Detalhes da proposta

Meis especiais oriundos da biodiversidade do Vale do Jequitinhonha: formando pessoas e conquistando mercados

Sobre a Proposta

Tipo de Edital: Pibex

Situação: Aprovado


Dados do Coordenador

    Nome do Coordenador

    andré rodrigo rech

    Número de inscrição:

    202310120232361085

    Unidade de lotação:

    faculdade interdisciplinar em humanidades

Caracterização da Ação

    Área do Conhecimento:

    ciências agrárias

    Área temática principal:

    tecnologia e produção

    Área temática secundária:

    educação

    Linha de extensão:

    desenvolvimento rural e questão agrária

    Abrangência:

    regional

    Gera propriedade intelectual:

    Não

Membros

cinthia soares novaes Voluntário(a)

ismael figueiredo de oliveira Bolsista

sabrina aparecida lopes Voluntário(a)

mayra conceição meira silva Voluntário(a)

arianne cardoso fernandes Voluntário(a)

caio de sousa murta Voluntário(a)

carlos henrique souto azevedo Voluntário(a)

renato alves de souza Voluntário(a)

wanderson teixeira Voluntário(a)

neltinha de oliveira Voluntário(a)

joão neto rodrigues de lima Voluntário(a)

Resumo

Esta proposta se constrói como uma demanda natural definida em conjunto com a Cooperativa de Apicultores do Vale do Jequitinhonha. A partir do trabalho que já desenvolvemos junto aos cooperados ficou evidente a necessidade de formação dos mesmos e o potencial para troca de saberes entre os apicultores com diferentes níveis de profissionalismo e conhecimento acerca do manejo e produção de mel no Vale do Jequitinhonha. Desta experiência compartilhada, iniciada em 2016 emerge a proposta que agora apresentamos a fim de contribuir com o fortalecimento da cadeia de valor do mel no Vale do Jequitinhonha. Esta região desponta como um polo produtor de mel no estado de Minas Gerais e no Brasil e apresenta um grande potencial para produção de meis especiais oriundos da biodiversidade nativa, largamente ignorada apesar de riquíssima e importante para produção de mel na região. Pesquisas realizadas pelo Centro de Estudos Avançados sobre o Funcionamento de Sistemas Ecológicos e Interações, coordenado pelo proponente deste projeto, demonstraram a viabilidade e o potencial da região para agregação de valor e conquista de novos mercados para a apicultura regional. Ao mesmo tempo percebe-se um baixo profissionalismo do manejo apícola e uma variação muito grande no conhecimento da atividade e requerimentos de manejo para assegurar o máximo possível na produção de mel. Esta proposta então buscará utilizar a metodologia formativa de camponês-a-camponês a fim de promover a formação dos atores da cadeia de valor do mel ao mesmo tempo em que promova o espírito cooperativo, tão caro a existência e continuidade da COOPIVAJI. Busca-se então viabilizar dias de campo em propriedades modelo nas quais o bolsista e demais membros da equipe possam atuar dinamizando a formação que terá como protagonistas os próprios apicultores com conhecimentos aprofundados de técnicas e ferramentas de manejo identificadas como essenciais para o sucesso da apicultura na região. Espera-se ao final uma maior homogeneidade nos conhecimentos acerca da apicultura, maior espírito cooperativo e por consequência aumento da produção de mel e de cooperados junto a COOPIVAJI. Espera-se ainda o desenvolvimento de novos produtos (meis especiais) e a conquista de novos mercados para aumento da geração de renda na região.


Palavras-chave

apicultura, sociobiodiversidade, mel, cooperativismo, formação continuada, educação popular, cadeia de valor.


