Visitante
Território Verde: cultivando a arte de semear educação ambiental nas escolas públicas
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Procarte
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
janaína fernandes gonçalves
2023102202329267
departamento de engenharia florestal
Caracterização da Ação
linguística, letras e artes
meio ambiente
cultura
artes visuais
regional
núcleo de estudos florarte: engenharia florestal comciência e arte
Não
Membros
lívia silva de freitas
Voluntário(a)
claudiana aparecida oliveira pereira
Voluntário(a)
isadora silva rocha
Voluntário(a)
leyziane cristina de souza
Voluntário(a)
miranda titon
Voluntário(a)
luíana rolim de azevedo
Voluntário(a)
nayara gomes de oliveira
Voluntário(a)
bhruna dos santos bastos
Voluntário(a)
breno henrique marceliano
Voluntário(a)
poliana ponciano silvério
Voluntário(a)
sara gabriela soares
Voluntário(a)
fabrício mariz aguiar filho
Bolsista
mariana paula guedes barbosa
Voluntário(a)
juliana de almeida souza
Voluntário(a)
laura santos santana
Voluntário(a)
jéssica naiara dos santos
Voluntário(a)
giovana alves de andrade
Voluntário(a)
marcelo luiz de laia
Voluntário(a)
A arte e a educação ambiental se fazem cada vez mais necessárias no momento em que vivemos. A arte pode propagar e questionar estilos de vida, preparar uma nova consciência por meio da sensibilização, alertando e gerando reflexões. Nesse contexto, podemos inserir a importância da arte como mais uma ferramenta do ativismo ambiental. As mudanças ambientais já são há muito tempo objetos da arte. Para que isso comece a mudar, é necessário repensar nossas práticas diárias, com o lixo, com o ambiente e com as pessoas. Por outro lado, o contato com a natureza é uma experiência muito válida para crianças e adolescentes. A ciência nos mostra que mexer com a terra, cultivar um jardim ou horta tem sido cada vez mais utilizada como auxiliar para o tratamento e a prevenção de doenças crônicas ou desequilíbrios emocionais, como depressão e estresse e pode trazer paz nestes tempos de crise. Sendo assim, a horta além de ser uma ferramenta terapêutica e facilitadora da aprendizagem, quando aliada à temas da educação ambiental torna-se fundamental para a formação de cidadãos conscientes, de que os recursos naturais podem ser degradados ou esgotados. É imperativo afirmar que a horta pode ser um laboratório vivo para diferentes atividades didáticas e o seu cultivo oferece várias vantagens para a comunidade. Aliada a isto, o uso de materiais recicláveis poderá ser uma alternativa para o preparo de hortas escolares e para o ensino de educação ambiental. Portanto, este projeto propõe a introdução de praticas de educação ambiental no ambiente universitário e/ou escolar através de técnicas como hortas com material reciclado, jardins produtivos, produção de mudas e outras a fim de reorganizar os espaços tornando-os produtivos, combater o desperdício, ter uma melhor alimentação, proporcionar espaços de sombra, lazer, economia de recursos, qualidade de vida e compromisso com o ensino da educação ambiental através da eco alfabetização, almejando recuperar o ambiente e as pessoas. Portanto, o projeto propõe transformar elementos da natureza em brincadeiras inspiradoras que gerem conexão imediata com crianças e adolescentes e deixem marcas de afeto por toda a vida.
