe coordenadora da proposta. 3ª Fase – Revisão/atualização de literatura, legislação vigente e informações relevantes Nesta fase será feito o levantamento atualizado de fontes de consulta de literatura e legislação que sirvam para nortear a solução dos apontamentos identificados, quando houver necessidade. As ações terão participação direta dos discentes envolvidos e com a equipe coordenadora da proposta. Ademais, alguma informação poderá ser sanada com os parceiros do projeto. Nesta fase serão levantadas as possíveis espécies de plantas ornamentais adaptáveis às condições climáticas locais. 4ª Fase - Elaboração dos pré projetos/projeto final e apresentação aos parceiros e à comunidade A elaboração do projeto paisagístico será realizada levando em consideração soluções que sejam economicamente viáveis e com as espécies cultivadas disponíveis nos viveiros da Prefeitura Municipal de Diamantina. O programa de necessidades irá constituir o primeiro passo para a elaboração do pré projeto que será alimentado e sistematizado com as informações coletadas e analisadas das fases anteriores, assim como informações relacionadas aos aspectos socioculturais, aos correspondentes ao conforto ambiental e ao caráter estético. As informações necessárias para elaboração desse programa de necessidades serão levantadas nas fases 1, 2 e 3. De posse dessas informações, serão confeccionadas as plantas baixas (a nível de pré projeto) que serão apresentados aos parceiros em visitas presenciais para possíveis discussões com o intuito de levantar correções e ajustes. Uma vez ajustado o projeto, ele será novamente apresentado para aprovação final. Esta fase constitui a de maior concentração de trabalho, uma vez que essa é a principal ação extensionista do projeto e portanto, será dedicado a ela maior tempo de execução. Todos os parceiros serão essenciais para o bom andamento do trabalho, assim como a participação efetiva da comunidade, fundamentais para o intercâmbio de conhecimentos, experiências e saberes. 5ª Fase – Produção de mudas A produção de mudas será realizada nos viveiros da Prefeitura Municipal de Diamantina pelos discentes e pelos funcionários do viveiro municipal participantes da proposta e sob supervisão das docentes responsáveis. Insumos, adubo orgânico, sementes, mudas e ferramentas serão adquiridos pela Prefeitura Municipal de Diamantina através de processo licitatório. 6ª Fase – Realização de oficinas educativas Essa etapa consiste na disseminação dos conhecimentos adquiridos que será realizada através de oficinas educativas que serão realizadas no decorrer da proposta e que vão expor os cuidados com o preparo do solo, plantio, o uso de água para irrigação e manutenção dos jardins, buscando mostrar à comunidade, aos discentes e aos funcionário da Prefeitura Municipal de Diamantina a importância de cada elemento para o equilíbrio da vida e para a preservação ambiental. Poderão ser demonstrados nessa etapa as espécies cultivadas, como elas foram produzidas, como serão plantadas, porque foram escolhidas e qual sua importância na composição dos jardins. Os dias em que ocorrerão estes trabalhos serão definidos pelos participantes da proposta juntamente com a Prefeitura Municipal de Diamantina. 7ª Fase – Implantação dos projetos e construção dos jardins Após aprovação do projeto final pelos parceiros, mudas produzidas e oficinas oferecidas, serão realizadas ações para implantação e construção dos jardins. As ações terão participação direta dos discentes envolvidos, com a equipe coordenadora da proposta, juntamente com a Prefeitura Municipal de Diamantina e seus funcionários e a comunidade em datas a serem definidas durante o decorrer da sua execução. Após a execução dos jardins, serão discutidas as etapas de manutenção dos jardins como limpeza de plantas daninhas, adubação e irrigação, e que será de responsabilidade da comunidade e da Prefeitura Municipal de Diamantina.
