Visitante
AstroVale Remoto: Divulgando a Astronomia nos Vales através das redes sociais e mídias digitais
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Pibex
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
olavo cosme da silva
2023101202345626
instituto de ciência e tecnologia
Caracterização da Ação
ciências exatas e da terra
meio ambiente
educação
espaços de ciência
estadual
Não
Membros
evelyn kellen mendes de paula
Bolsista
gislaine alves lima
Voluntário(a)
breno luide xavier siqueira
Voluntário(a)
isabela de morais silva
Voluntário(a)
tharyk teixeira entreportes
Voluntário(a)
mateus alves araujo
Voluntário(a)
jordan patrick braga santos
Voluntário(a)
tamires silva santos
Voluntário(a)
thaís azevedo costa
Voluntário(a)
lucas lima rodrigues
Voluntário(a)
joao victor pires simoes
Voluntário(a)
pedro barbosa costa serra
Voluntário(a)
elberty alves dos santos
Voluntário(a)
rafael de melo lopes
Voluntário(a)
cleysiany alves lima
Voluntário(a)
luis fernando silva
Voluntário(a)
victor pereira martins
Voluntário(a)
andre felipe alves alencar
Voluntário(a)
samuel barbosa costa serra
Voluntário(a)
O projeto AstroVale Remoto: Divulgando a Astronomia nos Vales através das redes sociais e mídias digitais é uma proposta que potencializará as atividades já realizadas pelo projeto AstroVale fortalecendo o caráter remoto da ação, ou seja, fazemos aqui uma proposta hibrida remota presencial. O canal educativo AstroVale, criado no provedor de vídeos YouTube será alimentado com as diversas produções digitais criadas diretamente pelo projeto na atuação junto à comunidade. Ressaltamos que as atividades presenciais respeitarão as medidas sanitárias de prevenção ao COVID-19.
Educação, Astronomia, Divulgação Científica, Ensino de Ciências, Feiras de Ciências, Ensino Remoto.
O termo Astronomia deriva das palavras gregas“astron” (astro) e“nomos” (lei). A astronomia é um ramo da Ciência que estuda as posições relativas, os movimentos, a estrutura e a evolução dos astros, como estrelas, planetas, cometas, nebulosas, aglomerados de estrelas e galáxias e fenômenos que se originam fora da atmosfera da Terra (Dicionário Etimológico 2020). Ela está intimamente relacionada com a evolução das Ciências trazendo inovações tecnológicas nas diversas áreas Com o objetivo de promover o diálogo entre Ensino, Pesquisa e Extensão, o projeto AstroVale – Astronomia nos Vales do Jequitinhonha e Mucuri foi fundado em 2014 como uma forma de aplicar a interdisciplinaridade da Astronomia nas diversas áreas do conhecimento, e desde então leva oficinas e palestras astronômicas além de realizar observações astronômicas públicas atendendo diretamente cerca de 900 pessoas por ano e mais de 3000 pelas redes sociais. Atualmente conta com 11 estudantes que estão nas diversas fases dos seus cursos de graduação, sendo estudantes do Bacharelado interdisciplinar de Ciência e Tecnologia além das diversas Engenharias. Conta também com um professor Doutor em Física como coordenador, um professor Astrônomo Amador e Astrofotógrafo como vice coordenador e uma professora Doutora em Educação e Mestre em Cosmologia como colaboradora, além das parcerias com outros quatro projetos de extensão em execução e a parceria com a Secretaria Regional de Ensino. O projeto utiliza, para as oficinas, um Telescópio Refletor Dobsoniano de 12 polegadas e um telescópio refrator de 60mm com montagem Newtoniana, ambos de propriedade do coordenador, além de uma câmera DSLR Canon 6D de propriedade do vice coordenador. A rotina típica do projeto era a realização de reuniões semanais para discussão dos diversos temas da Astronomia, preparação dos seminários por partes dos componentes, observação astronômica pública gratuita quinzenalmente. Infelizmente em dezembro de 2019 houve a comunicação de uma nova forma de síndrome respiratória aguda grave, que se demonstrou ser causada por um novo Corona vírus (SARS-CoV-2), o qual foi identificado em Wuhan na China. Esta nova síndrome foi nomeada COVID-19, sendo disseminada e transmitida por via respiratória de pessoa a pessoa, com alto poder de contágio (MSB 2020). A Organização Mundial da Saúde decretou em 11 de Março de 2020 estado de Pandemia em função da disseminação da Covid-19 no mundo. Novas medidas sanitárias mundiais foram implementadas diante da Pandemia Mundial. Uma nova rotina de trabalho foi adotada no projeto em respeito às novas medidas sanitárias mundiais; as reuniões e estudos passaram a ocorrer de forma remota. Com o fechamento das escolas, passamos a produzir o tópico curiosidades para postagem nas nossas redes e recentemente iniciamos palestras em forma de webnários. A execução do atual formato do projeto, que se entitulará: AstroVale Remoto: Divulgando a Astronomia nos Vales através das redes sociais e mídias digitais; possibilitará a total inserção do público alvo na modalidade remota e presencial. Criaremos um canal educativo no provedor de vídeos YouTube e alimentaremos o mesmo com as diversas produções digitais criadas diretamente pelo projeto e as co-criadas nas interações entre o projeto e os parceiros.
