Visitante
Aprendendo Saúde: A importância da Imunização contra HPV nas escolas
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Pibex
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
ramon wellison da silva leite
20231012023601113
faculdade de medicina de diamantina - famed
Caracterização da Ação
ciências da saúde
saúde
educação
saúde humana
municipal
Sim
Membros
giovana joana vieira ventura
Bolsista
alice felix moraes
Voluntário(a)
ana letícia martins dos santos
Voluntário(a)
dálida aparecida pinto
Voluntário(a)
kailane rodrigues ferreira
Voluntário(a)
karine lemos de sousa
Voluntário(a)
miguel paula da cruz neto
Voluntário(a)
vitoria silva cruz
Voluntário(a)
vitor manuel simões de oliveira
Voluntário(a)
izabela rosa garcia paiva
Voluntário(a)
lívia lemos de sousa
Voluntário(a)
maria isabel martins de castro
Voluntário(a)
júlia soares hoffman
Voluntário(a)
natália mara vieira
Voluntário(a)
renato lima carvalho
Voluntário(a)
wemerson de morais queiroz
Voluntário(a)
jéssica caroline almeida ferreira
Voluntário(a)
júlia martins de matos
Voluntário(a)
izabela cajueiro machado
Voluntário(a)
tamires do carmo dos santos
Voluntário(a)
luciana fernandes amaro leite
Vice-coordenador(a)
A infecção pelo papilomavírus humano (HPV) está associada ao câncer cervical, um dos principais responsáveis pelas mortes do sexo feminino no Brasil. A fim de reduzir os índices de morbimortalidade associados a tal infecção, em 2014 foi incluída no Calendário Nacional de Imunização a vacina contra o HPV, disponibilizada gratuitamente pelo SUS para meninas de 9 a 14 anos e para meninos de 9 a 11 anos. Para além da importância da imunização para a redução das taxas de mortalidade associadas ao HPV, é essencial que ocorram movimentos de educação em saúde de forma interdisciplinar e em contato próximo com a comunidade para que haja promoção de saúde de fato. Assim sendo, além de ser crucial atingir o público alvo da campanha de vacinação promovida pelo SUS por meio da conscientização de sua importância, acredita-se no ambiente escolar enquanto meio transformador e potencializador para a promoção de transformação social. Assim, objetiva-se por meio do presente projeto, a ampliação da cobertura vacinal contra o HPV na cidade de Diamantina/MG, por meio de intervenções que promovam a conscientização dos pais e alunos, aliada à imunização de fato nas escolas da rede municipal. As intervenções serão feitas em 3 momentos diferentes, contando inicialmente com a conscientização dos pais, seguido da conscientização e imunização com a 1ª das crianças e, por fim, o retorno para a imunização com a 2ª dose. Desse modo, o projeto conta com parceria das Secretarias Municipais de Saúde e Educação, para adquirir os insumos necessários, dispor-se de profissionais capacitados e atuantes na rede de saúde, além de possuir a permissão e o apoio dos gestores das escolas para aplicação da vacinação no público-alvo no ambiente escolar, considerando alcançar o público alvo em um local de fácil contato para cumprir a cobertura vacinal desejada no município, sempre por meios legais de atuação.