BERTO, R.; BARBIERO, G. The Biophilic Quality Index: A tool to improve a building from “green” to restorative. Visions for Sustainability, IRIS, Torino, v. 8, n. 2, p. 38 – 45, Julho 2017. ISSN 2384-8677. Disponível em: http://dx:doi:org/10:13135/2384-8677/2333. Acesso em: 10/06/2022. BOULTON, C. et al. Under pressure: Factors shaping urban greenspace provision in a mid-sized city. Cities, v. 106, n. 102816, p. 1 – 14, Novembro 2020. ISSN 0264-2751. Disponível em: https://doi:org/10:1016/j:cities:2020:102816. Acesso em: 16/07/2022. DIAS, Marcelo M. Condicionantes da ação extensionista como processo de interação: condicionantes externos de interação. Viçosa, MG UFV, 2012. 17 p. (Notas de aula – não publicadas). FORPROEX - FÓRUM DE PRÓ-REITORES DE EXTENSÃO DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS BRASILEIRAS. Política Nacional de Extensão Universitária. Manaus: Imprensa Universitária, 2012. (Extensão Universitária, v.1). JARDIM, Jamila Paula. UMBELINO, Glauco. Mapeamento de áreas verdes e da arborização urbana: estudo de caso de Diamantina, Minas Gerais. Revista Espinhaço. Diamantina, v. 9, n. 2, 2020. ISSN-e: 2317-0611. Disponível em: http://portal.amelica.org/ameli/jatsRepo/485/4852512003/html/. Acesso em: 16/07/2022. MORAES, D. F. de; SOUZA, C. L. de; FERREIRA, M. L. Biofilia e sustentabilidade no planejamento urbano: interfaces conceituais e parâmetros de análise. Sustentabilidade: Diálogos Interdisciplinares, PUC CAMPINAS, Campinas, v. 1, n. 1, p. 1 – 14, 2020. ISSN 2675-7885. Disponível em: https://doi:org/10:24220/2675-7885v1e2020a5174. Acesso em: 12/06/2022.
A extensão assegura à comunidade acadêmica, no conhecimento encontrado na sociedade, a oportunidade da elaboração da prática do conhecimento acadêmico. No retorno à universidade, os discentes poderão adquirir um aprendizado que, submetido à reflexão teórica, será acrescido àquele conhecimento encontrado na prática. Este fluxo, que estabelece a troca de saberes sistematizados da academia e do popular terá como consequência o amadurecimento de conhecimento acadêmico, o conhecimento da realidade ao qual estão inseridos e da participação efetiva da comunidade na atenção da universidade. Troca esta que acontecerá principalmente no âmbito do planejamento paisagístico, do seu planejamento à sua execução. Os discentes participantes do projeto terão a oportunidade de aprofundar os conhecimentos sobre estas questões, vivenciar uma realidade de busca de soluções para as abordagens levantadas no projeto e os capacitar em metodologias participativas da extensão. Neste caso, os discentes participantes aplicarão diretamente o conhecimento adquirido nos conteúdos abordados nas disciplinas específicas da área temática em questão, além de capacitatações internas e externas que serão oferecidas pelas coordenadoras do projeto e pela Prefeitura Municipal de Diamantina, que inevitavelmente, gerarão dados para trabalhos acadêmicos futuros. Através de reuniões semanais junto às coordenadoras, os integrantes serão orientados de forma clara e eficiente esclarecendo as dúvidas quanto à metodologia de execução do projeto, ja descrita em outro item. Em cada reunião o discente bolsista, também responsável pelo levantamento direto das atividades fará uma apresentação das atividades realizadas durante a semana, conforme cronograma também já descrito em outro item. Nesse momento serão realiados debates em relação a cada ação realizada, para otimizar os resultados de cada fase do projeto e incentivar a interação com os demais participantes do projeto. As atividades do projeto serão registradas através de fotografias e de relatórios contendo a síntese das atividades realizadas a campo e reuniões. O desempenho do discente bolsista será avaliado por meio da avaliação dos relatórios realizados durante as reuniões semanais pelo coordenador do projeto. Aproximadamente 12 estudantes de graduação dos cursos da unidade ao qual o projeto será executado juntamente com os grupos de estudo envolvidos, participarão de reuniões periódicas. Os discentes também participarão das reuniões mensais com a equipe da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Agropecuário e Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Diamantina.Tais reuniões serão importantes para a interação entre discentes, docentes e da comunidade externa na realização das ações extensionistas, promovendo a interdiciplinaridade na troca de conhecimentos.