Introdução

O Brasil é um país continental que apresenta diversos recursos naturais e exuberância florística. Muitos desses recursos “permitem o desenvolvimento de uma série de atividades econômicas diretamente associadas ao uso racional da biodiversidade” (GONÇALVES et al, 2019, p. 2) como a criação de abelhas/ apicultura. A “arte de criar abelhas” (COUTO; COUTO, 2006, p. 1) é uma prática antiquíssima que remonta ao antigo Egito. “Em todo mundo e desde o começo, antes do homem e junto com as primeiras plantas com flores, as abelhas estavam presentes para cumprir a importante missão de apoiar e garantir a sobrevivência da vida em nosso planeta”, polinizar as flores (WIESE, 2005, p. 26). As abelhas são insetos de “extraordinária e exemplar organização” (idem), pertencentes à ordem Hymenoptera. São insetos que realizam atividades essenciais para a vida humana, nos serviços de polinização e, ainda, contribuem com produtos para alimentação e saúde do ser humano, tais como: (1) mel, (2) geleia real, (3) pólen, (4) própolis, (5) cera, (6) apitoxina (idem). Esses importantes produtos “podem representar para o apicultor uma renda suplementar ou de sobrevivência, conforme o tamanho da atividade” (idem). Duas espécies bastante familiares aos brasileiros são: Tetragonisca angustula (jataí) e Apis melífera (abelha europeia - COUTO; COUTO, 2006, p. 1-2). Segundo Wiese (2005), o mercado dos produtos da apicultura é um excelente negócio desde que haja programação, planejamento, estudos e capricho. “Criar abelhas exige mais conhecimentos e cuidados do que criar outros animais ou lavouras.” (p. 28). Porém, “o investimento inicial é pequeno e não se corre o risco de perdê-lo” (idem) por tratar-se de um mercado garantido. Portanto, trata-se de um empreendimento adequado para pessoas do campo, com forte potencial para suplementação da renda familiar ou mesmo para a geração de renda. Em Minas Gerais, especialmente no Vale do Jequitinhonha, a apicultura tem grande relevância como complemento da renda de moradores da zona rural. Segundo Marinho et al (2021): A região do Vale do Jequitinhonha apresenta indicadores importantes para o fortalecimento do arranjo produtivo do mel, pois a presença de universidades e institutos federais relacionados ao setor, a existência de associações e cooperativas, o estoque de reserva natural através da flora existente na região e o potencial de consumo do produto mel na própria região, permite inferir que estes fatores condicionam uma capacidade de desenvolvimento e evolução da apicultura na região sem precedentes. Além disso, a presença de um contingente considerável de apicultores com tempo de atividade na apicultura superior a 04 anos demonstra a tradição da atividade na região (Marinho et al. 2021, p. 10). Na produção apícola da região, o produto de maior destaque é o mel, sobressaindo o mel da florada de aroeira, seguido pelo mel de florada silvestre (GONÇALVES et al, 2019; MARINHO et al, 2021). O que se chama de mel silvestre, é na verdade um conjunto de meis de propriedades físico-químicas e organolépticas desconhecidas que são comercializados a preços padronizados, quando na verdade podem ser produtos sobremaneira especiais e singulares e que poderiam ocupar mercados diferenciados. Nossa equipe conduz no momento dois projetos de pesquisa com financiamento buscando justamente caracterizar esses meis e promover a conquista de novos mercados. No entanto, em diálogo com a Cooperativa de Apicultores do Vale do Jequitinhonha encontramos outros desafios para o fortalecimento da cadeia apícola que carecem de atividades extensionistas, o que nos traz a construção da presente proposta.


Justificativa

O Vale do Jequitinhonha, que representa 14% do estado mineiro, divide-se em três microrregiões: Baixo, Médio e Alto Jequitinhonha. O clima da região faz parte do semiárido brasileiro e apresenta variações ao longo do território (MARINHO et al, 2021). A vegetação é caracterizada pelos biomas: Cerrado, Caatinga e Mata Atlântica. Considerado uma das 12 mesorregiões do estado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por apresentar “similaridades econômicas e sociais que a diferencia de outras” áreas (POLO JEQUITINHONHA/UFMG, 2018), o Vale é uma região que apresenta os menores índices de desenvolvimento do estado de Minas Gerais e há grande parte da sua população ainda vivendo em extrema pobreza. Em paralelo a este cenário que urge por estratégias de desenvolvimento regional encontra-se uma exuberância na música, nos versos, nas violas e em diversas outras forma de manifestação cultural. A mesma diversidade pode ser constatada na vegetação da região, a qual representa uma oportunidade para a construção de estratégias de desenvolvimento sustentável para a região. É no intuito de promover exatamente esta forma de desenvolvimento que se justifica a presente proposta.. O Vale do Jequitinhonha é um lugar com potencialidades econômicas, especialmente no que tange a atividade apícola, e que requer o apoio de ONG’s e instituições privadas como o CAV (Centro de Agricultura Alternativa Vicente Nica) e a EFAV (Escola Família Agrícola de Veredinha), respectivamente, e de importantes iniciativas como a COOAPIVAJE (Cooperativa de Apicultores do Vale do Jequitinhonha), mas também o desenvolvimento econômico do Vale requer incentivos governamentais, políticas públicas e educação de qualidade para todos. Nesse intuito, a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), historicamente, foi inserida no Vale para contribuir com o desenvolvimento da região. Dessa maneira, ações voltadas aos interesses e às demandas das pessoas da região são chave para cumprirmos a nossa missão enquanto universidade pública. Se isoladas estas entidades tem buscado contribuir com o desenvolvimento da região, é inquestionável que juntas suas ações serão potencializadas e trarão resultados muito melhores. Nesta ação de extensão, buscamos portanto, unir esforços com a COOPIVAJI a fim de contribuir com o fortalecimento da cadeia de Valor do Mel no Vale do Jequitinhonha. Nossa proposta se justifica pois temos atuado na região desde 2016, tendo produzido livros, artigos e diversas comunicações acerca dos trabalhos realizados que nos levaram a estabelecer parceria com a COOPIVAJI a fim de potencializar nossa atuação junto a cadeia de valor do mel do Jequitinhonha.


