Visitante
Territórios Verdes em ação: Arte, Sustentabilidade e Educação
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Procarte
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
janaína fernandes gonçalves
2024102202446867
departamento de engenharia florestal
Caracterização da Ação
linguística, letras e artes
meio ambiente
cultura
artes visuais
regional
florarte: núcleo de desenvolvimento ambiental, biotecnológico, florestal, comciência e arte do vale do jequitinhonha
Sim
Membros
mucio magno de melo farnezi
Voluntário(a)
gleyce campos dutra
Voluntário(a)
marcelo luiz de laia
Voluntário(a)
miranda titon
Voluntário(a)
poliana ponciano silvério
Voluntário(a)
giovana alves de andrade
Voluntário(a)
bhruna dos santos bastos
Voluntário(a)
laura santos santana
Voluntário(a)
jéssica naiara dos santos
Voluntário(a)
sara gabriela soares
Bolsista
debyson gabriel de jesus paim
Voluntário(a)
eliana lino de souza
Voluntário(a)
tamires da silva gonçalves
Voluntário(a)
paulo otavio barros stancioli
Voluntário(a)
samuel victor dos santos
Voluntário(a)
A busca pelo desenvolvimento sustentável requer um amplo movimento dedicado à transformação de mentalidades, atitudes e comportamentos. A arte e a educação ambiental desempenham um papel cada vez mais essencial no cenário atual. A arte possui o poder de difundir e questionar estilos de vida, contribuindo para uma nova consciência por meio da sensibilização, desencadeando alertas e promovendo reflexões. Nesse contexto, a arte se destaca como uma ferramenta crucial no ativismo ambiental. Para promover essa mudança, é fundamental reavaliar nossas práticas diárias em relação ao tratamento de resíduos, à preservação do ambiente e às relações interpessoais. As transformações ambientais podem se tornar temas artísticos, e, para isso, é necessário dar um novo significado a materiais que normalmente seriam descartados pela indústria e pela sociedade, transformando-os em peças de design de uso pessoal. Além disso, o contato com a natureza proporciona uma experiência enriquecedora, especialmente para crianças e adolescentes. A ciência comprova que trabalhar a terra, cultivar jardins e hortas tem sido cada vez mais utilizado como complemento no tratamento e na prevenção de doenças crônicas e desequilíbrios emocionais, como depressão e estresse, proporcionando tranquilidade em tempos de crise. Paralelamente, as hortas escolares não apenas contribuem para a prática de sustentabilidade ambiental, mas também são ferramentas terapêuticas e facilitadoras do processo de aprendizagem quando associadas a temas de educação ambiental. É fundamental ressaltar que as hortas podem se tornar laboratórios vivos para uma variedade de atividades didáticas, oferecendo inúmeras vantagens à comunidade. Além disso, a utilização de materiais recicláveis pode representar uma alternativa sustentável para a criação de hortas escolares, promovendo a sustentabilidade. Portanto, este projeto propõe a introdução de oficinas práticas de educação ambiental nas escolas, utilizando técnicas como hortas com materiais reciclados, jardins produtivos, produção de mudas e outras atividades. O objetivo é reorganizar os espaços escolares para torná-los mais produtivos, combater o desperdício, promover uma alimentação saudável, criar áreas de sombra e lazer, economizar recursos, melhorar a qualidade de vida e comprometer-se com o ensino da educação ambiental por meio da eco alfabetização. A integração dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nas atividades de extensão, arte e cultura das escolas desempenha um papel fundamental na conscientização e no engajamento dos alunos em questões relacionadas à sustentabilidade e ao bem-estar global. Neste contexto, exploraremos como as atividades são ferramentas eficazes para promover os ODS nas escolas. A proposta almeja recuperar tanto o ambiente quanto as pessoas, transformando elementos naturais em brincadeiras inspiradoras que estabelecem uma conexão imediata com crianças e adolescentes, deixando memórias carinhosas que perdurarão a vida toda.
