As feridas constituem todas as lesões responsáveis pelo comprometimento da integridade da pele, sendo causadas por agentes físicos, químicos ou biológicos. Caso as lesões não sejam abordadas da maneira adequada e com assistência qualificada, podem não evoluir para a cura, aumentando o risco de incapacidades físicas e/ou mentais, temporárias ou permanentes, e ainda levar ao óbito. Diante deste cenário, é extremamente necessária a realização de ações que permitam a capacitação e atualização dos profissionais envolvidos no cuidado das pessoas com feridas, permitindo a capacitação, mas também o alinhamento das condutas dos membros da equipe. É relevante e crucial um profissional capacitado e atualizado, atuante no tratamento e capaz de discutir casos clínicos e alinhar condutas com a equipe multiprofissional, abarcando nesse momento as diversas possibilidades de melhorias para o tratamento do paciente. O objetivo geral é elaborar e aplicar Oficinas de Capacitação para os profissionais de saúde (enfermeiros e técnicos em enfermagem) de uma Unidade Hospitalar, para promover a troca de conhecimentos e orientações atualizadas sobre feridas e curativos. O público beneficiado diretamente pelo Projeto será os profissionais de saúde que prestam assistência direta aos pacientes. Os pacientes usuários dos serviços serão beneficiados indiretamente, pois se espera que após a capacitação, estes profissionais identifiquem as falhas e modifiquem a prática, o que com certeza trará muitos benefícios para os pacientes, que receberão um atendimento de maior qualidade, eficácia e segurança. O projeto será desenvolvido com os profissionais de saúde (66 enfermeiros, 268 técnicos de enfermagem e 04 auxiliares de enfermagem) que prestam assistência direta aos pacientes, de diferentes clínicas de internação, em um hospital geral filantrópico no interior de Minas Gerais, no período de janeiro a dezembro de 2023. As atividades ocorrerão quinzenalmente, de forma presencial. Os encontros presenciais poderão acontecer na sala de reuniões da Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão (DEPE), na sala de reuniões do prédio administrativo ou em pequenos grupos nos postos de enfermagem da SCCD, além, do anfiteatro do Campus I/UFVJM. Alguma atividade on-line poderá acontecer via plataforma de treinamento on line da SCCD ou outra plataforma previamente agendada. A abordagem dos profissionais acontecerá por meio de oficina, utilizando metodologias ativas de ensino e aprendizagem que utilizam a problematização como estratégia. Os acadêmicos de enfermagem tem em sua grade curricular o conteúdo de feridas e curativos, mas a abordagem desse conteúdo aparece também de forma transversal em outras disciplinas do curso, e também no último ano durantes os estágios curriculares na área hospitalar e na atenção primária. Desta forma, esse acadêmico está apto a contribuir durante a execução de todo o projeto, participando ativamente na busca de embasamento teórico-científico, preparo, realização (como monitor e palestrante) e avaliação das oficinas.

ferida, curativo, capacitação, profissional

As feridas constituem todas as lesões responsáveis pelo comprometimento da integridade da pele, sendo causadas por agentes físicos, químicos ou biológicos. São caracterizadas quanto ao tempo das feridas como: agudas ou crônicas. Feridas agudas são lesões traumáticas que possuem tratamento rápido e respondem facilmente às intervenções terapêuticas, tais como feridas cirúrgicas, lacerações, escoriações e lesões perfurantes. As crônicas, por sua vez, permanecem abertas por longa duração, geralmente, superior a seis meses e são comumente associadas a complicações advindas de doenças degenerativas, a exemplo, o pé diabético, as úlceras venosas, as arteriais e aquelas decorrentes de processos neoplásicos (EVANGELISTA et al., 2012; ROCHA et al., 2013; SILVA et al., 2017). Os índices de lesão tissular requerem abordagens nem sempre disponíveis nos serviços de saúde de nível terciário, tais como as lesões por pressão, que podem afetar até 12,8% dos pacientes acamados (LI et al, 2020; MOORE et al, 2019). As lesões/traumas nos tecidos moles, extremidades e em outros locais anatômicos constituem um problema devido à dificuldade de se reconstruir os tecidos lesados através do uso de coberturas convencionais, o que aponta para a possibilidade de se usar coberturas especiais e temporárias capazes de evitar ressecamento e infecção. Segundo Pereira, et.al (2019), caso as lesões não sejam abordadas da maneira adequada e com assistência qualificada, podem não evoluir para a cura, aumentando o risco de incapacidades físicas e/ou mentais, temporárias ou permanentes, e ainda levar ao óbito. Ressalta a necessidade da realização de educação continuada com esses profissionais, como estratégia para