Astronomia, o desenvolvimento científico e a interdisciplinaridade. A história da Astronomia se confunde com a história da ciência e tecnologia da humanidade. Os babilônicos, cerca de 2500 anos Antes da Era Comum (2.500 A.E.C.) já faziam observações astronômicas e usavam o Sol como referência de calendário (Babilônia 2020). Outra evidência da astronomia observacional na antiguidade é a construção rochosa Stonehenge, datada de 3.100 A.E.C. e que indica a data no ano do Solstício de Verão. Avançando na História da Ciência, temos os gregos que entre 600 A.E.C. e 400 Depois da Era Comum (D.E.C.) já tinham observados diversos planetas, sabiam que a Lua era iluminada pelo Sol e em 390 A.E.C. já sabiam da esfericidade da Terra (Grécia 2020). Durante o Renascimento temos alguns grandes nomes que deram a sua contribuição para a Astronomia e Ciência Mundial: Nicolau Copérnico (1473-1543) foi o primeiro a contrariar os estudos gregos, que diziam que os planetas orbitavam ao redor da Terra. Galileu Galilei (1564 – 1642) pode ser chamado de pai da ciência moderna, pois contribuiu para a descoberta da inércia e desenvolveu instrumentos-chave para o estudo da astronomia. Johannes Kepler (1571-1630) desenvolveu as três leis do movimento planetário, leis celebradas até hoje. Suas teorias auxiliariam Isaac Newton em suas descobertas sobre a gravidade. Isaac Newton (1643-1727) foi o fundador da lei da gravitação universal, das conhecidas Leis de Newton, além de inventar o Cálculo Diferencial (Renascimento 2020). Muitos dos objetos que estão presentes no nosso dia a dia foram frutos dos esforços de diversos cientistas ao longo do tempo e para citar algumas invenções incentivadas pela pesquisa astronômica temos o espectrômetro inventado por Joseph von Fraunhofer 1787-1826 (Fraunhofer 2020). Tal invenção é utilizada até hoje para estudos relacionados com a composição da matéria – a espectroscopia. Devemos citar a Corrida Espacial que teve início com o lançamento da Sputnik I em 04 de outubro de 1957, passando pela criação da NASA, os programas: Volstok, Mercury, Voskhod, Gemini e finalmente o Apollo e que proporcionou o pouso do homem na Lua em 20 de julho de 1969. Durante a corrida tivemos o desenvolvimento e a invenção da pasta dental, câmeras para celulares, GPS, espuma para travesseiros, tênis de corrida, filtro para a água, pneus mais duráveis, e vários outras utilidades (Garcia, Wilson 2019). Notoriamente o estudo da astronomia tem grande influência nas diversas áreas do conhecimento tais como nas Ciências Exatas, Geografia, História; temos também o estudo da Astrobiologia e Geologia (NOGUEIRA 2009). Uma demonstração de que os temas relacionados com Astronomia estão em alta é o fato dos laureados com o prêmio Nobel do ano de 2020 serem pesquisadores que promoveram inovações sobre os Buracos Negros, Roger Penrose, Renald Genzel e Andrea Ghez (Nobel Física 2020). Além de recentemente um projeto envolvendo oito centros de pesquisa, com telescópios de alta precisão, realizaram a primeira foto de um buraco negro (Canaltech 2020). O Bacharelado Interdisciplinar de Ciência e Tecnologia (BCT) O BCT da UFVJM é um curso superior de graduação com características não profissionalizantes. Atualmente, são oferecidas 150 vagas semestrais no turno diurno no Campus de Diamantina. Por ofertar disciplinas básicas das principais áreas de conhecimento das ciências exatas e tecnológicas, o BCT contempla a formação básica comum a vários cursos dessas ciências (Física, Química, Biologia, Cálculo, Computação, dentre outras), de forma que o estudante diplomado pode