Vacinação; Educação em Saúde; Infecções por Papillomavirus; Saúde Pública; Educação Sexual
A infecção pelo papiloma vírus humano (HPV) é considerada atualmente a doença sexualmente transmissível com maior prevalência em todo o mundo. O HPV está associado ao câncer cervical, um importante problema de saúde pública, que depois do câncer de mama, é um dos principais responsáveis pelas mortes do sexo feminino no Brasil. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada dez pessoas estão infectadas pelo HPV, sendo 70% dos novos casos de câncer cervical observados em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento. Vale mencionar, ainda, que as verrugas genitais, as lesões pré-cancerosas do trato anogenital masculino e feminino e os cânceres de cabeça e pescoço também estão associados ao HPV, além do câncer cervical propriamente (ZARDO et al., 2014, p. 3800). Para reduzir as taxas de morbimortalidade do câncer, o Ministério da Saúde incluiu, em 2014, a vacina contra o HPV no Calendário Nacional de Vacinação. Desde então, a vacina passou a ser fornecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e hoje contempla meninas de 9 a 14 anos, meninos de 11 a 14 anos, mulheres imunossuprimidas de 9 a 45 anos e homens imunossuprimidos de 9 a 26 anos (BRASIL, 2017, p. 11). Uma importante estratégia de prevenção primária é a informação e o diálogo constante com a população, cerceando todos os pilares da sociedade, entre eles a escola, a família e a instituição de saúde, para que alcancemos as crianças e adolescentes. Dessa forma, colocarmo-nos à vista dos filhos, pactuando com os pais, professores e profissionais de saúde, conseguiremos aumentar os níveis de conhecimento da população alvo e conscientizá-los no ambiente em que passam a maior parte do dia, a escola. A literatura enfatiza a educação em saúde como um recurso indispensável para a melhoria da qualidade de vida, delegando a tarefa para toda a equipe interprofissional, incluindo estudantes e profissionais da área da saúde (TENÓRIO et al., 2020; SANTOS et al., 2019; ASSIS; GOMES, 2019; ABDULLAHI et al., 2020; WALLING et al., 2016; DEMPSEY et al., 2018; THANASAS et al., 2020; THANASAS et al., 2022). Ressalta-se, ainda, a necessidade de alcançar a nova geração para o conhecimento de sexualidade e direitos de maneira saudável. Esta ação contemplará não só uma medida de prevenção ao câncer de colo de útero e as outras repercussões do HPV para os indivíduos, mas abrange, também, temas de urgente intervenção profissional - direito das mulheres, sexo e sexualidade, e vacinação, levando em consideração o contexto histórico atual. A adolescência é um momento de experiências e mudanças, e os campos sociais e psicológicos são determinantes sociais de saúde. Saber mais sobre como os adolescentes veem suas vidas permitirá entender melhor sua saúde e aplicar a melhor instrução preventiva possível, o que impacta diretamente na inserção do discente da área da saúde em aprimorar a interdisciplinaridade, a interprofissionalidade e promover transformação social.
A região do Vale do Jequitinhonha abrange uma população carente, da qual muitos necessitam estritamente do Sistema Único de Saúde para atendimento médico. Diamantina, sendo um dos pólos microrregionais da macrorregião do Jequitinhonha, possui uma rede de atenção básica que assiste cerca de 142.297 pessoas, abrangendo a necessidade de profissionais capacitados voltados à promoção, recuperação e assistência à saúde na região (SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DE MINAS GERAIS, 2020). Logo, a Faculdade de Medicina - Campus JK da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, implantada em 2014, proporciona a melhora desse cenário, contribuindo não apenas com ao atendimento médico, mas também para a ascensão de projetos de ensino-pesquisa-extensão que deslocam profissionais e estudantes da área da Ciências da Saúde para a comunidade de regiões carentes localizadas no Vale do Jequitinhonha. Em vista disso, o acadêmico de medicina pode agir em favor da comunidade por meio da transmissão de conhecimentos médicos e clínicos para a população regional, a fim de erradicar alguns impasses encontrados na região, como exemplo a cobertura vacinal insuficiente contra o HPV. O herpes papiloma vírus é a doença sexualmente transmissível mais comum no Brasil sendo um problema de saúde pública para a população brasileira (FORMAN et al, 2012). O HPV pode resultar em empecilhos médicos como o câncer do colo de útero, que segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (2019), há a estimativa que para cada ano do triênio nos anos de 2020 a 2022, a média de casos seja de 16.590, ou seja, 15,43 a cada 100 mil mulheres brasileiras. A Estratégia da Saúde Global de Infecções Sexualmente Transmissíveis 2016-2021 destacou, como um de seus objetivos principais, o alcance de 90% de cobertura nacional e de pelo menos 