Cervejaria Escola-UFVJM têm se consolidado como um projeto institucional de extensão cujo principal objetivo é democratizar e popularizar a produção e o consumo de cerveja artesanal, impulsionando os arranjos produtivos locais de cerveja em Diamantina e Téofilo Otoni. Além disso, a Cervejaria Escola-UFVJM se propõe a ser um local de empoderamento do discente, enriquecendo-o em conhecimento e senso crítico, em suas manifestações éticas, materiais, estéticas, científicas e tecnológicas. Dentre os resultados obtidos, o destaque é a criação da Confraria Cervejeira de Diamantina - CONCEDI, uma associação de produtores e apreciadores de cerveja artesanal. Dito isso, o momento agora é de continuar divulgando a tecnologia e a cultura cervejeira, apoiando cada vez mais os produtores de cerveja e trazendo novas experiências sensoriais para os apreciadores de cerveja.O diálogo e a interação social serão a base do projeto, que promoverá a troca de saberes e o intercâmbio de conhecimentos entre a academia (discentes, técnicos administrativos e docentes) e a comunidade cervejeira ( iniciantes, aventureiros, entusiastas e experts em cerveja) , viabilizando a relação transformadora entre Universidade e Sociedade. Por meio de cursos, reuniões, encontros, campanhas, exposição, prestação de serviços e outras ações de extensão os envolvidos poderão ser ouvidos, melhor compreendidos, capacitados, empoderados e até mesmo conscientizados.

interdisciplinaridade, intercâmbio de conhecimento, cerveja artesanal, troca de saberes

A Cervejaria Escola-UFVJM têm se consolidado como um projeto institucional de extensão vinculado ao Instituto de Ciência e Tecnologia -ICT e ao curso de Engenharia de Alimentos com sucessivas participações e classificações nos editais Pibex 02/2016, 01/2018 e 01/2020. Por meio desses projetos, a Cervejaria Escola-UFVJM têm conseguido notoriedade, se posicionando como um espaço de diálogo, integração e interação entre a universidade e a sociedade, que visa contribuir para o desenvolvimento e consolidação do turismo cervejeiro em Diamantina e região. O grande desafio é incorporar cada vez mais a comunidade acadêmica e as suas atividades de ensino e pesquisa no processo de extensão, criando mecanismos de comunicação e integração com a sociedade [1] que impulsionam a tecnologia e a cultura cervejeira da região. Tais iniciativas contribuem para que a Universidade cumpra o seu papel social que é de fomentar ações educativas para a construção de uma cidadania que objetiva a transformação social, a conquista dos direitos (civis, políticos e sociais) individuais e coletivos e que consiga manter-se num constante diálogo com a sociedade[2]. A Universidade não pode se ver como uma entidade da sociedade que a circunda, mas, sim, como parte dela. Nessa relação, a sociedade deve passar a ver a Universidade como instância fundamental e importante do corpo social. Mais do que dialogar, debater temáticas ou servir de fórum, a Universidade tem de ouvir a sociedade. A partir daí, com os instrumentos que se dispõem, possa atender concretamente aos seus anseios. Em uma cidade como Diamantina, patrimônio cultural e artístico da Humanidade mas também caracterizada pela fragilidade da organização social, pela pobreza da maioria da população, por uma crescente destruição dos recursos naturais, a Universidade tem que atuar como propulsora e líder de processos de desenvolvimento, de fortalecimento da cidadania, enfim, ser reconhecida como instituição a serviço da sociedade. Nesse sentido, o projeto busca incorporar o campus do Mucuri, localizado na cidade de Teófilo Otoni, para agregar ações e desenvolver as já praticadas atualmente. Teófilo Otoni é uma cidade com grande influência da cultura alemã devido ao seu processo de povoação com migração de famílias alemãs no início do desenvolvimento da cidade. A Alemanha ganha destaque, devido a lei de pureza alemã, na escola cervejeira e desta forma o projeto busca resgatar a cultura de decendentes desses povos e fomentar a cultura cervejeira em Teófilo Otoni e região Dessa forma, a Cervejaria Escola-UFVJM se propõe a ser um local de empoderamento do discente, com vistas ao enriquecimento do conhecimento e do senso crítico, em suas manifestações éticas, materiais, estéticas, científicas e tecnológicas. Criada nos moldes das clínicas de nutrição, odontologia e fisioterapia, a Cervejaria-Escola têm como público-alvo a comunidade interna (alunos, docentes e técnicos administrativos) e externa (microcervejarias, produtores e apreciadores de cerveja artesanal) da UFVJM.

