Visitante
MaJoVem: Matemática, Jogos e Vivências
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Pibex
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
weversson dalmaso sellin
20241012024253395
departamento de ciências exatas
Caracterização da Ação
ciências humanas
educação
0
metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem
municipal
Não
Membros
rodrigo colen ribeiro
Voluntário(a)
lucas rodrigues pereira
Voluntário(a)
nayrlâne torres araújo
Voluntário(a)
wederson marcos alves
Voluntário(a)
rogério starich silva
Voluntário(a)
anne karolyne santos de souza
Voluntário(a)
marcelo luiz vieira
Voluntário(a)
marleide pereira costa
Voluntário(a)
jessica lucchere de souza
Voluntário(a)
valdenice ramalho dos santos
Voluntário(a)
rosiane de jesus santos
Voluntário(a)
ana carolina dos santos soares
Voluntário(a)
caroline valenca silva
Voluntário(a)
letícia rodrigues da silva
Voluntário(a)
vitoria teixeira souza
Voluntário(a)
niusarte virginia pinheiro
Vice-coordenador(a)
lucilia da silva santos vieira
Voluntário(a)
katharina tameirão baur
Voluntário(a)
gleyber conceição martuchele do amaral
Voluntário(a)
lidiane nogueira da silva
Bolsista
A proposta de extensão MaJoVem: Matemática, Jogos e Vivências, vinculado ao Programa de extensão CienCEArte – Ciência, Cultura, Educação e Arte: diálogos transdisciplinares entre universidade e sociedade (TO 001.1.001-2018), tem como objetivo principal promover a aprendizagem da Matemática de forma criativa, participativa, prazerosa e desafiadora, com foco no Ensino Fundamental e Médio. O projeto envolve a parceria entre professores da Educação Básica e a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Suas atividades incluem oficinas de jogos matemáticos, construção de recursos pedagógicos, análises de práticas pedagógicas, visitas guiadas e outras ações. A justificativa do projeto baseia-se na importância de despertar o interesse dos alunos pela Matemática, tornando o ensino mais envolvente e significativo. Também considera a necessidade de superar as abordagens tradicionais de ensino, que se limitam a aulas expositivas e resolução de exercícios, para melhorar o desempenho dos estudantes em Matemática. O projeto envolve a formação de professores da educação básica e licenciandos em Matemática, promovendo a produção de materiais didáticos e estratégias inovadoras. Além disso, busca a integração entre a universidade, escolas de Educação Básica e a comunidade em geral, por meio da execução colaborativa de atividades investigativas e formativas. Os objetivos gerais do projeto incluem melhorar o ensino e a aprendizagem da Matemática, formar docentes, integrar universidade e escolas, e promover a divulgação de experiências bem-sucedidas. Os objetivos específicos abrangem despertar o interesse dos alunos, promover experimentações, desenvolver metodologias inovadoras, integrar a comunidade e realizar eventos de discussão. As metas do projeto incluem a participação de professores da educação básica, estudantes de licenciatura, realização de oficinas e visitas guiadas, alcance de um grande número de estudantes e produção de materiais didáticos, além de relatórios e um seminário de encerramento. A metodologia do projeto envolve várias etapas, desde o estudo e construção de recursos didáticos até a execução de atividades pedagógicas nas escolas, seguida pela análise das práticas. Além disso, há a inclusão ativa de estudantes de licenciatura em matemática, que participam de todas as etapas do projeto. O projeto se baseia em um referencial teórico que enfatiza a importância da reflexão sobre a prática docente, a experimentação, a participação dos alunos e a integração entre teoria e prática na educação matemática. Além disso, há referências sobre metodologias participativas, oficinas pedagógicas e técnicas de ensino inovadoras.
