Visitante
Universidade das crianças UFVJM
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Pibex
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
luana pereira leite schetino
2021010120210220089
faculdade de medicina de diamantina - famed
Caracterização da Ação
ciências da saúde
saúde
educação
espaços de ciência
municipal
não é vinculado a nenhum programa.
Sim
Membros
hamanda tereza batista santos
Voluntário(a)
vinicius vilarino dos santos
Bolsista
idener luana moura
Voluntário(a)
denalda lopes cordeiro
Voluntário(a)
amanda de souza fernandes
Voluntário(a)
O Projeto de extensão Universidade das Crianças da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UC- UFVJM) foi criado em 2015 e faz parte da Rede Mineira de Universidade das Crianças e filiado à Rede Europeia de Universidade das Crianças (EUC
divulgação científica, crianças, corpo humano, saúde, padronização
O projeto de extensão Universidade das Crianças da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UC-UFVJM, foi criado em 2015 para dar início à Rede Mineira de Universidade das Crianças (www.universidadedascriancas.org) juntamente com as equipes da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto) e UFSJ (Universidade Federal de São João Del Rei) que são, por sua vez, vinculados à Rede Europeia de Universidade das Crianças (The European Children's Universities Network - EUCUNET), compondo uma rede mundial de divulgação científica para o público infanto-juvenil. Cada uma das Universidades das Crianças da Rede Mineira atua dentro da metodologia própria da Rede. A UC-UFVJM é vinculada à Pró-Reitoria de Extensão e à Faculdade de Medicina da UFVJM. Conta, hoje, com dois estudantes da graduação dos cursos de medicina e fisioterapia da UFVJM, duas mestrandas do curso de pós graduação profissional de Ensino de Ciências, Matemática e Tecnologias da UFVJM. Os objetivos da UC-UFVJM são alicerçados nos conceitos de aprendizagem informal, aprendizagem por livre escolha, aprendizagem dialógica e o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). A metodologia de trabalho se baseia no objetivo principal de divulgar a ciência para crianças e adolescentes sobre o corpo humano e o meio em que vive respeitando a diversidade, singularidades e diferenças entre os corpos, minimizando, dessa forma a cultura do “corpo máquina” visando reduzir os prejuízos que a normatização e “patologização” do corpo vem trazendo para a comunidade infanto-juvenil. Para isso, nosso recurso metodológico principal é a utilização da “Oficina dos Sentidos” que atua na perspectiva de deixar as crianças aprenderem os sentidos fisiológicos (tato, olfato, paladar, audição, visão) e fazer uma relação desses com a influência da sua história e seu contexto e deixar que cada criança mostre seus questionamentos sobre tais assuntos, que serão discutidos e rediscutidos com estagiários do projeto. Colocar a criança como protagonista do processo de conhecimento do próprio corpo, percebendo-o como diferente dos demais no sentido de ser um indivíduo único, com características próprias e não como um ser padronizado é um desafio inadiável nos dias atuais. Além disso, considerando que na aprendizagem significativa, não há cognição sem emoção, e também que só cuidamos bem daquilo que conhecemos, buscaremos despertar a emoção e o interesse da criança pelo conhecimento e cuidado do próprio corpo em interação com o meio socioambiental. Após iniciado com a organização do I Encontro das Universidades das Crianças de Minas Gerais (I EUCMG), em 2015, o projeto colaborou, em 2017, com a Exposição Processaber Diamantina, idealizada pela equipe do Espaço do Conhecimento da UFMG e foi convidada para expor as ações e produtos do projeto, em 2018, no Parque da Ciência da UFVJM. Além de eventos e exposições, foram realizadas visitas às escolas públicas de Diamantina. Após o primeiro contato são observadas as problemáticas e demandas específicas de cada uma das turmas que interagem com o projeto e novas práticas são feitas e trabalhadas para solucionar algumas deficiências, que vão desde de retorno com novas atividades ou organização de cursos para as crianças na UFVJM.
