Visitante
HORTA NA FUMBEM: CULTIVANDO VALORES E ATITUDES
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Pibex
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
márcia regina da costa
202310120234521031
fca
Caracterização da Ação
ciências agrárias
educação
saúde
infância e adolescência
municipal
Não
Membros
ivani teixeira de oliveira
Vice-coordenador(a)
jose barbosa dos santos
Voluntário(a)
paulo henrique grazziotti
Voluntário(a)
evandro moreira
Voluntário(a)
angela eloisa coelho moreira
Bolsista
vanessa ribeiro oliveira
Voluntário(a)
lariane dumbá chaves
Voluntário(a)
jenifer mirian bento
Voluntário(a)
tiago costa de araújo
Voluntário(a)
mariana paula guedes barbosa
Voluntário(a)
nailton ramos moreira
Voluntário(a)
A proposta de projeto visa a implementação de uma horta urbana na Fundação Municipal do Bem Estar do Menor – FUMBEM localizada na cidade de Diamantina. Com a implementação da horta, jovens e crianças que participam da FUMBEM desenvolverão atividades complementares a formação e ainda receberão alimentação de qualidade oferecida pela própria instituição, o que os manterão fora das ruas. As atividades da horta serão orientadas por alunos e professores da UFVJM.
Hortaliças, jovens, crianças
Este projeto visa promover mudanças de valores, hábitos e de atitudes às crianças e jovens da Fundação Municipal do Bem Estar do Menor – FUMBEM com a implantação da horta no local. Os jovens e crianças que participam da FUMBEM permanecem no local durante o contra turno escolar, desenvolvendo atividades extras escolares. Esses pertencem a famílias de vulnerabilidade econômica e/ou que apresentam problemas sociais. Assim, para que não fiquem na rua, desenvolvem atividades complementares a formação e ainda recebem alimentação de qualidade oferecida pela própria instituição. Desta forma, a implementação da horta no espaço da FUMBEM, oferecerá mais uma atividade disponível às crianças e jovens, desenvolvendo nos mesmos o senso de responsabilidade e aprendizado do planejamento, cultivar, colher e se alimentar dos produtos produzidos por eles. Tendo o conhecimento de implantação e manutenção de uma horta, os jovens podem levar o conhecimento adquirido para suas casas e incentivarem seus familiares a produzirem hortaliças nos espaços disponíveis nos quintais, ou em garrafas pet, produzindo hortas urbanas que contribuirão com o fornecimento de hortaliças para consumo das famílias, promovendo mais saúde e economia com as despesas. Além destas, a produção de hortaliças na instituição, contribuirão no fornecimento de hortaliças para a cantina.
Caracterização do objeto da ação extensionista O consumo hortaliças tem demonstrado redução nas despesas com saúde, o que se faz necessário o incentivo do seu consumo desde a infância. O cultivo de horta, além da produção de hortaliças e de seu consumo frescas, ricas em vitaminas e sais minerais, também pode ter caráter educativo. Na cidade de Diamantina, mantida por meio do governo municipal e parte integrante da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social de Diamantina, a FUMBEM (Fundação Municipal do Bem Estar do Menor) atende atualmente 100 crianças e jovens de 6 a 16 anos e fazem parte do PETI- Programa de Erradicação do Trabalho Infantil. Esses permanecem na instituição no contra turno escolar, realizando atividades de musicalização, artesanatos, culinária, esportes, dente outras. Por passarem horas na instituição, fazem refeições que são preparadas no próprio local. Como parte da estrutura física da instituição há um espaço reservado para a horta de aproximadamente 100 m2. Neste espaço algumas hortaliças são produzidas e destinadas diretamente para cantina. Porém, o número de hortaliças e a área da horta não estão sendo otimizadas, necessitando de auxílio profissional. Desta forma, projetos educativos como hortas comunitárias são extremamente importantes, uma vez que os alunos da Agronomia e os professores