incorporar os novos conhecimentos, tecnologias e alternativas disponíveis para utilização em suas práticas e que seja estabelecida a responsabilidade e a atuação de cada profissional frente ao cuidado de feridas. Diante deste cenário, é extremamente necessária a realização de ações que permitam a capacitação e atualização dos profissionais envolvidos no cuidado das pessoas com feridas, permitindo o alinhamento das condutas de todos os membros da equipe. É importante que este profissional tenha um olhar mais crítico e uma conduta mais assertiva, uma vez que o paciente se encontra vulnerável e acredita que será lhe oferecido o que de melhor existe para seu tratamento e reabilitação. Para tal, é relevante e crucial um profissional capacitado e atualizado, atuante no tratamento e capaz de discutir casos clínicos e alinhar condutas com a equipe multiprofissional, abarcando nesse momento as diversas possibilidades de melhorias para o tratamento do paciente. A proposta deste projeto ressalta a necessidade de capacitações e treinamentos para profissionais da saúde, área em constantes mudanças e com novas descobertas e melhorias a todo o momento. Enfim, objetiva-se elaborar e aplicar oficinas de capacitação para os profissionais de saúde, responsáveis pelo cuidado do paciente, acerca dos curativos e feridas, justificando-se mediante a necessidade de alinhar as condutas e garantir ao paciente um tratamento seguro e eficaz, onde todos os profissionais desenvolvam técnicas, discutam procedimentos e asseguram acima de tudo a segurança e bem estar do paciente.

No Brasil, aproximadamente 3% da população do país têm algum tipo de lesão, independente de sexo, idade ou etnia, sendo as feridas crônicas as prevalentes. Essas lesões são um desafio para os profissionais da saúde em sua prática clínica, haja vista que causam dor, imobilidade, incapacidade, alterações psicológicas e emocionais relacionadas à autoestima e à autoimagem gerando mudanças sociais decorrentes da hospitalização, isolamento social e, muitas vezes, a perda do emprego (SOARES et al., 2013; OLIVEIRA et al., 2016). O tratamento e a prevenção do desenvolvimento de feridas é atualmente parte inerente a rotina das instituições hospitalares. Considera-se um problema de saúde uma vez que envolve diversos fatores, relacionados ao paciente, fatores externos e do sistema de saúde. Segundo Paula, et. al (2019) cuidar de Feridas é um processo dinâmico, complexo, que requer conhecimento específico. Segundo a autora, uma avaliação sistemática e contínua tem potencial para qualificar a assistência e tornar o tratamento adequado acarretando uma reabilitação rápida e eficaz do paciente. Para o manejo correto das feridas, se faz necessário um conjunto de ações como: a avaliação de todas as suas características, a indicação correta das coberturas de acordo com a fase de evolução da ferida e a realização do procedimento seguindo a técnica asséptica. O Enfermeiro, enquanto membro e coordenador desta equipe, possui diversas funções, dentre elas e não menos importante, a função de capacitar por meio de educação permanente a sua equipe. Essa qualificação e atualização dos profissionais de saúde da sua equipe têm como conseqüência um atendimento eficaz e de qualidade oferecido à população, considerando que o embasamento teórico, aliado à prática, é extremamente necessário para uma assistência segura e de qualidade. Segundo a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (2006), a Educação Permanente refere-se à aprendizagem no trabalho, onde o aprender e o ensinar se inserem nesse contexto. Esta política baseia-se na aprendizagem significativa e na possibilidade de transformar as práticas profissionais, iniciando pelos problemas enfrentados na realidade e considerando os conhecimentos e experiências prévios das pessoas. Os processos de educação permanente têm como objetivos a transformação das práticas profissionais e da própria organização do trabalho. Segundo Oliveira (2020), existe a necessidade de diferentes níveis de capacitação para os diversos profissionais da área da saúde, com a finalidade de suprir a deficiência de sua formação e melhorar a gestão no tratamento de feridas, consequentemente, promovendo a saúde e prevenindo as doenças. Ao qualificarem-se, os profissionais da equipe de enfermagem aumentam seu conhecimento científico, passam a dominar técnicas embasadas no conhecimento científico e a conhecer as tecnologias do ramo no mercado. Além de ampliar os conhecimentos, as qualificações profissionais, proporcionam ao profissional de enfermagem, seja ele técnico ou graduado, a conquista da autonomia no espaço em que atua. Na área da saúde, e mais diretamente na área da enfermagem, essa educação em serviço é realizada com o intuito de atualizar os conhecimentos, associada à