Visitante
Educação do campo: saberes e práticas envolvendo letramentos e agroecologia
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Pibex
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
anielli fabiula gavioli lemes
20231012023432508
faculdade interdisciplinar em humanidades
Caracterização da Ação
ciências humanas
educação
cultura
desenvolvimento rural e questão agrária
regional
encontro de saberes: construindo pontes e ações entre os saberes de matrizes indígenas, afrodescendentes e populares com a produção do conhecimento científico
Não
Membros
josé cláudio luiz nobre
Vice-coordenador(a)
helder de moraes pinto
Voluntário(a)
vitoria cristina alves
Bolsista
thaís ribeiro costa
Voluntário(a)
clebson souza de almeida
Voluntário(a)
daniela torres morandi
Voluntário(a)
O projeto de extensão: "Educação do campo: saberes e práticas envolvendo letramentos e agroecologia” busca construir e divulgar materiais didáticos-pedagógicos na perspectiva da agroecologia e letramentos, que integrem os conhecimentos tradicionais com os conhecimentos científicos escolares. Assim, inspirados na metodologia da pesquisa-ação, promoveremos Ciclos de Formação-na-ação em que se pretende, juntamente com os participantes dos Ciclos (professores regentes da educação básica e do ensino superior, estudantes da licenciatura e mestres e mestras), identificar, sistematizar e compartilhar saberes tradicionais presentes nas comunidades onde atuam e vivem e criar materiais para divulgação na internet (sequências didáticas, livro etc) que integrem esses saberes à formação e escolarização por meio de práticas de letramentos e agroecologia.
Educação do Campo, Agroecologia, Letramentos
Esta proposta tem como objetivo desenvolver práticas educativas integradas de ensino e extensão, fazendo-se a interlocução, a integração e a promoção da troca de saberes de mestres e mestras com estudantes, professores e público em geral em atividades, que possam ser vinculadas ao processo de escolarização formal, em práticas de letramentos e agroecologia na perspectiva da Educação do Campo. A metodologia utilizada para a construção e realização das atividades será inspirada na perspectiva da pesquisa-ação, onde se criará um coletivo de sujeitos (professores, estudantes e mestres), para criar, desenvolver e avaliar as ações do projeto. Serão realizadas ações que articulam ensino, pesquisa e extensão, sendo, para os licenciandos envolvidos, elementos indissociáveis no processo de formação-na-ação docente. As ações serão organizadas em Ciclos de Formação-na-ação, nos quais se pretende identificar, juntamente com os participantes dos Ciclos (professores regentes da educação básica e do ensino superior, estudantes da licenciatura e mestres e mestras), os saberes tradicionais presentes nas comunidades onde atuam e vivem. Também é possível trabalhar com estratégias de sistematização, compartilhamento/visibilização e valorização desses saberes, buscando promover reflexões a respeito dos conhecimentos ancestrais e criar materiais (sequências didáticas etc) que possam ser compartilhados e que integrem esses saberes à formação e escolarização por meio de práticas de letramentos e agroecologia que promovam a “Ecologia de Saberes”.