Arte Ecológica, horta, meio ambiente, sustentabilidade, educação
Todas as nossas ações exercem impacto sobre o planeta em que vivemos, seja de maneira positiva ou negativa. Se desejamos construir um mundo melhor, mais sustentável e justo, é imperativo que todos desempenhemos um papel ativo nessa empreitada, repensando nossos hábitos e promovendo ações que beneficiem tanto o planeta quanto as pessoas ao nosso redor. A questão ambiental representa uma das principais preocupações e desafios da atualidade. Segundo Serrano (2003), as iniciativas implementadas por instituições de ensino básico, no âmbito da Educação Ambiental, têm como objetivo primordial a formação de cidadãos conscientes e comprometidos com as principais questões ambientais. A busca pelo desenvolvimento sustentável requer um movimento amplo voltado para a transformação de mentalidades, atitudes e comportamentos. Nesse contexto, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), representando um plano de ação global com o propósito de equilibrar o progresso humano com a preservação do planeta, podem ser integrados como uma valiosa ferramenta pedagógica estratégica. Essa integração possibilita a abordagem de questões relacionadas à sustentabilidade de maneira transdisciplinar, enriquecendo as discussões e incentivando os alunos a desenvolver um pensamento crítico. Dessa forma, o desenvolvimento de uma horta, desde a sua implantação até a produção, pode estar alinhado com vários dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela Organização Mundial, por meio de práticas integrativas e conhecimentos diversos. O projeto encontra justificativa na oportunidade e responsabilidade de promover ações voltadas para o desenvolvimento do pensamento artístico, social e ambiental, com foco na arte e cultura, nas escolas localizadas em comunidades rurais e quilombolas de Diamantina e região. O objetivo primordial é enfatizar a importância do vínculo afetivo com a natureza, com a intenção de incentivar as crianças a desenvolverem empatia ativa por todas as formas de vida. A ideia central deste projeto é que tudo o que a criança planta seja pensado para contribuir para o seu próprio bem, o da sua comunidade e o da natureza como um todo. Nesse contexto, a produção da horta e mudas destacará elementos e símbolos do Estado de Minas Gerais que representam a arte e a memória das comunidades onde as escolas estão inseridas. Isso será realizado utilizando materiais naturais que, de outra forma, seriam descartados, transformando-os em obras artísticas permanentes nas escolas. Adicionalmente, a iniciativa busca capacitar recursos humanos para atuarem como agentes multiplicadores nos debates sobre questões ambientais, com foco na produção de artesanato e na utilização de jogos, brinquedos e brincadeiras. O objetivo das oficinas é criar um Ateliê de Arte Ecológica. Essa prática artística visa estimular o carinho e respeito pela natureza, promovendo diálogos e incentivando mudanças estruturais a longo prazo. Os estudantes receberão treinamento sobre como produzir hortas e mudas com materiais reciclados e serão selecionados voluntariamente para exibir as artes ecológicas que desenvolveram, compartilhando os conhecimentos adquiridos por meio dos materiais que eles próprios confeccionaram, com o auxílio de docentes e colegas, conforme a metodologia mencionada. A transferência de conhecimento será realizada por meio de capacitações para a produção da horta e através de oficinas de arte ecológica, além de palestras, atividades dinâmicas e experiências práticas, permitindo que os estudantes assimilem o conteúdo teórico de maneiras variadas, facilitando o aprendizado. A Extensão Universitária, embasada no princípio constitucional da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, representa um processo interdisciplinar que envolve educação, cultura, ciência e engajamento político, visando promover uma interação transformadora entre a universidade e outros setores da sociedade. Nesse contexto, este projeto se fundamenta na necessidade de fortalecer as parcerias entre a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e as Escolas Municipais de Pinheiro, Córrego Fundo, Algodoeiro, Covão localizadas na zona rural de Diamantina- MG e Dona Dorvalina Carmélia de Oliveira em Datas- MG. O projeto encontra-se atualmente em execução, com inscrição sob o número 2023102202329267, e tem como objetivo facilitar a mobilidade acadêmica, promovendo o intercâmbio interinstitucional. Além disso, busca proporcionar experiências nas áreas cultural, artística, humanística, científica e tecnológica, com o intuito de estimular a capacidade de pensamento crítico, promover a autonomia intelectual e incentivar o espírito inventivo e inovador dos alunos.