importância de relacionar o saber teórico e a prática profissional, resultando na minimização de erros, promovendo maior qualidade no cuidado aos usuários. As feridas caracterizam um problema de saúde pública, o qual poderá se agravar caso não ocorra continuidade nas melhorias das condições socioeconômicas e educativas, qualidade do atendimento hospitalar e pré-hospitalar, assim como controle primário e secundário dos fatores de risco (Oliveira, 2020). Neste contexto, considerando as mudanças freqüentes nos conhecimentos e saberes tecnológicos na área da saúde, torna-se necessário que a educação permanente em saúde seja baseada nessa realidade mutável das ações e dos serviços de saúde e sua ligação com a formação de perfis profissionais e de serviços. Englobando esse vasto campo de práticas, o tratamento de feridas constitui um campo enorme de investigação, o qual tem sido pouco explorado pelos enfermeiros. Esse fenômeno assume relevância na medida em que o enfermeiro é responsável por avaliar e indicar a cobertura, e a equipe de enfermagem como um todo de realizar o procedimento. Portanto, percebe-se a necessidade de capacitar os profissionais para práticas que demandam grande habilidade e atualização constante, devido às mudanças que ocorrem como conseqüência de novos estudos. Desta forma, a educação permanente é uma estratégia capaz de manter a qualidade do serviço de enfermagem. Nesse contexto, os profissionais de Unidades Hospitalares, com a rotina exaustiva e tumultuada possuem dificuldade na elaboração e realização de treinamentos com a equipe como um todo. Portanto, é extremamente pertinente que sejam realizadas capacitações in loco, o que facilitaria a adesão do público-alvo e possibilitaria aos capacitadores realizar um diagnóstico da realidade local e tornar a capacitação mais coerente com o contexto por eles vivenciado. Além disso, percebe-se que os profissionais de saúde possuem um déficit de conhecimento em várias áreas, inclusive na área de feridas e curativos. O tratamento de feridas requer uma atualização constante dos profissionais envolvidos no processo de cuidado aos pacientes, uma vez que as técnicas e coberturas mudam, devido ao desenvolvimento rápido das pesquisas científicas. O acadêmico de enfermagem necessita estar envolvido precocemente nos cenários de prática, desenvolvendo as diversas funções que os enfermeiros desempenham, adquirindo desta forma habilidades para a sua atuação futura. A Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri tem como missão contribuir para o desenvolvimento nacional e regional, principalmente dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, fundamentada na ética, na responsabilidade socioambiental, na democracia, na liberdade e solidariedade. Portanto, a Universidade tem a função e deve contribuir de forma significativa no desenvolvimento da instituição hospitalar, com a integração de docentes, técnico-administrativos e acadêmicos de graduação, que dessa forma serão inseridos precocemente nos cenários de prática. A área temática principal deste projeto é “Saúde”, uma vez que a proposta é capacitar profissionais desta área. A área temática secundária é “Educação”, uma vez que a capacitação é o enfoque deste projeto. A linha de extensão que o projeto está vinculado é a “Saúde Humana”, que contempla exatamente o que o projeto prevê: capacitação e qualificação de pessoas que atuam na área.

Gerais: - Elaborar e aplicar Oficinas de Capacitação para os profissionais de saúde (enfermeiros e técnicos em enfermagem) de um hospital geral filantrópico (abrangência de 31 municípios da Macro Jequitinhonha) com a finalidade de promover a troca de conhecimentos e orientações atualizadas sobre feridas e curativos. - Promover orientações introdutórias, classificação de feridas, prevenção de feridas (enfoque nas lesões por pressão), técnica para realização de curativos (enfatizando as técnicas assépticas), coberturas e curativos especiais. - Avaliar a eficácia das Oficinas. Específicos: - Promover a troca de conhecimento teórico-prático e experiência entre os membros da equipe do projeto durante a busca de referencial teórico, elaboração e realização das oficinas e reuniões de equipe. - Realizar a capacitação da equipe de enfermagem (enfermeiros e técnicos de enfermagem), para promover a atualização contínua. - Melhorar e qualificar o atendimento prestado a todos os pacientes, diminuindo tempo de internação e o índice de infecções. - Permitir a inserção precoce do discente nos cenários de prática, para que ele consiga fazer a interface entre teoria e prática e aplicar os conhecimentos adquiridos previamente em sala de aula e laboratórios de ensino. - Permitir que o discente consiga interligar os conhecimentos adquiridos nas diversas disciplinas do curso até o momento.