4.1 Universidade das Crianças UFVJM A proposta da Universidade das Crianças (UC) surgiu em 2006, na UFMG, em Belo Horizonte - Minas Gerais como projeto de extensão e divulgação científica. Em 2008, a equipe iniciou uma itinerância por algumas cidades do interior de Minas Gerais e nessa mesma etapa foi construída a página do projeto com a divulgação de todos os produtos e ações gerados pelo projeto (www.universidadedascriancas.org). Em 2015, com o intuito de ampliar as ações da UC - UFMG, foi criada a Rede Mineira de UCs em cidades do interior de Minas Gerais composta pela UC-UFVJM, UC-UFOP e mais recentemente a UC-UFSJ. Todos os projetos da Rede Mineira têm em comum as bases/pilares para abordagem da proposta pedagógica (Item 4.2), o público alvo e o tema central - o corpo humano, não apenas em uma perspectiva biológica, mas também histórica e cultural que visa o respeito às diferenças e à diversidade (Item 4.3). Após sua criação, a UC-UFVJM foi vinculada à Pró-Reitoria de Extensão e Cultura e à Faculdade de Medicina da UFVJM. Seus membros interagem com uma multiplicidade de áreas do saber como: Ciências Biológicas; Ciências da Saúde; Artes Plásticas; Antropologia, Sociologia, Filosofia, e Ensino. Além disso, o material trabalhado tem servido para publicação de livros publicados pela editora UFMG. https://www.editoraufmg.com.br/#/pages/obras/colecao?id=34 ) bem como dissertações e teses de doutorado. Além disso, o projeto foi levado para eventos regionais como o SINTEGRA e apresentação oral no Primeiro Congresso do Sudeste Medicina de Família e Comunidade. A UC-UFVJM atuou nas escolas Júlia Kubistchek e Escola Estadual José Augusto Neves nos anos de 2017 e 2018, com crianças de 9 a 11 anos de idade. Foram levadas práticas e discussões sobre o corpo humano e após, dependendo das necessidades e particularidades de cada uma das turmas, foram levadas atividades para aprofundamento dos temas e tentado sanar algumas dificuldades que foram desenvolvidas na própria escola ou na UFVJM como os cursos oferecidos pelo próprio grupo e financiados por edital da PROEXC como o “Médico por dia” e “Detetives de Bactérias”. Além disso, a UC-UFVJM, em parceria com as demais UCs da Rede, organizou o I Encontro de Universidade das Crianças de Minas Gerais em 2015, na UFVJM, em Diamantina. Em 2017, em conjunto com o Espaço do Conhecimento da UFMG, realizou a Exposição Processaber, na Casa da Glória, onde treinou mais de 30 monitores de diversas áreas dos cursos de graduação da UFVJM que atuaram durante os três meses da execução da exposição com mais de mil visitantes. No final de 2018 foi convidado a expor seus projetos no parque da Ciência da UFVJM, no Campus I de Diamantina. 4.2 Bases/pilares para a abordagem da proposta da UC-UFVJM Os projetos da Rede Mineira de UC tem como bases para suas atuações a educação informal com a aprendizagem por livre escolha (free choice learning), as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) e a aprendizagem dialógica. A Educação informal, é colocada em alguns países desenvolvidos como um dos pilares da educação para se aprender sobre Ciência e Tecnologia. No Brasil observa-se grande desinteresse por ciência e tecnologia que abrange tanto os espaços formais quanto informais de educação (Arruda, 2001; Dierking, 2005, Arruda, 2013; Sousa, 2010a, 2010b). No entanto, a aquisição de motivação para aprendizagem ocorre, pelo menos, na aprendizagem informal, pelo aprendizado por livre escolha (free choice learning), um aprendizado que é guiado pelas necessidades e interesses da pessoa e em que as pessoas se envolvem ao longo da vida para encontrar mais sobre aquilo que é útil, atrativo ou de simples interesse para elas (Dierking, 2005). Uma vez que a aprendizagem por livre escolha vai de encontro aos interesses da pessoa, as tecnologias de informação e comunicação (TIC’s) favorecem a construção dos sentidos que, segundo Lévy (1993), transformaram radicalmente a forma como processamos e internalizamos o conhecimento e traz as mudanças de paradigma na educação: o professor não está mais no centro do processo educativo e a identidade social das crianças é constituída para muito além do ambiente escolar. Não mais se ignora o fato de que o conhecimento flui em várias direções, o que dá espaço para o surgimento daquilo que chama de educação pós-moderna. O conceito foge da racionalidade moderna linear e o conhecimento não é apenas construído de cima para baixo: é um fenômeno social feito entre pares (Freire, 1987; Lomar, 