A justificação pessoal do interesse pelo tema tem como ponto de partida minha trajetória de vida, que foi marcada por experiências ligadas à docência e à expressão artística na ciência. Utilizando a arte como uma ferramenta para explorar e refletir sobre a ciência, nesta proposta é exemplificado como a arte pode ser usada para transformar papel em semente por exemplo e inspirar, ressignificar momentos e trabalhar a resiliência do papel pelo exercício da reciclagem. Assim, abre-se uma reflexão sobre a interação entre a experimentação artística e a prática da ciência ambiental, despertando a atenção, curiosidade e o lado artístico dos estudantes. Além disso, o contato com as diversas realidades proporcionadas pelas atividades de extensão nos motiva a praticar a flexibilidade, criatividade e humildade, permitindo-nos aprender com os outros. Essa habilidade de aprendizado mútuo se desenvolve quando buscamos em nossas memórias afetivas exemplos de educadores notáveis e inspiradores, muitos dos quais desprovidos de títulos acadêmicos, mas ricos em sabedoria adquirida por meio de suas experiências de vida. Em um projeto de extensão com educadores quilombolas, fui ensinado sobre a resistência e a preservação da cultura, onde a vegetação e as nascentes da região nos instruíram sobre a importância de contemplar a natureza e como a preservação ambiental está intrinsicamente conectada à preservação do ser humano. Reconhecendo a importância da primeira infância como um período crítico para abordar questões relacionadas ao desenvolvimento de valores, princípios e práticas que moldarão todo o desenvolvimento humano subsequente, e considerando que a criança deve ser encarada como um indivíduo já formado, e não apenas alguém que se tornará no futuro, esta proposta visa implementar ações voltadas para abordar alguns dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). A divulgação desses temas na comunidade escolar será realizada por meio da produção artística, com o intuito de promover a educação ambiental. Conforme destacado por Alves e Pereira (2017), uma estratégia para assegurar a sustentabilidade é a sua integração na educação básica, permitindo que as crianças, desde cedo, compreendam a importância do ambiente em que vivem e a necessidade de preservá-lo. Nesse sentido, a educação ambiental se revela como um instrumento fundamental para capacitar indivíduos a adquirir competências e a modificar suas atitudes em relação ao meio ambiente, direcionando a sociedade para práticas e tomadas de decisão ecologicamente responsáveis, resultando em uma melhor qualidade de vida (INSTITUTO, 2006). A incorporação de jardins e hortas nas atividades pedagógicas possibilita uma abordagem criativa e colaborativa de temas interdisciplinares, como a Educação Ambiental, botânica, geologia etc . Tais iniciativas podem promover o desenvolvimento de atitudes e competências que capacitam os cidadãos a adotar ações de preservação, destacando a importância da produção de alimentos sem agrotóxicos, o cuidado com a saúde, a vida e a natureza (FARIAS et al., 2019). Muitas escolas contam com áreas subutilizadas que podem ser exploradas com o objetivo de desenvolver atividades interdisciplinares dentro do currículo escolar. O aproveitamento dessas áreas não apenas torna o ambiente mais atrativo, bem conservado e preservado, mas também contribui para inserir novos hábitos e práticas entre os estudantes, a comunidade escolar e a sociedade em geral (BRASIL, 2014). Através de ações como a revitalização do ambiente, a plantação de árvores, a criação de hortas e jardins, os alunos não só aprendem a valorizar o meio ambiente, mas também compreendem a importância da preservação, tornando-se cidadãos conscientes de seu papel (JESUS, 2015). Nesse contexto, a implementação de uma horta no ambiente escolar pode se transformar em um laboratório vivo, proporcionando diversas atividades pedagógicas no âmbito da Educação Ambiental e contribuindo para uma maior conscientização e capacitação dos alunos, incentivando a tomada de ações concretas. Além disso, os benefícios das hortas são inúmeros: promovem a integração, revitalizam espaços, reduzem o estresse, melhoram o humor, diminuem a ansiedade, aumentam a sensação de calma e relaxamento, fomentam a integração social e fornecem acesso a alimentos saudáveis e frescos. A experiência na horta permite o desenvolvimento de atividades que envolvem a reutilização de materiais, a redução do volume de resíduos, o reaproveitamento de água, a educação nutricional, o aprimoramento da qualidade do solo, entre outros aspectos. Quando aplicadas com base sólida e contextualizadas, essas atividades podem resultar em mudanças significativas nos hábitos da população local (ARRUDA et al., 2017; BÖHM et al., 2017; RODRIGUES et al., 2018). Nesse contexto, a arte desempenha um papel crucial ao destacar questões relacionadas à natureza. A 'Arte do Lixo', por exemplo, que visa transformar resíduos como papel, papelão, madeira, vidro, plásticos, metais e borracha em obras de arte, pode ser incorporada na situação atual dos espaços da escola e da comunidade com o objetivo de sensibilizar e ampliar o conhecimento dos alunos envolvidos. Essa prática