Arte Ecológica; horta; meio ambiente; sustentabilidade; Educação
O saber ambiental sustentável não necessita de um conhecimento preciso de alguma área específica, e sim da troca de informações coletivas para a aquisição de saberes e diante de uma interdisciplinaridade, na qual emerge os mais distintos diálogos capazes de transformar perspectivas e criar meios sustentáveis para as futuras gerações, poupando assim os meios atuais. A problemática ambiental é uma das principais preocupações e desafios da atualidade e segundo Serrano (2003), as iniciativas que a instituições de educação básica estão implementando em relação à Educação Ambiental buscam a formação de cidadãos conscientes e comprometidos com as principais preocupações ambientais. Neste contexto, o desenvolvimento de uma horta no ambiente universitário e escolar, promoverá o incentivo aos alunos através do conhecimento sobre paisagismo e agricultura sustentável, transformando a relação com a escola e o seu meio mais harmoniosa. Logo, a presente proposta visa, com uma simples ação, o desenvolvimento de hortas em ambientes escolares, a fim de promover mais um passo para caminharmos em direção da sustentabilidade. Seja porque as hortas auxiliam na saúde; seja porque as hortas incentivam o consumo de verduras e legumes; seja porque as hortas são orgânicas e se ancoram na agroecologia melhorando a vida das pessoas e do meio ambiente; seja porque as hortas incentivam uma paisagem urbana que permitem combater problemas ambientais. Portanto, conhecer o solo e os nutrientes, micro e macrofauna, afim de proporcionar às plantas melhores condições para seu desenvolvimento e produção, se faz necessário para a execução de diversos tratos culturais necessários para a implantação de uma horta. Além disto, apreendendo a fazer a manutenção nas hortas, como semear, plantar e colher, são práticas de uma Educação Ambiental. Por meio de diversas práticas integrativas e conhecimentos, pretende-se com esta proposta viabilizar parte dos objetivos apresentados pela educação ambiental, destacando as relações culturais, com o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social. Ademais, a iniciativa pretende capacitar recursos humanos para atuarem como agentes multiplicadores nos debates sobre temas ambientais, com foco na produção de artesanatos, emprego de jogos, brinquedos e brincadeiras. As oficinas capacitarão para utilizar em sala de aula a arte de contar história e a utilização de recursos lúdicos. As oficinas terão inicialmente uma parte de fundamentação teórica, seguida pela confecção dos materiais e treinamento para a sua utilização como recurso didático. Com isto, o projeto tem a iniciativa de produzir uma horta e concomitantemente realizar oficinas de educação ambiental infantil com o enfoque na criação de um Ateliê de Arte Ecológica. Essa prática artística buscará estimular o carinho e respeito pela natureza, propiciando diálogos e incentivando mudanças estruturais a longo prazo. Atualmente, a equipe do projeto realiza ações de extensão voluntárias na Escola Municipal do Algodoeiro. Nesta escola, já foi realizado trabalhos com estudantes do ensino fundamental e a intervenção pedagógica foi com temas ambientais, visando o melhor aprendizado para todos os estudantes e acadêmicos. Nesta proposta, buscaremos com a horta ampliar o conhecimento de novos alimentos, de hábitos alimentares saudáveis e o trabalho em equipe também estarão entre os aprendizados que o projeto trará para os estudantes, promovendo habilidades e competências socioemocionais como: cooperação, autocuidado e empatia, já que o cultivo de alimentos é como terapia para tratamentos psicológicos e emocionais. Esses estudantes, do receberão capacitação de como produzir hortas com material reciclado e serão selecionados, voluntariamente, para expor as artes ecológicas desenvolvidos e apresentar os seus conhecimentos adquiridos, por meio do material, confeccionado por eles mesmos com auxilio de docentes e discentes (metodologia supracitada. A transferência de conhecimento será realizada através das capacitações para a produção da horta e por meio de oficinas de arte ecológica, bem como, palestras, atividades dinâmicas, experiências, para que os estudantes estejam e possam visualizar todo o conteúdo teórico de diversas formas ensino que possam facilitar seu aprendizado. Com isto, o projeto tem a iniciativa da realização de oficinas de educação ambiental infantil com o enfoque na criação de um Ateliê verde de artes livres. Neste sentido, esta proposta caso venha a ser aprovada, deverá atender além da escola de Diamantina, outras duas escolas parceiras do projeto em Curvelo - MG: Escola Municipal Getúlio Diniz Vale e a Escola Municipal de Oliveira Leite.