2007). Nesse contexto entre em cena a aprendizagem dialógica, sendo que através do diálogo, o homem ultrapassa sua condição de objeto e realiza-se plenamente como sujeito crítico frente aos condicionamentos sociais, culturais, econômicos, entre outros (Freire, 1987; Lomar, 2007). Adicionalmente, está relacionado à autonomia dos sujeitos, ou seja, eles não só conservam sua identidade como também a defendem e crescem um com o outro. O diálogo não nivela, não rebaixa, não é tática que se usa para confundir o outro, mas sim um respeito aos sujeitos nele engajados (Oliveira e Santos 2007). Com isso, a UC-UFVJM utiliza a educação informal pra levar material de ciência de modo itinerante para as escolas e outros espaços. A criança participa de qual oficina ou estação que desejar (aprendizagem por livre escolha) ou tiver interesse. A aprendizagem é interativa e horizontal (dialógica) e utilizamos além de materiais físicos, as TICs, tanto para divulgar como para construir novos materiais juntamente com as crianças que são disponibilizados no site da Rede Mineira de UC (www.universidadedascriancas.org) dos quais, os curtas de animação, já foram premiados nacionalmente e internacionalmente. 4.3 Tema central da UC-UFVJM. O tema central do projeto é a divulgação científica sobre o corpo humano e o meio em que vive levando em consideração o respeito às diferenças, a valorização das singularidades e diversidades. Procuramos incentivar a valorização do corpo com incentivo a não padronização corporal e à desmitificação da "patologização" do corpo. Adicionalmente, nos inspiramos em Isabelle Stengers (1990) que aborda a tensão constante em direção a uma leitura política das ciências e em particular pela relação entre os poderes e os saberes. O corpo biológico possui na sua constituição as marcas deixadas pelo seu contexto histórico, social, cultural e biológico. Podemos para tal, tomar vários exemplos na sociedade, um deles seria referente ao contexto do corpo deficiente ou extremamente diferente. Inicialmente esses corpos eram vistos como monstruosidades e com o surgimento do reconhecimento da teratologia e genética, passou-se da aberração para a compaixão o que não favorece os aspectos de inclusão social (Courtine, 2008; Junior,2013; Barsaglini and Biato, 2015). Daí surgem os conceitos médicos onde os estados adoecidos e as deficiências são agrupados e catalogados de acordo com suas características, que são expressas em relação ao estado normal estatisticamente predominante (média aritmédica) e o patológico surge a partir dos desvios padrões da média (Canguilhem, 2009). E isto é visualizado não apenas no aspecto de patológico/normal, mas também no feminino/masculino, alto/baixo, gordo/magro dentre outros. Outro exemplo da interferência cultural na constituição e percepção dos corpos são as que podemos visualizar na própria execução do projeto UC. Ao visitarmos as escolas, iniciamos o diálogo sobre o corpo humano e ao final as crianças deixam seus questionamentos sobre o que elas têm vontade de saber sobre ele como, por exemplo: “Por que a mulher tem peito e o homem não?”, “Por que os homens são maiores que as mulheres?”, quanto ao modo de ser mulher na nossa sociedade, como: “Por que as mulheres são mais românticas?”, “Por que as meninas gostam de boneca e os meninos gostam de carrinho?” de forma que aponta o quanto as crianças são influenciadas pela normatividade dos padrões de gênero e do feminino/masculino na nossa sociedade. Assim, nós, do projeto Universidade das Crianças, acreditamos ser importante repensar como esses mecanismos de construção do normal/patológico, feminino/masculino e de gênero, gordo/magro, alto/baixo e outras dicotomias que estão presentes na ciência, são encontrados também no campo da educação das crianças. Esses mecanismos atuam deixando marcas inscritas em seus corpos, normatizando-os, disciplinando-os, regulando-os, controlando-os e constituindo neles comportamentos, posturas, verdades e saberes sobre o seu individualismo. No trecho de Nietzsche (2011) identificamos que a singularidade não está inscrita apenas no plano físico mas também no aspecto imaterial que diz “Aquilo de que sofremos de modo mais profundo e individual é incompreensível para quase todos os demais”. E mesmo que tenha-se o intuito de impulsionar a criação de modos originais de normatização e de vida, como as permeadas pela cultura e relações, o sofrimento é íntimo e único, marcando o percurso de constituição de si numa estrutura singular, única.
