Detalhes da proposta

Um Sorriso pela Vida

Sobre a Proposta

Tipo de Edital: Pibex

Situação: Aprovado


Dados do Coordenador

    Nome do Coordenador

    alison cristine pinto guelpeli

    Número de inscrição:

    2021010120210402083

    Unidade de lotação:

    faculdade de medicina de diamantina - famed

Caracterização da Ação

    Área do Conhecimento:

    ciências da saúde

    Área temática principal:

    saúde

    Área temática secundária:

    cultura

    Linha de extensão:

    saúde humana

    Abrangência:

    municipal

    Vinculado a programa de extensão:

    não é vinculado a nenhum programa.

    Gera propriedade intelectual:

    Sim

Membros

ana paula antunes de medeiros Voluntário(a)

guilherme augusto barroso de aguiar Voluntário(a)

suzana esteves quadros Voluntário(a)

michelly siman glória Bolsista

Resumo

O projeto de extensão Um Sorriso pela Vida propõe, através da arte da palhaçaria, uma intervenção focada no lado humanizado da atenção à saúde nas instituições de saúde de Diamantina-MG, junto com uma casa de longa permanência (Asilo Pão de Santo Antônio)


Palavras-chave

Impacto Psicossocial, Terapia do Riso, Humanização, Arte da Palhaçaria


Introdução

O ingresso dos estudantes na universidade, assim como durante sua permanência na instituição de ensino, é caracterizada por desafios e, logo, fatores estressores. O relacionamento com pessoas diferentes, a adaptação à novas rotinas e regras, o desafio de viver longe da família, encarar rigorosas tarefas e assumir novas responsabilidades são fatores que geram estresse mental nesses indivíduos (OLIVEIRA, 2014), que pode estar associado, dentre outros fatores, à depressão e uma diminuição do desempenho acadêmico (RULL, 2011). Os estudantes, ao enfrentar tais fatores, podem abandonar a faculdade ou recorrer a drogas lícitas ou ilícitas se não tiverem uma rede de apoio adequada (RULL, 2011). Outrossim, a humanização da relação entre profissionais da saúde e pacientes enfrenta dificuldades devido ao cenário atual no processo de formação desses profissionais e sua atuação no contexto hospitalar, pois existe o foco no conhecimento técnico e leitura de sinais biológicos deixando de lado habilidades pessoais que façam o estudante reconhecer o paciente como um ser biopsicossocial (TAKAHAGUI et al, 2014). No processo de institucionalização do paciente é comum ocorrer uma fragilização do seu estado psicológico e social, pela ruptura do seu cotidiano e autonomia (OLIVEIRA et al, 2012). A doença e a hospitalização podem suscitar questões emocionais no paciente que possibilitam interferências em seu quadro clínico. Essas questões abrangem desde o desconforto da própria doença, o medo do desconhecido, até sentimentos de ansiedade, preocupação, angústia (BORGES, 2018; GIOIA-MARTINS et al, 2009). Essas alterações podem interferir negativamente em sua reabilitação e vivência nesses ambientes, favorecendo desenvolvimento de novos quadros ou agravamento dos pré-existentes (MARQUES et al, 2013). A situação do paciente também atinge familiares e acompanhantes, que passam por uma alteração em suas rotinas e vivem intensos momentos de medo, impotência, estresse, pena e até mesmo culpa (SUDÁRIO et al. 2018; MARUITI, 2008). Doutor-palhaço é o termo utilizado para descrever quem utiliza artes de performance, habilidades interpessoais, comunicação e técnicas de improviso, promovendo a saúde através de melhora no bem-estar, qualidade de vida e diminuição de estresse entre aqueles atendidos (WARREN & CHODZINSKI, 2005). Tal impacto também ocorre nos próprios doutores palhaços, os quais têm oportunidade de expressar seus sentimentos, desenvolver habilidades e diminuir o estresse através do lúdico, auxiliando no processo de formação acadêmica e profissional. Não necessariamente um doutor-palhaço é algum profissional ou estudante de medicina. A risoterapia é uma proposta de terapia alternativa capaz de auxiliar no processo de formação acadêmica e profissional, assim como na humanização do relacionamento com os pacientes. Portanto, ela contribui de forma direta e indireta na promoção da saúde dos envolvidos (FILHO, 2012). Visto que risoterapia possui uma repercussão positiva, o projeto de extensão Um Sorriso pela Vida foi criado, com intuito de utilizar a figura de um palhaço(a) vestido de doutor(a) de modo a beneficiar, sobretudo, os pacientes do Hospital Nossa Senhora da Saúde e Santa Casa da Caridade de todas faixas etárias presentes, e aos idosos presentes na instituição de longa permanência Pão de Santo Antônio, todos em Diamantina-MG. A atuação nesses espaços consistirão em empregar paródias de rotinas médicas, improvisos, promoção de diálogo e diversas outras técnicas inerentes a palhaçaria, adaptando seu conteúdo a faixa etária presente e suas necessidades e características especiais (FILHO, 2012), além da utilização de corais de música e rodas de dança no Asilo Pão do Santo Antônio. Em todas as visitas realizadas, cada paciente e/ou idoso receberá um balão ou uma fita colorida como forma de lembrança da interação realizada. Contudo, o cenário atual de pandemia, causada pela COVID-19, trouxe uma série de impactos negativos para as atividades humanas, nos levando a um estado de isolamento social a fim de alcançar um possível controle da disseminação da doença (MARQUES, 2020). Diante dessa situação é preciso que haja adaptações no nosso modo de viver e de realizar tarefas e ocupações, assim como na prática do projeto, onde era realizado visitas às instituições, sendo necessário um ajuste para as atividades lúdicas para a modalidade semipresencial.


