Detalhes da proposta

“ANATOMIA DO DIA A DIA: Levando conhecimentos sobre o corpo humano para alunos do Ensino Médio do Vale do Jequitinhonha”

Sobre a Proposta

Tipo de Edital: Pibex

Situação: Aprovado


Dados do Coordenador

    Nome do Coordenador

    piero menotti orlandi

    Número de inscrição:

    202310120234541111

    Unidade de lotação:

    faculdade de medicina de diamantina - famed

Caracterização da Ação

    Área do Conhecimento:

    ciências da saúde

    Área temática principal:

    saúde

    Área temática secundária:

    educação

    Linha de extensão:

    saúde humana

    Abrangência:

    local

    Gera propriedade intelectual:

    Sim

Membros

tamires do carmo dos santos Bolsista

leticia couto freitas Bolsista

vitor de almeida leal Voluntário(a)

luis henrique barroso de paula Voluntário(a)

marco antonio fernandes de souza sobrinho Voluntário(a)

natan lopes de macedo Voluntário(a)

kysla maria santos de faria Voluntário(a)

joao vyctor sousa costa Voluntário(a)

Resumo

O estudo do corpo humano é de grande importância para o autoconhecimento e para a compreensão da complexidade do próprio organismo, das funções de cada estrutura e das patologias relacionadas. Além disso, contribui para o desenvolvimento de uma postura de respeito com o próprio corpo e diante de outras pessoas, bem como o entendimento da sexualidade humana sem preconceitos. Em vista disto, o objetivo deste projeto é promover a educação em saúde em anatomia humana para estudantes do Ensino Médio do município de Diamantina-MG de forma presencial e por meio de redes sociais. As atividades do projeto terão início com a seleção de duas escolas públicas da cidade de Diamantina-MG, com envio da proposta para as respectivas instituições para firmar a parceria projeto-escola. Posteriormente, para a execução do projeto será realizada uma revisão bibliográfica em bases de dados científicos, a fim de auxiliar condutas efetivas para cada etapa e temática que será desenvolvida. Assim, como resultado dessas ações, espera-se agregar conhecimento aos estudantes envolvidos e também aos membros do projeto, além de garantir que a realidade da universidade esteja mais próxima desta população.


Palavras-chave

Anatomia, Corpo Humano, Educação em saúde, Ensino médio, Conhecimento.


Introdução

O estudo do ser humano é importante para que o aluno perceba o corpo humano como um sistema integrado, com seus diferentes sistemas e funções específicas para a manutenção do todo. Conhecer a biologia do corpo humano pode colaborar para o desenvolvimento da integridade pessoal e da autoestima, da postura de respeito com seu próprio corpo e também com os outros, para o entendimento da saúde como um valor pessoal e social e para a compreensão da sexualidade humana sem preconceitos (MATURANA; COSTA, 2013). Somado a isso, o ensino do corpo humano é fundamental na formação do aluno, visto que é de suma importância se conhecer e compreender a complexidade do seu próprio organismo, as funções de cada estrutura e as patologias relacionadas (OLIVEIRA, 2011). Este assunto é contemplado na Educação Básica, no entanto, as escolas da rede de ensino público ou privado não dispõem de laboratório de anatomia humana para atender a esse componente. Assim, ensinar conceitos apenas por palavras pode ser um verbalismo vazio (SILVA et al., 2016). No ensino médio, de modo geral, o ensino de Biologia ainda é marcado pela predominância de aulas expositivas como modalidade didática, que tende a não motivar e valorizar a participação efetiva dos alunos nas atividades de sala de aula (EVARISTO et al., 2013). Nesse sentido, é possível dinamizar o atendimento aos alunos do ensino médio de instituições públicas e privadas, que não possuem um acervo de peças anatômicas, através de visitas às escolas, a fim de promover a popularização do conhecimento em anatomia. A visitação facilita a compreensão dos conteúdos de anatomia e desperta uma possível escolha profissional, instigando o indivíduo a conhecer e respeitar o ensino da anatomia nas suas diversas áreas (SILVA et al., 2016). Para Coltro, Laat e Santos (2007), visitar as escolas proporciona aos acadêmicos desfrutar de um exercício importante de cidadania, que é a disseminação do conhecimento, buscando contribuir na formação do cidadão através da educação. Assim, a universidade influencia e também é influenciada pela comunidade, possibilitando uma troca de valores entre ambos. Nesse sentido, na construção de significados para um determinado conteúdo, os modelos didáticos e as aulas práticas favorecem a elaboração e a expressão de conceitos e permite que o sujeito possa relacioná­-los com suas próprias ideias, viabilizando a aprendizagem (SILVA et al., 2016). Além disso, as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) vêm causando grande impacto na forma como as pessoas se relacionam, aprendem e compartilham conhecimento. O conhecimento sai da esfera das instituições de ensino e passa para as mãos da sociedade, ampliando os espaços educativos para atender às demandas dos jovens que passam progressivamente mais tempo conectados on-line (TORI, 2015). A utilização da rede social como ambiente virtual de aprendizagem tem um grande potencial pedagógico, uma vez que estimula os educandos no processo de aquisição do saber. Além disso, é uma ferramenta inovadora para desenvolver práticas pedagógicas atraentes, que chamam a atenção dos alunos, visto que já conhecem esse universo, tornando essa experiência uma troca de saberes e consequentemente aprendizagem mútua (BERNARDO et al., 2020). Nesse contexto, as redes sociais on-line, como o Instagram, podem vir a ser um espaço distinto para o ensino-aprendizagem, por ter grande repercussão, especialmente entre jovens. O objetivo de ampliar a aprendizagem on-line, em ambientes que não possuem como foco a área educacional, é de aproveitar um espaço de ensino descontraído, menos hierárquico, mais democrático e inclusivo para ensinar anatomia. Nesse sentido, com as mídias sociais é possível proporcionar um acesso mais amplo à informação, com capacidade de multiplicação rápida e com a vantagem de interação entre o público-alvo e os criadores do conteúdo (FREITAS; SPIEGEL, 2021). Em vista disto, objetiva-se possibilitar que os alunos da Liga Acadêmica de Cirurgia Geral e Anatomia (LACAN) possam interagir com estudantes do ensino médio do município de Diamantina (MG) de forma presencial, bem como de forma on-line através das redes sociais, despertando nestes o interesse acerca das estruturas constituintes do corpo humano e suas relações com a prática cirúrgica para resolução de determinadas patologias, bem como, trazendo a realidade da universidade mais próxima a esta população. Assim, como resultado dessas ações espera-se agregar conhecimento aos estudantes envolvidos e também aos membros do projeto.