80% em cada distrito (ou unidade administrativa equivalente) em países que incluíram a vacinação contra HPV em seu Programa Nacional de Imunização, tendo o intuito de eliminar o câncer do colo do útero. Nesse sentido, o Ministério da Saúde publicou o novo Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos não Transmissíveis no Brasil 2021-2030, que possui, dentre as metas estabelecidas, a redução em 20% da mortalidade prematura (30 a 69 anos) por câncer de colo do útero no Brasil até 2030, por meio de ações que incluem o aumento da cobertura vacinal de HPV em meninas com idade de 9 a 14 anos e para meninos com idade de 11 a 14 anos em articulação com as redes pública e particular de ensino. (BRASIL, 2021). Sendo considerado um excelente investimentos em saúde, considerando o custo-benefício entre prevenir e tratar a IST e suas complicações. Em 2014, 87% dos municípios brasileiros atingiram a meta preconizada na primeira dose, porém apenas 32% deles atingiram a meta preconizada na segunda dose (MOURA; CODEÇO; LUZ, 2021). De acordo com o DATASUS (2015), no ano de 2015, Diamantina atingiu 67,91% de cobertura na dose 1, porém, apenas 19,89% na dose 2. Com o início da vacinação contra o HPV pelo SUS a partir de 2014, os resultados vêm crescendo a cada ano. Em 2018, a cobertura vacinal com a vacina HPV da 2ª dose em meninas, no estado de Minas Gerais, obteve um percentual de 54,29%, conforme a figura 1 e 26,95 em meninos, conforme a figura 2 (SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE, [2022]). Além da discrepância da porcentagem entre os dois gêneros, é possível notar que nenhum deles alcançou o objetivo preconizado de 80% de público imunizado. Além disso, em Minas Gerais, a incidência do câncer do colo de útero em taxa bruta, estimada para 2020 segundo o Instituto Nacional de Câncer (2020), é de 11,8 casos para cada 100 mil mulheres. Por tudo dito, é visível a necessidade urgente de aprimorar estratégias para cumprir/superar a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde e não apenas na primeira dose. A imunização contempla perspectivas de passagem de conhecimento, sendo não apenas o ato de vacinar, mas também prestar a educação permanente como preza a Portaria Nº 874/13 (BRASIL, 2013). A inclusão da vacina HPV em uma população-alvo que não era de crianças habitualmente vacinadas tornou-se um grande desafio e, para enfrentá-lo, diversos países criaram estratégias para a realização da vacinação nas escolas (BRASIL, 2014, p. 176). Dessa forma, como meio de ampliação de medidas interventivas para o projeto de extensão vigente, a busca pelas escolas como meio de dispersão de conhecimento sobre a vacinação contra o HPV e a prevenção contra outras IST’s torna-se extremamente importante para o cenário regional, a qual busca a transformação de pessoas e, por conseguinte, do região por meio da educação como ponderava Paulo Freire. Isso porque, segundo França (2017) a realização da campanha de vacinação contra o HPV só será efetiva com o apoio das instituições de ensino e de saúde das regiões. Ou seja, através de uma rede de atuação interdisciplinar que conta com o trabalho e parceira de professores, gestores de saúde, técnicos de enfermagem, agentes comunitários de saúde, enfermeiros e estudantes de medicina, para levar a imunização até o seu público-alvo, garantindo-lhe a proteção devida. Ainda há desafios para promoção da vacinação como o medo dos eventos adversos entre os adolescentes e familiares; a baixa informação e conhecimento do processo de vacinação contra o HPV; bem como a mudança do cenário vacinal, a qual antes era realizado nas escolas e o despreparo dos profissionais da área da saúde para responder os questionamentos sobre o processo de imunização, os quais contribuíram para a baixa adesão ao processo vacinal (DIAS, 2019). Ao intervir nesse aspecto, a baixa adesão à vacinação pode ser convertida no cenário diamantinense, buscando a queda das complicações futuras como o câncer do colo de útero no sistema regional de saúde pública do Vale do Jequitinhonha.
Objetivo Geral Ampliar a cobertura vacinal contra o Papilomavírus Humano (HPV) em escolas da rede pública do município de Diamantina e cidades do Alto Jequitinhonha após ampla campanha educativa. Objetivos Específicos: 1- Capacitar os discentes envolvidos no projeto sobre a campanha de vacinação contra o HPV por meio de docentes da UFVJM e profissionais da enfermagem; 2- Sensibilizar os pais dos estudantes público-alvo da ação acerca da importância da vacinação contra o HPV; 3- Esclarecer às crianças e aos adolescentes sobre a essencialidade da vacinação contra o HPV; 4- Implantar a prática de vacinação contra o HPV do público-alvo nas escolas em conjunto com profissionais da UFVJM e o serviço de saúde municipal; 5- Conscientizar sobre educação sexual e importância do uso de métodos de barreiras na prevenção das IST'sccccccccccccccccccccc.