Revitalizar praças e espaços vazios na malha urbana da cidade de Diamantina usando o paisagismo como ferramenta de transformação e sociabilização no ambiente urbano e ao mesmo tempo proporcionar espaço privilegiado de aprendizagem socialmente engajada aos estudantes dos cursos de ciências agrárias.
Público-alvo
Moradores do entorno imediato das praças ou espaços vazios selecionados para implantação do projeto Os beneficiados indiretos serão os moradores da comunidade diamantinense, possíveis usuários dos espaços implantados, objeto da proposta, em toda a cidade, e não no seu entorno imediato
A equipe da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Agropecuário e Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Diamantina como participantes ativos do desenvolvimento e execução da proposta
Estimativa de beneficiar aproximadamente 10 estudantes de graduação dos cursos da unidade a qual a proposta será executada e dos grupos de estudo participantes
Estimativa de beneficiar 4 docentes do curso ao qual a proposta será executada
Municípios Atendidos
Diamantina
Parcerias
O projeto será consolidado através de uma demanda de parceria de trabalho, parte fundamental para sua execução e sucesso. Cada ator dessa parceria apresenta uma função primordial, mas com o mesmo objetivo: promover o desenvolvimento da paisagem urbana, a transformação da qualidade ambiental de espaços e a melhora da interação social dos usuários, através da mudança desses espaços e do seu uso e usufruto pela comunidade diamantinense. A parceria para a realização deste projeto ocorrerá por meio da Prefeitura Municipal de Diamantina – PMD através da equipe da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Agropecuário e Meio Ambiente e dos grupos de estudos da área de floricultura e paisagismo, grupos esses vinculados ao departamento ao qual o projeto será executado. A Prefeitura Municipal de Diamantina contribuirá de forma efetiva na apresentação das demandas dos espaços a serem trabalhos na cidade, contatos, suporte na logística operacional e divulgação das ações extensionistas da UFVJM entre os diversos setores da comunidade e participantes desse processo. A comunidade universitária será mediadora do diálogo entre a comunidade externa participante do projeto, de modo que todos façam parte dos processos de criação das soluções através do intercâmbio de conhecimentos e saberes com a explanação de suas experiências e demandas do entorno onde vivem e também participando como coautores durante todo o andamento do projeto, do planejamento à sua execução, conforme a metodologia apresentada, promovendo o impacto e transformação social em todos. Os grupos de estudo envolvidos irão contribuir de forma direta com sua experiência em ações de extensão já consolidadas ao longo dos anos na UFVJM e com a inserção dos discentes nas ações temáticas inerentes ao projeto aplicadas na prática, de fundamental importância para a formação profissional desses discentes.
Cronograma de Atividades
Trabalho de campo – levantamento de informações inerentes à confecção dos projetos, junto às comunidades participantes, comcomitante com as etapas 2, 3 e 4, conforme detalhado na metodologia.
Esta etapa será realizada concomitantemente com a etapa 2 uma vez que as informações de cada projeto poderão ser sistematizadas para não haver atrasados na execução do projeto
Esta etapa é importante para o levantamento de espécies de mudas a serem produzidas na etapa 5 e será realizada concomitantemente com as etapas anteriores e início da etapa 4 uma vez que as informações de cada propriedade poderão ser sistematizadas para não haver atrasados na execução do projeto.
Com as informações sistematizadas nas etapas anteriores, os projetos serão elaborador por todos os participantes da proposta e será realizada concomitantemente com as etapas anteriores e a etapa 5 uma vez que as informações de cada propriedade poderão ser sistematizadas para não haver atrasados na execução do projeto.
Após o levantamento das espécies adaptadas às condições levantadas nas etapas anteriores, as mudas serão adquiridas e produzidas no viveiro municipal e será realizada durante toda a execução do projeto
Após a concretização das etapas anteriores, os jardins serão executados com a participação de toda a equipe da proposta, em dias pré agendados com a comunidade de entorno das áreas
Conforme exigência do item 6.2. do Edital PROEXC n°01/2023.