Dentre os princípios teóricos e metodológicos da Educação do Campo que orientam as ações de formação e de práticas educativas nas escolas, pode-se destacar o compromisso com um projeto de “Educação Libertadora”, de sociedade, de campo pautado nas premissas do bem viver e de sujeitos capazes de promover uma leitura crítica e engajada da realidade social e contribuir para organização e transformação da realidade local (CALDART, 2008). Uma Educação capaz de proporcionar o diálogo entre os conhecimentos acadêmicos (favorecendo a apropriação destes pelos sujeitos) e os saberes ancestrais dos sujeitos do campo (propiciando-lhes o reconhecimento, a visibilização e a valorização). Nesse contexto, a agroecologia pode, a partir do levantamento e da valorização das práticas de plantio e história de vida dos camponeses, utilizando quintais e lavouras como locais de conhecimento, ser estímulo para o processo de ensino-aprendizagem (LOVO, 2010). A integração da agroecologia nas escolas pode possibilitar a desfragmentação do conhecimento, inspirando outras organizações e práticas curriculares inovadoras nas escolas, principalmente, as do campo, constituindo importante referencial para o desenvolvimento dessa proposta (CALDART, 2017). A agroecologia é uma área interdisciplinar, onde articula aspectos produtivos e agronômicos, com aspectos sociais, políticos, culturais, linguísticos e educacionais. Além disso, ressalta-se que, a partir da temática da agroecologia, pode-se trabalhar textos. Textos são o objeto de estudo primordial à área de Linguagens e Códigos e comum a todas as áreas do conhecimento, o que torna a leitura e a escrita interdisciplinares por natureza. As interações são primordiais à existência, uma vez que nossas mediações e toda a construção de sentido e raciocínio é feita a partir de textos e a construção textual pode partir de uma prática social (MARCUSCHI, 2008). Na proposição deste projeto, ancoramo-nos também em uma perspectiva educacional de “letramento acadêmico” que integra o pensar, o sentir e o fazer pedagógico, tanto em termos teóricos quanto metodológicos. O conceito de letramento acadêmico aqui está alinhado à perspectiva dos Novos Estudos do Letramento (STREET, 1984; BARTON, 1994; BARTON; HAMILTON, 1998; GEE, 1996), segundo os quais práticas escritas não podem ser neutras ou desarticuladas dos contextos ou práticas reais de funcionamento da vida e de uso de saberes instituídos. Assim, práticas de letramento “somente ganham sentido dentro do grupo, da cultura, do contexto e das circunstâncias em que ocorrem” (OLIVEIRA, 2008, p.110), uma vez que as atividades de formação e letramento se referem às ações que os participantes realizam no evento de letramento, ancorado nas próprias vivências. Diante disso, desenvolver um projeto de extensão que considere a integração de saberes ancestrais em atividades interdisciplinares e/ou currículos escolares integrados nos convoca a acionar e colocar em diálogo diferentes áreas do conhecimento (Linguagens e Códigos e das Ciências da Natureza), para a compreensão de fenômenos a serem estudados tanto no campo escolar quanto no ‘chão’ da vida, em práticas de letramento e agroecologia que concebem dimensões como a da inclusão étnico-racial, das organizações linguísticas, culturais, ecológicas, etc. em diálogo com as concepções pedagógicas das cosmovisões indígenas, de matriz africana e populares. Estas passam a ser fontes de conhecimento através de um intercâmbio com a comunidade, que é um potencializador da criatividade e da alegria de ensinar e aprender, acolhendo-se as diferenças em um ambiente de interação no espaço escolar e na árdua tarefa de tornar indissociável o tripé pesquisa/ensino/extensão. Para uma construção nessa perspectiva, “demanda-se dos currículos que incorporem, sistematizem e aprofundem esses saberes e essa formação acumulada, e que os ponham em diálogo com seu direito aos saberes e concepções das teorias pedagógicas e didáticas, de organização escolar, de ensino-aprendizagem para a garantia do direito à educação dos povos do campo [...] Essa é uma das contribuições da concepção de formação dos profissionais do campo para a formação de todo profissional de educação básica: reconhecer os saberes do trabalho, da terra, das experiências e das ações coletivas sociais e legitimar esses saberes como componentes teóricos dos currículos” (CALDART e colaboradores, p. 363, 2012). Essa perspectiva curricular