Justificativa

Diamantina é polo de saúde da macrorregião dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, sendo referência para 29 municípios (MINAS GERAIS, 2011). Logo, casos mais diversos são encaminhados às instituições da cidade. Os casos encaminhados ou procedentes da própria cidade podem resultar em hospitalização, muitas vezes, por um longo período de tempo. O estresse gerado pela doença e pelo fato da internação modificar a rotina do paciente, restringindo atividades diárias e o convívio com a família, pode ocasionar reações psicológicas negativas levando até mesmo a depressão (YOUNG, et al 2009). Muitos estudos mostraram como a hospitalização de crianças e adolescentes podem ser marcante para a vida desses pacientes e sua família (CAIRES et al., 2014). O afastamento da criança de sua família, alterações das rotinas e a percepção de ameaça perante o desconhecido são os principais fatores estressores que envolvem essa circunstância (LINGE, 2012). As privações vivenciadas pelas crianças internadas podem se tornar uma experiência traumatizante, além de desencadear sentimentos como medo, tristeza, angústia, podendo até prejudicar seu desenvolvimento e suas interações sociais (MEDEIROS et al. 2013; BARROS, 1998). Por isso, vários autores consideram o “brincar” como atividade importantíssima para a criança, sendo essencial ao seu desenvolvimento, ganhando grande aceitação em atividades lúdicas hospitalares, como a de doutores palhaços (TAVARES, 2008). Dentre os benefícios encontrados dessa prática, destacam-se alterações positivas no apetite, sono, adesão aos procedimentos, interação com profissionais e redução da ansiedade (LINGE, 2012; CAIRES et al, 2014). A situação do adulto hospitalizado também é bastante sofrível, pois é retirado de sua posição social e passa a ser identificado como participante de um coletivo social indesejado: o grupo de doentes ou internados, em que o ambiente é limitado e despersonalizado, sendo necessário obedecer aos horários impostos. Ademais, a internação modifica toda sua rotina de trabalho, limita as convivências sociais, altera sua liberdade de ir e vir, acarretando alguma alterações psicológicas (GIOIA-MARTINS, 2009; SILVA, GRAZIANO, 1996) Além disso, a internação de adultos pode causar preocupações também para parentes, já que há uma desestruturação familiar pois, muitas vezes, são esses pacientes os grandes suportes financeiros e emocionais desse grupo (LUSTOSA, 2007). O lúdico, no âmbito hospitalar, para os adultos é uma oportunidade para expressar alegria e sentir liberdade, auxiliar na socialização e na comunicação, ou apenas uma forma prazerosa de ocupar o tempo livre (BEUTER, ALVIM, 2010). Segundo Ferreira et al. (2004), “[...] somente a ludicidade pode resgatar a criatividade e criticidade dos indivíduos, fazendo com que sejam capazes de resistir às situações desumanizantes, levantando sua autoestima [...]” Na pesquisa de Mussa e Malerbi (2012), os doutores palhaços auxiliaram na melhor interação do paciente adultos com os profissionais de saúde, os pacientes relataram-se mais felizes, menos preocupados em relação à doença, ao afastamento familiar e à dificuldades financeiras, e por fim muitos deles reduziram o nível de dor. A hospitalização de idosos apresenta os mesmos vieses emocionais e se tratam de um grupo frágil que tem a necessidade de acolhimento e de afeto. Logo a equipe deve estar atenta a várias alterações físicas, psicológicas e sociais que ocorrem nesses pacientes e que justificam um cuidado diferenciado (DE JESUS MARTINS et al, 2015). Concomitantemente, os idosos asilados possuem vários fatores que podem deixá-los deprimidos como: a ruptura com a família, com a sua casa, e com hábitos adquiridos ao longo da vida; não possuírem a jovialidade, a saúde e a autonomia de antes; e o sentimento de morte iminente (SIMÕES et al, 2016). A qualidade de vida dos idosos pode melhorar por meio do lúdico ao estimular o físico, o cognitivo, a comunicação, a criatividade, entre outras questões (JACOB, 2007). Dessa forma, cantar e dançar músicas antigas, “contação” de histórias, abraços e conversas são atividades lúdicas mais aprazíveis para eles. Na pesquisa de Duarte (2015), houve diminuição da depressão, do estresse, do alívio de dores, aumento da felicidade, do otimismo, da comunicação, da autoestima, entre outros aspectos positivos. É nesse contexto que o projeto proposto faz a diferença, pois utiliza da prática humanista aprendida nos cursos da área da saúde da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, juntamente com o desenvolvimento de atividades artísticas para trazer maior conforto para os pacientes e familiares. Atualmente, muito é discutido acerca da humanização da Medicina, e uma das metodologias propostas para