O diálogo e a interação social serão a base do projeto, que promoverá a troca de saberes e o intercâmbio de conhecimentos entre a academia (discentes, técnicos administrativos e docentes) e a comunidade ( produtores, apreciadores de cerveja artesanal , turistas, ouvintes da rádio) , viabilizando a relação transformadora entre Universidade e Sociedade. Por meio de cursos, reuniões, encontros, campanhas, exposição, prestação de serviços e outras ações de extensão os envolvidos poderão ser ouvidos, melhor compreendidos, capacitados, empoderados e até mesmo conscientizados. O empoderamento pode ser entendido como um processo que ajuda as pessoas a desenvolver em suas habilidades, implicando em conquistas, avanço e superações por parte daquele que se empodera (sujeito ativo do processo), e não uma simples doação ou transferência por benevolência[3]. São mudanças comportamentais e ações que a levam a evoluir e se fortalecer. Já a conscientização permite aos indivíduos se apropriarem criticamente da posição que ocupam com os demais no mundo, assumindo o verdadeiro papel que lhes cabem como sujeitos da transformação do mundo, com a qual se humanizam[3] . A maioria dos produtores de cerveja artesanal enfrentam enormes desafios na fabricação e comercialização dos seus produtos, incluindo aspectos tecnológicos e de qualidade, financeiros, contábeis e de gestão. Qual o custo da minha cerveja? Como elaborar determinado estilo de cerveja? Qual o prazo de validade? Quais impostos devem ser pagos? É possível reaproveitar as leveduras?Quais estilos produzir? Por outro lado, os apreciadores de cerveja artesanal não querem apenas beber, eles buscam uma experiência sensorial, uma forma de consumo mais consciente e prazerosa, que possibilite conhecer e diferenciar os gostos, aromas e sabores da cerveja. Como harmonizar as cervejas e as comidas? Quais os principais off-flavors? Tais perguntas ilustram bem algumas das dificuldades, problemas e curiosidades que muitos produtores e apreciadores de cerveja artesanal desejam solucionar e aprender. Por isso a necessidade de desenvolver competências, adquirir habilidades, ampliar o conhecimento e promover o intercâmbio de saberes. Através do princípio da indissociabilidade ensino–pesquisa-extensão, o presente projeto pretende validar cada vez mais a pesquisa conduzida na área de Ciência e Tecnologia dos Alimentos e o ensino transmitido nos cursos de Engenharia e Bacharelado por meio da extensão universitária, num ciclo dialógico e permanente com os produtores, apreciadores de cerveja artesanal e instituições. O estudante será desafiado por meio de experiências sociais à integrar os conhecimentos transmitidos no ensino da graduação e desenvolvidos no âmbito da pesquisa para entender e enfrentar problemas, propor soluções criativas, liderar mudanças e quebrar paradigmas. Conhecimentos, habilidades e atitudes preparatórias para o mercado de trabalho. Impacto e transformação social é o que se pretende na execução deste projeto, com a formação de multiplicadores do saber cervejeiro e de novos empreendedores no mercado de cerveja artesanal em Diamantina, Teófilo Otoni e região. A ampliação e o fortalecimento dos produtores de cerveja artesanal nos Vales do Jequitinhonha e Mucuri é um propulsor do desenvolvimento regional, tendo em vista que o mercado de cerveja artesanal nos últimos anos teve um crescimento de 30% [4]. A interação social entre a academia e a sociedade estará presente na metodologia deste projeto que propõe formar uma linguagem dialógica entre os acadêmicos, produtores e apreciadores de cerveja artesanal , através de cursos, eventos ( brassagens públicas, reuniões e festivais) e prestação de serviços ( análises de bebidas). A interdisciplinaridade é inerente ao projeto dado a complexidade e os desafios da fabricação de cerveja, que requer a integração de áreas distintas do conhecimento, como (i) tecnologia das bebidas, (ii) microbiologia industrial e de fermentação,(iii) planejamento, projeto e controle de sistemas de produção, (iv) administração da produção, entre outros. Ao longo dos anos, ganharam destaque e estão sendo realizadas de maneira contínua as seguintes ações de extensão: • Venha fazer Cerveja - evento realizado em parceria com a Confraria Cervejeira de Diamantina que consiste na condução de brassagens públicas com intuito de divulgar a cultura e a tecnologia cervejeira em Diamantina. Ao todo já foram realizadas aproximadamente 50 brassagens coletivas dessa natureza com participação ativa de pelo menos 100 pessoas, dentre turistas e apreciadores de cerveja. • Copo cheio - programa de áudio cujo conteúdo aborda diferentes temas relacionados a tecnologia e cultura cervejeira exibido em mídias sociais. • WorkChoop - evento de popularização da ciência e tecnologia, que ocorre em bares da cidade, onde diversos temas cervejeiros são abordados por pesquisadores de modo a atingir um público comum. Além disso, ao longo dos anos a Cervejaria Escola - UFVJM realizou as seguintes ações: 1°Workshop Cervejeiro: Inovação, Organização e Cervejas Brasileiras; exposição teórico-prática (visita técnica) para os estudantes do curso técnico de Biotecnologia do Instituto Federal do Norte de Minas; participação no evento Talk Show: Evento, Turismo e Cerveja e apoio na criação do Festival Artesanal de Diamantina: Cerveja, Queijos e Vinhos. Tais ações têm promovido a interlocução e a troca de saberes entre os diferentes agentes envolvidos, incluindo estudantes, professores e técnicos da UFVJM e IFNMG, servidores da Prefeitura Municipal de Diamantina, produtores e apreciadores de cerveja artesanal . Dentre os impactos sociais do projeto, o destaque foi o surgimento da Confraria Cervejeira de Diamantina-CONCEDI, que reúne grande parte dos produtores artesanais de cerveja de Diamantina e suas marcas: Tropeira, InFormação, Contravenção, Catedral, Ilíada,Fonte Boa, Tijucana, Dominica e Barroca além das microcervejarias Diamantina, Capistrana e Mil oitavas. Houveram também a capacitação de aproximadamente 100 pessoas, suporte a disciplinas de graduação, apoio a realização de trabalhos de conclusão de curso e iniciação científica, a elaboração de 2 boletins técnicos e 1 palestra relacionadas a cultura e tecnologia cervejeira, além da elaboração do plano de negócios da Cervejaria Escola-UFVJM . Assim, de maneira organizada e colaborativa a cidade de Diamantina, patrimônio cultural e artístico da humanidade, definitivamente têm investido no turismo gastronômico, por meio da realização de diferentes eventos como o ' Mais sabor',' Garimpando sabores' e ' Diamantina Gourmet'. Então, por que não investir no turismo cervejeiro, uma vez que a cidade têm se tornado uma região produtora e conta com uma associação de produtores e apreciadores de cerveja denominada Confraria Cervejeira de Diamantina-CONCEDI. Já Teófilo Otoni possui um grande potencial para desenvolvimento de ações do projeto, inclusive com a possibilidade de criação de uma associação nos moldes da CONCEDI, exploração do mercado cervejeiro com a inserção da comunidade local e ainda apoio a implantação de fábricas cervejeiras. Dito isso, o momento agora é de continuar divulgando a tecnologia e a cultura cervejeira, empoderar cada vez mais os produtores de cerveja artesanal, trazer novas experiências sensoriais para os apreciadores deste tipo de cerveja e consolidar o arranjo produtivo local de cerveja em Diamantina, Téofilo Otoni e região. As atividades deste projeto, por meio do diálogo com os produtores e apreciadores de cerveja artesanal, do intercâmbio de conhecimento, das interação interpessoais e institucionais, e da interdisciplinaridade, se encontram em consonância com Política de Extensão da UFVJM, atuando na área temática de Tecnologia e Produção, e com as seguintes linhas de extensão:Desenvolvimento Tecnológico -Turismo - Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente

Objetivo Geral:Democratizar e popularizar a produção e o consumo de cerveja artesanal impulsionando o arranjo produtivo local de cerveja em Diamantina, Teófilo Otoni e região e contribuindo para a qualificação do estudante egresso da UFVJM. Objetivo Específico:(i) Incentivar a produção e o empreendedorismo na área de cerveja artesanal; (ii) Estimular os discentes na construção de uma base sólida de conhecimentos e no desenvolvimento de competências cognitivas; (iii) Difundir e valorizar a cultura cervejeira, incentivando o turismo cervejeiro em Diamantina e Teófilo Otoni; (iv) Contribuir na formação e no aprendizado dos discentes por meio de experiências interdisciplinares e práticas sociais tornando-os multiplicadores do saber cervejeiro; (v) Aproximar a teoria e prática ( pesquisa científica e tecnológica) do mercado ( consumo e produção de cerveja), promovendo o diálogo e a troca de saberes entre a universidade e a comunidade; (vi) Promover o diálogo, o intercâmbio de conhecimento e a troca de saberes entre a universidade ( discentes, docentes e técnicos administrativos) e a comunidade ( produtores e apreciadores de cerveja artesanal); (vii) Validar o conhecimento gerado e transmitido na academia, integrando a pesquisa e o ensino à extensão universitária; (viii) Empoderar os produtores de cerveja artesanal com novas técnicas, habilidades e competências; (ix) Conscientizar os apreciadores de cerveja com o conhecimento necessário para um enriquecimento das suas experiências gastronômicas e sensoriais no restaurante, no bar ou em casa; (x) Popularizar o consumo moderado de cerveja artesanal: 'beba menos, beba melhor'; (xi) Resgatar a cultura cervejeira dos povos alemães na cidade de Teófilo Otoni; (xii) Reunir os diversos produtores de cerveja artesanal de Teófilo Otoni, apoiando a criação de uma Associação de Cervejeiros; (xiii) Elaborar material didático referente aos cursos e oficinas previstos no projeto.