artística busca estimular o apreço e o respeito pela natureza, promovendo diálogos e incentivando mudanças estruturais a longo prazo. Portanto, o lixo, muitas vezes visto como um problema, pode ser transformado em matéria-prima para diversas utilidades. Nessa proposta, as atividades planejadas para serem realizadas nas escolas, envolvendo a horta como parte do trabalho de educação ambiental, englobam as seguintes ações: -Adquirir conhecimento sobre o cultivo de uma variedade de plantas, incluindo hortaliças, plantas medicinais, ornamentais e árvores. -Elaborar materiais educativos, como o 'Diário Criativo da Natureza', que envolve desenhos feitos com lápis e tintas naturais. Além disso, por meio do 'Ateliê de Arte Ecológica', realizaremos oficinas de arteterapia com foco nos elementos da natureza. Nesse contexto, também abordaremos a confecção de brinquedos educativos (memórias afetivas), a reciclagem de papel para produzir papel semente e a transformação de garrafas PET em porta-lápis, bolsinhas e vasos para plantas. - Realizar atividades de reciclagem de resíduos sólidos, abrangendo a compostagem e oficinas de reciclagem artística. -Promover oficinas culinárias utilizando os alimentos cultivados na horta. -Organizar mutirões com a participação da comunidade escolar para a manutenção do ambiente da horta. Os estudantes serão convidados a registrar suas experiências por meio de desenhos no 'Diário Criativo da Natureza' após a conclusão das oficinas realizadas na escola. Espera-se que os resultados demonstrem uma maior satisfação no contato com a natureza, ampliando o conhecimento relacionado à consciência ambiental e sustentabilidade. Os desenhos desempenharão um papel fundamental em todas as etapas do processo de construção e produção da horta, com o intuito de promover a educação ambiental de maneira eficaz. Nessa perspectiva, a expectativa é que as atividades que envolvem a arte e o meio ambiente resultem na abordagem de temas inspiradores, capacitando tanto os alunos quanto os professores para se tornarem defensores do cuidado com a natureza, com os outros e consigo mesmos. Os estudantes devem ser participantes ativos em várias etapas e atividades relacionadas à horta, incluindo a seleção das espécies a serem cultivadas, o plantio, os cuidados com a horta e a colheita. Além disso, eles devem participar ativamente das oficinas de arte ecológica. Portanto, o presente estudo visa transmitir conhecimentos básicos por meio do desenvolvimento de atividades lúdicas e oficinas práticas para o público-alvo do ensino fundamental das escolas públicas, oferecendo orientações técnicas sobre as diferentes formas de cultivo de hortas e promovendo a interação entre docentes, discentes, professores e estudantes.
• Objetivos Gerais • Promover a construção de conhecimento por meio da realização de oficinas de hortas com crianças das escolas públicas municipais. • Oferecer um espaço com orientação profissional para que os beneficiários possam aprender e praticar a horticultura. Além disso, conscientizar as crianças sobre a interdependência entre a vida e o meio ambiente. • Proporcionar atividades artísticas nas quais os alunos do Ensino Fundamental tenham a oportunidade de criar ou reproduzir diversos modelos usando materiais reciclados, como galhos, folhas, tintas naturais, linha, tecidos e botões. • Utilizar o desenho e outras expressões artísticas para capturar a incorporação e apropriação do conhecimento científico com base no conhecimento prévio das crianças, avaliando o impacto das informações e a promoção da consciência ambiental. • Objetivos Específicos: • Despertar o interesse das crianças pelo cultivo de hortas e pelo entendimento do processo de germinação. • Capacitar docentes e alunos para implementar práticas de compostagem nos pátios das escolas. • Estabelecer uma área verde produtiva na escola, promovendo um senso de responsabilidade coletiva. • Utilizar materiais alternativos e de baixo custo na construção das hortas. • Demonstrar aos estudantes a relação entre a construção de hortas e a sustentabilidade ambiental, promovendo o consumo consciente e a reutilização de materiais recicláveis. • Facilitar discussões sobre caminhos para o desenvolvimento sustentável da sociedade. • Fomentar hábitos alimentares saudáveis, incentivando o consumo de alimentos livres de agrotóxicos e melhorando a qualidade de vida. • Promover um ambiente de bem-estar, respeito e saúde para os estudantes. • Engajar todos os envolvidos na responsabilidade pelos cuidados com o espaço físico, manutenção e na criação de alternativas sustentáveis para melhorar a utilização dos espaços e a iluminação natural. • Incorporar questões norteadoras relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para incentivar os estudantes a encontrar soluções para desafios globais, abordando questões como erradicação da pobreza, proteção do planeta, igualdade e outros temas. • Despertar nos estudantes que se tornarão futuros profissionais das Ciências Agrárias e em todos os alunos das escolas participantes envolvidos nas ações a capacidade de experimentação, produção e expressão artística nas áreas de Artes Plásticas e Visuais, tendo a ciência como base de apoio.