Jogos matemáticos, Oficinas, Ensino-aprendizagem
O objetivo do Projeto MaJoVem é apresentar a Matemática como uma disciplina que pode ser ensinada por meio de metodologias criativas, participativas, prazerosas e desafiadoras. As principais atividades do projeto são o atendimento a alunos de Ensino Fundamental e Médio, em parceria com os docentes das escolas da região. As atividades contemplam oficinas de jogos, construção e aplicação de recursos pedagógicos diversos, análises de práticas pedagógicas, visitas guiadas e outras. Pretende-se que o MaJoVem seja um projeto regular, contínuo, de longo prazo aberto ao público alvo, que estimule e desperte o interesse e o prazer de aprender Matemática. Para tanto, serão utilizados materiais concretos, manipulativos que envolvam conceitos matemáticos. Estes serão produzidos pelos licenciandos sob a orientação dos professores formadores do curso de Matemática do campus do Mucuri em parceria com os docentes da educação básica. Os docentes do Ensino Fundamental e Médio serão estimulados a aplicar em suas turmas, os recursos didáticos produzidos para análise dessa prática juntamente com a equipe do projeto, na perspectiva do professor reflexivo, de forma a contribuir para o aperfeiçoamento do processo educativo.
Na escola, fundamentalmente, o aluno e a aluna constroem a relação com a Matemática (SANTOS, 2014). O trabalho cotidiano do docente com essa disciplina, de acordo com Santos (2014, p. 48), “[...] está voltado para o desenvolvimento de expectativas que compreendem o domínio de conceitos e processos, bem como o desenvolvimento de atitudes em relação ao conhecimento matemático”. Referindo-se aos estudantes do Ensino Fundamental, o referido autor esclarece que o maior desafio “[...] é promover e manter o interesse do aluno nas aulas de Matemática e promover a reciprocidade na confiança entre aluno e professor, condições essenciais para o desenvolvimento do ensino e da aprendizagem dessa disciplina”. (SANTOS, 2014, p. 49) Nessa direção, Lorenzato (2006) destaca dois processos: a experimentação e a redescoberta e explica que “na escola, a experimentação é um processo que permite ao aluno se envolver com o assunto em estudo, participar das descobertas e socializar-se com os colegas” (LORENZATO, 2007, p. 72). Inicialmente, a experimentação pode ser concebida como ação sobre os objetos (manipulação), com valorização da observação, comparação, montagem, decomposição (separação), distribuição. Mas, a importância da experimentação reside no poder que ela tem de conseguir provocar o raciocínio, reflexão, construção do conhecimento. (LORENZATO, 2007, p. 72). Este autor defende que “experimentar é investigar” e que “a redescoberta vem com desfecho do processo de experimentação, de procura, de pesquisa [...]”. Esses dois processos são importantes no ensino e aprendizagem de Matemática porque se expressam “[...] por um sorriso que simboliza a alegria de um desafio vencido, de um sucesso alcançado, de um novo conhecimento adquirido.” (LORENZATO, 2007, p. 81-82) Assim, experiências exitosas de ensino e aprendizagem de Matemática podem estar relacionados a um planejamento adequado e ao uso de recursos e estratégias diversificadas que valorizam os discentes como sujeitos participativos, envolvendo e despertando a curiosidade e o interesse pelo conteúdo em estudo. Todavia, em Matemática ainda predomina a denominada aula tradicional, tendo como metodologias as aulas expositivas e a resolução de exercícios. Nesse modelo, segundo Alro e Skovsmose (2006, p.51), “[...] primeiro, o professor apresenta algumas ideias e técnicas matemáticas, geralmente em conformidade com um livro-texto. Em seguida, os alunos fazem alguns exercícios pela aplicação direta das técnicas apresentadas. O professor confere as respostas”. Muitos fatores podem estar contribuindo para a permanência dessa forma de conduzir o ensino de Matemática como a quantidade de alunos por turma, as condições de trabalho dos professores. Fato é que, no Brasil, o rendimento dos estudantes em Matemática ainda é insatisfatório conforme indicam os índices