supõe uma determinada concepção de educação, “que considera a materialidade da vida dos sujeitos e as contradições da realidade como base da construção de um projeto educativo, visando a uma formação que nelas incida” (CALDART e colaboradores, p. 14, 2012). Dessa forma, a realidade do campo pode, então, constituir-se ponto de partida e de chegada dos processos educativos com particularidades dadas pela vida real dos sujeitos, ainda que seu horizonte não se fixa na particularidade, e, sim, busca uma universalidade histórica socialmente possível. Esta proposta, então, (i) dialoga com a necessária formação inicial e continuada de professores apropriada à Educação do Campo, a partir das Diretrizes complementares da Educação Básica do Campo (BRASIL, 2008) e também nas Diretrizes da Educação do Campo do Estado de Minas Gerais (MINAS GERAIS, 2016); (ii) fortalece um campo ainda incipiente de estudos, a saber, o encontro entre a educação do campo e a agroecologia, com buscas a entender de que maneira a inserção da agroecologia em práticas de letramento na formação de educadores auxilia as comunidades camponesas a se reconhecerem como detentoras de valiosos saberes ancestrais, a se valorizarem e a defenderem seus territórios enquanto locus de produção e reprodução da vida campesina; (iii) auxilia a compreender as práticas já existentes nos cursos de formação de professores, nos processos formativos presentes nas comunidades e nas escolas do campo em que as experiências de integração da agroecologia nas organizações e práticas curriculares encontram-se em estágio mais avançado; (iv) permite elucidar os possíveis entraves presentes nas localidades estudadas a implementação dos princípios da educação do campo, conforme estabelecem as Diretrizes acima mencionadas e, assim, contribuir fortemente para que o profissional em formação entenda como garantir a construção e a implementação de uma educação vinculada às causas, aos desafios, à cultura e à história das comunidades. Além disso, se realizada, esta proposta será uma profícua oportunidade de construção de conhecimento e reflexão sobre as teorias e experiências pedagógicas a todos os sujeitos envolvidos, já que também pode lhes servir de laboratório de preparação e produção de materiais próprios da prática docente na Educação do Campo e desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão no âmbito das escolas e comunidades do campo, considerando-se, sobretudo, a troca de saberes e construção compartilhada do conhecimento.
O projeto busca, por meio de Ciclos de Formação-na-Ação, construir e divulgar materiais didáticos-pedagógicos na perspectiva da agroecologia e letramentos, que integrem os conhecimentos tradicionais com os conhecimentos científicos escolares. Espera-se, com este projeto: i) criar um coletivo de educadores em torno da educação do campo, agroecologia e letramentos; ii) levantar os conhecimentos tradicionais com mestres e mestras; iii) promover a organização e análise de informações sobre a integração da agroecologia e letramentos nas práticas das escolas do campo nos locais que serão realizadas as ações; iv) fortalecer o diálogo entre universidade, sujeitos vinculados aos movimentos e organizações sociais rurais, profissionais da educação das escolas do campo e sujeitos das comunidades envolvidos no processo educativo; v) promover a formação da equipe da UFVJM e escolas que atuaremos; vi) produzir, junto com os participantes das ações, material didático-pedagógico para divulgação da perspectiva de agroecologia e letramentos.
Mapear cerca de 12 mestres/as de saberes, artes e ofícios; Promover a interação entre cerca de 100 estudantes da UFVJM, 10 professores das escolas e 5 da UFVJM e 12 mestres e mestras das comunidades rurais; Identificar e registrar cerca de 10 saberes ancestrais dos mestres/as mapeados e os articular aos conhecimentos da área de formação do curso de licenciatura em Educação do Campo da UFVJM, para pensar práticas de letramentos e agroecologia; Promover oficinas formativas para divulgação de práticas agroecológicas integrando cerca de 200 pessoas de comunidades rurais, estudantes e professores; Promover a formação inicial e continuada de professores em torno das práticas de agroecologia e letramentos envolvendo cerca de 10 professores da educação básica e 20 estagiários da LEC. Divulgar materiais produzidos nos ciclos de formação-na-ação na internet (impactar cerca de 1000 pessoas).