Justificativa

Diamantina é sede da Macrorregião Jequitinhonha de Saúde e serve como referência para outras três microrregiões mineiras, abrangendo mais de 160 mil pessoas. A implantação do curso de Medicina na cidade, surge então em um cenário de necessidade de consolidação da cidade como Polo macrorregional em saúde além de ser ferramenta para sanar a carência local de profissionais médicos. Segundo o projeto pedagógico do curso, com a implantação dele busca-se assumir um compromisso social que tem como base “as necessidades demográficas, geográficas, culturais e epidemiológicas e determinantes socioculturais da região, através de ações de valorização acadêmica da prática comunitária e de apoio ao fortalecimento da rede pública de saúde.”. Definida pelo Ministério da Saúde (2018) como “Processo educativo de construção de conhecimentos em saúde que visa à apropriação temática pela população (...) a fim de alcançar uma atenção de saúde de acordo com suas necessidades”, a Educação em Saúde aparece como uma importante ferramenta para que o curso atinja seu objetivo de valorizar a prática acadêmica comunitária e de contribuir para a melhoria dos serviços de saúde em Diamantina. Dessa forma, o estudante de medicina pode agir em favor da comunidade promovendo o intercâmbio de conhecimentos acerca de assuntos médicos que contribuam para a autonomia dos pacientes em seu processo de cuidado. Além de contribuir para a formação do discente por possibilitar um maior contato com a população local e com isso a construção de uma abordagem em saúde mais efetiva dos habitantes do Vale (FALKENBERG et al., 2014) O projeto, que visa a abordagem de assuntos relacionados à Anatomia Humana com alunos do ensino médio de escolas públicas de Diamantina, surge então como instrumento de Educação em Saúde. Segundo Silva et al. (2016), conhecer a anatomia humana colabora “para o desenvolvimento da integridade pessoal e da autoestima, da postura de respeito com seu próprio corpo e também com os outros, para o entendimento da saúde como valor pessoal e social e para a compreensão da sexualidade humana sem preconceitos”. Entretanto, apesar da grande importância, o ensino da anatomia nas escolas muitas vezes enfrenta um descompasso entre a teoria e a prática, que faz com o que o aluno não consiga relacionar o que é visto nos livros com o cotidiano, resultando em grandes prejuízos não só a educação como também a promoção da saúde. Segundo Castro et al. (2021), observa-se “que a educação formal possui um caráter sistêmico e, na maioria das vezes, não proporciona o conhecimento de forma interessante e sim como algo imposto, tornando o aprendizado mais difícil, abstrato e fácil de ser esquecido”. Dada essa realidade, o projeto busca aplicar o método de medicina baseada em problemas, uma das vertentes da metodologia ativa, como maneira para fixação de conhecimento. Ao se explicar a matéria da anatomia aliada a casos clínicos habituais, almeja-se criar associação prática ao estudo do corpo humano e melhorar o aprendizado dos jovens. O ensino fragmentado e desvinculado da realidade pode produzir falta de significado e consequente perda de sentido aos alunos. Porque saber apenas os conceitos não torna-os capazes de perceber semelhanças entre as diversas áreas do conhecimento. (MORAES; GUIZZETTI, 2016; SANTOMÉ, 1998). De acordo com estudo de Miranda, Ferreira e Dias (2019), em que foi analisado o conteúdo de fisiologia humana no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), ao longo dos anos de 1998 a 2016 as provas apresentam questões sobre o corpo humano de maneira científica, atual e contextualizada. Ou seja, desvalorizam a memorização por repetição porque pretendem analisar a capacidade crítica dos alunos, utilizando-se de infográficos, tabelas, figuras, esquemas. Dessa maneira, ao encaminhar os alunos a Universidade