aferidos por meio das avaliações em larga escala. De acordo com os dados do Programa de Avaliação da Rede Pública de Educação Básica (PROEB), na região de abrangência da Superintendência Regional de Ensino (SRE) de Teófilo Otoni, composta por 31 municípios, no ano 2019, apenas 10,3% dos alunos do 9º ano e 4,3% do 3º ano do ensino médio encontravam-se nos níveis de desempenho considerados recomendados ou avançados em Matemática. Neste contexto, com um curso de licenciatura em Matemática no Campus do Mucuri e, considerando a indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão como pilares da universidade, faz parte da função social da UFVJM contribuir para a melhoria da qualidade da educação matemática na região. Nesta perspectiva e, como espaço de socialização e intercâmbio, o MaJoVem pretende contribuir para despertar o interesse e o desenvolvimento das habilidades matemáticas dos estudantes e, concomitantemente, com a formação dos licenciandos e a formação continuada de docentes da Educação Básica, de forma integrada com os docentes universitários, por meio de oficinas de estudos, compartilhamento de experiências, elaboração e experimentação de recursos didáticos e estratégias pedagógicas inovadoras utilizando a infraestrutura disponível no Campus do Mucuri e nas escolas parceiras. Além disso, pretende-se desenvolver atividades formativas - seminários, oficinas e outros - na UFVJM, Campus do Mucuri, tendo em vista a construção de recursos pedagógicos e desenvolvimento de estratégias inovadoras, participativas, para o ensino e a aprendizagem de conteúdos matemáticos que, posteriormente, serão executados pelos docentes da educação básica em suas próprias turmas, com a colaboração dos licenciandos. Trata-se de um processo formativo para todos os envolvidos no qual os resultados alcançados serão analisados coletivamente, na perspectiva da pesquisa sobre a própria prática. A investigação sobre a prática pode ter dois tipos principais de objectivos. Por um lado, pode visar principalmente alterar algum aspecto da prática, uma vez estabelecida a necessidade dessa mudança e, por outro lado, pode procurar compreender a natureza dos problemas que afectam essa mesma prática com vista à definição, num momento posterior, de uma estratégia de acção. (PONTE, 2002, p.3) Consideram-se esses objetivos relevantes porque Os saberes da experiência podem ser melhorados, em qualidade e quantidade, se o professor se habilitar a refletir sobre sua prática docente e, até mesmo, a registrar os principais momentos de suas aulas; afinal, estas são ricas em dificuldades, perguntas interessantes, conflitos, propostas, atitudes e soluções inesperadas. (LORENZATO, 2006, p. 10) Lorenzato (2006, p. 127) afirma, ainda, que “a falta de reflexão do professor sobre sua prática pode garantir a repetição de uma ensino destituído de significado para os alunos [...]”. Assim, os integrantes desse projeto - docentes da Educação Básica, superior e licenciandos - dispõem-se a pensar, coletivamente, alternativas teórico-práticas para despertar o interesse dos discentes para a aprendizagem da Matemática de forma crítica, interativa, lúdica contribuindo para a melhoria do rendimento dos discentes. Como ações complementares, visando a socialização, o conhecimento do campus, dos cursos existentes e de incentivo ao conhecimento científico, serão desenvolvidas visitas guiadas com estudantes da educação básica, preferencialmente, aqueles que forem alunos dos professores colaboradores, dos projetos em desenvolvimento no Campus do Mucuri como Parque da Ciência, Planetário e Laboratório de Ensino de Matemática. Em síntese, trata-se de um projeto que visa promover a integração e o intercâmbio de conhecimentos entre professores que ensinam Matemática na educação básica e superior, estudantes de ensino Fundamental e Médio e licenciandos em Matemática, como via para se estabelecer o diálogo entre teoria e prática favorecendo, assim, o processo de construção dos conhecimentos matemáticos e, ainda, promover a divulgação de experiências exitosas de ensino, extensão e pesquisa na área.