Previsão de impacto direto: O objetivo primário do impacto é produzir ou aumentar o conhecimento sobre a imunização contra o vírus Papilomavírus Humano, tendo como forma efetiva a vacinação do público-alvo, crianças e adolescentes entre 9 a 14 anos, da cidade de Diamantina Almeja-se que o conhecimento passado possa contribuir para a diminuição da circulação do vírus por meio da vacinação, bem como respaldar o entendimento sobre as complicações que a não vacinação podem causar futuramente. Em ação conjunta, será abordado a temática educação sexual como a prevenção de outras doenças sexualmente transmissíveis. Previsão de impacto indireto: Tem-se como finalidade impactar indiretamente os pais, os amigos e os familiares do público-alvo abrangido pelo projeto, bem como a comunidade diamantinense, a partir da vacinação e do conhecimento adquirido pelos adolescentes e as crianças sobre o processo de imunização contra o HPV. Além disso, os professores do ensino fundamental poderão ser beneficiados com as atividades empregadas pelo projeto, bem como os docentes, discentes e técnicos-administrativos da UFVJM, profissionais da rede pública de saúde de Diamantina, incluindo enfermeiros e técnicos de enfermagem. Tal fato pode auxiliar na ascensão do conhecimento desses indivíduos sobre a vacinação contra o HPV, que contribuirão para a diminuição dos impactos da não vacinação. Indicadores numéricos: Almeja-se que cerca de 120 adolescentes e crianças possam se beneficiar dessa abordagem dentro do período de 1 ano, o qual proporcionará um impacto positivo nos indicadores de saúde da cidade de Diamantina. A tecnologia, com a sua enorme abrangência mundial, torna-se extremamente representativa e utilizada nos dias atuais. O indicador numérico pode ser observado e coletado virtualmente, sendo esses: número de visualizações, quantidade de pessoas que interagem com as publicações, a região de onde acessam, assim, podendo visualizar o engajamento que o projeto alcança dentro de cada rede social. Além disso, é possível identificar o alcance da faixa etária e do gênero, identificando a abrangência e a contribuição do conhecimento sobre a temática.
1- Locais de realização de estudo O projeto será conduzido no município de Diamantina/MG, onde há 41 escolas de ensino fundamental (IBGE, 2020).Mais especificamente, nas 4 escolas da sede na rede municipal onde existem cerca de 120 estudantes matriculados no ensino fundamental. 2- Levantamento de dados A primeira etapa de planejamento do presente projeto de extensão se dá na investigação quantitativa de dados para filtrar a demanda vacinal contra o HPV da região da grande Diamantina. Esse cenário numérico será levantado de forma presencial nas unidades básicas de saúde dos bairros, na Secretaria Municipal de Saúde e na Secretaria Municipal de Educação, bem como por meio virtual em plataformas de órgãos federativos da área saúde como DATASUS e Secretaria de Estado em Saúde de MG. Os discentes do projeto serão responsáveis pela realização de uma revisão bibliográfica em três bases de dados científicos: SciELO, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e PubMed, abordando as temáticas sobre a vacinação contra HPV e as IST’s. 3- Capacitação Nesse momento, contaremos com a Coordenação de Vacinação da Secretaria de Saúde do município para realizar um treinamento que envolva práticas de aplicação de vacina e orientações das particularidades na manipulação com imunobiológicos, além de direcionamentos sobre preenchimento de fichas e cadernetas, logística e biossegurança. Tal treinamento poderá mesclar, ainda, um docente da UFVJM e os próprios profissionais de enfermagem dos postos de saúde de Diamantina, mediante recomendação da Secretaria de Saúde. A equipe contará também com uma capacitação com profissional da área da saúde para realizar o encontro com os pais e responsáveis pelos escolares acerca da prevenção contra IST’s, com enfoque na campanha de vacinação contra o HPV. 4- Sensibilização e Divulgação A parceria com as escolas, por meio da Secretaria Municipal de Educação, contará também com o auxílio na divulgação, a ser feita por meio de avisos individualizados nas salas de aula e a fixação de cartazes pelo espaço escolar indicando as datas dos eventos. Além desse método, também será formada uma página no Instagram, contando com postagens acerca da realização das ações, preservando a identidade dos envolvidos menores de idade, e com publicações educativas. O trabalho na rede social Instagram será divulgado para toda a comunidade acadêmica bem como a externa. A sensibilização dos pais dar-se-á por meio de reuniões