Objetivos

Objetivo geral Promover o fortalecimento da cadeia de valor do mel no Vale do Jequitinhonha através do enfrentamento de desafios do setor relacionados especialmente com o manejo, o cooperativismo e a conquista de novos mercados com maiores valores agredados contribuindo assim com o desenvolvimento sustentável da região. Objetivos específicos Formar novas gerações de apicultores no Vale do Jequitinhonha, buscando engajar os estudantes secundaristas de escolas do campo a adotar o exercício apícola em suas respectivas comunidades. Dinamizar e promover estratégias formativas no modelo camponês-a-camponês, através do fomento ao diálogo formativo entre apicultores com diferentes níveis de conhecimentos acerca da apicultura, Promover o desenvolvimento sustentável, estimulando o uso racional da biodiversidade, com práticas de conservação e preservação da natureza ao mesmo tempo em que se busque meis especiais que possam alcançar mercados de maior retorno financeiro aos cooperados da COOPIVAJI; Promover o espírito cooperativo e com isso o fortalecimento da COOPIVAJI na região.


Metas

Promoção de pelo menos três dias de campo, com pelo menos 20 apicultores, em propriedades modelo do Vale do Jequitinhonha utilizando a metodologia formativa camponês-a-camponês. Promoção de pelo menos um encontro formativo junto as Escolas Família Agrícola de Veredinha, Itaobim e Jequitinhonha. Participar do Quarto Seminário da Apicultura do Vale do Jequitinhonha discutindo Cooperativismo, Novos Mercados para Apicultura Regional e Boas Práticas de Manejo Apícola. Realizar reuniões de planejamento e acompanhamento das atividades junto a COOPIVAJI buscando o monitoramento constante do desenvolvimento do projeto.


Metodologia

Este projeto consiste na organização de três conjuntos de atividades, quais sejam, a formação em exercício para apicultores, a formação de jovens em formação em escolas profissionalizantes e a divulgação de resultados de trabalhos em andamento em evento de cunho extensionista. A formação em exercício para apicultores em exercício é uma demanda antiga do setor produtivo que foi também diagnosticada como relevante pela Cooperativa de Apicultores do Vale do Jequitinhonha. Para esta atividade planejamos realizar pelo menos três dias de campo em propriedades que se destaquem na condução de práticas de manejo exemplares nas quais utilizaremos a metodologia formativa camponês-a-camponês buscando dar aos próprios apicultores o protagonismo do processo formativo. Nesta metodologia a academia e o bolsista do projeto atuarão apenas como facilitadores, intervindo no processo formativo apenas quando essencial. Já na dimensão formativa para jovens estudantes de escolas profissionalizantes, o bolsista do projeto junto a equipe organizarão oficinas formativas a serem ministradas nas escolas profissionalizantes (EFA) de Veredinha, Itaobim e Jequitinhonha. Estas escolas foram escolhidas pois já há nelas atividades de parceria de pesquisa, com apiários montados, os quais facilitam o aprofundamento das oficinas propostas com vistas a realização de trabalhos teórico-práticos. Por fim, na dimensão de divulgação dos resultados de pesquisas em andamento será realizada no Quarto Seminário de Apicultura do Vale do Jequitinhonha, no qual a coordenação e o bolsista dessa ação estarão envolvidos na organização. Recentemente o proponente desta ação organizou em conjunto com outros parceiros uma ação formativa relacionada a Cadeia de Valor do Mel no Vale do Jequitinhonha, a qual teve enorme adesão do setor produtivo. Neste evento ficaram claras as temáticas que devem ser trabalhadas no seminário bem como foi definida a equipe organizadora. A proposta é que entre as ações deste projeto, se organize pelo menos uma mesa redonda para debater o papel das floradas nativas na produção de meis especiais, na agregação de valor e geração de renda e na conquista de novos mercados. Este é um tema com o qual vimos trabalhando na área de pesquisa, com dois projetos financiados e cujos resultados serão muito importantes para a consolidação da cadeia de valor do mel no Vale do Jequitinhonha.