da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) farão a transferência do conhecimento científico adquirido na universidade para as crianças e jovens da FUMBEM, e estes poderão além de melhorar a alimentação, adicionar uma atividade complementar. Por meio da extensão, a universidade tem a oportunidade de levar, até a comunidade, os conhecimentos de que é detentora, os novos conhecimentos que produz com a pesquisa, e que normalmente divulga com o ensino. É uma forma de a universidade socializar e democratizar o conhecimento, levando-o aos não universitários (Silva, 1996). A UFVJM localizada em Diamantina, possui o curso de Agronomia desde 2002, e programas de extensão para ajudar às diferentes camadas sociais, podendo interagir com as formas de instrução teórica e na prática. Essa interação dos alunos na FUMBEM com os discentes do curso de Agronomia da UFVJM será benéfica já que os discentes poderão fazer o treinamento teórico/prático, terão proximidade com a comunidade, formando um profissional mais humano, que conhece a realidade das crianças e jovens em vulnerabilidade. E aos alunos da FUMBEM, uma atividade complementar ás atividades normais. Além de servir como fonte de alimentação, a horta da FUMBEM pode também integrar às atividades desenvolvidas pelos jovens, desenvolvendo nos mesmos o senso de responsabilidade e aprendizado do planejamento, cultivar, colher e se alimentar dos produtos produzidos por eles. Fundamentação teórica As hortaliças são alimentos ricos em vitaminas e sais minerais, nutrientes essenciais para o perfeito funcionamento do organismo e promotores da assimilação de outros nutrientes. A produção de hortaliças, tem se exigido um intenso envolvimento de capital, trabalho qualificado e conhecimentos. É uma atividade que integra o agronegócio e envolve diversos setores da cadeia produtiva (FONTES, 2005). O cultivo de hortaliças, além de atividade de produção, pode ser usado como forma de reabilitação de dependentes químicos, tratamentos psicológicos e transtornos sociais, pois alivia o estresse, melhora a saúde mental e cerebral, sem contar que ajuda na nutrição, pois fornece produtos naturais para o ambiente em que vivem. Esse cultivo também pode ser usado como forma de exercício, pois cavar, plantar, capinar, agachar e repetir outras tarefas que requerem força, são muito benéficas a saúde. Pesquisas apontam que o cultivo de hortaliças, funciona como uma válvula de escape para aliviar as tensões de tratamento, pois segundo os psicólogos, mantém a mente ativa e sincronizada com o mundo ao redor através dos cuidados com a horta. A American Horticultural Therapy Association (AHTA), definiu que uma pessoa inserida em atividades voltadas a atividades com a terra, auxilia no tratamento de pessoas que necessitam de tratamento psiquiátricos, dependentes químicos e depressão. A implementação da horta pode proporcionar aos jovens o conhecimento de forma a fortalecer valores e atitudes com as atividades desenvolvidas na horta, dessa forma buscando gerar mudanças na cultura do ser humano ou de uma comunidade. A nutrição, a saúde e a qualidade de vida são consequências dessas ações desenvolvidas, estimulando o trabalho dinâmico, participativo, prazeroso e de integração das pessoas que fazem parte desses entorno (EVANGELISTA, 2002). Morgado (2008) diz que as hortaliças quando presente na alimentação escolar fazem sucesso, pois são frutos do trabalho dos próprios alunos. Desta forma, o relacionamento da educação ambiental X educação alimentar X valores sociais são possíveis devido à participação dos envolvidos no processo de cuidados, atitudes e deveres. Antes de tudo o aluno garante a possibilidade de plantar, selecionar plantas, planejar, transplantar, semear, regar, cuidar e colher. Sempre assumindo a responsabilidade e o cumprimento com participação da comunidade escolar e com a natureza, assim, o ambiente escolar permite que haja união de todos num mesmo