O projeto visa se inspirar na metodologia de pesquisa-ação, onde os propositores da pesquisa-ação identificam como modelo de espiral em ciclo, que Francischett nos explica na citação seguinte: A principal característica da pesquisa-ação, citada por Lewin e seguida por EIliott, é a de ser um processo que se modifica em espiral, e compreende-se por quatro etapas: - Diagnosticar a situação problema na prática. - Formular estratégias de ação para resolver o problema. - Pôr em prática e avaliar as estratégias de ação. - O resultado pode levar a um novo esclarecimento e diagnóstico da situação problemática, entrando assim num espiral de reflexão e de ação (FRANCISCHETT, 1999, p. 171, grifo nosso). Assim, durante o desenvolvimento do projeto, será mobilizado os participantes dos ciclos de formação-na-ação (professores regentes da educação básica e do ensino superior, estudantes da licenciatura e mestres e mestras) para participar de i) levantamento de mestres e mestras; ii) roda de conversa para troca de saberes entre esses mestres e mestras levantados; iii) visitas técnicas (em comunidades ou instituições que empregam princípios agroecológicos); iv) reuniões de planejamento e avaliação das ações realizadas; v) reuniões para estudo e para a produção de materiais (sequências didáticas etc) que possam ser compartilhados e que integrem esses saberes levantados à formação e escolarização por meio de práticas de letramentos e agroecologia. vi) divulgação dos resultados dos levantamentos e materiais produzidos;
BARTON, D. Literacy: an Introduction to the Ecology of Written Language. London: Blackwell, 1994. BARTON, D.; HAMILTON, M. Local Literacy: reading and writing in one community. London and New York: Routledge, 1998. BRASIL. Resolução diretrizes complementares da Educação Básica do Campo. 2008. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/resolucao_2.pdf>. Acesso em 10/06/2016. CALDART, R. S.; PEREIRA, I. B.; ALENTEJANO, P. e FRIGOTTO, G. (Org.). Dicionário da Educação do Campo, Rio de Janeiro/São Paulo: Expressão Popular 2012 p. 722. CALDART, R.S. (org.) Caminhos para transformação da escola 4: trabalho agroecologia e estudo nas escolas do campo. São Paulo: Expressão popular, 2017, 197p. Caldart, R.S. Sobre educação do campo. IN: Santos, C.A. (org.) Por uma educação do campo: Campo - políticas púbicas - Educação. Brasília: INCRA-MDA, 2008, p. 67-86. FRANCISCHETT, M. N. Refletindo sobre Pesquisa-ação. Faz Ciência. Francisco Beltrão. Vol. 3, no 01. 1999, pg. 167-176. Disponível em: Disponível em: http://e-revista.unioeste.br/index.php/fazciencia/article/view/7478. Acesso em: 01/01/2016. GEE, J. P. Social linguistics and literacies: ideology in Discourses. 2ed. London: Taylor & Francis, 1996. LOVO, I. C. Agroecologia e conteúdos escolares. Revista Presença Pedagógica. 2010. MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008. MINAS GERAIS, Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais. Diretrizes da Educação do Campo do Estado de Minas Gerais. 2016. 48p. Disponível em: < https://www2.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Diretrizes%20da%20Educa%C3%A7%C3%A3o%20do%20Campo%20do%20Estado%20de%20Minas%20Gerais.pdf>. Acesso em 10/06/2016. OLIVEIRA, Maria do Socorro. Projetos: uma prática de letramentos no cotidiano do professor de língua materna. In: OLIVEIRA, Maria do Socorro; KLEIMAN, Ângela B. (orgs.). Letramentos Múltiplos: agentes, práticas, representações. Natal, RN: EDUFRN, 2008. STREET, B. V. Literacy in theory and practice. London: Cambridge University Press, 1984.
Por conta da escolha metodológica desse projeto, os estudantes envolvidos participarão ativamente de todas as etapas do projeto em diálogos direto com a comunidade externa, em uma formação de forma transversal, potencializando o aprendizado profissional em diversas áreas de conhecimento. Assim, trabalhando em conjunto (professores, estudantes e comunidade externa) esse projeto potencializa a troca de saberes acadêmica/cultural/social quando viabiliza o envolvimento dos estudantes com outras instituições e parceiros, a fim de construir o conhecimento sobre as relações cooperativistas, respeitando a ecologia do ambiente e a utilização de recursos forma sustentável para disseminação da agroecologia e práticas de letramentos na educação básica. A participação dos estudantes envolvidos nas atividades do projeto, bem como a participação dos outros integrantes, se dará de forma contínua por meio das reuniões de planejamento e avaliação, previstas na metodologia da pesquisa-ação.