alcançá-la é a Medicina centrada no paciente (MCWHINNEY, 1997), que seria a principal ferramenta das atividades do grupo. Tendo isso em mente, o projeto em questão foi desenvolvido por discentes da Faculdade de Medicina da UFVJM objetivando a humanização no atendimento à saúde. Pfeiffer et al (1998), observaram em estudo a valorização do paciente como ser humano ao longo do curso. Também chamam a atenção para o papel do currículo oculto como construção das habilidades interpessoais, sendo necessário conhecer e explicitar que elementos do currículo oculto são tão ou mais importantes do que o currículo tradicional na formação médica. Caracterizando-se este projeto e as experiências que podem ser proporcionadas por ele como parte extremamente forte do currículo oculto, este visa à construção de um profissional mais humanizado ao proporcionar um contato diferenciado com o paciente. E, assim, contribuir para a formação de um médico ideal, um profissional no instrumental com componente afetivo na prática (RIBEIRO & AMARAL, 2008). A Faculdade de Medicina de Diamantina visa formar profissionais capazes de atuarem em equipes multidisciplinar, o que justifica a expansão do projeto para demais estudantes de diversas áreas, docentes e técnicos-administrativos. Ademais, o doutor palhaço auxilia no desenvolvimento de habilidades como comunicação, empatia, afeto, sensibilidade e diminuição de preconceitos (TAKAHAGUI, 2014), importantes para qualquer profissional. Conjuntamente, o projeto é uma ótima oportunidade para o desenvolvimento de pesquisas relacionadas à temática que são inexistentes em Diamantina. Além da construção de um melhor profissional baseada em seu contato diferenciado com pessoas, existe uma forte influência do projeto com a formação acadêmica do indivíduo. No que tange tal processo, diversos obstáculos estão presentes, como adaptação à universidade, sair da casa dos pais e, logo, sentimento de solidão, lidar com o grau de exigência do curso e problemas individuais, como dificuldade de comunicação e transição da adolescência para a vida adulta (OLIVEIRA, 2014). Essas questões podem ser acompanhadas da utilização de drogas lícitas ou ilícitas e no desenvolvimento de depressão (RULL, 2011). Tal problemática justifica a utilização do palhaço como forma de auxiliar no processo de formação acadêmica, onde é propiciado um meio de laser e de descontração, além da oportunidade de desenvolver habilidades associadas às relações interpessoais e ser uma forma de expressar sentimentos, propiciando um melhor bem estar (RAMALHO, 2009). Ademais, os relatos realizados pelos participantes já pontuaram fatores como a recepção positiva do paciente, a diminuição da ansiedade e as mudanças ocorridas no humor dos mesmos e dos acompanhantes. Em grande maioria das visitas, vários agradecimentos e elogios eram feitos aos doutores, corroborando esse efeito positivo também para os pacientes e seus acompanhantes. No asilo, apesar das dificuldades enfrentadas pelo ambiente diferente, os idosos sentiam falta dos doutores quando estes não iam, e cobravam visita, firmando a criação de um vínculo forte entre o projeto e a instituição. A avaliação dos pacientes será realizada através dos seus comentários nas redes sociais do projeto, relatos das visitas pelos participantes e feedback dos profissionais nas instituições. Já a avaliação dos participantes do projeto será realizada tanto nas reuniões quinzenais, quanto por meio desses comentários nas próprias redes sociais. O projeto possui a mesma proposta e já se encontra em andamento desde 2016 pela PROEXC. Durante sua atividade, foi possível coletar relatos durante as reuniões quinzenais, as quais mostraram que o projeto possui grande impacto emocional positivo para os integrantes. Fora relatado que as visitas despertaram choro, abraços, risos e diálogos, os quais permitiram que os participantes se sentissem mais próximos dos pacientes. As atividades lúdicas de treinamento, ocorridas nas mesmas reuniões, contribuiu ainda para a redução do estresse e melhoria da comunicação e trabalho em equipe, sendo um momento aguardado para os participantes. Através dos pontos apresentados, é possível perceber que a continuidade deste projeto é essencial para que este continue trazendo benefícios não somente para a comunidade hospitalizada, mas também para os acadêmicos e para os integrantes da comunidade externa que dele participam e que virão a participar. Devido à positividade dos efeitos para todos os públicos, à rotatividade dos pacientes, e à existência de novos integrantes, propõe-se a renovação e adaptação do projeto para meios semi presenciais nesse cenário atual de pandemia e isolamento social, para continuar a reproduzir esses efeitos em mais pessoas e perpetuar as já alcançadas.