objetivo. Construir uma horta é permitir que os jovens adquiram novos valores, conhecimentos, atitudes, habilidades e se orientem quanto ao estilo de vida e hábitos mais saudáveis, necessários para o ser humano. A disponibilidade de diferentes tipos de hortaliças produzidas na própria horta motiva o hábito de consumi-las regularmente e em quantidade suficiente, resultando no fornecimento de sais minerais e vitaminas que o corpo humano necessita. Uma dieta rica em sais minerais e vitaminas são eficazes ao bom funcionamento não só do organismo da criança em fase de desenvolvimento, mas para todo indivíduo. Neste sentido, os objetivos de manter uma horta educativa são “Proporcionar ao educando o conhecimento de forma a fortalecer valores e atitudes com as atividades desenvolvidas na horta”, dessa forma buscando gerar mudanças na cultura do ser humano ou de uma comunidade. A nutrição, a saúde e a qualidade de vida são consequências dessas ações desenvolvidas, estimulando o trabalho pedagógico dinâmico, participativo, prazeroso e de integração das pessoas que fazem parte desses entornos. Neste momento vale lembrar que na horta escolar, podemos incorporar a alimentação nutritiva, saudável e ambientalmente sustentável como prática pedagógica. Com isso as pessoas que compõe a comunidade escolar podem contribuir, tendo como desafio promover a participação de todos. (EVANGELISTA, 2002) Vinculação da ação dentro da Área Temátca e da(s) Linha(s) de Extensão descritas no Regulamento de Ações de Extensão da UFVJM Diante do exposto, o projeto se enquadra no item Impacto e transformação social onde o trabalho de extensão universitária do projeto estabelecerá uma inter-relação da universidade com a FUMBEM, com vistas a uma atuação transformadora, tanto para os jovens que frequentam e quanto para os alunos que participarão do projeto. Em caso de reapresentação de projeto já em execução, descrição mínima das ações realizadas e justificativa para sua continuidade. Projeto semelhante a esse foi submetido ao edital PIBEX 001/2020. Porém, quando iriam iniciar as atividades, com o início da pandemia do COVID 19, o projeto foi cancelado por não ter condições de ser executado de forma remota, justificada pela ausência de funcionamento da FUMBEM durante a pandemia.
Geral Implantar uma horta na Fundação Municipal do Bem Estar do Menor (FUMBEM) em Diamantina-MG, para proporcionar às crianças e jovens o conhecimento de forma a fortalecer valores e atitudes com as atividades desenvolvidas em uma horta, além de incentivar e proporcionar o consumo de hortaliças. Específico - Despertar o interesse das crianças e jovens através da reconstrução da horta para o consumo de alimentos e uma vida saudável; - Valorizar e estabelecer relações entre a instalação e manejo da horta com o contexto curricular e que venham ajudar no ensino e aprendizagem; - Colaborar no processo de produção de hortaliças para ajudar no sustento e na alimentação saudável dos jovens da FUMBEM, inclusive as famílias dos mesmos; Oportunizar os alunos com as atividades da horta, estabelecendo uma melhor qualidade de vida; - Incentivar o trabalho social e prática dos conhecimentos adquiridos dos alunos do Curso de Agronomia da UFVJM; e, - Iniciar um programa de ensino, pesquisa e extensão entre a UFVJM e a FUMBEM.
Previsão de impacto direto Proporcionar uma atividade alternativa para os 100 jovens e crianças da FUMBEM, para que possam motivar atividades com responsabilidades e bem-estar além de poder contribuir para uma alimentação diversificada das hortaliças. Previsão de impacto indireto Incentivar os alunos da Agronomia da prática dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso e formação de profissionais com âmbito social. Além disso, os familiares dos jovens e crianças da FUMBEM que irão aprender as técnicas de cultivo de hortas e levar o conhecimento aos familiares que poderão cultivar horta em seus quintais, caso seja possível.