pode-se auxiliar a criação de um aprendizado mais crítico e realista no que tange a matéria do corpo humano. Também utilizará uma das habilidades exigidas pelo ENEM que é o conhecimento por associação. Vale ressaltar que em 2022, o Ensino Médio no Brasil ganha nova cara com o início da implementação do Novo Ensino Médio previsto no Plano Nacional de Educação de 2014. Esse novo modelo de ensino, que usará como guia a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), traz consigo uma necessidade do letramento científico da população e busca realizar um processo de aprendizagem que “valorize a aplicação dos conhecimentos na vida individual, nos projetos de vida, no mundo do trabalho, favorecendo o protagonismo dos estudantes no enfrentamento de questões sobre consumo, energia, segurança, ambiente, saúde, entre outras”. (BRASIL, 2018; BRASIL, 2021) Além de sua vertente com a promoção da saúde por meio da educação, o projeto também visa ser ferramenta de aproximação entre a comunidade local e a universidade. Com esse projeto, se fará uma comunicação entre estudantes de medicina e estudantes mais jovens com o objetivo de mostrar que a universidade é aberta a toda a população. Trata-se de um ambiente de aprendizado não só para quem já está cursando algo, mas um local de troca de saberes, um local em que os jovens precisam e devem ter acesso. Esse contato, inclusive, pode criar perspectiva para que eles escolham uma profissão. (COLTRO; LAAT; SANTOS, 2007). A escolha da implantação do projeto em modelo híbrido surge no contexto da Pandemia do Sars-Cov-2, no qual diversas ferramentas virtuais ganharam espaço no processo de aprendizagem. É fundamental que se acompanhe as mudanças sociais que ocorrem em nosso meio para que a integração entre a comunidade estudantil da UFVJM e a população ocorra de modo efetivo e por isso, optou-se por fazer a conjugação entre as visitas às escolas e a produção de conteúdo digital. Os professores precisam mudar a forma como ensinam aos alunos de um corpo humano didático a um corpo humano biocultural. Para isso é importante que crie uma noção espacial integrada do corpo, para que os sistemas integrem-se ao meio natural e social. (BAPTISTA et al., 2015; TRIVELATO). Com esse projeto, se fará uma comunicação entre estudantes de medicina e estudantes mais jovens com o objetivo de mostrar que a universidade é aberta a toda a população. Trata-se de um ambiente de aprendizado não só para quem já está cursando algo, mas um local de troca de saberes, um local em que os jovens precisam e devem ter acesso. Esse contato, inclusive, pode criar perspectiva para que eles escolham uma profissão. (COLTRO; LAAT; SANTOS, 2007).


Objetivos

Promover a educação em saúde em anatomia humana para a população, com ênfase em estudantes do Ensino Médio de Diamantina, através de encontros presenciais e publicações em redes sociais. Específicos: Incrementar presencialmente o ensino da anatomia humana nas escolas de Diamantina; Vincular o estudo da anatomia envolvida nas doenças cirúrgicas mais comuns e seus respectivos tratamentos cirúrgicos; Produzir material educativo para divulgação nas redes sociais do projeto; Utilizar o acervo de peças anatômicas da UFVJM como instrumento de informação ao público externo; Realizar ampla divulgação das redes sociais do projeto em escolas de ensino médio de Diamantina; Realizar aulas mensais ao vivo (lives) na plataforma Instagram da correlação anatômica com as morbidades e os tratamentos cirúrgicos; Realizar Webinários sobre a temática do projeto; Coletar e analisar as métricas de engajamento através das ferramentas disponibilizadas pelas plataformas; Apresentar, de maneira simples e didática, informações sobre procedimentos cirúrgicos comuns à população; Aplicar questionários pré e pós-intervenção para análise qualitativa dos dados coletados.