Referências Bibliográficas

DIB, A. P. S. Boas práticas apícolas no município de Monteiro Lobato, região serrana do Vale do Paraíba, Estado de São Paulo. 2009. 56f. Tese (Doutorado em Zootecnia)– Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista, Botucatu. Disponível em: http://hdl.handle.net/11449/104144. Acesso em: 23/07/2022 CAMARGO, R. C. R.; RÊGO, J. D. S.; LOPES, M. D. R.; PEREIRA, F. D. M.; MELO, A. L. 2003. Boas práticas na colheita, extração e beneficiamento do mel. Embrapa Meio-Norte-Documentos (INFOTECA-E). Disponível em: https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/66838/1/Doc78.pdf. Acesso em: 23/07/2022 COUTO, Leomam Almeida; COUTO, Regina Helena Nogueira. Apicultura: manejo e produtos. 3. ed. Jaboticabal: FUNEP, 2006. 193 p. FREITAS-BARROS, Francisca Aurilene de. APICULTURA COMO FATOR DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL SUSTENTÁVEL: um estudo comparativo entre práticas extrativista e de manejo racional realizadas em comunidades da Serra de Salitre-CE. 2013. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Regional Sustentável) - Universidade Federal do Ceará. Disponível em: https://www-secheresse-info.translate.goog/spip.php?article44732&_x_tr_sch=http&_x_tr_sl=auto&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt. Acesso em 23/07/2022. GONÇALVES, J. R. S. M.; SANTOS, E. M. S.; SANTOS, H. O.; COSTA, I. C.; PAIXÃO, D. M.; ALVES, J. N.; NEIVA, R. J.; COSTA, K. de S. Aspectos da apicultura: entrevistas com apicultores da Cooperativa do Vale do Jequitinhonha. Caderno de Ciências Agrárias, [S. l.], v. 11, p. 1–10, 2019. DOI: 10.35699/24476218.2019.15346. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/ccaufmg/article/view/15346. Acesso em: 23 jul. 2022. MARINHO, C. .; SANTOS, B. M. S. .; OLIVEIRA, H. da S. de .; SANTOS, H. O. ; OLIVEIRA, F. S. .; SANTOS, E. M. S.. Organização da produção, do manejo e da comercialização de produtos apícolas: um foco nas ações coletivas. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 10, p. e295101018891, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i10.18891. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/18891. Acesso em: 23 jul. 2022. OLIVEIRA, Juliana Silva; COSTA, Paulo César Cavalcanti. Manual prático de criação de abelhas. Viçosa, MG: Aprenda Fácil, 2005. 424 p. ISBN 857630015X. POLO JEQUITINHONHA, UFMG, 2018. Sobre o Vale do Jequitinhonha. Disponível em: https://www.ufmg.br/polojequitinhonha/o-vale/sobre-o-vale-do-jequitinhonha/ Acesso em: 23/07/2022. WIESE, Helmuth. Apicultura: novos tempos. 2. ed. Guaíba: Agrolivros, 2005. 378 p. ISBN 8598934011.


Inserção do estudante

A atuação do estudante neste projeto é orgânica e fundamental para a organização e dinamização das atividades. Será o estudante o responsável pelo contato com os parceiros, seleção das propriedades em diálogo com a equipe, agendamento das atividades formativas, organização dos indicadores de progresso e facilitação dos encontros de planejamento. A participação do estudante no projeto o capacita portanto a atuação profissional futura e contribui para a ampliação dos horizontes dos seu processo formativo acadêmico.