Atualmente, a população mundial tem-se atido às discussões ambientais com enorme apreço e interesse. Esse fato tem levado governos a implementarem diversas estratégias de preservação do meio ambiente, e em nível global tem delineado uma nova ordem social baseada no conceito de “desenvolvimento que atende às necessidades e aspirações do presente, sem comprometer a capacidade de atendimento das futuras gerações” (World Comission on Environment and Development, 1987). Dentre as várias alternativas de estudos, a educação ambiental através da conscientização e a mobilização das pessoas, constituem uma das mais salutares conquistas da sociedade moderna. No entanto, como todo sistema educacional brasileiro, os maiores problemas apresentados para não realização ou realização em menor intensidade de práticas envolvendo educação ambiental, diz respeito a toda falta de estrutura e organização curricular das escolas do nosso país. Noutros casos, a persistência de um ensino básico tradicional, abstrato e compartimentado, não tem encorajado a análise dos problemas locais. Neste contexto, destaca-se a necessidade de demonstrar aos profissionais educadores, independentemente da disciplina que lecionem, a importância de expandir o conhecimento científico dos mesmos, especialmente os do ensino fundamental e médio, colaborando para a formação de um pensamento crítico, baseado em conceitos atualizados, que favorecesse uma postura participativa desses docentes em suas comunidades de maneira que possam contribuir para a melhoria da qualidade de vida, objetivo comum a educação incluindo em saúde e especialmente a educação ambiental (Ramos, et al., 2009). Neste contexto, o cultivo de hortas escolares podem ser um valioso instrumento educativo. O estudo das hortas como método de abordagem e ensino, poderá fornecer uma maior sensibilização e capacitação dos alunos para uma tomada de consciência e ações concretas. Ademais, os benefícios das hortas são muitos, promovem a integração, revitalizam espaços, reduz o estresse, melhora o humor, diminui a ansiedade, aumenta a sensação de calma e relaxamento, proporciona integração social, e oferecem acesso a alimentos saudáveis e frescos. As atividades ligadas ao uso do solo tais como revolver a terra, plantar, arrancar mato, podar, regar não só constituem ótimo exercício físico, como representam uma forma de aprendizado saudável e criativo, tal qual o contato com as coisas da natureza. Aproveitando melhor o espaço disponível na escola, as hortas se transformam em uma excelente alternativa para suprir o aumento na demanda por alimentos que está atrelada ao crescimento populacional. Logo, envolver-se no cultivo de plantas traz uma série de benefícios à saúde e os primeiros a serem notados são a diminuição do estresse e da ansiedade. Ela desperta, portanto, uma maior consciência ambiental e incentiva uma alimentação mais saudável. Paralelamente, as preocupações mundiais com temas como o desmatamento, aumento de epidemias, poluição, aquecimento global, esgotamento de espécies, novas tecnologias genéticas, novas e velhas doenças, são reflexos de um novo mundo. Junto com tudo isso surge a demanda de atribuir à arte a função de destacar as questões da natureza. Como exemplo, a “Arte do lixo”, através de observações e análises da atual situação dos espaços da escola e do bairro, buscando sensibilizar e ampliar o conhecimento dos alunos envolvidos. Essa prática artística busca estimular carinho e respeito pela natureza, propiciando diálogos e incentivando mudanças estruturais a longo prazo. Nessa perspectiva, espera-se que as atividades realizadas envolvendo arte e meio ambiente, culminem com a arte exercendo o papel de questionar ações e exigir mudanças de comportamento através das atividades que despertem o interesse do aluno no cuidado com o ambiente. Neste projeto, as pessoas devem atuar sempre com muita responsabilidade e compromisso. Os alunos devem estar presentes na maioria das etapas e atividades desenvolvidas na horta, tais como: seleção das espécies a serem cultivadas, plantio, cuidados com a horta e colheita e nas oficinas de arte ecológicas. Os professores devem auxiliar os alunos no desenvolvimento e manutenção da horta. A Extensão Universitária, sob o princípio constitucional da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, é um processo interdisciplinar educativo, cultural, científico e político que promove a interação transformadora entre universidade e outros setores da sociedade. Baseando nisto, este projeto tem como fundamentação estreitar as parcerias entre a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri escolas públicas interessadas na realização desta proposta. Portanto, o presente estudo objetiva transmitir conhecimento básico, por meio de desenvolvimento de atividades lúdicas e aulas práticas, para o público alvo do ensino fundamental das rede pública com orientações técnicas sobre as diferentes forma de cultivo de horta, promovendo a interação entre docentes e discentes da IES professores e estudantes e fundamental.
Objetivo Geral O projeto tem como objetivo oferecer um espaço com orientação profissional para que os beneficiários aprendam e pratiquem a horticultura, bem como, conscientizar as crianças de que a vida depende do ambiente, por meio de atividades artísticas em que os alunos do Ensino fundamental e Médio, terão a possibilidade de construir/reproduzir modelos de diversos, utilizando material reciclado, galhos, folhas, tintas naturais, linha, tecidos, botões etc. Objetivos Específicos: -Promover a qualificação de docentes visando o aprimoramento do Ensino de Ciências; -Realizar atividades lúdicas com assuntos pertinentes ao meio ambiente; -Despertar o interesse das crianças para o cultivo de horta e conhecimento do processo de germinação; -Capacitar os alunos a trabalhar pela viabilização da compostagem no pátio das escolas; -Criar na escola uma área verde produtiva pela qual, todos se sintam responsáveis; -Buscar materiais alternativos e de baixo custo para a construção da horta; -Demonstrar aos estudantes a relação entre a construção de uma horta com a questão ambiental, adotando práticas sustentáveis que envolvam o consumo consciente e a reutilização de materiais recicláveis; -Debater caminhos para o desenvolvimento sustentável da sociedade; -Identificar a importância de reduzir, reutilizar e reciclar; -Desenvolver bons hábitos alimentares, estimulando o consumo de alimentos saudáveis sem agrotóxicos e melhorando a qualidade de vida.