Metas

Promover 16 encontros com os estudantes do 2º ano da Escola Professora Ayna Torres acerca da anatomia do corpo humano; Gerar uma maior conhecimento acerca da anatomia do corpo humano aos alunos do 2º ano em busca de ampliar o cuidado com a saúde e com o corpo pelos estudantes; Atingir no mínimo 50 alunos do 2º ano da escola, sendo pelo menos 25 alunos em cada encontro; Difundir conhecimento para comunidade acerca da anatomia do corpo humano através da postagem de vídeos educativos no instagram @anatomiadodiaadia; Disseminar o conhecimento da anatomia do corpo humano através dos próprios estudantes do 2º ano para suas famílias e sua comunidade; Amplificar o interesse dos estudantes do 2º ano sobre a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e os projetos realizados pela mesma.


Metodologia

Locais de execução do estudo O trabalho será desenvolvido nas dependências da Escola Professora Ayna Torres, uma escola pública estadual de Diamantina, Minas Gerais. Público alvo O público alvo do projeto são os estudantes do 2º ano do ensino médio da escola pública selecionada, sendo 2 turmas, com média de 37 estudantes, os quais possuem média de 16/17 anos. Além disso, toda a população que se interessar em acompanhar as publicações no instagram @anatomiadodiaadia, incluindo o público acadêmico e a comunidade externa. Levantamento de dados A abordagem das temáticas necessitam de embasamento teórico para auxiliar condutas efetivas a cada faixa etária e a cada temática. Sendo assim, os ligantes da Liga Acadêmica de Cirurgia Geral e Anatomia (LACAN) serão responsáveis por realizar uma revisão bibliográfica em bases de dados científicos como a Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), LILACS, SciELO e Pubmed sobre publicações e diretrizes nacionais e internacionais, bem como em livros de anatomia que abordem os temas definidos para estas práticas. Além disso, os alunos terão um direcionamento realizado pelo orientador médico do projeto, com o fito de ampliar o conhecimento acerca da temática e de promover tais encontros de forma didática e interativa para estudantes do ensino médio. Tal cenário visa fornecer para essas ações uma ascensão no embasamento técnico e teórico destas atividades frente aos organizadores. As abordagens temáticas serão separadas por práticas, sendo essas: Prática 1 - Sistema Locomotor, Pele e Anexos; Prática 2 - Sistema Nervoso Central e Órgãos Sensoriais do Sentido; Prática 3 - Sistema Cardiovascular; Prática 4 - Sistema Respiratório; Prática 5 - Sistema Digestório; Prática 6 - Sistema Endócrino; Prática 7 - Sistema Urinário; Prática 8 - Sistema Reprodutor. Organização estrutural e procedimentos para execução do projeto Este projeto de extensão terá duração de 12 meses, sendo 3 meses para planejamento das atividades, 8 meses de intervenção e 1 mês para coleta de avaliações. De início, os dois primeiros meses serão destinados a estruturação do primeiro semestre de atividades, por meio da reunião com a diretoria da escola e com professores das turmas para organização de datas, do local e de todo processo que se dará a atividade; do planejamento das aulas e dos materiais necessários para estas e da criação e início da divulgação do projeto no instagram @anatomiadodiaadia. Posteriormente, nos próximos 4 meses ocorrerão as práticas com os estudantes do 2º ano na escola, assim como a realização dos vídeos para postagem no instagram. O próximo mês será voltado à organização e planejamento das atividades do segundo semestre, da mesma forma como ocorreu nos dois primeiros meses iniciais. Após, decorrerão mais 4 meses de intervenção na escola e, por fim, o último mês será para avaliação dos feitos durante o ano, bem como para elaboração de um relatório final sobre o projeto As práticas se darão através de 2 encontros presenciais mensais com os alunos na escola, alternando entre as turmas de 2º ano do ensino médio da escola, de forma a fornecer tais atividades para todos os estudantes desse grau. Os acadêmicos de medicina do projeto serão divididos em dois grupos, sendo que cada grupo ficará responsável por um encontro mensal. Além disso, cada mês será abordado um tema das 8 temáticas delimitadas sobre a anatomia humana, logo os dois grupos abordarão a mesma temática nos dois encontros do mês, no entanto realizarão com turmas diferentes. Ademais, na semana posterior à aula presencial na escola, este grupo ficará responsável por criar um vídeo explicando sobre a temática discutida na aula para ser postado no instagram @anatomiadodiaadia. Dessa forma, serão postados dois vídeos mensais sobre a temática abrangida no mês, além de posts e históricos sobre as ações e sobre demais assuntos de anatomia que os estudantes acharem relevante divulgar. Implementação da intervenção Para a implementação da intervenção o grupo apresentará os eixos temáticos de cada prática de maneira organizada, dinâmica e interativa ao público alvo, além de respeitar a autonomia de participação dos estudantes das escolas. Almeja-se auxiliar na aprendizagem dos alunos das instituições selecionadas, configurando a fixação do conhecimento adquirido por intermédio de abordagens lúdicas. As aulas ocorrerão quinzenalmente em data estabelecida pelos organizadores do projeto, em consenso com os participantes e com a instituição de escolha, com duração máxima de 1 hora. Para as aulas será utilizada a metodologia híbrida de ensino, mesclando metodologias ativas e tradicionais