Objetivos

Objetivo geral Favorecer a emergência de benefícios psicológicos para pacientes hospitalizados ou institucionalizados em instituição de curta e longa permanência na cidade de Diamantina-MG e Desenvolver uma visão holistica, humanizada e psicossocial dos discentes e demais envolvidos no projeto. Objetivos específicos ● Desenvolver atividades lúdicas em ambiente hospitalar, visando à melhoria do conforto e qualidade de vida dos hospitalizados e institucionalizados; ● Promover atividades lúdicas que sejam diferenciadas e condizentes com as distintas faixas etárias atendidas; ● Adaptar as atividades antes desenvolvidas ao contexto de pandemia por meio de intervenções virtuais, retornando para a modalidade presencial de forma gradual e segura quando possível; ● Organizar e auxiliar na execução de intervenções aos hospitalizados e institucionalizados, que visem o aprimoramento da formação acadêmica dos envolvidos; ● Promover saúde mental ao público das redes sociais através da disseminação de conteúdos lúdicos do projeto; ● Estimular a elaboração e apresentação de relatos de experiência; ● Realizar atividades extracurriculares e de capacitações (que possibilitem a atuação dos extensionistas como doutores palhaços) devidamente programadas e expressas em calendário anual; ● Possibilitar, difundir e consolidar a criação de uma cultura de humanização democrática, solidária e crítica.


Metas

Previsão de impacto direto: O presente projeto pretende impactar diretamente na qualidade de vida dos pacientes atendidos durante a estada destes na Santa Casa de Caridade e Hospital Nossa Senhora da Saúde, uma vez que há grande potencial para reduzir a tensão gerada pelo ambiente hospitalar e, assim, anseia-se que ocorram melhorias na saúde, sobretudo psicológica, dos sujeitos abordados. Tais perspectivas também são esperadas nos indivíduos domiciliados na instituição de longa permanência para idosos parceira desse projeto de extensão universitária, Asilo Pão de Santo Antônio, já que as atividades propostas estimulam a convivência, fazendo com que os institucionalizados se sintam ativos e valorizados. Com isso, aspira-se uma melhoria no bem-estar geral dessas pessoas. Tendo em vista que a equipe do projeto é composta majoritariamente por de acadêmicos, espera-se que sua participação no projeto influencie positivamente na formação dos mesmos e em sua futura atuação profissional. Tal colocação se justifica pelo fato de que a sua execução exige o desenvolvimento de habilidades de comunicação e trabalho em equipe, além de estimular a criatividade e possibilitar que se tornem indivíduos mais humanizados e empáticos. Todos esses aspectos podem beneficiar na prática laboral futura desses acadêmicos, assim como na da população não acadêmica que participam do projeto, pois são relevantes para uma boa atuação em qualquer cenário profissional. Vale ressaltar que “Um Sorriso Pela Vida” pretende abarcar alunos de cursos de diversas áreas. O projeto também terá repercussão na equipe de saúde, uma vez que a interação com eles irá diminuir o desgaste profissional devido à criação de um ambiente lúdico e alegre. Previsão de impacto indireto: Espera-se impactar de forma indireta os familiares, acompanhantes e a comunidade em que o paciente está inserido. Uma vez que o paciente tenha uma melhora do seu bem-estar físico e mental em consequência do projeto, tais grupos sociais irão ser influenciados por tal mudança. Isso ocorre pelo efeito que a condição do paciente tem sobre suas relações sociais. Ainda presume-se repercutir indiretamente na comunidade da UFVJM a partir da participação dos integrantes do projeto na recepção dos calouros, assim como na apresentação do projeto em congressos, como no Congresso de Saúde Mental e o SINTEGRA. Tal impacto irá ser importante para a divulgação e para a adesão de novos integrantes no projeto. Também espera-se impactar indiretamente os internautas que aderem às redes sociais do projeto, umas vez que a visualização dos materiais produzidos pelo projeto poderão repercutir positivamente nesse público. Indicadores numéricos: Estima-se que sejam atendidas mensalmente cerca de 500 pessoas hospitalizadas e seus acompanhantes, as quais estarão inseridas nos cenários de prática dessa proposta, além de um público virtual incontável. Tendo em vista que os principais impactos do referido projeto são de cunho subjetivo, como melhoria da qualidade de vida e bem-estar geral dos hospitalizados e institucionalizados, serão realizadas análises qualitativas das experiências para avaliação do alcance das metas estabelecidas. Importante destacar, como observado por SATO (2016) em sua metanálise, que a estruturação e avaliação de projetos de Doutores Palhaços se deu por depoimentos e visões subjetivas, o que dificulta o estabelecimento de métodos quantitativos estabelecidos para confirmar os resultados. Prevê-se, ainda, a realização anual de um evento online de capacitação da equipe para atuação como doutores palhaços. Nesse evento serão abordados aspectos relevantes, como, por exemplo, embasamento teórico da atuação do doutor palhaço (técnicas, regras), humanização, empatia e atenção centrada no paciente, os quais se deseja que os participantes englobem em sua prática.