abertas nas escolas, no intuito de esclarecer a importância da prevenção contra IST’s, com foco na vacinação contra o HPV na faixa etária de seus filhos, o funcionamento da campanha pelo SUS e retirada de dúvidas. Esse momento se seguirá pela coleta das assinaturas dos presentes no termo de autorização para a aplicação da vacina nos estudantes nos seguintes dias de ação (ANEXO 1), dessa forma, apenas os escolares que possuírem autorização receberão a aplicação das doses da vacina, lembrando-os da necessidade do cartão de vacina e documento pessoal dos escolares nos dias da ação. 5- Implementação Os integrantes do projeto serão divididos em duplas que serão responsáveis por realizar práticas lúdicas com turmas distintas, do 4° ao 9° ano do ensino fundamental, de acordo com o nível de aprendizado e interpretação dos alunos, em um mesmo dia de intervenção. Esta atividade interativa, de duração aproximada de 40 minutos, contará com questionamentos abordados por um método simples de mitos e verdades no qual cada aluno receberá uma plaquinha com um verso verde e outro vermelho, sendo que verde significa verdade e vermelho significa mito. Cada afirmação será comentada de forma recreativa pela equipe para fomentar as reflexões nos alunos que objetivam esta prática. A equipe também se responsabilizará por fazer o controle de dados, por meio de registros de imagem, para validação e segurança dos resultados estatísticos advindos da atividade. Ao final da aplicação das ações, todos os integrantes se reunirão para debater as particularidades e experiência do projeto, analisando os acertos e os erros. 6- Intervenção A vacinação ocorrerá logo após à ação educativa. Para execução das imunizações, faz-se necessário uma triagem das carteiras de vacinação dos escolares, desempenhada pelo profissional enfermeiro, profissional da ESF responsável pelo bairro em questão. Será avaliado a faixa etária do aluno, sendo classificado meninas de 9 a 14 anos, 11 meses e 29 dias e meninos de 11 a 14 anos, 11 meses e 29 dias. Além disso, será avaliado o estado do esquema vacinal da criança ou adolescente: completo, incompleto com primeira dose em menos de 6 meses, incompleto com primeira dose a mais de 6 meses e sem esquema vacinal. Essa análise será norteadora para a tomada de decisões da equipe de vacinação que atuará nas escolas, levando a imunização até o público e garantindo a maior cobertura vacinal possível, montando banco de dados para possíveis publicações futuras. Nessa perspectiva, a aplicação da vacina será realizada pela equipe executora do projeto, incluindo profissionais e discentes. Os alunos com esquema vacinal completo não receberão nenhuma dose; alunos com esquema vacinal incompleto com primeira dose em menos de 6 meses serão instruídos e motivados a retornarem à unidade básica de saúde na data indicada; alunos com esquema vacinal incompleto com a primeira dose há mais de 6 meses tomam a segunda dose normalmente, mesmo que tenham mais que 14 anos, 11 meses e 29 dias; e, por fim, alunos sem esquema vacinal recebem a primeira dose e o agendamento da segunda dose. Ao mesmo tempo, os profissionais responsáveis farão vistoria da atividade e validação dos dados, de modo que a integridade e confidencialidade dos registros sejam mantidos. Os números estatísticos obtidos pelo projeto terão o único fim de análise do seu impacto, em construção científica. Para completar os esquemas vacinais da ação iniciada, em uma data marcada após 6 meses será novamente realizada a triagem para identificação dos alunos que poderão/deverão receber a 2ª dose; aplicada a vacina e registrados os dados. 6- Registros Quanto à organização técnica, juntamente com a Secretaria de Saúde, será registrado a logística do manejo de imunobiológicos, segundo parâmetros indicados pelo técnico. Será recolhido, além do termo de autorização, o Termo de Compromisso e Responsabilidade de possíveis voluntários e colaboradores (ANEXO 2). Após as atividades práticas, será desenvolvido um relatório de vacinação real do que foi feito por escola para fazer um balanço e prestação de contas com a Secretaria de Saúde. Objetiva-se, por fim, uma produção científica sobre o impacto da ação realizada por discentes e colaboradores participantes das ações, conforme os preceitos de indissociabilidade do tripé universitário ensino-pesquisa-extensão. Para isso, será requerido um relatório de avaliação da percepção de cada escola, respondido por um diretor ou professor da instituição, bem como um acompanhamento de feedback dos pais e responsáveis, para descrever o impacto direto e indireto no público alvo do projeto.