Previsão de Impacto direto: • Mensalmente serão realizadas brassagens pública e encontros para troca de saberes e diálogo com os produtores e apreciadores de cerveja artesanal; • Esporadicamente serão analisados os lotes de cerveja produzidas em Diamantina e Teófilo Otoni; • Fortuitamente serão elaboradas boletins técnicos/informativos envolvendo a tecnologia e a cultura cervejeira; • Ocasionalmente a Cervejaria Escola-UFVJM participará de 3 eventos organizados pela própria universidade nas cidades de Diamantina e Teófilo Otoni; • Mensalmente será vinculado 1 novo conteúdo nas mídias sociais. Previsão de impacto indireto: • Crescimento de 5% do número de produtores de cerveja artesanal em Diamantina e Teófilo Otoni; • Diversificação dos estilos de cerveja produzidas nas microcervejarias de Diamantina e Teófilo Otoni; • Aumento de 10% no número de apreciadores de cerveja artesanal; • Ampliação de 20% das atrações turísticas/eventos relacionadas à cerveja em Diamantina e Teófilo Otoni. Indicadores de produção: • 20 (vinte) eventos e 100 (cem) pessoas de público participante; • 48 ( quarenta e oito) conteúdos/posts para mídias sociais; • 5 ( três ) boletins técnicos/informativos confeccionados; • 12 (dez) análises físico-químicas de lotes de cerveja ; • 800 (quinhentos) litros de cerveja experimental;

Na execução do projeto será adotada uma metodologia comunicativa-crítica [5,6] que amplie o diálogo, a interação e a participação de todos os agentes envolvidos (discentes, técnicos administrativos, docentes, produtores e apreciadores de cerveja artesanal), com foco na resolução de problemas coletivos, superação de dificuldades, intercâmbio de conhecimentos, saberes e serviços para o desenvolvimento e consolidação arranjo produtivo de cerveja em Diamantina e Teófilo Otoni.O intuito é estimular a cooperação, o comprometimento e a solidariedade entre as partes interessadas. Para isso, serão realizadas uma série de atividades e ações de extensão, através dos quais os sujeitos (internos ou externos à universidade), permaneçam interligados para efetivamente alcançar objetivos em comum: (a)Treinamento e capacitação dos estudantes em habilidades sociais; (b) Realização de cursos e brassagens coletivas; (c) Reuniões e encontros com a comunidade cervejeira; (d) Desenvolvimento de material didático e audiovisual; (e) Elaboração de conteúdo áudiovisual para o programa 'Copo cheio: a ciência e a arte de fazer cerveja'; (f) Análises de controle de qualidade em cerveja, (g) produção de cerveja experimental. Para o controle e melhoria contínua das atividades e ações de extensão a equipe adotará a metodologia PDCA ( Plan, Do, Check and Action). Além disso, serão aplicados formulários junto ao público-alvo para a avaliação dos seguintes itens: 1. Divulgação da ação. 2. Programação da ação. 3. Organização da ação. 4. Tema(s) abordado(s). 5. Conhecimento do(s) ministrante(s) em relação ao(s) tema(s) da(s) atividade(s). 6. Adequação das instalações à realização da ação. O público em geral ( iniciantes e aventureiros), inclusive os turistas, vão poder participar de diversas ações de extensão, com diferentes abordagens, sendo a principal delas o evento "Venha fazer Cerveja", uma atração turística, que de maneira expositiva faz a desmistificação da produção artesanal de cerveja. Por outro lado, os entusiastas e os experts em cerveja vão poder participar de reuniões/encontros organizadas na forma de "WorkChopp" com discussões de temas científicos e tecnológicos relacionados com cerveja. Já, as microcervejarias vão poder ter suas cervejas analisadas para um melhor controle de qualidade do produto final. Finalmente, para toda comunidade cervejeira será disponibilizado o programa " Copo Cheio: a Ciência e a Arte de Fazer Cerveja" com diversos conteúdos aúdio/visuais nas mídias sociais. Por questões éticas e legais somente podem participar das ações de extensão pessoas maiores de 18 anos ou menores acompanhados dos pais.