Metodologia

Implementação e Funcionamento do Projeto Esse projeto já se encontra em andamento registrado na PROEXC. Ele está ativo desde 2016 e registrado em fevereiro de 2017, possuindo uma equipe de cerca de 20 (vinte) doutores palhaços. O funcionamento do projeto está detalhado em Regulamento Interno (ANEXO I), que terá os principais componentes detalhados nos tópicos a seguir. Organização das Atividades Os estudantes se organizarão em cinco comissões eleitas em reunião. As comissões são Coordenação Geral (atividades burocráticas e administrativas), Marketing (divulgação das atividades do projeto por redes virtuais), Financeiro (assuntos financeiros), Capacitação (capacitações e treinamentos dos doutores) e Edição (responsáveis pela edição dos vídeos). Capacitações Diversos grupos de Doutores Palhaços têm sido formados sem conhecimento sobre essa figura no ambiente hospitalar, o que pode levar a vários danos, como constrangimento e rejeição por profissionais, pacientes e acompanhantes ou até aumento do risco de infecção hospitalar (SATO, 2016). Assim, é essencial adequado treinamento teórico-prático sobre o assunto, permitindo alcançar os benefícios da técnica. Contudo, mediante o cenário atual da pandemia do Sars-Cov-19, e a necessidade de adaptarmos às condições estabelecidas pelo isolamento social, não será possível realizar a capacitação presencial, como antes ocorria. Dessa forma, a capacitação será adaptada à modalidade à distância, ocorrendo através das reuniões quinzenais, cursos online sobre palhaçaria, sugestões de vídeos didáticos e filmes. Para participar do projeto, após sua inscrição, o interessado deve iniciar a atuação como “oiante”. O oiante não se caracterizará como doutor palhaço, mas utilizará vestimentas adequadas para o ambiente hospitalar, como jaleco, crachá, sapato fechado e calça e apenas observará o grupo por algumas semanas com uma placa de identificação. Essa função objetiva o aprendizado por observação e a possibilidade de relatar aos doutores palhaços sua opinião acerca da atuação destes. Após a observação do grupo por, no mínimo, quatro semanas e a participação de pelo menos uma oficina de capacitação, os oiantes poderão montar seu Doutor Palhaço e começar a visitar caracterizados. Situações específicas que poderão interferir na formação do doutor irão ser discutidas com a coordenação do projeto. No entanto, enquanto não houver a possibilidade de realizar intervenções presenciais, o oiante não poderá realizar sua função de “oiar”, se limitando apenas a participar de reuniões e auxiliar na construção dos vídeos, os impedindo de preencher os pré requisitos de formatura. Como parte da formação continuada dos participantes, o grupo tentará realizar uma oficina semestral, quando possível, e um evento anual online. O evento online ocorrerá através das plataformas de conferência de vídeo, que contará com palestrantes especialistas e/ou atuantes na arte da palhaçaria. Já as oficinas serão oferecidas pelo menos duas vezes por ano para os alunos da UFVJM e para a comunidade externa, seguindo todas as medidas necessárias para segurança dos participantes, mediante a situação de pandemia. A temática das oficinas e do evento online incluirá definições do palhaço e o seu processo, maquiagem e figurino, trabalho em equipe, atitudes dentro das instituições, cuidados com o paciente, objetivos das visitas, humanização, desenvoltura física e psicológica, improviso, jogos e brincadeiras. Os temas serão abordados de forma lúdica por dinâmicas de grupo. Cada oficina durará cerca de oito horas e cada evento online quatro horas. Esses eventos buscam trazer novos conhecimentos sobre a atuação do doutor palhaço e atribuir novas habilidades. Locais de Atuação As intervenções serão divididas em duas modalidades: intervenções online e presenciais. As intervenções online irão ocorrer enquanto não houver retorno das atividades presenciais da UFVJM e ocorrerão quinzenalmente, por meio de plataformas virtuais, nas instituições parceiras em que ocorrem as intervenções presenciais. Além disso, ocorrerão divulgações dos trabalhos realizados em vídeos em todas as redes sociais do projeto, sendo elas: Instagram, Whatsapp, Facebook, Site, além da criação de possíveis novas redes, como o TikTok e Youtube. A divulgação terá foco nas mesmas instituições parceiras. As intervenções presenciais ocorrerão quinzenalmente nas instituições parceiras, as quais são: Santa Casa de Caridade de Diamantina, nas alas Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Clínica Neurológica e Hemodiálise; No Hospital Nossa Senhora da Saúde, nas alas da Pediatria, Maternidade e a Clínica Cirúrgica; No Asilo Pão de Santo Antônio, ocorrerão apenas intervenções na modalidade online. Todos os parceiros se localizam em Diamantina-MG, que garantiram a parceria mediante carta de anuência. As reuniões quinzenais, por sua vez, ocorreram via plataforma do Google Meet, na modalidade online, e na Sala 02, Prédio 2, Campus 1 da UFVJM na modalidade presencial. Ademais, mediante parceria formada com o Projeto Promoção da Saúde, o grupo atuará, em data específica estabelecida pelo projeto parceiro, no bairro Maria Orminda, em Diamantina. Essa participação se dará com, pelo menos, uma (1) visita ao bairro. Das Caracterizações Na modalidade de intervenção