de modo presencial, respeitando as normas de comportamento relacionadas à COVID-19. Dinâmica dos encontros presenciais O projeto será desenvolvido na Escola Professora Ayna Torres a e abrangerá todas as turmas do 2º ano do ensino médio no decorrer de 1 ano letivo. Cada um dos 8 meses de prática, através de 2 encontros, abordarão uma temática da anatomia humana, de acordo com a seguinte ordem: Prática 1 - Sistema Locomotor, Pele e Anexos; Prática 2 - Sistema Nervoso Central e Órgãos Sensoriais do Sentido; Prática 3 - Sistema Cardiovascular; Prática 4 - Sistema Respiratório; Prática 5 - Sistema Digestório; Prática 6 - Sistema Endócrino; Prática 7 - Sistema Urinário; Prática 8 - Sistema Reprodutor. Durante os meses de planejamento, será feito um roteiro para cada encontro sobre a forma como a anatomia será ensinada, bem como sobre quais as perguntas que serão feitas aos grupos de estudantes. Para isso, os integrantes do projeto serão responsáveis por buscar e realizar pesquisas nas bases de dados, como Scielo, Pubmed, LILACS entre outras, fontes bibliográficas, bem como como fundamentação teórica em livros didáticos, além da orientação do professor responsável pelo projeto, que acompanhará o planejamento de cada encontro. Em relação aos materiais necessários, serão utilizados recursos disponíveis na instituição, como giz ou pincel para quadro, projetores e quaisquer outros instrumentos didáticos. O grupo lançará mão de material de papelaria quando conveniente, dependendo das necessidades de cada aula. Além disso, as peças vivas de animais para demonstração da anatomia serão obtidas através da encomenda com açougues de Diamantina. Para isso, serão disponibilizados luvas de látex descartáveis para os estudantes do ensino médio caso queiram encostar Em cada encontro, inicialmente, será realizada uma explicação da anatomia do sistema escolhido para aquele mês, através da demonstração em peças vivas de animais obtidas pelo açougue, como por exemplo um coração de boi no dia da aula sobre sistema cardiovascular. Além disso, acompanhando a explicação nas peças, serão efetuados slides com muitas ilustrações, para complementar o ensinamento da anatomia, bem como para esclarecer outras partes da anatomia que não poderão ser mostradas pelas peças vivas, utilizando de recursos didáticos e lúdicos, condizentes com a faixa etária, para explicar os principais conceitos do tema da aula, sempre trazendo para a realidade do público. O objetivo desse momento é permitir a melhor visualização dos alunos sobre a anatomia, através de uma explicação bem dinâmica, em busca de conquistar o interesse dos alunos acerca dessa matéria. Posteriormente, ocorrerá a divisão da sala em grupos, de acordo com a quantidade de alunos, utilizando critério aleatório, e serão apresentadas questões aos grupos relacionadas a anatomia passada anteriormente. Após discussão entre os alunos da escola, eles apresentarão seus conhecimentos sobre o assunto, a seguir as respostas mais corretas serão explicadas com linguagem acessível e também serão sanadas dúvidas que surgirem, permitindo a troca de conhecimentos. Dessa forma, os estudantes de medicina poderão medir o quanto os alunos aprenderão sobre a temática e o quanto a aula e sua metodologia foram eficientes. Produção e publicação do material online Os integrantes do projeto com supervisão dos coordenadores criarão vídeos sobre a anatomia do corpo humano acerca do sistema abordado naquele mês, para serem postados no instagram @anatomiadodiaadia. Tais vídeos constarão com assuntos anátomo-clínicos, de relevância para a população, e gravação de peças anatômicas disponíveis no Laboratório de Anatomia (Morfofuncional II) da FAMED/UFVJM como instrumento para demonstração da anatomia humana, ou das próprias peças utilizadas para explicação nas aulas presenciais. Dessa forma, serão postados 2 vídeos sobre cada sistema abrangido, além de outros posts e históricos que os alunos acharem interessante de divulgar no instagram, acerca de anatomia, de cirurgia e das aulas na escola. Tais conteúdos serão disponibilizados no instagram para que todos os estudantes das turmas público-alvo possam ter acesso posteriormente, bem como para toda a comunidade que deseje um maior conhecimento sobre a anatomia humana. Avaliação Primeiramente, a percepção acerca do aprendizado dos alunos se dará através da atividade em grupo aplicada na aula, por meio da observação de acertos e erros das questões pelos alunos após a explicação do tema nas peças e nos slides. Ademais, ao final de cada encontro, o grupo se reunirá para discutir os pontos de acertos e de erros das práticas, de modo a melhorar para as próximas. Além disso, com o intuito de avaliar e trazer melhorias para as práticas, serão realizadas reuniões após o final de cada semestre, pela metodologia de rodas de conversa, contemplando o aperfeiçoamento das ações subsequentes pelos integrantes da equipe, os quais efetuarão o contato com a instituição de ensino, para percepção do desenvolvimento e abrangência das questões abordadas pelas apresentações ao decorrer desse cenário de aplicações lúdicas sobre anatomia humana. Por fim, os integrantes do projeto de extensão efetuarão um relatório final, após o término de todas as práticas e avaliações, acerca da sua progressão e dos seus resultados, os quais serão disponibilizados para a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e para as escolas assistidas por essa metodologia.