5.1 Objetivo geral Transmitir às crianças a paixão pela ciência e colocá-la como protagonista do processo de aprendizagem, com sua linguagem e capacidade de internalizar e se apropriar do conhecimento de forma a descobrir e a redescobrir o próprio corpo, valorizá-lo e assumir posturas que sejam significativas na promoção da saúde através da valorização da diversidade e singularidade dos corpos. 5.2 Objetivos específicos: - Identificar áreas de interesse das crianças de 07 a 13 anos de idade no campo da saúde e meio ambiente e tentar entender os aspectos históricos e socioculturais que possam interferir com os mesmos; - Experimentar, por parte dos docentes e discentes universitários da UFVJM, formatos e linguagens adequados ao tratamento da informação científica dirigida ao público infanto-juvenil; - Incentivar a motivação para o aprendizado da ciência com uso de materiais que proporcionem interesse por parte das crianças; - Incentivar o pensamento crítico como parte do aprendizado tanto para os integrantes do projeto como para as crianças participantes; - Incentivar aprofundamento das temáticas do projeto; - Incentivar maior abrangência das ações do projeto UC-UFVJM com parcerias entre outros projetos de extensão da UFVJM voltados para o trabalho com crianças como “Feira do Livro Infantil” para a divulgação dos livros da UC e divulgação em sites, redes sociais, publicações e parcerias para realização de exposições; - Promover intercâmbio de conhecimento entre todas as equipes da Rede Mineira de UCs; - Promover difusão do conhecimento a cerca das ações do projeto para eventos da área e/ou científicos. - Verificar possíveis deficiências no campo da ciência para a faixa etária no intuito de tentar sanar, pelo menos parcialmente; - Promover a inclusão das crianças no ambiente universitário
7.1 Previsão de impacto direto - para a população envolvida: Busca-se alcançar neste projeto o empoderamento da criança como um ser que tem um conhecimento próprio, que deve ser respeitado e considerado no processo de formação de novos conhecimentos. Para que se consiga essas ações, o estudante da graduação terá que adquirir habilidades e competências como por exemplo: realizar busca na literatura científica sobre os diversos assuntos abordados pelas crianças, falar sobre a ciência em linguagem acessível, agir proativamente, saber trabalhar em equipe e dessa maneira, as crianças, juntamente com seus professores, contribuirão para a formação do estudante da graduação, o estagiário do Projeto. As crianças também se beneficiarão com a atuação dos alunos da graduação da UFVJM por se tornarem mais curiosas e melhor informadas com relação ao próprio corpo e os diversos fatores que atuam sobre ele além de iniciar o questionamento sobre o respeito ao corpo individual e diferente. Pretendemos reduzir os efeitos da padronização uma vez que é tida como alvo de crianças e adolescentes para serem incluídas e aceitas em um grupo e que muitas vezes se torna um processo doloroso com aumento da incidência por diversos transtornos como os alimentares, a depressão, ansiedade e até mesmo como estratégia de bullyng (Damasceno et al., 2006). 7.2 Previsão de impacto indireto: para a comunidade acadêmica (docentes envolvidos, cursos, alunos, funcionários e outros): Acreditamos que cada pergunta feita trará um pouco da história de quem a perguntou. Uma criança esclarecida transmite o conhecimento adquirido para quem divide com ela a sua história (pais, familiares, professores, colegas), propagando ativamente conhecimentos sobre o corpo, espalhando conhecimentos sobre saúde. Além disso, o envolvimento de acadêmicos, professores e técnicos de vários cursos estimulará a percepção da importância do trabalho em equipe e da interdisciplinaridade na promoção à saúde. Indicadores numéricos: - Beneficiários diretos: 60 crianças e adolescentes na faixa etária de 7 a 9 anos das escolas públicas de Diamantina e 4 discentes da UFVJM. - Beneficiários indiretos: as famílias das crianças (média de 4 membros por família x 60 crianças = 240 pessoas). Outros beneficiários indiretos, serão a comunidade acadêmica das universidades envolvidas, professores das escolas básicas e os usuários dos portais do projeto (www.universidadedascriancas.org e canal do podcast) que terão acesso aos produtos finais (textos e curtas de animação; publicação na rádio universitária. Púbico de difícil mensuração no momento).