A proposta dialoga, como mencionado anteriormente, com a necessária formação inicial e continuada de professores apropriada à Educação do Campo, a partir das Diretrizes complementares da Educação Básica do Campo (BRASIL, 2008) e também nas Diretrizes da Educação do Campo do Estado de Minas Gerais (MINAS GERAIS, 2016). A proposta ganha ainda mais relevância quando se propõe a contribuir com a formação ao mesmo tempo que fortalece os saberes e fazeres tradicionais, quando vamos levantar eles e criar materiais didáticos-pedagógicos que dialogam estes com os conhecimentos escolares. Apostamos que essa mudança nas práticas na escola pode auxiliar as comunidades camponesas a se reconhecerem e a defenderem seus territórios enquanto locus de produção e reprodução da vida.
Público-alvo
Sujeitos moradores das Comunidades Quilombolas articuladas pela Federação das Comunidades Quilombolas de Minas Gerais que estão nos municípios que desenvolveremos as atividades do projeto.
Sujeitos moradores de comunidades rurais que tem estudantes da Licenciatura em educação do campo.
Estudantes, professores e técnicos interessados em atividades de troca de saberes.
Professores supervisores dos estágios dos Licenciandos da Licenciatura em Educação do Campo.
Público em geral que terá acesso, pela internet, dos materiais produzidos pelo projeto.
Municípios Atendidos
Serro
Diamantina
Santo Antônio Do Itambé
Cristália
Datas
Parcerias
A Federação das Comunidades Quilombolas do Estado de Minas Gerais irá nos apoiar na construção e execução das ações de extensão deste projeto, bem como na divulgação das atividades, por ser um movimento que articula as comunidades quilombolas de Minas Gerais. Essas comunidades possuem tanto estudantes (de nível médio e superior) que participação da construção e execução das atividades; quanto possuem mestres e mestras que participarão de atividades de troca de saberes entre os estudantes, professores e eles.
A associação Pró-Fundação Universitária do Vale (FUNIVALE), localizada no município de Serro, irá tem em suas dependências, horta agroflorestal e banco de sementes crioulas, além de ter espaço para alimentação, alojamento e salas de aulas. Assim, irá nos apoiar na execução das atividades desenvolvidas nessa região.
Cronograma de Atividades
Será organizado as reuniões de construção e planejamento das atividades de extensão via googlemeet e presenciais, precisando de agendamento de espaços, pedido de carro para deslocamento, criação de link, etc. Além disso é necessário o registro escrito das deliberações dessas reuniões.
Roda de conversa com troca de saberes entre mestres e mestras com estudantes, professores da educação básica e educação superior.
Nesses ciclos pretende-se identificar, juntamente com os participantes (professores regentes da educação básica e do ensino superior, estudantes da licenciatura e mestres e mestras), os saberes tradicionais presentes nas comunidades onde atuam e vivem.
Criação de materiais (sequências didáticas, livros, etc) que possam ser compartilhados na internet e que integrem esses saberes à formação e escolarização por meio de práticas de letramentos e agroecologia que promovam a “Ecologia de Saberes”.
Construção e divulgação dos cards nas redes sociais das atividades desenvolvidas no projeto.
Atividades de Campo para levantamento de Mestres e Mestras nas comunidades rurais tradicionais e quilombolas.
Reunião em escolas para troca de experiências entre os participantes do projeto e comunidade escolar.
Levantamento e sistematização dos saberes e fazeres tradicionais.
Visitas técnicas para conhecer inloco os saberes e fazeres tradicionais.