O presente projeto tem como meta atingir aproximadamente 20 estudantes da Faculdade de Ciências Agrárias, Geografia E Bacharelado e Ciência e Tecnologia da UFVJM, 300 alunos regularmente matriculados nas escolas públicas no qual será realizada a parceria posteriormente e aproximadamente 600 visitantes da nossa Mostra Artística Ecológica pois faremos uma live diretamente da escola no dia da realização da Mostra. Assim, teremos, aproximadamente, 1000 pessoas envolvidas direta e indiretamente com este projeto, incluindo alunos, funcionários e docentes da escola e da UFVJM. Os demais discentes da Faculdade de Ciências Agrárias e demais faculdades da UFVJM (mais de 1000 acadêmicos) indiretamente conhecerão o projeto mediante participação da Mostra Artística Ecológica Virtual, que acontecerá na semana de ciência e tecnologia, aonde serão apresentados a metodologia e os resultados do projeto nas comunidades contempladas no presente projeto. A realização da mostra artística será através dos desenhos dos alunos como resultado do processo de aprendizado e documentação das oficinas práticas realizadas durante o desenvolvimento do projeto, vinculadas ao projeto de extensão sobre as hortas escolares. Os trabalhos realizados, ora representados pelos desenhos serão uma forma lúdica dos alunos representar parte do conteúdo trabalhado e uma forma concreta de adequar métodos avaliativos diferenciados e ressaltar o caráter interdisciplinar do processo de aprendizagem. Além disso, permitirá também aos alunos demonstrarem de forma direta aquilo que julgaram ser o mais importante ou mesmo aquilo que lhes chamava mais a atenção durante as atividades realizadas. A mostra artística dos desenhos produzidos pelos alunos possibilitará uma maior visibilidade do trabalho de parceria executado mediante a ação de extensão entre a UFVJM e as Escolas Municipais sobre a temática das hortas escolares, que na essência do projeto buscará aliar um aprendizado mais dinâmico, criativo e estimulador das percepções sensoriais das crianças em relação ao meio ambiente. Serão divulgados conteúdos científicos relacionados ao tema Meio Ambiente e Arte no Instagram e toda a comunidade universitária, dentre eles os alunos, técnicos administrativos, docentes serão convidados a participar e interagir com a nossa página, este número aumentará. Através do Instagram de divulgação das nossas ações ( FlorArte), almejamos atingir um público de no mínimo 11.300 seguidores, que são os números atuais de seguidores da nossa página. As oficinas a serem apresentadas pretendem integrar os discentes junto à comunidade de modo que surjam novos conhecimentos, aprendizagens e valores. Espera-se que os discente levem informações ao público inscrito e, também, que a interação do público com os discentes palestrantes também traga informações aos alunos.