Objetivo geral Promover ações de extensão que se conectem à pesquisa, com o intuito de aprimorar o ensino e a aprendizagem de conceitos matemáticos. Isso será alcançado por meio da realização de estudos, criação de recursos e estratégias pedagógicas inovadoras, além da formação docente inicial e continuada, integrando Universidade e escolas de Educação Básica. Objetivos específicos 1. Estimular o interesse dos alunos da Educação Básica para aprendizagem de conteúdos matemáticos através de atividades lúdicas e interativas, enfatizando a relevância e aplicabilidade da Matemática na vida diária; 2. Proporcionar experimentações por meio de recursos pedagógicos participativos, como os jogos matemáticos, de forma a desafiar docentes, licenciandos(as) e estudantes para a aplicação dos conteúdos matemáticos em diversos campos e situações concretas; 3. Desenvolver e experimentar metodologias investigativas, participativas e inovadoras para o ensino e a aprendizagem que possam facilitar e/ou promover a construção de conhecimentos matemáticos; 4. Fomentar a integração entre Universidade, escolas de Educação Básica e a comunidade, por meio de atividades colaborativas de pesquisa e formação, promovendo a troca de conhecimentos e experiências; 5. Realizar eventos tendo em vista a discussão e análise de desenvolvimento de experiências pedagógicas em Matemática nos diversos níveis e modalidades de ensino na perspectiva do professor reflexivo e da melhoria da qualidade dos processos de ensinar e aprender;
1. Recrutar e envolver pelo menos 9 professores da rede básica de ensino como colaboradores voluntários no projeto. 2. Envolver, pelo menos, 5 discentes do Curso de Licenciatura em Matemática da UFVJM como colaboradores voluntários do projeto; 3. Realizar duas oficinas envolvendo os discentes do Curso de Licenciatura em Matemática da UFVJM e professores da Educação Básica colaboradores do projeto, com o objetivo de estudar, desenvolver recursos e estratégias inovadoras de ensino e aprendizagem e colocá-las em prática nas próprias turmas dos docentes, refletindo sobre a ação desenvolvida em, pelo menos duas de suas turmas; 4. Realizar 10 oficinas de jogos matemáticos em escolas do Município de Teófilo Otoni durante o primeiro ano do projeto. 5. Organizar em parceria com o Parque da Ciência da UFVJM – Campus do Mucuri 10 visitas guiadas envolvendo a participação total de 500 estudantes sob a responsabilidade dos professores da Educação Básica colaboradores do Projeto. 6. Alcançar um mínimo de 500 estudantes com as atividades do projeto, promovendo o aprendizado lúdico e interativo da matemática. 7. Produzir materiais didáticos como jogos, sequências didáticas e outros. 8. Realizar um seminário para socialização das experiências ocorridas ao longo do projeto. 9. Produzir um relato de experiência.
Pretende-se que, durante o primeiro ano de vigência, o MaJoVem seja desenvolvido em seis etapas a saber: Etapa 1: Estudo e construção de recursos didáticos Nesta primeira etapa, a coordenação do projeto, juntamente com os docentes colaboradores da UFVJM, o discente bolsista e os discentes colaboradores, se reunirão para estabelecer as propostas que serão executadas durante o ano de 2024. Ainda nesta etapa, estudos relacionados à temática serão discutidos com os discentes bolsista e voluntários, para se familiarizarem com a proposta e buscarem na literatura materiais que possam compor os recursos didáticos. Estes recursos podem ser criados ou adaptados de outros já existentes, ficando a cargo da equipe executora. Etapa 2: Oficinas Após a elaboração dos recursos didáticos os professores da Educação Básica, colaboradores voluntários no projeto, participarão de oficinas quanto ao uso de cada objeto, podendo inclusive sugerir alterações, antes de ser efetivamente aplicado nas escolas. Etapa 3: Planejamento e execução de atividades pedagógicas nas escolas de Educação Básica Após as oficinas com os docentes, a equipe se deslocará até a escola para execução das atividades pedagógicas utilizando os objetos produzidos na etapa anterior. Em dia e horário pré-estabelecido com o professor e a direção da escola, desenvolveremos a atividade com os estudantes. A equipe, além de organizar a execução da atividade, terá a oportunidade de observar o desenvolvimento dos estudantes. Estas observações são importantes para compor a discussão relacionada ao processo de ensino e aprendizagem, que ocorrerá posteriormente. Etapa 4: Roda de conversas para análise das práticas desenvolvidas nas escolas Após a execução das atividades nas escolas, convidaremos todos os professores colaboradores para uma roda de conversa, onde será possível socializar todas as observações realizadas durante a atividade. Estas observações serão anotadas e compiladas para compor uma parte dos dados que serão posteriormente analisados e discutidos, visando uma futura publicação. Etapa 5: Visitas guiadas ao Campus do Mucuri Na perspectiva de vivências no espaço acadêmico os alunos que participaram das atividades, serão convidados a conhecer o Campus do Mucuri, por meio de uma visita guiada. Nesta, os alunos terão oportunidade de conhecer o Parque da Ciência, o Planetário, Laboratório de Ensino de Matemática, a biblioteca, as três unidades acadêmicas e os cursos que compõe cada uma delas. Etapa 6: Seminário de encerramento das atividades Visando socializar com a comunidade acadêmica os recursos didáticos produzidos ao longo daquele período, será desenvolvido um seminário. Para este, serão convidados professores da rede pública, bem como os diretores das escolas e, é claro, os discentes e docentes do curso de matemática do campus do Mucuri.