Referências Bibliográficas

BAPTISTA, V. I. A. et al. Concepções sobre anatomia humana de alunos do ensino médio da cidade de Cuité-PB: funções e relações com cotidiano. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, v. 15, n. 1, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/rbpec/article/view/4302. Acesso em: 18 jul. 2022. BERNARDO, K. F. et al. O uso do Facebook enquanto espaço pedagógico. Brazilian Journal of Development, v. 6, n. 1, p. 838–846, 2020. Disponível em: https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/5919/5303. Acesso em: 20 nov. 2021. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. 2018. BRASIL. Ministério da Educação. Guia de Implementação do Novo Ensino Médio, 2021. CASTRO, K. S. de et al. O ensino da anatomia humana através de metodologias ativas de aprendizagem: um relato de experiência. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 13, n. 2, p. e6176-e6176, 2021. COLTRO, M. F. A.; LAAT, F. A.; SANTOS, G. R. O projeto de extensão: “Da escola à Universidade” na cidade de Irati. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, v. 6, n. 2, p. 185-­189, 2007. EVARISTO, D. C. S. et al. Anatomia Humana para Todos: Contribuindo Para a Compreensão Do Corpo Humano. In: XIII JORNADA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – JEPEX 2013 – UFRPE: Recife. FALKENBERG, M. B. et al. Educação em saúde e educação na saúde: conceitos e implicações para a saúde coletiva. Ciência & Saúde Coletiva, v. 19, p. 847-852, 2014. FREITAS, E. C. B.; SPIEGEL, C. N. Repensando o ensino de Anatomia Humana para Educação Física baseado nas tendências educacionais do século XXI. Research, Society and Development, v. 10, n. 9, e40410918247, 2021. Disponível em: https://pantheon.ufrj.br/handle/11422/15325. Acesso em: 20. nov. 2021. MATURANA, L. G.; COSTA, J. S. R. Anatomia humana como proposta prático-pedagógica para aplicar o tema transversal saúde na rede estadual de ensino de Diamantina – MG. Revista Vozes dos Vales da UFVJM: Publicações Acadêmicas. Brasil, n.03, Ano II, 05/2013. MIRANDA, L. A. S.; FERREIRA, A. C. F.; DIAS, G. R. M. Análise de conteúdo das questões de Fisiologia Humana da Prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias do Exame Nacional do Ensino Médio (1998-2016). Ciências & Educação (Bauru), v. 25, n. 2, 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-73132019000200375&lang=pt#B19. Acesso em:18 jul. 2022. MORAES, V. R. A.; GUIZZETTI, R. A. Percepções de alunos do terceiro ano do Ensino Médio sobre o corpo humano. Ciência & Educação (Bauru), v. 22, n. 1, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-73132016000100253&lang=pt. Acesso em: 18 jul. 2022. OLIVEIRA, P. T. S. Ensino do corpo humano: abordagens dos professores de ciências no 8º ano do ensino fundamental em escolas estaduais de Planaltina de Goiás. 2011. 42 f. Trabalho de conclusão de curso (Licenciatura em Ciências Naturais) ­ Universidade de Brasília, Brasília, 2011. Disponível em: <http://bdm.unb.br/bitstream/10483/3601/1/2011_PriscillaTaysedaSilvaOliveira.pdf>. Acesso em 14 de julho de 2022. SANTOMÉ, J. T. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. SILVA, C. H. et al. Conhecendo a anatomia: A integração da universidade com a educação básica. Itinerarius Reflectionis, v. 12, n. 2, 2016. Disponível em:https://doi.org/10.5216/rir.v12i2.40965. Acesso em 14 de julho de 2022. TORI, R. Tecnologia e metodologia para uma educação sem distância. EmRede - Revista de Educação a Distância, v. 2, n. 2, p. 44-55, 2015. Disponível em: https://doi.org/10.53628/emrede.v2.2.64. Acesso em: 20 nov. 2021. TRIVELATO, S. L. F. Que corpo/ ser humano habita nossas escolas? In: MARANDINO, M. et al. (Orgs.). Ensino de Biologia: conhecimentos e valores em disputa. Niterói: Eduff, 2005, p.121-130.