Este projeto tem como metas: • Divulgar os projetos na área de produção de mudas da FCA/UFVJM. • Formar recursos humanos com conhecimento ambiental sólido, preparando estudantes de graduação da UFVJM, Campus Diamantina, para o mercado de trabalho. • Despertar o interesse pela pesquisa científica e trabalhos de extensão universitária em jovens estudantes e técnicos da UFVJM. • Aproximar a sociedade de Diamantina e região dos professores, pesquisadores e estudantes da UFVJM. • Envolver novos estudantes de graduação da FCA (Agronomia, Engenharia Florestal, Zootecnia) em projetos relacionados à horticultura e meio ambiente. • Promover a popularização e democratização do conhecimento científico e artístico. Além das metas mencionadas anteriormente, o presente projeto visa envolver aproximadamente 20 estudantes da Faculdade de Ciências Agrárias, Geografia e Bacharelado em Ciência e Tecnologia da UFVJM, além de 280 alunos regularmente matriculados nas escolas municipais rurais e/ou quilombolas. Também está previsto que cerca de 100 visitantes participem da Mostra Artística Ecológica, que incluirá uma transmissão ao vivo direta da escola durante o evento. Com isso, estimamos que aproximadamente 400 pessoas estarão diretamente ou indiretamente envolvidas neste projeto, incluindo alunos, funcionários e professores das escolas e da UFVJM. Os demais estudantes da Faculdade de Ciências Agrárias e de outras faculdades da UFVJM (totalizando mais de 1000 acadêmicos) terão a oportunidade de conhecer o projeto indiretamente por meio da participação na Mostra Artística Ecológica Virtual. Este evento ocorrerá durante a Semana de Ciência e Tecnologia, onde serão apresentados os detalhes da metodologia e os resultados do projeto nas comunidades beneficiadas. A mostra artística exibirá os desenhos dos alunos, que representarão o resultado do processo de aprendizado e a documentação das oficinas práticas realizadas ao longo do desenvolvimento do projeto relacionado às hortas escolares. Os trabalhos realizados, representados pelos desenhos, proporcionam uma abordagem lúdica para os alunos expressarem parte do conteúdo trabalhado. Além disso, são uma forma concreta de aplicar métodos de avaliação diferenciados e destacar a natureza interdisciplinar do processo de aprendizagem. Essa abordagem permite que os alunos demonstrem diretamente o que consideram mais importante ou o que mais os cativou durante as atividades realizadas. A mostra artística dos desenhos produzidos pelos alunos oferecerá uma oportunidade única de destacar o trabalho de parceria realizado como parte da ação de extensão entre a UFVJM e as Escolas Municipais, focando na temática das hortas escolares. O cerne do projeto é promover um aprendizado mais dinâmico, criativo e estimular as percepções sensoriais das crianças em relação ao meio ambiente. Os conteúdos científicos relacionados ao Meio Ambiente e à Arte serão compartilhados no Instagram. Convidaremos toda a comunidade universitária, incluindo alunos, técnicos administrativos e docentes, a participar e interagir com nossa página, que já possui 11.300 seguidores. As oficinas planejadas têm como objetivo envolver os estudantes e a comunidade, proporcionando uma troca de conhecimento, aprendizado e valores. Esperamos que os estudantes compartilhem informações com o público inscrito, e também que a interação entre o público e os estudantes palestrantes enriqueça o aprendizado de ambos os lados.