utilizar os créditos obtidos para uma futura formação em curso superior profissionalizante (BCT 2020). Tradicionalmente, os estudantes que compõem projeto AstroVale e que comporão o projeto AstroVale Remoto: Divulgando a Astronomia nos Vales Através nas Redes Sociais e Mídias Digitais são oriundos, principalmente, do BCT e estes estudantes tipicamente têm, em sua formação, a interdisciplinaridade. Necessidade de Atividades Remotas de Astronomia É sabido que observar o céu desperta a curiosidade das pessoas de diversas idades. O céu é um laboratório profícuo para o ensino das diversas ciências, Física, Química, Geografia, História e Mitologia, dentre outras. A prática de Observar o céu é uma demanda apresentada pela comunidade atendida pela UFVJM. Em versões anteriores do AstroVale notamos o grande interesse da população em tornar-se parte de algo no âmbito da Astronomia. Como já relatado anteriormente neste projeto, em dezembro de 2019, houve a transmissão de uma nova Corona vírus (SARS-CoV-2) o COVID-19, com alto poder de contágio (MSB 2020). Em face às novas medidas sanitárias mundiais, escolas adotaram o Ensino Remoto Emergencial. A execução de atividades online de Astronomia propiciará o atendimento desta demanda. O formato atual do projeto promoverá a interação da comunidade universitária com a comunidade externa na resolução deste problema, superando a dificuldade de ensino aprendizado do Ensino Remoto a qual os estudantes da rede pública de Ensino vêm enfrentando, como relata a fonte – Fundação Lemam 2020, fornecendo oficinas e palestras interdisciplinares.
GERAL • Criar um grupo de universitários aptos a atuarem nas comunidades dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri levando ensinamentos astronômicos na modalidade remota nas diversas redes e mídias, além de prosseguir na forma presencial que respeitará as medidas sanitárias em tempos de COVID-19. ESPECÍFICOS • Implementação de uma rotina de um Clube Científico Online com: o Criação e execução de um banco digital de seminários nas diversas áreas da Astronomia Básica; o Criação e execução de oficinas de Identificação do céu por uso de aplicativos digitais livres, além de construção e leitura de Cartas Celestes; o Execução de oficinas remotas em Astrofotografia, utilizando desde câmeras de celulares, até câmeras semiprofissionais e profissionais; o Execução de oficinas remotas para ensino de astronomia para crianças com contação de histórias, animações e dinâmicas artísticas de colorir os planetas e outros astros; o Gestão do Canal Educativo AstroVale criado no provedor de vídeos YouTube. Em todas as atividades citadas acima, quando realizadas de forma presencial, serão respeitadas as medidas sanitárias em tempos de COVID-19.
Criar uma equipe de estudantes aptos a levarem conhecimentos astronômicos ao público alvo. Produção de um banco digital de seminários e oficinas para divulgação da ciência. Fortalecer os laços com as parcerias formadas para que futuramente o projeto se transforme em um programa de extensão. PREVISÃO DE IMPACTO DIRETO: as escolas estaduais, além das escolas municipais e particulares presentes em Diamantina. Os projetos parceiros também serão impactados com a troca dos saberes. PÚBLICO BENEFICIADO INDIRETAMENTE: familiares dos beneficiados diretamente e comunidade diamantinense em geral, além de discentes, docentes e servidores da UFVJM. Por fim, com o processo de expansão das mídias digitais, pretende-se atingir, pelo menos 50% da população da microrregião de Diamantina, com aproximadamente 85 mil habitantes (Cidade Brasil 2020).