online, as caracterizações de doutores palhaços ocorrerão em suas residências através de maquiagens caseiras, de forma improvisada, seguindo orientações de maquiagens já existentes no projeto. Após as caracterizações os Doutores Palhaços deverão gravar os vídeos para a divulgação. Por sua vez, na modalidade presencial, a caracterização ocorrerá na Sala 02, Prédio 2, Campus 1 da UFVJM, previamente reservada. Após as caracterizações, os Doutores Palhaços e Oiantes irão para as instituições de atuação. A descaracterização se dará no mesmo local da caracterização. Das Intervenções As intervenções online ocorrerão por meio de plataformas de videoconferências, como o Google Meet, quinzenalmente, no horário de visita das instituições. Serão divulgados, em todas as alas do Hospital Nossa Senhora da Saúde e Santa Casa de Caridade de Diamantina, panfletos e cartazes informativos contendo o número para contato e para explicações da proposta. Esse contato será feito por meio de um WhatsApp comercial do projeto, onde será possível agendar horários para que ocorra a intervenção entre os doutores palhaços e os pacientes. Um “oiante” experiente, doutor palhaço ou acompanhante ficará responsável por intermediar esse contato. Além disso, o projeto continuará com as divulgações de vídeos, os quais serão produzidos pelos doutores palhaços, individualmente, e editados por uma Comissão de Edição. Os vídeos deverão ser gravados, preferencialmente, em locais fechados, com pouco ruído, com fundo branco, boa iluminação e com o celular na posição horizontal. Esses vídeos terão duração de 1 a 3 min e serão divulgados eventualmente, como proposta de interação com o público externo e complemento para o desenvolvimento do projeto. Nas instituições parceiras, excepcionalmente, os vídeos de divulgação serão disponibilizados, mediante auxílio dos funcionários e profissionais de saúde locais, para os institucionalizados, pacientes, acompanhantes e para os próprios profissionais de saúde. Esses vídeos objetivam, também, um maior alcance de pessoas, instituições e hospitais através das plataformas online. As intervenções presenciais ocorrerão nas instituições parceiras e em suas alas mencionadas. Elas terão duração de cerca de quatro horas (inclusos os tempos gastos na caracterização, visita e deslocamento) e acontecerão nas tardes de sábado, quinzenalmente. As intervenções consistirão em duplas ou trios de Doutores Palhaços, acompanhados de, no máximo, 2 “oiantes”, para evitar aglomeração, que serão decididos no momento da visitação, e mudarão a cada dia para estimular maior interação entre os doutores. Os doutores devem utilizar máscaras de proteção, bem como realizar a antissepsia com álcool em gel, disponibilizado pelas instituições, antes e depois de entrar nos quartos e após intervenção com cada paciente, evitando contato próximo quando possível. Em cada quarto, os doutores baterão na porta e perguntarão se as pessoas querem a intervenção. Caso a resposta seja não, não haverá intervenção ali. Tendo aceitado as intervenções, o tempo gasto em cada quarto/enfermaria varia com o número de pessoas nos locais, com uma média de 10 a 20 minutos em cada quarto. Quanto às formas de intervenção, Filho (2012) caracteriza a palhaçaria justamente pela sua diversidade, permitindo uma gama de atividades lúdicas envolvendo músicas, malabares, mágica, mímica, leitura e interpretação de histórias, etc. Esse autor caracteriza essa arte principalmente pelo potencial adaptativo à realidade dos ambientes, bem como de promover o diálogo, possuindo, assim, caráter essencialmente humano. E, com isso, o palhaço se transforma em um improvisador habilidoso, com a capacidade de responder às necessidades autênticas e imediatas evocadas por qualquer paciente em qualquer situação (RAVIV, 2013; SATO, 2016). Reuniões Após as Visitas, Acompanhamento e Avaliação Do Projeto O acompanhamento das atividades do grupo será feita por uma reunião após cada intervenção, com a presença de membros do Núcleo de Apoio Psicopedagógico da Faculdade de Medicina (NAPMED). Nessas reuniões serão discutidas as questões burocráticas e administrativas com a equipe e os aspectos emocionais e marcantes de cada intervenção, além de sugestões de melhora e de piora de atuação. Também serão discutidos assuntos teóricos pertinentes ao desenvolvimento do projeto. Estima-se que as reuniões durem cerca de 2 (duas) horas. As reuniões contarão com a participação de todos os membros do projeto. Na modalidade online será realizado tanto o feedback da atuação dos doutores com os pacientes agendados, quanto de vídeos anteriores, levantando fatores positivos e negativos. Também serão discutidas ideias para os futuros vídeos, além de distribuir tarefas para os membros participantes. Já nas reuniões presenciais, serão discutidos a atuação dos doutores na intervenção, por meio de feedback, assim como relatos dos participantes e pacientes que receberam as intervenções. Serão coletados esses relatos e a discussão das vivências, visando compartilhar experiências pessoais e colaborar com a formação e desenvolvimento do grupo. Através disso será possível avaliar a melhoria da qualidade de vida dos institucionalizados e o aprimoramento da humanização nos estudantes, verificando, assim, o impacto do projeto no público-alvo.