Observações

A cadeia de valor do mel é um dos sistemas produtivos mais sustentáveis dentre os que se mostram viáveis para o semiárido mineiro. Além da sustentabilidade ambiental, a produção de meis oriundos da biodiversidade é econômicamente viável e socialmente justa. O desenvolvimento da cadeia de valor do mel atende ainda aos seguintes Objetivos do Desenvolvimento Sustentável: 1. Erradicação da pobreza, 2. Fome zero e agricultura sustentável, 3. Saúde e bem estar, 8. Emprego digno e crescimento econômico, 10. Redução das desigualdades, 11. Cidades e comunidades sustentáveis, 13. Combate as alterações climáticas, 15. Vida sobre a terra e 17. Parcerias em prol das metas. Destaca-se ainda que esta ação contribuirá para fazer chegar até a comunidade do Vale do Jequitinhonha as descobertas realizadas na UFVJM no âmbito dos projetos: Cadeia de valor do mel no Semiárido mineiro - análise ecológica, sócio-econômica e organoléptica com vistas à exportação e ampliação do mercado de meis especiais aprovado junto a FAPEMIG e o projeto: Contribuições da natureza para as pessoas: o papel de interações bióticas no funcionamento de serviços ecossistêmicos e ambientais no Vale do Jequitinhonha (MG-Brasil) aprovado junto ao CNPq.


Público-alvo

Descrição

Se espera realizar pelo menos 3 dias de campo com pelo menos 20 apicultores em cada um deles. Os convites serão feitos de acordo com o tema do encontro focando em cooperados ou possíveis cooperados de acordo com a oportunidade. Além disso, serão realizadas oficinas com os estudantes da Escolas Família Agrícola de Veredinha, Itaobim e Jequitinhonha.

Descrição

Estudantes, apicultores e profissionais interessandos nos diversos aspectos da apicultura que venham a se inscrever no 4 Seminário de Apicultura do Vale do Jequitinhonha.

Municípios Atendidos

Município

Turmalina

Município

Veredinha

Município

Minas Novas

Município

Chapada Do Norte

Município

Araçuaí

Município

Itinga

Município

Itaobim

Município

Jequitinhonha

Município

Diamantina

Parcerias

Participação da Instituição Parceira

A Cooperativa de Apicultores do Vale do Jequitinhonha é uma parceira das pesquisas que vimos realizando na região do Vale do Jequitinhonha desde 2016. Foi em parceria com ela que se desenhou a necessidade do desenvolvimento desta ação de extensão. A COOPIVAJI participará portanto da concepção, planejamento, execução e avaliação dessa atividade. A COOPIVAJI dispõe também dos contatos dos apicultores e de local para a realização de atividades formativas caso necessário. Ao longo dos seis anos de parceria já foram realizadas ações conjuntas entre a UFVJM e a COOPIVAJI intermediadas pela coordenação desta proposta. Ou seja, a parceria com a COOPIVAJI é consolidada, abrangente e socialmente relevante.

Participação da Instituição Parceira

A Escola Família Agrícola de Veredinha já desenvolve parceria de trabalho com o coordenador desta proposta desde 2016. Esta parceria já resultou em diversos resumos em eventos científicos e inclusive no capítulo de livro: As possibilidades da pesquisa em alternância no ensino médio: relatos da experiência no estudo de pólen e mel na Escola Família Agrícola de Veredinha, publicaod no livro Os Vales que Educam editora Pedro e João, São Carlos, SP.

Participação da Instituição Parceira

A EFA de Itaobim é sem dúvida a maior EFA do Vale do Jequitinhonha e possui um bom apiário instalado na área da escola. Essa escola servirá de palco para a realização de oficinas com os estudantes bem como pode apoiar a realização de dias de campo caso se julgue necessário.

Participação da Instituição Parceira

Localizada no Assentamento de Reforma Agrária Campo Novo, a EFA Renascer é uma escola profissionalizante que atende a diversos municípios do Vale do Jequitinhonha. Assim como as demais EFAs parcerias é coordenada por um egresso do Curso de Licenciatura em Educação do Campo da UFVJM. A EFA oferecerá apoio logístico e servirá de local para alojamento de apicultores, estudantes e da própria equipe de trabalho da UFVJM.

Cronograma de Atividades

Periodicidade Anualmente
Descrição da Atividade

Realização de pelo menos 4 encontros, acerca dos temas centrais levantados em conjunto com a COOPIVAJI como prioritários para o fortalecimento da apicultura no Vale do Jequitinhonha.

Periodicidade Anualmente
Descrição da Atividade

Realização de oficinas nas Escolas Família Agrícola parceiras, a partir de temas identificados como prioritários para o público jovem, futuros apicultores, visando seu engajamento na atividade e sua formação técnica agrícola de maneira geral.

Periodicidade Anualmente
Descrição da Atividade

Organização de pelo menos uma mesa-redonda acerca da produção de meis especiais e sua inserção em mercados de maior retorno financeiro. A atividade visa divulgar os resultados de pesquisa já obtidos nos projetos com financiamentos que conduzimos na UFVJM.