Escolas públicas rurais e/ou quilombolas localizadas nos municípios de Diamantina e região serão beneficiadas diretamente por este projeto. Os estudantes da FCA/UFVJM envolvidos no projeto também se beneficiarão diretamente, adquirindo experiência prática por meio das atividades e fortalecendo seu conhecimento teórico. De forma indireta, os familiares dos alunos serão beneficiados pela disseminação do conhecimento gerado por essas atividades. Os demais estudantes da UFVJM terão conhecimento indireto do projeto por meio da divulgação das ações na página do Instagram @florarteufvjm, onde serão apresentados os resultados deste projeto. O bolsista do projeto estará disponível para ministrar palestras e oficinas interativas para a comunidade acadêmica e professores do ensino fundamental. Antes de iniciar as atividades, realizaremos reuniões para determinar as datas dos encontros nas escolas em comum acordo com a coordenação da escola. Portanto, será necessário aguardar a primeira reunião com a diretoria e o coordenador pedagógico da escola. Nas reuniões, abordaremos questões éticas relacionadas a preocupações e considerações referentes aos princípios morais e valores que orientam o projeto. Alguns pontos importantes a serem considerados em relação às questões éticas deste projeto incluem: ser transparente sobre os objetivos, obter o consentimento informado das pessoas envolvidas no projeto, especialmente no que se refere à coleta de dados, fotografias ou informações pessoais, e assumir a responsabilidade ambiental, levando em consideração o impacto ambiental das atividades do projeto e adotando práticas sustentáveis. Abaixo, estão listadas as etapas para a construção da horta com a participação da comunidade escolar. 1ª Etapa: Compostagem Sustentável • Auxílio na construção de uma composteira no chão. • Explicação sobre o processo de compostagem e sua importância para o meio ambiente. 2ª Etapa: Reconhecimento do Espaço da Horta • Exploração do espaço destinado à horta. • Introdução aos instrumentos e materiais a serem usados, como rastelo, pá e regador. 3ª Etapa: Preparação da Terra e Oficina de Plantio • Preparação do solo para a horta. • Oficina sobre o plantio, onde os alunos conhecem as sementes ou estacas que serão plantadas. 4ª Etapa: Preparação dos Canteiros de Horta • Utilização de material reciclado para criar canteiros lúdicos e coloridos. • Incentivo aos alunos para trazerem garrafas PET de casa. 5ª Etapa: Aprendendo sobre o Crescimento das Plantas • Educação sobre as diferentes fases de desenvolvimento das plantas. • Experimento de germinação de sementes. • Plantio de sementes e mudas. 6ª Etapa: Colheita e Celebração • Colheita dos vegetais cultivados na horta. • Realização de uma celebração onde todas as turmas se reúnem para consumir o que foi plantado. Durante os encontros nas escolas serão realizadas oficinas de arteterapia e cultura sustentável. Essas atividades serão empregadas para promover a conscientização sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os alunos terão a oportunidade de criar objetos de arte utilizando materiais descartados, além de produzirem desenhos em diários que abordarão questões relacionadas à sustentabilidade. As oficinas têm como objetivo capacitar os participantes para utilizar a arte de contar histórias e recursos lúdicos em sala de aula. Inicialmente, haverá uma base teórica, seguida pela confecção dos materiais e treinamento para a sua utilização como recursos didáticos. Entre as oficinas planejadas, destacam-se: • Oficina Pincel Natural + Tinta Natural: Nessa atividade, as crianças aprenderão a fazer pincéis com materiais naturais, como folhas, galhos e flores. Além disso, explorarão a criação de tintas naturais, utilizando ingredientes como água, cúrcuma, beterraba e outros pigmentos naturais. • Oficina Brinquedos Afetivos com Retalhos: Nesta oficina, os participantes aprenderão a confeccionar bonecas de retalhos chamadas Abayomi. Essas bonecas têm um significado especial de resistência e solidariedade, e o nome Abayomi significa "o melhor de mim para você". A atividade envolve o uso de retalhos variados, tesoura, agulha, linha, cola quente e restos de lã. • Oficina a Arte de Transformar Papel em Semente: Esta oficina demonstrará como a reciclagem e o reaproveitamento do papel podem contribuir para tornar a escola um ambiente mais sustentável e promover a Educação Ambiental. Os participantes criarão papel semente, que poderá ser usado em canteiros de horta na escola, além de ser empregado na produção de materiais artesanais e didáticos. • Oficina a Arte de Reciclar: Nesta atividade, garrafas PET serão transformadas em lápis, bolsinhas e vasos para mudas que serão cultivadas na horta. Os participantes serão incentivados a refletir sobre a importância da reciclagem e como podem contribuir para a preservação do planeta. • Diário Científico Criativo: Ao longo do projeto, os alunos serão convidados a expressar, por meio de desenhos em um diário científico criativo, o que mais os chamou a atenção durante as atividades realizadas. Essa atividade permitirá que demonstrem de forma direta aquilo que consideraram mais importante. Ao término do projeto, será realizada uma Mostra Artística Ecológica Virtual, na qual os alunos divulgarão os resultados das oficinas por meio do Instagram @florarteUFVJM. A implementação do projeto permitirá aos estudantes consolidar, difundir e aprimorar o conhecimento teórico adquirido em sala de aula. Além disso, o envolvimento em atividades de extensão motivará os discentes a permanecerem no curso, reduzindo a possibilidade de evasão. A avaliação do programa pelo público participante ocorrerá em duas etapas: durante o atendimento nas escolas e após a execução da proposta pelos estudantes das Ciências Agrárias. Durante o atendimento nas escolas, os participantes responderão a um questionário que abordará a qualidade da comunicação e do atendimento da equipe, a eficácia do atendimento em atender às necessidades e sugestões e críticas para a melhoria do programa. A avaliação do projeto pela equipe executora ocorrerá em três etapas: mensuração inicial, intermediária e final, com o objetivo de avaliar o progresso e os resultados ao longo do desenvolvimento do projeto. Esta proposta metodológica engloba iniciativas que promovem o Desenvolvimento Sustentável na Educação, abordando os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) listados abaixo: ODS 1 – Erradicação da pobreza: oficinas que ensinam diversas formas de geração de renda para as famílias. ODS 2 – Fome zero e agricultura sustentável: A construção de hortas escolares, promovendo uma abordagem sustentável da agricultura. ODS 3 – Saúde e bem-estar: O projeto trabalha com hortas sustentáveis e alimentação saudável. ODS 4 – Educação de Qualidade: Através da educação para o desenvolvimento sustentável e estilos de vida sustentáveis. ODS 11 – Cidades e comunidades sustentáveis: Questões relacionadas a hortas sustentáveis. ODS 12 – Produção e Consumo Sustentáveis: O projeto inclui a confecção de artesanatos e a reciclagem de garrafas PET. ODS 15 – Vida terrestre: O projeto foi idealizado para trabalhar questões relacionadas à conservação, recuperação e uso sustentável dos ecossistemas terrestres em diversos biomas.