- Possibilitar que a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri esteja inserida na sociedade, uma vez que as atividades de extensão são extremamente necessárias para o desenvolvimento da região onde está inserida, os Vales do Jequitinhonha e Mucuri. - Estimular a participação de servidores técnico-administrativos, docentes e discentes em atividades de extensão, fortalecendo o vínculo entre eles. - Contribuir para a formação do aluno de graduação em enfermagem, uma vez que por meio do projeto ele será inserido nos cenários de prática, o que permite a aplicação dos conhecimentos adquiridos em sala de aula, aliando a teoria à prática. - Contribuir para o alinhamento de condutas e técnicas de realização de curativos entre os membros da equipe de saúde que estão envolvidos no cuidado com feridas, uma vez que essa uniformidade permite que o desenvolvimento de pesquisas científicas (nível de graduação, mestrado e doutorado) com os referidos pacientes aconteça com menos viés na sua metodologia. - Permitir que no mínimo 80% da equipe de enfermagem receba atualização acerca do tema feridas e curativos e possa realizar os procedimentos desenvolvendo técnicas atualizadas e seguras. - Permitir que o usuário do serviço receba um atendimento de excelência, pautado na segurança do paciente e no desenvolvimento de técnicas seguras e eficazes.

O projeto será desenvolvido com os profissionais de saúde (66 enfermeiros, 268 técnicos de enfermagem e 04 auxiliares de enfermagem) que prestam assistência direta aos pacientes, de diferentes clínicas de internação, em um hospital geral filantrópico no interior de Minas Gerais, no período de janeiro a dezembro de 2023. Os encontros e atividades ocorrerão quinzenalmente, de forma presencial. Os encontros presenciais poderão acontecer na sala de reuniões da Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão (DEPE), na sala de reuniões do prédio administrativo ou em pequenos grupos nos postos de enfermagem da SCCD, além, do anfiteatro do Campus I/UFVJM. Alguma atividade on-line poderá acontecer via plataforma de treinamento on line da SCCD. Caso seja necessário, outras plataformas digitais poderão ser utilizadas, após comunicação prévia com o público-alvo. A lista de presença será disponibilizada em todos os encontros, e serão utilizadas para elaboração dos certificados ao final do projeto. A abordagem dos profissionais acontecerá por meio de oficina, utilizando metodologias ativas de ensino e aprendizagem que utilizam a problematização como estratégia. Inicialmente será observada e discutida a realidade da instituição, principais condutas, técnicas e coberturas utilizadas, permitindo assim aos profissionais expressarem suas percepções, identificar pontos-chave do problema e dentro das possibilidades propor mudanças/melhorias para o transcorrer do tratamento e das condutas. Além disso, outros recursos serão utilizados durante os encontros, com o objetivo de enriquecer e aprofundar no assunto: estudos de casos clínicos fictícios e reais, apresentação de vídeos, lives com profissionais da área e rodas de conversas. Os encontros acontecerão duas vezes por plantão diurno, para que toda equipe dos plantões noturno/diurno possam participar, sem prejudicar a assistência, em esquema de revezamento. Eles serão divididas em etapas, interligados entre si e poderão acontecer de forma alternada, ou seja, apresentação teórica, e o próximo encontro alguma atividade mais interativa (ex: roda de discussão), para melhor fixação do conteúdo abordado. Etapa 1: Dinâmica de apresentação e integração do grupo. Diagnóstico da realidade da instituição para facilitar a contextualização do tema. Etapa 2: Abordagem do tema utilizando diversas metodologias: apresentação em data show, rodas de discussão, dinâmicas. Etapa 3: Estudos de casos clínicos fictícios e reais, Apresentação de vídeos, Lives com profissionais da área e Rodas de conversas. Etapa 4: Simulação da técnica em forma de atividade prática. A integração do projeto com a pesquisa acontecerá mediante a aplicação de questionário que será elaborado para avaliar o conhecimento dos profissionais acerca do assunto em questão. O mesmo questionário será aplicado a todos os participantes