ABDULLAHI, Leila H; KAGINA, Benjamin M; NDZE, Valantine Ngum; HUSSEY, Gregory D; WIYSONGE, Charles s. Improving vaccination uptake among adolescents. Cochrane Database Of Systematic Reviews, [S.L.], v. 011895, n. 1, p. 1465-1858, 17 jan. 2020. Disponível em: https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD011895.pub2/full. Acesso em: 08 fev. 2022. ASSIS, Alanna Lira de; GOMES, Glériston de Moura. Educação em Saúde para adolescentes a respeito da Vacinação contra o HPV: Uma Revisão Bibliográgica. ID on line. Revista de psicologia, [S.l.], v. 13, n. 45, p. 333-341, maio 2019. ISSN 1981-1179. Disponível em: <https://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/1845>. Acesso em: 08 fev. 2022. doi: https://doi.org/10.14295/idonline.v13i45.1845. BRASIL. Secretaria de Vigilância em Saúde. Ministério da Saúde. Informe Técnico Campanha Nacional de Multivacinação para Atualização da Caderneta de Vacinação da Criança e do Adolescente. Brasília, 2017. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. 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Ciência & Saúde Coletiva [online]. 2014, v. 19, n. 9, pp. 3799-3808. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1413-81232014199.01532013>. Acesso em: 8 fev. 2022.
Inicialmente, projeta-se que as ações aqui descritas envolvam acadêmicos dos cursos de medicina, de enfermagem e de farmácia da UFVJM-campus Diamantina. Nesse cenário, será de extrema valia para a formação dos discentes envolvidos, tendo em vista que pontua partes cruciais do sistema de saúde público, pauta em foco na formação profissionais dos estudantes da Faculdade de Medicina e demais cursos da saúde da UFVJM, tais como a vacinação e a educação sexual compreensiva. Concomitantemente, o mesmo processo que evidencia a valorização da saúde pública e da atenção primária na graduação, torna as ações mais voltadas ao apreço pelos objetivos aqui listados, tendo em vista o enfoque na ampliação da campanha de vacinação contra o HPV pelo SUS. Além das convergências listadas e dos aprendizados já angariados pelos estudantes acerca da aplicação de injetáveis, campanhas vacinais e saúde sexual, durante o projeto, os alunos envolvidos também serão capacitados em momentos específicos. A capacitação contará com aulas e instruções para a aplicação das vacinas contando, para isso, com profissionais da área de enfermagem, entre docentes do curso de medicina e trabalhadores do sistema de saúde municipal. Ademais, também se estenderá ao conteúdo prático envolvido nas ações aqui descritas, por intermédio do envolvimento de docentes, discentes e técnicos-administrativos da UFVJM. A partir desses passos, é projetado um impacto positivo na população, tendo em vista os riscos crescentes que o HPV apresenta para a saúde, perigo ressaltado em áreas subdesenvolvidas. Entendendo a região do Vale do Jequitinhonha como uma área de intensa vulnerabilidade social, sabe-se da realidade de menor acesso a informações cruciais para a proteção efetiva contra o vírus por parte da população. Assim, toda a capacitação aqui referida será direcionada para que os discentes consigam se comunicar com o público-alvo específico, em idade escolar, no intuito de causar impacto social efetivo no meio aqui referido. Visando, assim, maior efetividade, serão organizadas atividades de forma que discentes, profissionais e o público-alvo das ações, interajam de maneira descontraída e didática, por métodos já anteriormente listados. Os estudantes envolvidos no projeto se manterão, ao longo de todo o processo, organizados juntos aos demais profissionais envolvidos de forma a manterem contato contínuo com as escolas parceiras, assim como com os pais e os estudantes atingidos. Logo, será possível um acompanhamento que garanta o retorno dos alunos para a segunda dose da vacina e uma avaliação a maior prazo dos impactos reais do projeto na cobertura vacinal contra o HPV.
Espera-se configurar nas ações extensionistas uma interrelação da Instituição de Ensino com os outros setores da sociedade, com vistas a uma atuação transformadora, no que diz respeito à promoção e prevenção da saúde contra as comorbidades advindas da infecção pelo papilomavírus humano (HPV). Com características pautadas na atenção de saúde básica, uma vez que o projeto é uma ação adjunta a unidades básicas de saúde do município e usa implementos do SUS para alcançar a cobertura vacinal desejada para o munícipio. Esta atividade de extensão constitui aportes críticos à formação do estudante enquanto que também possibilita a garantia e consolidação dos preceitos éticos e humanistas da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.