Abaixo se encontra o roteiro de atividades a ser realizado: modificações para atuação remota a) Videoconferências quinzenais com a equipe de trabalho: pretende-se gerar discussões de aperfeiçoamento teórico dos temas trabalhados no projeto e planejamento das ações a serem executadas. b) Criação de podcast: atuaremos em contato com as escolas parceiras de forma online da seguinte maneira: - iniciaremos com contato com a direção para informações sobre grupos dos pais das escola, grupos de watts app para contato inicial com os pais. - o contato com os pais será feito pelo grupo de watts app fornecido pela direção; - explicaremos o projeto aos pais e aos estudantes; - pediremos que assinem o termo de liberação de uso de imagem e voz; - perguntaremos o que as crianças conhecem sobre ciência e o papel do cientista - a gravação será editada; - os estudantes da graduação envolvidos no projeto estudarão sobre o tema adicionando a parte do conhecimento acadêmico, - publicação do podcast Observação: as crianças das escolas parceiras, em sua maioria, não possuem tato acesso às tecnologias para abordagem de videoconferências, encontros virtuais, de forma que pediremos uma simples gravação por watts app, com as vozes das crianças para podemos criar o podcast. Elas participarão ativamente da construção do conhecimento em conjuntos com os componentes do projeto. c) Visitas e/ou interação virtual com as Universidade das Crianças parceiras com discussão capacitações e metodologias. d) Desenvolvimento de projeto investigativo após submissão prévia do Projeto ao Conselho de Ética da UFVJM (CEP), pretende-se realizar pesquisa. Para isso serão recolhidos o Termo de cessão de imagem (Anexo V) e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Anexo VI). Existe um estudante de TCC envolvido com a temática do projeto em sua versão remota. Avaliação e acompanhamento: O desenvolvimento do projeto será avaliado pelo interesse apresentado pelas crianças, pelo número de perguntas e de textos ilustrados produzidos pelos estagiários, pela construção do canal de podcast, pelo monitoramento do acesso ao Facebook e por questionários semiestruturados, estruturados, avaliação em rede e grupo focal, bem como por pesquisas futuras após submissões ao Comitê de Pesquisa.