Um relato comum dos estudantes que já participaram do AstroVale é o quanto eles amadurecem enquanto indivíduos e ser social. A rotina de apresentar palestras ou oficinas para um público alvo tão diversificado fortalece a característica Ensino do projeto; a preparação das oficinas requer estudo e senso científico (temas tão interdisciplinares como os da Astronomia), fortalecendo o caráter Pesquisa da nossa ação e a interação com a comunidade promovendo a troca de saberes entre público alvo e equipe, formalizam a indissociabilidade do Ensino-Pesquisa-Extensão. O presente projeto terá três fases de trabalho bem definidas: Preparação, Execução e Relatório. PREPARAÇÃO Durante a etapa de preparação será realizada: a revisão bibliográfica para estudo teórico da Astronomia por parte da equipe de estudantes que compõem o projeto; a criação e padronização da arte a ser executadas nas redes e mídias digitais; produção e gravação de seminários e oficinas sobre Astronomia e Ensino; produção e gravação de oficinas astronômicas com temas lúdicos direcionados para crianças na idade pré-escolar. EXECUÇÃO Nesta etapa, faremos as interações dos membros do grupo com as diversas parcerias e público alvo. Faremos a execução e gravação das oficinas já criadas em versões anteriores do projeto, tais como a oficina sobre leitura de cartas celestes e identificação do céu, além da oficina de Astrofotografia com catalogação das fotos já produzidas e produção de novas fotos.
ASTRONOMIA – Astronomia e Universo. Disponível em: <http://astronomy-universo.blogspot.com.br/p/o-comeco-da-astronomia.html>. Acesso em: 28 de maio 2014. Babilônia. Disponível em < http://astro.if.ufrgs.br/babilonia.htm>. Acesso em 16 de out. 2020. BCT – Bacharelado de Ciência e Tecnologia. Disponível em: <https://www.ict.ufvjm.edu.br/?page_id=182>. Acesso em 16 de out. 2020. Canal Tech. Entenda por que a imagem do buraco negro é tão importante. <https://canaltech.com.br/espaco/entenda-por-que-a-imagem-real-do-buraco-negro-e-tao-importante-mesmo-borrada-137093/>. Acesso em 01 de out. 2020. CIDADE BRASIL – Microrregião de Diamantina. Disponível em: <https://www.cidade-brasil.com.br/microrregiao-de-diamantina.html>. Acesso em 16 de out. 2020. Dicionário etimológico. Disponível em: <https://www.dicionarioetimologico.com.br/>. Acesso em 01 de out. 2020. ESTRELAS – Estrelas do Sertão. Disponível em: <https://www.even3.com.br/ anais/icobicet2020/258776-estrelas-do-sertao/>. Acesso em 16 de out. 2020. Fraunhofer. Disponível em: < https://www.canstockphoto.com.br/gravura-espectr%C3%B4metro-spectroscope-ou-7103639.html>. Acesso em 01 de out. 2020. Fundação Lemam - Professores relatam os desafios do ensino não presencial <https://fundacaolemann.org.br/noticias/professores-relatam-os-desafios-do-ensino-nao-presencial?gclid=CjwKCAjwz6_8BRBkEiwA3p02VSofU1WNbpHiboM7sC3i657oNs1IYwiwJCHnxxq0VB5JcrBDUn145BoC_n4QAvD_BwE>. Acesso em 01 de out. 2020. GAIA – Projeto GAIA. Disponível em: < http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/handle/1/1418>. Acesso em 16 de out. 2020. Garcia, Wilson. A Corrida Espacial e Seus Benefícios Tecnológicos. Trabalho de Conclusão de Curso defendido em 07 set. 2019. Disponível no acervo da UFVJM. Grécia – Astronomia na Grécia Antiga. Disponível em: <https://www.infoescola.com/historia/astronomia-na-grecia-antiga/>. Acesso em 16 de out. 2020. IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Ensino – matrículas, docentes e rede escolar. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/>. Acesso em 16 de out. 2020 MSB – Ministério da Saúde Brasil. Disponível em: <https://coronavirus.saude.gov.br/so bre-a-doenca>. Acesso em 16 de out. 2020. Nobel Física - Agência Brasil. Entenda sobre a descoberta que rendeu prêmio nobel em 2020. Disponível em: <https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-10/entenda-sobre-descoberta-que-rendeu-premio-nobel-de-fisica-em-2020>. Acesso em 01 de out. 2020. NOGUEIRA, S. Astronomia: ensino fundamental e médio. Brasília:MEC, SEB ; MCT ; AEB, 2009. 232 p. : il. – (Coleção Explorando o ensino ; v. 11) PARQUE – Parque da Ciência de Diamantina. Disponível em: < https://parque-da-ciencia.webnode.com/sobre-o-parque>. Acesso em 16 de out. 2020. PET – Química. Disponível em: < https://petquimicaufvjm.weebly.com/programa-pet.html>. Acesso em 01 de out. 2020. Renscimento. Disponível em: < http://www.estudantedefilosofia.com.br/conceitos/ astronomianorenascimento.php>. Acesso em 16 de out. 2020. SRE – Superintendência Regional de Ensino. Disponível em: <http://www2.educacao.mg.gov.br/sobre/servicos-18/missao-e-valores >. Acesso em 16 de out. 2020. UFVJM Dtna. Disponível em: <http://www.ufvjm.edu.br/numeros/index.php?option=com_c ontent&view=article&id=12&Itemid=2>. Acesso em 16 de out. 2020.