De maneira direta serão beneficiadas escolas públicas localizadas nos municípios de Diamantina e região. Os discentes da FCA/UFVJM participantes do projeto também serão diretamente beneficiados pela experiência prática adquirida nas atividades e pela consolidação do conhecimento teórico. De maneira Indireta, as demais os familiares dos alunos serão beneficiadas, mediante a difusão do conhecimento gerado pelas atividades propostas, Os demais discentes da UFVJM indiretamente conhecerão o projeto mediante a divulgação das ações em uma página do Instagram @florarteufvjm, aonde serão apresentados os resultados do presente projeto. O planejamento do projeto deve ser feito de modo que os alunos acompanhem todas as etapas do cultivo, participando diretamente de cada uma delas. 1ª etapa: Reconhecimento do espaço em que será feito o plantio. Exploração do espaço da horta, mostrando suas partes e os instrumentos que serão utilizados para a semeadura ,como manusear, com segurança, o rastelo, a pá, o regador. A horta será realizada com canteiros feitos com material reciclado em formas lúdicas e coloridas. Nos diferentes canteiros em forma de coração, animais, estrela e outros, serão feitos os plantios de verduras e temperos que serão cultivados pelos estudantes. O preparo da horta contará com apoio dos alunos que serão responsáveis por trazer garrafas pet de casa. Com isto, a construção da horta irá retirar resíduos sólidos do meio ambiente e utilizando-os na formação de canteiros ecológicos para que as crianças vivenciem essa prática de transformação dos resíduos sólidos, se encantem com a horta, ajudem a cultivá-la e compreendam a importância da natureza e do consumo de legumes e verduras no dia-a-dia. 2ª etapa: Preparação da Terra e oficina sobre o plantio, os alunos deverão ser "apresentados" à semente que será plantada ou as estacas. Em seguida, fazem as covas para colocação da semente e ou plantas via estaquia. 4ª etapa: Acompanhamento da plantação, época de crescimento da plantação,observação do crescimento da semente, limpeza e rega dos canteiros. 5ª etapa: Colheita e Experimentação, a fase final do projeto deve ser encarada como uma festa onde todas as turmas se reúnem para comer o que plantaram. Pretende-se por meio dessa proposta viabilizar parte dos objetivos apresentados pela educação ambiental, destacando as relações culturais, com o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social. A iniciativa pretende capacitar recursos humanos para atuarem como agentes multiplicadores nos debates sobre temas ambientais, com foco na contação de histórias e no emprego de jogos, brinquedos e brincadeiras. As oficinas capacitarão para utilizar em sala de aula a arte de contar história e a utilização de recursos lúdicos. As oficinas terão inicialmente uma parte de fundamentação teórica, seguida pela confecção dos materiais e treinamento para a sua utilização como recurso didático. Dentre as oficinas a serem realizadas destacam-se: 1) Oficina Pincel natural + Tinta natural : Quando estamos brincando ou criando algo, sempre me pergunto qual o impacto do nosso brincar na natureza? Nesse caso, nós podemos nos divertir e depois entregar novamente a natureza. A tinta poderá ser preparada com água e cúrcuma, beterraba e outros pigmentos naturais. Além de procurar na cozinha esses pigmentos, podemos encontrá-los em diferentes cores da própria terra. Para o pincel serão necessários folhas, galhos, flores. A atividade vai estimular a criatividade e a imaginação das crianças. Brincar com os elementos naturais também incentiva o aprendizado delas sobre a diversidade de cores, aromas, e texturas presente na natureza. 2) Oficina Bastão de aventuras: Usado para representar as histórias vivenciadas naquela aventura. Os alunos deverão levar no passeio um pedaço de barbante e tesoura. São memórias, afagos e vivências na natureza. 3) Oficina de retalhos: Propõe-se a ensinar a confeccionar uma bonequinha de retalhos Abayomi e outras sucatas.Material necessário: retalhos variados, tesoura , agulha e linha, cola quente e restos de lã. Ao final será realizada a Mostra Artística Ecológica Virtual e os alunos divulgarão os resultados das oficinas no instagram do @florarteUFVJM. O desenvolvimento do projeto trará ao estudante a possibilidade de consolidar, difundir e aperfeiçoar todo o conhecimento teórico adquirido em sala de aula. Ainda, a prática de suas atividades na extensão motivará o discente a continuar no curso evitando com isso uma possível evasão. A avaliação do programa pelo público participante será realizada em duas situações: durante o atendimento nas escolas e após a execução da proposta pelos estudantes das Ciências Agrárias. Atendimento às escolas e aos estudantes universitários: será aplicado um questionário sobre como foi realizado o atendimento, buscando detectar as falhas e a necessidades específicas das escolas. O questionário será dividido em três grupos de perguntas; 1- sobre a forma de comunicação e atendimento da equipe; 2- o resultado do atendimento atendeu as necessidades? 3- sugestões e críticas. A avaliação do projeto pela equipe executora ocorrerá em três etapas: mensuração inicial, intermediária e final.
RAMOS, E.S.; SANDRINO, B.; MARTINS, P.M.L.; JACUMASSO, S. Análise da Prática em Educação Ambiental de Professores de Química . 1o CONGRESSO PARANAENSE DE EDUCAÇÃO EM QUÍMICA , 2009. SERRANO, C. M. L. Educação ambiental e consumerismo em unidades de ensino fundamental de Viçosa-MG. Dissertação (mestrado em Ciência Florestal) - Universidade Federal de Viçosa: UFV, 2003. 91p. Disponível em: http://www.ipef.br/servicos/teses/arquivos/serrano. Acesso em: 01 Maio 2009. WORLD COMMISSION ON ENVIRONMENT AND DEVELOPMENT. Our Common Future. Oxford University Press. 1987. 400 p.