ARRUDA, SERGIO DE MELLO. Entre a inércia e a busca: reflexões sobre a formação em serviço de professores de física do ensino médio. 2001. Tese (Doutorado em Didática) - Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001. ARRUDA, SERGIO DE MELLO et al . O aprendizado científico no cotidiano. Ciênc. educ. (Bauru), Bauru , v. 19, n. 2, p. 481-498, 2013. BARSAGLINI, Reni Aparecida; BIATO, Emília Carvalho Leitão. Compaixão, piedade e deficiência física: o valor da diferença nas relações heterogêneas. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v.22, n.3, jul.-set. 2015, p.781-796 CANGUILHEM, GEORGES. O normal e o patológico. Rio de Janeiro: Forense Universitária. 2009. COURTINE, JEAN-JACQUES. O Corpo Anormal: história e antropologia culturais da deformidade. In CORBIN, Alain; COURTINE, Jean-Jacques; VIGARELLO, Georges. História do Corpo: as mutações do olhar – o século XX. Petrópolis: Vozes, 2008. DAMASCENO, V. O., VIANNA, V. R. A., VIANNA, J. M., LACIO, M., LIMA, J. R. P., & NOVAES, J. S. Imagem corporal e corpo ideal. Revista brasileira Ciência e Movimento,14(1): 87-96. 2006. DIERKING, L. D. Lessons without limit: how free-choice learning is transforming science and technology education. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 12, p. 145-160, 2005. (Supplement). FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 17º ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987. JUNIOR, SALVETTI PAULO. Encenações monstruosas: anacronismo no olhar para fotos de Mathew Brady. Revista-Valise, Porto Alegre, v. 3, n. 5, ano 3, julho de 2013. LÉVY, P. As Tecnologias da Inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. 1. ed. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993. LOMAR, T. P. O diálogo na prática docente. PPGE em psicologia da educação. PUCSP. 2007. NIETZSCHE, Friedrich. A gaia ciência. São Paulo: Companhia das Letras. 2011. OLIVEIRA, I A. SANTOS, T R L. A cultura amazônica em práticas pedagógicas de educadores populares. – PPGED / UEPA-GT: Educação Popular / n.06 - 2007. SOUZA, M. P. R.; SOUZA, D. T. R. Novas Tecnologias de Comunicação e de Informação: o que dizem as revisões acadêmicas canadenses, norte-americanas e a experiência brasileira? ETD – Educação Temática Digital, v.9, n.2, p.61-79, 2008 SOUSA, A. P. Desânimo: pesquisa revela que razão para baixa frequência de paulistas a teatros e cinemas é falta de interesse. Folha de São Paulo, São Paulo, 20 out. 2010a. SOUZA, A. P. Esporte é o que mais bem representa cultura brasileira. Folha de São Paulo, São Paulo, 20 out. 2010b. STENGERS, I. "Quem tem medo da ciência?: ciência e poderes". São Paulo, Siciliano. 1990.
9.1 A formação do estudante e a participação no projeto A extensão universitária, tem como objetivo facilitar o contato de professores, funcionários e alunos com as demandas da sociedade, em um processo no qual a universidade opera em conjunto com as comunidades, buscando a superação de problemas e a realização de suas aspirações. Dessa forma, a comunidade abordada, no caso do presente trabalho, as crianças e adolescentes, contribuirão para que o estudante da UFVJM esteja inserido na comunidade e com ela aprenda ao mesmo tempo que os alunos universitários promoverão a disseminação do conhecimento gerado na Universidade para a comunidade em uma via que se inter-relaciona. Além disso, os estudantes do projeto sendo de diversas áreas da graduação poderão contribuir com seus conhecimentos específicos, adquiridos em sua formação discente. Adicionalmente, pelo fato da proposta possuir docentes e técnicos administrativos de diversas áreas em colaboração, a abordagem se torna interdisciplinar envolvendo ampla gama de conhecimentos e trocas. 9.2 O projeto e formação do estudante Em contrapartida, o projeto auxiliará o estudante a agir proativamente, ser criativo, desenvolver as habilidades de comunicação (escuta e fala). Ao mesmo tempo em que ele é responsável por estimular o público infanto-juvenil nos diversos questionamentos, ele mesmo vai adquirindo a capacidade de questionar e ter uma visão mais científica e crítica da realidade em que vive e também dos aspectos relacionados a sua saúde. Além disso, o fato do projeto ser interdisciplinar, propõe-se que ele seja capaz de atuar em equipe, agindo de maneira respeitosa com os demais integrantes do grupo e desenvolvendo diversas competências como ter autonomia, criatividade e resolução de problemas. Ao trabalhar com temas reflexivos para a diversidade dos corpos ele será treinado pela equipe de trabalho. Esse treinamento inclui desenvolver no estudante o raciocínio crítico para lidar especialmente com os temas trabalhados no projeto. Ao entrar na comunidade com ações extensionistas, o estudante pode ser tornar apto a desenvolver ações que sejam benéficas para a mesma na resolução de problemas se tornando um cidadão mais ativo em sua comunidade bem como em sua vida profissional futura. 