Inserção do estudante

Impacto na Formação do Estudante: Caracterização da participação dos graduandos na ação para sua formação acadêmica O presente projeto de extensão, além de promover uma educação continuada aos estudante do Ensino Médio de Diamantina, tem como objetivo secundário aprimorar a formação acadêmica dos estudantes de medicina. Através das vivências e do processo de construção do material teórico, os discentes poderão aperfeiçoar a desenvoltura durante as práticas acadêmicas e favorecer uma formação integral, crítica, humanista, reflexiva e ética, como previsto nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN).


Observações

Diamantina é sede da Macrorregião Jequitinhonha de Saúde e serve como referência para outras três microrregiões mineiras, abrangendo mais de 160 mil pessoas. A implantação do curso de Medicina na cidade, surge então em um cenário de necessidade de consolidação da cidade como Polo macrorregional em saúde além de ser ferramenta para sanar a carência local de profissionais médicos. Segundo o projeto pedagógico do curso, com a implantação dele busca-se assumir um compromisso social que tem como base “as necessidades demográficas, geográficas, culturais e epidemiológicas e determinantes socioculturais da região, através de ações de valorização acadêmica da prática comunitária e de apoio ao fortalecimento da rede pública de saúde.”. Definida pelo Ministério da Saúde (2018) como “Processo educativo de construção de conhecimentos em saúde que visa à apropriação temática pela população (...) a fim de alcançar uma atenção de saúde de acordo com suas necessidades”, a Educação em Saúde aparece como uma importante ferramenta para que o curso atinja seu objetivo de valorizar a prática acadêmica comunitária e de contribuir para a melhoria dos serviços de saúde em Diamantina. Dessa forma, o estudante de medicina pode agir em favor da comunidade promovendo o intercâmbio de conhecimentos acerca de assuntos médicos que contribuam para a autonomia dos pacientes em seu processo de cuidado. Além de contribuir para a formação do discente por possibilitar um maior contato com a população local e com isso a construção de uma abordagem em saúde mais efetiva dos habitantes do Vale (FALKENBERG et al., 2014) O projeto, que visa a abordagem de assuntos relacionados à Anatomia Humana com alunos do ensino médio de escolas públicas de Diamantina, surge então como instrumento de Educação em Saúde. Segundo Silva et al. (2016), conhecer a anatomia humana colabora “para o desenvolvimento da integridade pessoal e da autoestima, da postura de respeito com seu próprio corpo e também com os outros, para o entendimento da saúde como valor pessoal e social e para a compreensão da sexualidade humana sem preconceitos”. Entretanto, apesar da grande importância, o ensino da anatomia nas escolas muitas vezes enfrenta um descompasso entre a teoria e a prática, que faz com o que o aluno não consiga relacionar o que é visto nos livros com o cotidiano, resultando em grandes prejuízos não só a educação como também a promoção da saúde. Segundo Castro et al. (2021), observa-se “que a educação formal possui um caráter sistêmico e, na maioria das vezes, não proporciona o conhecimento de forma interessante e sim como algo imposto, tornando o aprendizado mais difícil, abstrato e fácil de ser esquecido”. Dada essa realidade, o projeto busca aplicar o método de medicina baseada em problemas, uma das vertentes da metodologia ativa, como maneira para fixação de conhecimento. Ao se explicar a matéria da anatomia aliada a casos clínicos habituais, almeja-se criar associação prática ao estudo do corpo humano e melhorar o aprendizado dos jovens. O ensino fragmentado e desvinculado da realidade pode produzir falta de significado e consequente perda de sentido aos alunos. Porque saber apenas os conceitos não torna-os capazes de perceber semelhanças entre as diversas áreas do conhecimento. (MORAES; GUIZZETTI, 2016; SANTOMÉ, 1998). De acordo com estudo de Miranda, Ferreira e Dias (2019), em que foi analisado o conteúdo de fisiologia humana no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), ao longo dos anos de 1998 a 2016 as provas apresentam questões sobre o corpo humano de maneira científica, atual e contextualizada. Ou seja, desvalorizam a memorização por repetição porque pretendem analisar a capacidade crítica dos alunos, utilizando-se de infográficos, tabelas, figuras, esquemas. Dessa maneira, ao encaminhar os alunos a Universidade pode-se auxiliar a criação de um aprendizado mais crítico e realista no que tange a matéria do corpo humano. Também utilizará uma das habilidades exigidas pelo ENEM que é o conhecimento por associação. Vale ressaltar que em 2022, o Ensino Médio no Brasil ganha nova cara com o início da implementação do Novo Ensino Médio previsto no Plano Nacional de Educação de 2014. Esse novo modelo de ensino, que usará como guia a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), traz consigo uma necessidade do letramento científico da população e busca realizar um processo de aprendizagem que “valorize a aplicação dos conhecimentos na vida individual, nos projetos de vida, no mundo do trabalho, favorecendo o protagonismo dos estudantes no enfrentamento de questões sobre consumo, energia, segurança, ambiente, saúde, entre outras”. (BRASIL, 2018; BRASIL, 2021) Além de sua vertente com a promoção da saúde por meio da educação, o projeto também visa ser ferramenta de aproximação entre a comunidade local e a universidade. Com esse projeto, se fará uma comunicação entre estudantes de medicina e estudantes mais jovens com o objetivo de mostrar que a universidade é aberta a toda a população. Trata-se de um ambiente de aprendizado não só para quem já está cursando algo, mas um local de troca de saberes, um local em que os jovens precisam e devem ter acesso. Esse contato, inclusive, pode criar perspectiva para que eles escolham uma profissão. (COLTRO; LAAT; SANTOS, 2007). A escolha da implantação do projeto em modelo híbrido surge no contexto da Pandemia do Sars-Cov-2, no qual diversas ferramentas virtuais ganharam espaço no processo de aprendizagem. É fundamental que se acompanhe as mudanças sociais que ocorrem em nosso meio para que a integração entre a comunidade estudantil da UFVJM e a população ocorra de modo efetivo e por isso, optou-se por fazer a conjugação entre as visitas às escolas e a produção de conteúdo digital. Os professores precisam mudar a forma como ensinam aos alunos de um corpo humano didático a um corpo humano biocultural. Para isso é importante que crie uma noção espacial integrada do corpo, para que os sistemas integrem-se ao meio natural e social. (BAPTISTA et al., 2015; TRIVELATO). Com esse projeto, se fará uma comunicação entre estudantes de medicina e estudantes mais jovens com o objetivo de mostrar que a universidade é aberta a toda a população. Trata-se de um ambiente de aprendizado não só para quem já está cursando algo, mas um local de troca de saberes, um local em que os jovens precisam e devem ter acesso. Esse contato, inclusive, pode criar perspectiva para que eles escolham uma profissão. (COLTRO; LAAT; SANTOS, 2007).