ALVES, T. F. G.; PEREIRA, M. P. A educação ambiental como ferramenta pedagógica no ensino infantil projeto reciclando com o senhor PET. Revista Científica Univiçosa, v. 9, n. 1, Viçosa-MG, 2017. ARRUDA, R. F.; et al. Implantação de horta escolar utilizando materiais recicláveis como alternativa de ensino de educação ambiental. Interdisciplinary Scientific Journal, v.4, n.3, p.158-176, 2017. BÖHM, F. M. L. Z.; et al. Utilização de hortas orgânicas como ferramenta para Educação Ambiental. Luminária, v. 19, n. 01, p. 20-26. 2017. BRASIL, Lei 9.795 de 27 de abril de 1999, dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências, disponível em acesso em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9795.htm> 30 de Outubro de 2018 FARIAS, A.J.S.; SANTOS, C.F.; OLIVEIRA, T.S.; ROCHA, C.M.J.M.; RIOS, C.M. Horta na escola: recurso pedagógico de ensino da educação ambiental e nutricional. In: FERREIRA, A.E.M.; SERRANO, C. M. L. Educação ambiental e consumerismo em unidades de ensino fundamental de Viçosa-MG. Dissertação (mestrado em Ciência Florestal) - Universidade Federal de Viçosa: UFV, 2003. 91p. Disponível em: http://www.ipef.br/servicos/teses/arquivos/serrano. INSTITUTO Supereco. Planejando a nossa paisagem corredor de biodiversidade da serra do mar. São Paulo: Sr Gráfica, 2006. 98 p. JESUS, F.S.B.F.C. Revitalizando o espaço escolar com plantio de árvores frutíferas. 2015. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Educação Ambiental). Universidade Federal do Paraná, Matinhos, 2015
O estudante bolsista e voluntários participarão de diversas atividades, como palestras e mini-cursos, nos quais revisarão práticas educativas, levando em consideração a natureza dinâmica e interdisciplinar da produção de conhecimento. Além disso, terão a oportunidade de se envolver e conhecer mais profundamente as escolas e a comunidade da cidade de Diamantina e região. O bolsistas de extensão e outros estudantes voluntários também terão a oportunidade de estabelecer contato com grupos de pesquisa que se dedicam à Biotecnologia Ambiental, criando assim uma rede de contatos para futuras oportunidades de estudo e pesquisa. O bolsista do projeto estará disponível para ministrar palestras e oficinas interativas para a comunidade acadêmica e professores do ensino fundamental. Essas atividades abordarão diversos tópicos, incluindo: Explicação do processo de compostagem e sua importância; Orientação sobre o uso de compostagem como substrato em hortas; Demonstração de técnicas artesanais de produção de papel e reutilização de garrafas PET na criação de artesanato e vasos para plantas e Discussão sobre a importância da germinação de sementes na conservação da biodiversidade. A participação dos alunos neste projeto pode representar uma excelente oportunidade para o desenvolvimento do trabalho em equipe, bem como para promover interações entre os alunos, respeito às diferenças, autodisciplina e autonomia. Além disso, o projeto oferecerá uma oportunidade para desmitificar o papel do cientista nas ciências agrárias e na arte, além de possibilitar discussões sobre ética na pesquisa. Os instrumentos para avaliar o projeto incluem: • Relatórios das atividades realizadas durante as oficinas. • Proposta, planejamento e execução da prática investigativa, com avaliação realizada pelos monitores e estagiários do projeto durante os encontros de acompanhamento das atividades. A avaliação pelo público ocorrerá através de solicitação de informações ou relatórios à comunidade, em um processo periódico acompanhado por instituições parceiras. A equipe do projeto também realizará avaliações por meio de consultas diretas aos beneficiários, além de apresentar um relatório final.