9.3 Capacitação do estudante O estudante será capacitado pelos docentes do projeto desde a sua apresentação, em como conduzir oficinas, linguagem da criança, modelos de aprendizagem, funcionamento de TICs e educação. Ao mesmo tempo ele terá liberdade de realizar propostas de abordagem, adquirindo, de certa forma, sua autonomia e capacidade criativa. As capacitações ocorrerão nas reuniões quinzenais do grupo de trabalho. A primeira capacitação na metodologia do projeto ocorreu em novembro de 2016, no Primeiro Encontro da Rede Mineira de Universidade das Crianças, com realização de ciclo de palestras e oficinas teórico-práticas. A oficina contou com a participação da Pró-reitoria de Extensão e Cultura e com a Pró-reitoria de Graduação e das UC-UFMG e UC-UFOP e vem sendo trabalhada e continuada em ambientes virtuais pela interação dos membros da Rede Mineira da UCs. 9.4 Atividades que realizará O estudante atuará nas seguintes atividades: - Realizar reuniões quinzenais com a equipe de trabalho. - Criar conteúdo para gravação do podcast, - Realizar edição dos áudios, - Publicar e criar um canal do podcast - Realizar projeto investigativo. - Interagir com os demais membros da rede de UCs. 9.5 Avaliação do estudante Os estudantes serão avaliados através de reuniões semanais com o coordenador e professores; frequência, pontualidade, responsabilidade, pró-atividade e dedicação nas ações e reuniões estipuladas pelas equipe.
O projeto Universidade das Crianças UFVJM, que se iniciou em 2015, executou em cinco anos de existência, o I Encontro das Universidades das Crianças de Minas Gerais (I EUCMG), a Exposição Processaber Diamantina, idealizada pela equipe do Espaço do Conhecimento da UFMG e foi convidada para expor as ações e produtos do projeto, em 2018, no Parque da Ciência da UFVJM. Além de eventos e exposições, foram realizadas visitas às escolas públicas de Diamantina com execução de oficinas. As ações e discussões realizadas em conjunto com as Universidades das Crianças que participam da Rede Mineira foram submetidas na Revista Acervo Educacional com o título: 'Universidades das Crianças em Minas Gerais: as crianças na divulgação científica' e publicado no ano de 2019. Além disso, duas novas instituições estão sendo avaliadas para entrada na Rede, como a A Universidade Federal do ABC (UFABC) no estado de São Paulo e Universidade do Estado da Bahia, com polo em Caetité, que elevará o projeto ao nível nacional.
Público-alvo
Constitui-se em beneficiários diretos e indiretos: Beneficiários diretos: crianças de 7 a 9 anos, que frequentam escolas públicas na cidade de Diamantina. A parceria para o ano de 2021 será a Escola Estadual José Augusto Neves e Escola Estadual Júlia Kub
Municípios Atendidos
Diamantina
Parcerias
- Sua atuação será de extrema importância para que possamos publicar as respostas e perguntas no site (www.universidadedascriancas.org) com o desenvolvimento das animações e textos ilustrados, bem como parceria na REDE MINEIRA DE UC.
Sua atuação é imprescindível para que possamos ter acesso ao público alvo do projeto: crianças (7 a 9 anos).
Sua atuação é imprescindível para que possamos ter acesso ao público alvo do projeto: crianças e adolescentes (7 a 9 anos).
Cronograma de Atividades
Realizar reuniões semanais, por videoconferência, com a equipe de trabalho sobre temas de aprofundamento teórico e praticas relevantes que possam aprimorar as atividades executadas.
Estabelecer contato com os professores e direção da escola para fornecimento do contato dos pais dos estudantes.
Apresentação inicial das atividades a serem executadas com as crianças para os pais.
Coleta de perguntas, respostas e /ou hipóteses elaboradas pelas crianças.
Tabelar e analisar as perguntas, respostas e/ou hipóteses das crianças e discutir sobre as mesmas com a equipe de trabalho
Realizar a manutenção da página do projeto no Facebook e Instagram e criação de materiais em parceria com as demais UCs da Rede.
Escrita de relato de experiência para revista de extensão.
Os componentes do projeto realização edições das gravações e publicação no podcast criado pelo projeto.