das oficinas, anteriormente e posteriormente à realização das mesmas, para fazer uma avaliação da eficácia das oficinas. Nesse questionário não haverá identificação do participante, respeitando a privacidade do sujeito. Além disso, serão elaborados artigos científicos, cartilhas, capítulos de livros e trabalhos/resumos também poderão ser apresentados em eventos de pesquisa e extensão, externos e internos (Semana de Enfermagem, SINTEGRA, Simpósio de Extensão, dentre outros). Etapas das Oficinas de atualização em curativos para profissionais de saúde Etapa 1: Dinâmica de apresentação e integração do grupo. Diagnóstico da realidade da instituição para facilitar a contextualização do tema. Objetivos: - Promover uma maior interação entre a equipe do projeto e o público-alvo. - Identificar as lacunas de conhecimento na área de feridas e curativos, com necessidade de maior enfoque. Etapa 2: Abordagem do tema utilizando diversas metodologias: apresentação em data show, rodas de discussão e dinâmicas de grupo. Objetivos: - Promover a troca de conhecimentos a partir do conhecimento e experiências prévias de cada profissional. - Orientar e capacitar os profissionais de saúde, realizando uma introdução sobre o assunto, contextualizando com a realidade da instituição. Realizar uma abordagem téorico-prática acerca da classificação das feridas, fases da cicatrização, prevenção de lesões por pressão e técnica de realização do curativo, enfatizando a importância da assepsia em todo o processo. - Apresentar as coberturas, enfatizando a sua indicação para cada tipo de ferida e os resultados esperados com a sua utilização. 2. Resultados esperados: - Os profissionais identifiquem as falhas e por meio do conhecimento téorico-prático adquirido, as modifiquem, permitindo que o atendimento prestado seja atualizado, eficaz e seguro. - Permitir que os profissionais enfermeiros saibam realizar a avaliação de cada paciente, a indicação de uma cobertura específica, e a mudança de conduta quando necessário. - Permitir que os profissionais enfermeiros e técnicos em enfermagem saibam como utilizar as coberturas. Etapa 3: Estudos de casos clínicos fictícios e reais, Apresentação de vídeos, Lives com profissionais da área e Rodas de conversas. Objetivos: - Permitir um intercâmbio de conhecimento e maior aprofundamento dos conhecimentos na área. Etapa 4: Simulação da técnica em forma de atividade prática. Objetivos: - Realizar uma demonstração prática da técnica de realização do curativo, evidenciando os possíveis erros que possam ocorrer.

EVANGELISTA, DG et al. Impacto das feridas crônicas na qualidade de vida de usuários da estratégia de saúde da família. Revista de Enfermagem do Centro-Oeste Mineiro, v. 2, n. 2, p. 254-63, 2012. ROCHA, IC et al. Pessoas com feridas e as características de sua lesão cutaneomucosa. Journal of Nursing and Health, v. 3, n. 1, p. 3-15, 2013. SILVA, PLN et al. Importância da comissão de curativos no tratamento das lesões cutâneas: um relato de experiência. Revista Eletrônica Acervo Saúde/Electronic Journal Collection Health ISSN, 2017. v. 2178, p. 2091, Sup. 7, S310-S315, 2017. LI Zhaoyu, LIN Frances, THALIB Lukman, CHABOYER Wendy. Global prevalence and incidence of pressure injuries in hospitalised adult patients: A systematic review and meta-analysis. Review Int J Nurs Stud. 2020 May;105:103546. doi: 10.1016/j.ijnurstu.2020.103546. Epub 2020 Jan 31. MOORE Zena, AVSAR Pinar, CONATY Laura, MOORE David Hugh, PATTON Declan, O'CONNOR Tom. The prevalence of pressure ulcers in Europe, what does the European data tell us: a systematic review. J Wound Care. 2019 Nov 2;28(11):710-719. doi: 10.12968/jowc.2019.28.11.710. PEREIRA, Priscila Sampaio de Lima; BARRETO, Francisca Adriana; NASCIMENTO, Ellany Gurgel Cosme do. A assistência de enfermagem no tratamento de pessoas com feridas cirúrgicas decorrentes de acidentes de Trânsito. Revista de Enfermagem. Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Faculdade de Ciências da Saúde. RN – Brasil.2019. SOARES, PPB et al. Impact of arterial ulcers in the quality of life through the perception of patients. Revista de Enfermagem UFPE, v. 7, n. 8, p5225-31, 2013. OLIVEIRA, FP et al. Nursing interventions and outcomes classifications in patients with wounds: crossmapping. Revista Gaúcha de Enfermagem, v. 37, n. 2, p. 55033. 