Essas ações ocorrerão de forma presencial em comunidades rurais e/ou quilombolas de difícil acesso, que frequentemente recebem pouca atenção devido à distância em que estão localizadas. As visitas de estudantes universitários não apenas proporcionarão a transmissão de conhecimento, mas também permitirão um convívio que raramente seria possível para os alunos. O contato com as diversas e distintas realidades proporcionado pelas atividades de extensão continuará sendo uma troca enriquecedora entre o público-alvo e os estudantes universitários. Os alunos universitários terão a oportunidade de praticar a flexibilidade, criatividade e humildade necessárias para aprender com os outros, e esse exercício será especialmente significativo quando estiverem em contato com as comunidades escolares rurais. Portanto, a renovação do projeto será de extrema importância para dar continuidade às etapas que foram iniciadas em uma das escolas parceiras. No ano de 2024 planejamos atender cinco escolas municipais rurais e /ou quilombolas.
Público-alvo
O presente projeto tem como meta atingir aproximadamente 20 estudantes da Faculdade de Ciências Agrárias UFVJM , além de 280 alunos regularmente matriculados nas escolas municipais rurais e/ou quilombolas. Também está previsto que cerca de 100 visitantes participem da Mostra Artística Ecológica, que incluirá uma transmissão ao vivo direta da escola durante o evento. assim, teremos, aproximadamente, 400 pessoas envolvidas direta e indiretamente com este projeto, incluindo alunos, funcionários e docentes da escola e da UFVJM.
Municípios Atendidos
Diamantina
Datas
Parcerias
As ações de extensão e cultura serão realizadas por meio de encontros virtuais e presenciais com alunos do ensino fundamental da Escola Municipal Dona Dorvalina Carmélia de Oliveira, localizada em uma comunidade rural no município de Datas, MG. Alguns alunos serão selecionados para apresentar a escola aos estudantes das Ciências Agrárias por meio de vídeos curtos que eles próprios produzirão. A equipe do projeto, em colaboração com a escola, irá estabelecer uma horta comunitária. A troca de experiências será enriquecedora para ambos os grupos!
Localizada na Mata dos Criolos, uma Comunidade Quilombola, esta parceria se mostrará muito enriquecedora. É de extrema importância, visto que na Escola Municipal do Covão não há energia elétrica, e as ações serão realizadas de forma presencial. Devido à proximidade, é possível conduzir atividades nessa comunidade no mesmo dia.
As ações de extensão e cultura serão realizadas por meio de encontros virtuais e presenciais com alunos do ensino fundamental das Escolas Municipais Pinheiro e Córrego Fundo, situadas na zona rural de Diamantina, MG. A equipe do projeto, em parceria com as escolas, será responsável por estabelecer uma horta comunitária. A troca de experiências será enriquecedora para ambas as partes!
Cronograma de Atividades
Nesta etapa, está prevista uma reunião com a equipe para o planejamento das ações a serem desenvolvidas nas escolas. A coordenadora do projeto entrará em contato com a Secretaria Municipal de Educação de Diamantina, MG, a fim de promover a divulgação do trabalho nas escolas municipais. Posteriormente, ocorrerá uma reunião com as professoras e professores responsáveis pelas turmas que participarão do projeto.
Será aplicado um questionário inicial com o objetivo de avaliar a percepção ambiental e o conhecimento prévio dos alunos em relação aos temas de meio ambiente e sustentabilidade antes da implementação do projeto.
Apresentação do que será plantado, preparo dos canteiros e construção da horta
Os canteiros suspensos serão construídos para promover a inclusão social e a produção de papel com sementes variadas, que posteriormente será plantado na horta.
Oficina de Artesanato com dicas de técnicas de reciclagem com a finalidade artística, transformando elementos da natureza em brincadeiras inspiradoras. Conscientização sobre a importância da natureza.
Realização de uma celebração onde todas as turmas se reúnem para consumir o que foi plantado. Encerramento e Avaliação
Redação do relatório final (bolsista e coordenador) e Confecção de um resumo completo a ser submetido em um evento de Extensão Universitária.