1. Ortiz M, Morales M. La extensión universitaria en América Latina: concepciones y tendencias. Educ y Educ. 2011;14(2):349-366. doi:10.5294/edu.2011.14.2.6. 2. Júnior ALS. Universidade e Sociedade: Uma Relação Possível Pelas Vias da Extensão Universitária. Revistainter-legere. 2013;(13):299-335. 3. Roso A, Romanini M. Empoderamento individual , empoderamento comunitário e conscientização : Individual empowerment , community empowerment and awareness : a theoretical essay. 2014;3(1):83-95. 4. Instituto da Cerveja Brasil. GUIA COMPLETO : ENTENDA COMO ESTÁ O MERCADO DE CERVEJAS NO BRASIL. 2017:25. 5. FLECHA R, VARGAS J, DAVILA A. Metodología comunicativa crítica en la investigación en ciencias sociales: la investigación workaló. LAN HARREMANAK. 2004;2(11):21-33. 6.Gómez González, Aitor; Díez-Palomar J. Metodología Comunicativa crítica - Transformaciones y Cambios en el Siglo XXI. 2009.

De maneira a capacitar o estudante nas técnicas participativas e operacionais do projeto e integrar os membros da equipe, inicialmente todas as atividades do bolsista serão conduzidas sob a orientação e supervisão de algum docente ou técnico administrativo participante do projeto. Além disso, periodicamente serão realizadas reuniões para discutir e ajustar as metodologias aos objetivos propostos, bem como para avaliação do bolsistas e de outros membros. Por meio de várias ações de extensão (cursos e eventos) e reuniões com produtores e apreciadores de cerveja artesanal com a utilização de técnicas participativas ( diagnóstico, mapeamento e planejamento participativo), todos os membros do projeto vivenciarão práticas sociais singulares que contribuirão para a sua formação cidadã e ética. Por outro lado, dado a complexidade e os desafios da difusão da tecnologia e cultura cervejeira, o projeto permite ao estudante a integração de áreas distintas do conhecimento, bem como a sua inserção social por meio da troca de saberes e experiências com os produtores e apreciadores de cerveja artesanal. Além disso, o estudante aprende a fazer cerveja e tem a oportunidade de acompanhar todas as fases do processo de desenvolvimento de um produto. A interdisciplinaridade do saber e fazer cerveja demandam uma integração do conhecimento, ou seja,uma colaboração mútua de diferentes disciplinas que dialogam em busca de uma síntese, ou seja, da Cerveja. Além disso, a prática coletiva e participativa tornam o estudante apto a ouvir e respeitar a opinião do colega; colocar-se no lugar do outro; aceitar sugestões; respeitar as limitações dos outros; respeitar as competências do outro; pensar criticamente; ser humilde; estar pronto para aprender e mudar, se necessário; respeitar as diferenças; trabalhar com ética e atuar com liderança pactuada e democrática.

A Cervejaria Escola- UFVJM têm alcançado ótimos resultados, através de diversas ações de extensão a saber: 'Venha Fazer Cerveja', Re-Engarrafar' 'WorkChoop' e 'Copo Cheio: a Ciência e a Arte de Fazer Cerveja' . Tais ações atingiram diretamente aproximadamente 1000 pessoas, sendo que sua continuidade contribui para a valorização e ampliação da extensão universitária feita pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. A sua inserção na cidade de Teófilo Otoni, com participação direta de colaboradores no Campus do Mucuri enriquece o projeto e consolida a missão da Universidade no que tange a atuação e intervenção nos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.