Localização de experimentos A realização do projeto será efetuada na cidade de Diamantina- MG em dois locais: i) para a produção de mudas - nas culturas que visarem esse procedimento-, no Setor de Olericultura da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) localizado no Campus Juscelino Kubitschek; e, ii) para a implementação da horta será na FUMBEM. A distância entre estas duas localidades é de 7 km. O clima deste município é caracterizado como mesotérmico, Cwb segundo classificação de Köppen, com verões amenos, sendo a estação chuvosa com duração de 7 a 8 meses, enquanto que a estação seca apresenta duração de 3 a 4 meses. Levantamento de dados Primeiramente será realizado um diagnóstico de quais hortaliças são utilizadas com mais frequências na cantina, a fim de poder cultivar o maior número possível de alimentos para seus sustentos. Sensibilização A participação dos jovens permitirá ter atividades complementares e relaxantes às atividades normais, além dos alunos da Universidade poder intensificar a interação com a pesquisa e a extensão juntamente com as crianças e jovens. Isso carretará a ter consequências favoráveis para a Universidade e para a sociedade, que anseia das opções de melhoria das pesquisas aplicadas. Implementação O desenvolvimento do projeto terá seu início em janeiro de 2023 e seu término em dezembro de 2023. Após fazer o diagnóstico (janeiro de 2023) de quais hortaliças e/ou medicinais (para consumo de chás) que serão cultivadas, o aluno bolsista e voluntários de extensão do curso de Agronomia da UFVJM realizará uma palestra (fevereiro de 2023) para a expor todas as atividades a serem realizadas para implementação da horta. A produção de mudas será realizada pelos alunos bolsista e voluntários de extensão em ambiente protegido do Setor de Olericultura da UFVJM em meados de fevereiro de 2023, onde serão utilizadas bandejas de isopor de 128 células e substrato Bioplant®. Após a semeadura, as células das bandejas serão irrigadas diariamente com o uso de regadores, sendo transplantadas para a horta da FUMBEN quando atingirem o tamanho ideal, de acordo com a espécie. Serão preparados 15 canteiros, em fevereiro de 2023, na FUMBEM pela equipe do projeto da UFVJM juntamente com as crianças e jovens. Os canteiros terão as seguintes dimensões: comprimento de 20 metros, largura de 1 metro e altura de 20 cm, com divisão a cada 5 metros de cada cultura (de acordo com o diagnóstico que será efetuado em janeiro de 2023) em função da produção diversificada. Entre os canteiros serão deixados 0,50 metros de largura para passagem de pessoas e equipamentos. As adubações serão realizadas de acordo com a hortaliça utilizada seguindo as recomendações de (Filgueira, 2008). Nessa etapa será utilizado, e dado preferência, a utilização do composto orgânico produzido no Setor de Compostagem da UFVJM, incentivando um cultivo mais agroecológico. O transplantio das mudas para o canteiro bem como o semeio diretamente serão efetuados em meados de março de 2023 pela equipe do projeto da UFVJM juntamente com os jovens, empregando o espaçamento e profundidades de acordo com a hortaliça utilizada (Filgueira, 2008). Após as semeaduras e transplantes os canteiros serão irrigados no início da manhã e no final da tarde. Os tratos culturais constarão de regas, capinas, adubações de cobertura, raleamento, desbrotas e controle de pragas e doenças que serão indicadas pela equipe da UFVJM. A colheita será realizada quando cada hortaliça estiver na fase de maturação. As espécies olerícolas serão produzidas com planejamento de escalonamento na produção, para que todos os alimentos possam estar disponíveis para consumo durante o ano inteiro, atendendo a demanda dos membros da comunidade consumidora. Capacitação As atividades funcionarão dois dias no período matutino, e dois dias no período vespertino, sob comando do aluno bolsista (a definir) e semanalmente receberão visitas da equipe participante do projeto do curso de Agronomia da UFVJM. Intervenção A interação dos alunos com os jovens promoverá a extensão universitária como processo acadêmico. Já que haverá um processo importante na trajetória acadêmica do estudante na formação de pessoas com o conhecimento adquirido na universidade do Curso de Agronomia, e a interação da sociedade na prática aplicada. Participação do público-alvo Os jovens e crianças farão parte das atividades desenvolvidas para a implementação da horta, desde os tratos culturais até a colheita das hortaliças. Cada trio de jovens serão responsáveis por uma cultura que receberão por sorteio. Dessa forma, poderá ser uma opção de atividades complementares, terapêuticas, responsabilidades, incentivos, além de garantir uma alimentação completa, evitando as carências nutricionais, a desnutrição e obesidade. Acompanhamento e os indicadores de avaliação Serão realizadas reuniões quinzenais da equipe promotora do projeto e com o responsável da FUMBEM para averiguar o comportamento, as condições e necessidades de adequações dos trabalhos dos jovens no sentido de alcançar as metas propostas.