Público-alvo
Estudantes do ensino fundamental da rede municipal de Diamantina/MG
120
O público-alvo envolve a população de faixa etária entre nove e quatorze anos de escolas da rede pública de Diamantina. Estima-se que o contexto numérico dessa população seja aproximadamente de 120 alunos. A demanda de intervenções sobre a conscientização e a imunização contra o HPV é elevada, e urge medidas essenciais para o combate. As atividades nas escolas parceiras seguirão um planejamento a ser realizado de acordo com a disponibilidade de suas respectivas diretorias e da equipe do presente projeto. Levando em consideração que a promoção de projetos de extensão propõe a interação entre sociedade e faculdade, acredita-se que esse processo engloba o enriquecimento dos conhecimentos de todos os envolvidos, em um processo horizontal de troca e aprendizagem. Dessa forma, serão ainda beneficiados pelo projeto aqui descrito docentes, discentes e técnicos-administrativos da UFVJM, profissionais da rede pública de saúde de Diamantina/MG, incluindo enfermeiros e técnicos de enfermagem, totalizando cerca de 20 pessoas, além de demais pessoas interessadas no assunto abordado. As atividades conduzidas sob o planejamento descrito, bem como o conhecimento que as perpassa, serão divulgadas para toda a comunidade acadêmica no intuito de promover a conscientização ampla acerca do assunto de todos aqueles atingidos pelas informações fornecidas acerca da vacinação contra o HPV.
Municípios Atendidos
Diamantina
Parcerias
A parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Diamantina visa a colaboração na capacitação de toda a equipe envolvida e responsável pela aplicação dos injetáveis; o acesso aos imunobiológicos, bem como aos equipamentos necessários à realização dos processos de forma a seguir os preceitos bioéticos e de biossegurança; além da participação ativa de profissionais ligados à Atenção Primária no município, a fim de garantir a checagem correta dos cartões vacinais e, junto a docentes da UFVJM, a supervisão e o auxílio na aplicação das vacinas, tornando a ação mais eficiente e desenvolta.
Essa parceria se mostra essencial à execução do projeto, tendo em vista o alcance das escolas da rede pública abrangidas pelas atividades. Essa colaboração proporcionará à equipe o contato direto com o público alvo das ações descritas, possibilitando a efetivação da ampliação da conscientização acerca das IST’s e, finalmente, o cumprimento do objetivo de aumentar a cobertura vacinal da campanha do SUS contra o HPV. A parceria com a Secretaria Municipal de Educação se estabelece por meio da cobertura do projeto nas escolas de Diamantina.
Cronograma de Atividades
Realização de investigação quantitativa de dados para filtrar a demanda vacinal contra o HPV da região da grande Diamantina de forma presencial nas unidades básicas de saúde dos bairros, na Secretaria Municipal de Saúde e na Secretaria Municipal de Educação, bem como por meio virtual em plataformas de órgãos federativos da área saúde como DATASUS e Secretaria de Estado em Saúde de MG. Em conjunto, será feita a realização de uma revisão bibliográfica em três bases de dados científicos: SciELO, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e PubMed, abordando as temáticas sobre a vacinação contra HPV e as IST’s.
Divulgação das intervenções do projeto, ações e reuniões nas escolas, bem como dos materiais a serem produzidos para a rede social Instagram pelos discentes extensionistas.
Reunião com os gestores das escolas abrangidas pela rede municipal de Diamantina para acordar sobre as datas das intervenções a serem realizadas
Reunião para conscientização dos pais sobre a imunização e recolhimento das autorizações para a vacinação dos alunos.
Reunião entre os discentes extensionistas para acordar sobre as dinâmicas das intervenções.
Solicitação da 1ª dose das vacinas contra o HPV de acordo com o número de alunos a serem vacinados, a partir das autorizações assinadas pelos pais
Apresentações lúdicas nas escolas
01/11/2022
30/06/2023
Conscientização dos alunos sobre a vacinação contra o HPV.
Aplicação dos imunizantes contra o HPV nos alunos cujos os pais autorizaram a vacinação previamente.
Solicitação das doses de imunizantes destinada aos alunos que tomaram a 1ª dose.
Aplicação dos imunizantes nos alunos que tomaram a 1ª dose previamente.
Relatório para detalhamento das atividades realizadas até a metade do tempo previsto para o projeto.
Redação do relatório com detalhamento das atividades realizadas ao final do tempo previsto para o projeto.