Referências Bibliográficas

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Inserção do estudante

O curso de Medicina da FAMED-UFVJM busca promover o contato precoce dos estudantes com os pacientes objetivando estimular e desenvolver habilidades de comunicação e relacionamento com os pacientes, além de abordagens teóricas acerca de humanização e empatia. Os alunos inseridos neste curso sob os novos moldes do MEC contam com todo o apreço teórico exigido para a formação de um médico humanista. Uma vez que este projeto objetiva também a humanização na Medicina, é possível estabelecer correlação positiva entre os saberes teóricos obtidos nos módulos de Desenvolvimento Pessoal do curso e as práticas humanistas que são reforçadas com a execução do projeto. Na análise feita por Guedes et al (2013) sobre a prática de doutores palhaços para estudantes de medicina, internos e residentes, fica clara melhora nos tópicos: humanização da formação acadêmica e profissional; ampliação das habilidades de comunicação e empatia médica; enfrentamento às condições adversas inerentes à medicina; superação de limites pessoais; ressignificação do olhar sobre o processo doença-saúde; sensação de bem estar e transformação da atmosfera dos ambientes de prática em hospitais universitários. Assim, observa-se um impacto positivo forte na formação humanista e no bem-estar geral de quem está envolvido em atividades de palhaçaria, o que corrobora para com os objetivos dos módulos de Desenvolvimento Pessoal no curso. Além dos alunos do curso de medicina, espera-se que a adesão dos discentes dos demais cursos da UFVJM e dos indivíduos da comunidade externa possua resultados positivos em suas profissões. Isso se deve porque a atuação no projeto Sorriso pela Vida também irá trazer benefícios para qualquer atuação profissional, uma vez que a atuação tem potencial de melhorar a comunicação interpessoal e criatividade. Quanto à capacitação dos alunos, esta se dará através do evento online e das oficinas semestrais, conforme descrito na seção “Metodologia” deste mesmo projeto. Sua organização, divulgação e realização serão responsabilidades das comissões do projeto. As atividades desenvolvidas pelos integrantes envolvem firmar e dar continuidade às parcerias com as instituições de atuação, a saber, Santa Casa de Caridade de Diamantina, Hospital Nossa Senhora da Saúde e Asilo Pão de Santo Antônio; além de manter contato com os grupos de doutores palhaços de todo o Brasil a fim de renovar os conhecimentos acerca da arte e se manterem atualizados. Os alunos serão responsáveis por se caracterizar de doutores palhaços e fazer as intervenções nas instituições supracitadas de acordo com os treinamentos oferecidos nos processos de capacitação. Além disso, deverão estar presentes nas reuniões que acontecerão quinzenalmente para discutir os assuntos pertinentes ao projeto, além de darem seu testemunho sobre as atividades. Fica sob a responsabilidade dos alunos também as atividades relacionadas à divulgação do projeto, patrocínio do projeto, compra de materiais, divulgação de conhecimentos sobre a arte do palhaço para o restante do grupo, edição dos materiais virtuais do projeto e anotação das informações relevantes obtidas ao longo das reuniões. Para melhor eficácia dessas atividades, os alunos serão divididos em comissões, em grupos de dois por comissão. As comissões a saber serão: Divulgação, Financeira, Capacitação, Edição, Coordenação Discente e Coordenação Geral, onde apenas a última terá participação integral de docentes. As eleições das comissões serão realizadas preferencialmente na primeira reunião do grupo em cada início de semestre. Os voluntários a participar das respectivas comissões serão submetidos à votação pelos integrantes que estão presentes na reunião e sua eleição será decidida pelo voto da maioria. A Comissão de Divulgação será responsável por divulgar o projeto em todos os seus aspectos, abrangendo a disseminação dos objetivos, metas, organização e funcionamento para a comunidade externa e da UFVJM. Atualmente, já existem criadas ferramentas pela Comissão de Divulgação do projeto de extensão para o público, as quais consistem em uma FanPage na rede social Facebook®, uma conta na rede social Instagram®, um e-mail para contato e um website, sendo planejado criar novas redes sociais, como o Tik Tok®. Também será de a responsabilidade dessa comissão perpetuar essa forma de comunicação e publicidade do projeto de extensão, além da possibilidade de criação de novas formas de divulgação. A Comissão Financeira terá como responsabilidade procurar patrocínio para o projeto, comprar os materiais necessários para o exercício das atividades e investigar novos meios de arrecadação de fundos. Já a Comissão de Capacitação será designada a tarefa de divulgar os conhecimentos de ser palhaço através das reuniões, formando uma educação continuada com os integrantes do projeto. Além disso, essa comissão terá de realizar a tomada de notas durante as reuniões. A Comissão de Edição é responsável pela construção dos recursos audiovisuais do projeto através da edição de vídeos. A Coordenação Discente e Coordenação Geral serão encarregadas de monitorar, gerenciar e integrar as demais comissões, devendo auxiliá-las nas suas atividades. O acompanhamento e avaliação dos estudantes envolvidos será feito através dos relatórios orais obtidos nas reuniões e anotados pela Comissão de Capacitação, além da verificação da presença de todos nas atividades do projeto (intervenções, reuniões e eventos).