MORGADO, F. S.; SANTOS M. A. A. A horta escolar na educação ambiental e alimentar: experiência do Projeto Horta Viva nas escolas municipais de Florianópolis. Revista Eletrônica Extensiva. n. 6, p. 1-10, 2008. Disponível em: < https://periodicos.ufsc.br/index.php/extensio/article/view/9531 >. Acesso em: 16 nov. 2016. EVANGELISTA, J. Alimentos um Estudo Abrangente. São Paulo: Atheneu.2002 Como o cultivo de hortaliças ajuda na recuperação de dependentes químicos André Menezes da Silva1 - AMF Jean Emílio Wilhelm2 - AMF Luiza Bortolotto3 – AMF. Anais II Cong. Int. Uma Nova Pedagogia para a Sociedade Futura | ISBN 978-85-68901-07-6 | p. | set. 2016 SILVA OD. 1996. O que é extensão universitária?. In: Simpósio Multidisciplinar - A Integração Universidade-Comunidade. 2. 1996, São Paulo. Anais eletrônicos... São Paulo: USJT. Filgueira, F. A. R, & Filgueira, F. A. R. (2008). Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças 3 ed. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa, 422p. Fontes, P.C.R. 2005. Olericultura: teoria e prática. Viçosa: UFV, p. 3-13.
Formação do estudante O estudante do curso de Agronomia possui na sua estrutura curricular a unidade curricular de Olericultura Geral no sexto período. Nesta disciplina o aluno tem uma visão sobre a olericultura como uma atividade agrícola de importância socioeconômica para o país e desenvolvem a capacidade de tomar decisões corretas na orientação, planejamento e execução de atividades olerícolas, no que diz respeito aos aspectos técnicos de produção e mercado. Então o aluno tem o conhecimento teórico e pode compartilhar desse na prática colaborando na implementação e execução do projeto. Nas metodologias do projeto Os alunos envolvidos no projeto participarão de todas as etapas, desde o diagnóstico de quais culturas serão implementadas, como a produção de mudas, transplantio e tratos culturais. Quais atividades realizará: Diagnóstico/palestra para os jovens; Preparo das mudas das hortaliças demandadas; Preparo dos canteiros; Transplantio; Tratos culturas indicados para cada hortaliça cultivada. Os alunos do projeto serão avaliados pela equipe do projeto, bem como o responsável da FUMBEM, quanto a sua responsabilidade, assiduidade, respeito com aos alunos e regras da instituição e execução das atividades propostas.
A proposta do projeto é de fácil exequibilidade e de grande importância e impacto social e que demanda baixo custo. A FUMBEM faz um trabalho importante na cidade de Diamantina, onde mantém jovens e crianças em vulnerabilidade social e econômica no contra turno escolar, tirando os mesmos das ruas. Na instituição são mantidas várias atividades que são ensinadas e ofertar mais uma opção de atividade é de grande valia. Uma equipe de professores e alunos do curso de Agronomia da UFVJM podem contribuir para que uma atividade de construir e manter uma horta. Com atividades da horta, as crianças e jovens poderão aprender técnicas de cultivo e dar valor a alimentos produzidos de forma sustentável e que serão consumidos por eles mesmo na cantina da instituição. Além disso, a FUMBEM demostrou grande interesse que o projeto seja executado na instituição.
Público-alvo
Os jovens e crianças (100 atualmente) da Fundação Municipal do Bem Estar do Menor (FUMBEM) em Diamantina serão os públicos-alvo diretamente. De forma indireta, as famílias dos 100 alunos da instituição que levarão conhecimento para suas residências, onde poderão iniciar atividades de horta e incentivo ao consumo de hortaliças.
O aluno bolsista de extensão do curso de Agronomia (a definir), mais dois alunos voluntários e os professores da Universidade dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri serão beneficiados indiretamente já que ocorrerá a transferência do conhecimento científico adquirido na Universidade para a FUMBEM.
Municípios Atendidos
Diamantina
Parcerias
O projeto contará com a parceria da Fundação Municipal do Bem Estar do Menor (FUMBEM), situada na Rua da Glória, 469. A concordância encontra-se na carta de anuência
Cronograma de Atividades
Levantamento das hortaliças mais consumidas na cantina da FUMBEM
Palestra sobre a importância de consumo e cultivo das hortaliças, dando ênfase na qualidade alimentar
Produção de mudas de hortaliças para a horta
Preparação dos canteiros e adubação da horta para recebimento das mudas
Transplantio das mudas e semeio no canteiro. Essa atividade ocorre ao longo de todo o ano
Tratos culturais (capinas, irrigação, desbastes, controle pragas e doenças, colheita), Essas atividades devem ocorrer na semana, durante todo o ano
Relatório das atividades