O estudante terá papel ativo no projeto. A atuação dos mesmos desenvolverá: a iniciativa, o trabalho em grupo e a liderança. Todos os seus passos serão acompanhados por toda equipe por meio de reuniões semanais e pequenos relatórios mensais que comporão o relatório de fechamento do projeto. Os estudantes serão classificados em três modalidades: o estudante bolsista, o estudante voluntário e o estudante público alvo. ESTUDANTE BOLSISTA. Será responsável por todas as etapas do projeto cumprindo as regras e exigências para permanência da bolsa. Entregar a Declaração Mensal de Atividades devidamente preenchida no Sistema Integrado de Extensão e Cultura (SIEXC), conforme orientação da PROEXC. ESTUDANTE VOLUNTÁRIO. De forma semelhante ao bolsista, o estudante voluntário será responsável por todas as etapas do projeto de forma que o seu certificado de horas equivalerá às etapas trabalhadas. ESTUDANTE PÚBLICO ALVO. Como parte do público alvo, o referido estudante receberá as palestras e oficinas promovidas pelo projeto. Relatará, quando demandado, sobre a qualidade e satisfação das atividades.
Os novos tempos que estamos enfrentando em face da Pandemia Mundial causam várias crises e inseguranças. Estudos recentes mostram que o Ensino Remoto Emergencial adotado tem mostrado desempenho abaixo do esperado (Fundação Lemam 2020). Como mostramos nos tópicos anteriores o ensino da Astronomia é uma atividade altamente agregadora, pois: o céu é um laboratório disponível para todos observarem, é possível desenvolver atividade de Geografia, Matemática, História, Outras Culturas, Física, etc..., com ensinamentos astronômicos. Assim, utilizando esse poder da Astronomia e a necessidade de se complementar o Ensino Remoto Emergencial este projeto se faz necessário. Levaremos a interdisciplinaridade da Astronomia de forma remota e presencial para as diversas escolas de Diamantina e região demonstrando a indissociabilidade do Ensino-Pesquisa-Extensão.
Público-alvo
Compreende toda a população de Diamantina e cidades do entorno a serem atendidas com oficinas presenciais e ou remotas disponíveis nas redes sociais do projeto. Estende-se por parentes dos estudantes atendidos nas escolas, funcionários das escolas comerciantes e diversos trabalhadores que acessarão as mídias do projeto.
Compreende a população universitário geral atendida pelo projeto. Estudantes dos diversos cursos da UFVJM. A Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri está distribuída em cinco campis e tem um total de 78 cursos (graduação, pós graduação e Ensino à Distância somados); são 9041 estudantes matriculados sendo 5248 no campus de Diamantina; conta com total de 576 docentes onde 433 desses estão no campus de Diamantina; além de um total de 421 técnicos administrativos onde 303 atuam na cidade de Diamantina (UFVJM Dtna 2020).
A cidade de Diamantina é uma cidade com aproximadamente 46 mil habitantes compreendida em uma área de cerca de 3.900km2. Em 2018 havia 477 docentes na rede de ensino fundamental, sendo 303 na rede pública, além de 213 docentes na rede de ensino médio, sendo 182 na rede pública. Conta com 41 escolas públicas para o ensino fundamentais, onde apenas 3 são privadas e 13 escolas públicas para o ensino médio onde apenas 2 são privadas. Ocorreram mais de 6.800 matrículas no ensino fundamental, mais de 2.200 matrículas no ensino médio e mais do que 1150 matrículas na pré-escola no ano de 2020 (IBGE 2020).
Municípios Atendidos
Datas
Gouveia
Capelinha
Itamarandiba
Minas Novas
Carbonita
Milho Verde
Parcerias
Resumo: Contribuir para a popularização e educação em ciência, que esta seja compreendida enquanto um processo que vise promover a exploração ativa, o envolvimento pessoal, a curiosidade, o uso dos sentidos e o esforço intelectual na formulação de questões e na busca de soluções; oferecendo respostas, mas, sobretudo gerar a indagação e o interesse pela ciência (PARQUE 2020). Formato da parceria: O parque da Ciência e o projeto Astrovale Remoto: Divulgando A Astronomia Nos Vales Através Das Redes Sociais E Mídias Digitais têm parte do público alvo em comum e no passado já ocorreram parcerias durante feiras. Na presente parceria serão efetuadas interações entre os componentes e os públicos alvos principalmente nas oficinas direcionadas às crianças.