A participação dos alunos neste projeto pode ser uma excelente oportunidade para o desenvolvimento do trabalho de equipe e para favorecer as interações entre os alunos, o respeito às diferenças, a autodisciplina e a autonomia. Além disso, o projeto oferecerá condições para que haja uma desmitificação do cientista das ciências agrárias e da arte, e possibilitará a discussão da ética na pesquisa. Os instrumentos para essa avaliação serão: 1. Relatório das atividades desenvolvidas durante as oficinas; 2. Proposta, planejamento e execução da prática investigativa: avaliação será feita pelos monitores e estagiários do projeto durante os encontros de acompanhamento das atividades; Avaliação Pelo Público Através de solicitação de informações ou relatórios à comunidade, que será forma periódica e acompanhamento por parte de instituições parceiras. Pela Equipe Por processo de avaliação previsto pelo próprio projeto: Consulta direta aos beneficiários e relatório final do estudante.
Este trabalho tem como objetivo principal sensibilizar e conscientizar as crianças de que a vida depende do ambiente e o ambiente depende de cada cidadão deste planeta. Sendo assim, se faz necessário desenvolver nos alunos a compreensão da agricultura familiar e o desenvolvimento de técnicas de cultivo relacionadas ao desenvolvimento sustentável. Nesse sentido, a horta escolar torna-se um elemento capaz de desenvolver temas envolvendo educação ambiental e alimentar, pois além de conectar conceitos teóricos e práticos, auxiliará o processo de ensino e aprendizagem. Estas vivências podem transformar pequenos espaços da escola em cantos de muito encanto e aprendizado para todas as idades. A Arte entra como principal neste projeto. Com ela é possível o maior encantamento a cada etapa através de atividades lúdicas.
Público-alvo
O presente projeto tem como meta atingir aproximadamente 20 estudantes da Faculdade de Ciências Agrárias UFVJM , aproximadamente 600 alunos regularmente matriculados na municipal de ensino de Diamantina e Curvelo, assim, teremos, aproximadamente, 1000 pessoas envolvidas direta e indiretamente com este projeto, incluindo alunos, funcionários e docentes da escola e da UFVJM.
Municípios Atendidos
Diamantina
Curvelo
Parcerias
Esta parceria será extremamente importante, pois nesta escola não há energia elétrica e assim que permitido, faremos as ações de forma presencial.
As ações de extensão e cultura, serão realizadas através de encontros virtuais e presenciais, com alunos do ensino fundamental da Escola Municipal Getúlio Diniz Vale, localizada em uma comunidade rural no município de Curvelo MG. Alguns alunos deverão ser escolhidos para apresentarem a escola para os discentes das Ciências Agrárias, através de vídeos curtos que eles mesmos devem produzir. A equipe do projeto juntamente com a escola, deverá produzir uma horta comunitária. A troca de vivências será muita enriquecedora para ambos os grupos!
As ações de extensão e cultura, serão realizadas através de encontros virtuais e presenciais, com alunos do ensino fundamental da Escola Municipal Filomena de oliveira Leite, localizada no município de Curvelo MG. A equipe do projeto juntamente com a escola, deverá produzir uma horta comunitária. A troca de vivências será muita enriquecedora para ambos os grupos!
Cronograma de Atividades
Nesta etapa haverá reunião com a equipe e planejamento das ações a serem desenvolvidas com a escola. A coordenadora do projeto entrará em contato com secretaria municipal de educação de Diamantina - MG, pra divulgação do trabalho em escolas municipais. Inicialmente as atividades acontecerão na Escola Municipal do Algodoeiro, por já haver um contato prévio com o docente desta escola.
Aplicação de um questionário inicial com a finalidade de avaliar a percepção ambiental e os conhecimentos prévios dos alunos antes da aplicação do projeto em relação aos assuntos meio ambiente e sustentabilidade
Apresentação do que será plantado, preparo dos canteiros e construção da horta
Construção de canteiros suspensos para inclusão social
Oficina de Artesanato com dicas de técnicas de reciclagem com a finalidade artística, transformando elementos da natureza em brincadeiras inspiradoras.
Encerramento e Avaliação
Redação do relatório final (bolsista e coordenador) e Confecção de um resumo completo a ser submetido em um evento de Extensão Universitária.