2016. PAULA, Vanessa Albuquerque Alvim de; SOUZA, Irene Duarte; ALMEIDA, Regina Lúcia Muniz de; SANTOS, Kelli Borges dos. O conhecimento dos enfermeiros assistenciais no tratamento de feridas / Wound care knowledge of assistant nurses. HU rev ; 45(3): 295-303, 2019. BRASIL.Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação em Saúde. Política Nacional de Educação Permanente em Saúde/Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Brasília: Ministério da Saúde, 2009. OLIVEIRA, Lanielle de Sousa Brito; COSTA, Elaine Carininy Lopes da; MATIAS, Jucileide Gomes; AMORIM, Lidiane Lindinalva Barbosa. Os efeitos da capacitação da equipe de enfermagem sobre avaliação e cuidado de pacientes com feridas. Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 5, p.29707-29725, may. 2020.

Os acadêmicos de enfermagem tem em sua grade curricular o conteúdo de feridas e curativos, mas a abordagem desse conteúdo também aparece de forma transversal em outras disciplinas do curso, e também no último ano durantes os estágios curriculares na área hospitalar e na atenção primária. Desta forma, esse acadêmico está apto a contribuir durante a execução de todo o projeto, participando ativamente na busca de embasamento teórico-científico, preparo, realização (como monitor e palestrante) e avaliação das oficinas. Além disso, também participará ativamente da elaboração de artigos científicos, cartilhas, capítulos de livros e trabalhos/resumos também poderão ser apresentados em eventos de pesquisa e extensão, externos e internos. Em contrapartida, o projeto na sua área de atuação permite que ele seja inserido precocemente nos cenários de prática, possa ter um intercâmbio de conhecimentos com a equipe do projeto (técnicos-administrativos, docentes, e enfermeira) e também com o público-alvo (enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem), aplicar os conhecimentos teórico-práticos aprendidos em salas de aula e laboratórios de ensino, além de fazer a interlocução entre teoria e prática. Inicialmente, na primeira reunião com a equipe, serão apresentadas ao acadêmico as metodologias que serão utilizadas e realizada uma capacitação, para que ele possa estar apto a executá-las. Todas as oficinas serão conduzidas pelo discente juntamente com um ou mais membros da equipe, para que esse profissional possa avaliá-lo e numa reunião posterior, apresentar os pontos a serem ajustados. Mensalmente, o acadêmico deverá preencher um Relatório (documento interno do Projeto), com todas as atividades realizadas e observações importantes, para que possa servir como direcionamento para a próxima reunião. O discente bolsista será responsável pela busca de referencial teórico, confecção, elaboração e produção de todo o conteúdo que será abordado nas oficinas, além de conduzir a capacitação, sob supervisão da equipe. Ele também será responsável pela tabulação dos dados dos questionários apresentados. Serão realizadas reuniões mensais da equipe com a coordenação do projeto, para que possa ser realizado uma avaliação das atividades anteriores, identificação de falhas e realização de ajustes necessários, planejamento das próximas etapas, atualização, discussão de casos, etc. O projeto será supervisionado e acompanhado diretamente e continuamente pela coordenação, durante todas as atividades desenvolvidas e oficinas. Cada encontro será programado com antecedência e agendados previamente com o referido hospital. Além disso, os relatórios mensais (documento interno do projeto), semestral e anual (PIBEX) serão avaliados criteriosamente.

Considerando as constantes mudanças em todas as áreas do conhecimento e não diferentemente na área da saúde, é extremamente necessária a atualização da equipe de enfermagem da área hospitalar no tema feridas e curativos, com o objetivo de qualificar a equipe e uniformizar as condutas, de forma que o atendimento prestado ao paciente portador de feridas seja mais eficaz e seguro. O acadêmico de enfermagem está apto a participar desse projeto, e tem muito a contribuir, colocando em prática os conhecimentos adquiridos em diversas disciplinas do curso.