Resumo: A Escola Profissional Irmã Luiza — fundada em 1911 — é um dos três projetos sociais mantidos pela Sociedade Protetora da Infância. Os outros dois projetos são: Vila Educacional das Meninas (VEM) e Amparo à Juventude para Inserção Rápida (AJIR). O trabalho foi liderado pela Congregação das Filhas de Caridade, que acolhia “meninos de rua” no Colégio Nossa Senhora das Dores, em Diamantina. Desde 1968 funcionando em prédio próprio, a EPIL acolhe crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. É reconhecida com os títulos de Utilidade Pública Municipal, Estadual e Federal (EPIL e VEM 2020). Formato da parceria: o atual projeto executará e receberá oficinas de construção de cartas celestes além de observações astronômicas públicas.
Resumo: Instituição sem fins lucrativos de CNPJ 20.570.321/0001-39 atua com a missão de desenvolver a política de proteção a criança e ao adolescente sem assistência. Desenvolve atividades como artesanato (tapeçaria, croche, trico), trabalhos com folha E.V.A, tapetes de diversos formatos. Ensino de monitorias para os alunos que estudam em regime de semi internato (Fumbem 2020). Formato da parceria: o atual projeto executará as oficinas de astronomia no ensino para crianças além de realizar observações astronômicas públicas gratuitas no local.
Esta parceria almeja implantar a utilização dos jogos de xadrez como instrumento pedagógico no processo de formação dos alunos das escolas do ensino fundamental e médio de Diamantina e região. Ressaltamos que diversas disciplinas exigem do aluno habilidades cognitivas de raciocínio lógico, de concentração, de pensamento abstrato e de criatividade, que são estimuladas com o desenvolvimento desse jogo. Os projetos compartilharão público alvo durante as oficinas e feiras.
A presente parceria visa criar um grupo de universitários e multiplicadores capazes de ministrar oficinas de luthieria e física na modalidade remota nas diversas redes e mídias, além da forma presencial que respeitará as medidas sanitárias em tempos de COVID-19. Os instrumentos musicais serão estudados com um enfoque técnicos com a participação de físicos e engenheiros, visando o desenvolvimento de modelos didáticos e lúdicos para divulgação da ciência para crianças e adolescentes da região. Os projetos compartilharão público alvo durante as oficinas e atividades.
Cronograma de Atividades
Revisão da Bibliografia para estudo teórico da Astronomia por parte da equipe de estudantes que compõem o projeto e Criação e padronização da arte a ser executadas nas redes e mídias digitais;
Produção e gravação de seminários e oficinas sobre Astronomia e Ensino e Produção e gravação de oficinas astronômicas com temas lúdicos direcionados para crianças na idade pré-escolar;
Execução e gravação das oficinas já criadas em versões anteriores do projeto: oficina sobre leitura de cartas celestes e identificação do céu, além da oficina na área de Astrofotografia com catalogação das fotos já produzidas;
Troca de experiências com os projetos parceiros Xadrez nas Escolas, Física de Instrumentos Musicais e Parque da Ciência em forma de oficinas e evento em conjunto; Troca de experiências com os parceiros Fundação Municipal do Bem Estar do Menor (FUMBEM) e Escola Profissionalizante Irmã Luiza (EPIL) em forma de oficinas para construções de cartas celestes, em forma de uma oficina sobre Astronomia para o ensino infantil, além de observações astronômicas públicas gratuitas no local;
Participação de Sábados letivos (e outras diversas agendas escolares recomendadas pela Secretaria Regional de Ensino (SRE).), além da visitação, sob convite, às escolas dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri aplicando as oficinas e as palestras elaboradas; Participação (de forma remota) dos diversos eventos regionais e nacionais relacionados com Astronomia, tais como: Encontro Nacional de Astronomia (ENAST), Encontro Nacional de Física e Astronomia da UFSC, Reunião Anual da Sociedade Astronômica Brasileira, dentre outras. Participação da Mostra Científica Anula promovida pelo parceiro Parque da Ciência;
Produção do Relatório Final do Projeto.