Observações

O projeto esta vinculado a PROEXC e a FAMED e já existe há quatro anos


Público-alvo

Descrição

O público alvo a ser beneficiado de forma direta inclui os pacientes institucionalizados e hospitalizados, discentes da UFVJM, indivíduos da comunidade externa (tanto residentes do município de Diamantina quanto de outras localidades) e a equipe de saúde

Municípios Atendidos

Município

Diamantina

Parcerias

Participação da Instituição Parceira

Em primeiro momento, as intervenções, que se definem como parte essencial para as atividades do projeto, ocorrerão por meio de plataformas de videoconferências, como o Google Meet, quinzenalmente, no horário de visita das instituições em todas as alas d

Participação da Instituição Parceira

Em primeiro momento, as intervenções, que se definem como parte essencial para as atividades do projeto, ocorrerão por meio de plataformas de videoconferências, como o Google Meet, quinzenalmente, no horário de visita das instituições em todas as alas d

Participação da Instituição Parceira

Em primeiro momento, as intervenções, que se definem como parte essencial para as atividades do projeto, ocorrerão por meio de plataformas de videoconferências, como o Google Meet, quinzenalmente, no horário de visita das instituições em todas as alas d

Participação da Instituição Parceira

O NAPMED é o Núcleo de Apoio Psicopedagógico da Faculdade de Medicina de Diamantina e funciona como um parceiro tanto das questoões pedagógicas do projeto ( carga horária, presença, oficinas, capacitações) quanto da forma de cuidar da saúde mental e dar o

Cronograma de Atividades

Periodicidade Quinzenalmente
Descrição da Atividade

Intervenções online: Ocorrerão por meio de vídeo chamadas nos 6 primeiros meses (JANEIRO/2021 a JUNHO/2012) do projeto, quinzenalmente, totalizando duas intervenções por mês.

Periodicidade Quinzenalmente
Descrição da Atividade

Intervenções presenciais: Ocorrerão nos 6 últimos meses (JULHO/2021 a DEZEMBRO/2021) de forma presencial, quinzenalmente, totalizando duas intervenções por mês.

Periodicidade Mensalmente
Descrição da Atividade

Participação de ação global: evento estabelecido pelo projeto parceiro “Promoção da Saúde: uma alternativa para construção da equidade” no bairro Maria Orminda, em Diamantina.

Periodicidade Mensalmente
Descrição da Atividade

Reuniões: As reuniões acontecerão sempre após as intervenções, também quinzenalmente, totalizando duas reuniões por mês. Ocorrerão durante todos os 12 meses de projeto, seja online seja presencial.

Periodicidade Mensalmente
Descrição da Atividade

Eleição dos componentes das comissões: As eleições ocorrerão preferencialmente na primeira reunião de cada semestre letivo. Assim, estima-se que a reunião de eleição ocorrerá nos meses de FEVEREIRO/2021 e AGOSTO/2021.

Periodicidade Mensalmente
Descrição da Atividade

Oficinas de capacitação: Serão feitas, se possível, duas oficinas de capacitação. Estima-se que a primeira ocorrerá em MARÇO/2021 e a segunda em SETEMBRO/2021. A qualquer momento que o grupo sentir necessidade, outra oficina poderá ser realizada.

Periodicidade Anualmente
Descrição da Atividade

Evento online: estima-se que o evento online ocorra no mês de NOVEMBRO/2021.

Periodicidade Mensalmente
Descrição da Atividade

Escrita do relatório parcial: O relatório parcial será escrito entre os meses JUNHO/2021 e JULHO/2021.

Periodicidade Mensalmente
Descrição da Atividade

Entrega do relatório parcial: Estimada a acontecer ao fim dos seis meses de projeto, em JULHO/2021.

Periodicidade Anualmente
Descrição da Atividade

Escrita do relatório final: O relatório final será escrito entre os meses NOVEMBRO/2021 e DEZEMBRO/2021

Periodicidade Anualmente
Descrição da Atividade

Entrega do relatório final: Estimada a acontecer ao fim dos doze meses de projeto, em DEZEMBRO/2021.