Público-alvo

Descrição

Estudantes do 2º ano do ensino médio de Diamantina da Escola Professora Ayna Torres, uma escola estadual pública. A faixa etária dos estudantes compreende entre 16 a 17 anos.

Descrição

O material será disponibilizado de maneira pública e gratuita para toda a população que acessar as através das redes sociais do projeto

Municípios Atendidos

Município

Diamantina

Parcerias

Participação da Instituição Parceira

O projeto será realizado mediante a consolidação de parcerias com entidades externas à UFVJM, visando à contribuição com materiais para o desenvolvimento das ações práticas, bem como para o acesso ao público-alvo selecionado para as intervenções. Nesse sentido, firmou-se parceria com a Escola Estadual Professora Ayna Torres, localizada na cidade de Diamantina - MG, de forma que as ações ocorrerão com as duas turmas do 2º ano do Ensino Médio da mesma. A associação foi feita mediante assinatura de Carta de Anuência (ANEXO 1) pela diretora da instituição de ensino. Com o objetivo de obter materiais para o desenvolvimento das atividades práticas, firmar-se-á uma parceria com açougues da cidade de Diamantina - MG. Serão solicitados cortes de animais, tais quais corações, que contribuam, de forma análoga, o entendimento da anatomia humana.

Cronograma de Atividades

Periodicidade Mensalmente
Descrição da Atividade

Divulgação do Projeto por redes sociais,como instagram: @anatomiadodiaadia

Periodicidade Mensalmente
Descrição da Atividade

Reunião administrativa para organização das atividades do projeto nos meses de janiero, fevereiro e junho de 2023

Periodicidade Anualmente
Descrição da Atividade

Reunião administrativa com a direção da escola para elucidação da proposta de extensão

Periodicidade Mensalmente
Descrição da Atividade

Revisão de literatura por meio das bases de dados científicos e estudo prévio sobre os temas

Periodicidade Mensalmente
Descrição da Atividade

Execução dos encontros presenciais com as turmas de 2º ano do ensino Médio acerca dos temas sobre o corpo humano

Periodicidade Mensalmente
Descrição da Atividade

Divulgação dos vídeos complementares sobre os temas das aulas presenciais no instagram @anatomiadodiaadia

Periodicidade Anualmente
Descrição da Atividade

Relatório sobre as atividades realizadas em 6 meses de projeto

Periodicidade Mensalmente
Descrição da Atividade

Reunião duas vezes por ano com os professores de Ciências acerca dos impactos do projeto

Periodicidade Anualmente
Descrição da Atividade

Relatório acerca da metade final das atividades realizadas no projeto