1. ALRO, H.; SKOVSMOSE, O. Diálogo e aprendizagem em Educação Matemática. Belo Horizonte, MG: Autêntica, 2006. 2. FIGUEIRÊDO, M. do A. C. de; SILVA, J. R. da; NASCIMENTO, E. de S.; SOUZA, V. de. Metodologia de oficina pedagógica: uma experiência de extensão com crianças e adolescentes. Revista Eletrônica Extensão Cidadã. V. 2, set. 2006. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/extensaocidada/article/view/1349 . Acesso em: 23 out. 2023 3. FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2017. 4. LORENZATO, S. O laboratório de ensino de matemática na formação de professores. 2. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2009. 5. MOITA, F. M. G. S. C.; ANDRADE, F. C. B. O saber de mão em mão: a oficina pedagógica como dispositivo para a formação docente e a construção do conhecimento na escola pública. Anais da 29ª Reunião Anual da ANPEd. 2006. Disponível em: http://29reuniao.anped.org.br/trabalhos/trabalho/GT06-1671--Int.pdf. Acesso em: 23 out. 2023 6. PAVIANI, N. M. S.; FONTANA, N. M. Oficinas pedagógicas: relato de uma experiência. Conjectura: Filosofia e Educação. v. 14, n. 2, mai - ago. 2009. Disponível em: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/16 . Acesso em: 23 out. 2023 7. PONTE, J. P.; BROCADO, J.; OLIVEIRA H. Investigações Matemáticas na Sala de Aula. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. 8. PONTE, J. P. Investigar a nossa prática. GTI – Grupo de Trabalho e Investigação. Reflectir e investigar sobre a prática profissional. Portugal: Associação de professores de Matemática, 2002. 9. LORENZATO, S. Para aprender matemática. 3. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2010. 10. SANTOS, V. de M. Ensino de Matemática na escola de nove anos: dúvidas, dívidas e desafios. São Paulo, Cengage Learning, 2014. 11. SILVA, M. S. da. Clube da Matemática: jogos educativos e multidisciplinares, v. 1, Campinas, SP: Papirus, 2007. 12. SILVA, M. S. da. Clube da Matemática: jogos educativos e multidisciplinares, v. 2. Campinas, SP: Papirus, 2008. 13. SMOLE, K. S.; DINIZ, M. I.; MILANI, E. Cadernos do Mathema: 6º a 9º ano / Ensino Fundamental Porto Alegre, RS: ARTMED, 2007. 14. SMOLE, K. S.; DINIZ, M. I.; MILANI, E. Cadernos do Mathema: 1º a 3º ano / Ensino Médio. Porto Alegre, RS: ARTMED, 2008. 15. RIBEIRO, M. M. G.; FERREIRA, M. S. Oficina Pedagógica: uma estratégia de ensino-aprendizagem. Natal, RN: Editora da EDUFRN, 2001 16. VEIGA, I. P. A. (Org.). Técnicas de Ensino: por que não? Campinas, SP: Papirus, 2007. 17. VEIGA, I. P. A. (Org.) Metodologia participativa e as técnicas de ensino-aprendizagem. Curitiba, PR: CRV, 2017
Pretende-se incluir pelo menos cinco estudantes do curso de licenciatura em Matemática no MaJoVem sendo quatro voluntários e um bolsista, na condição de colaboradores extensionistas e de iniciação científica. Dessa forma, eles terão participação ativa em todas as etapas de desenvolvimento do projeto. Participarão das reuniões de formação, estudo e planejamento das atividades que serão desenvolvidas nas escolas, colaborando com os professores das turmas e coletando dados para análise das práticas desenvolvidas. Caberá ao estudante bolsista participar de todas as atividades, bem como a apresentação de relatórios parciais e final contendo as informações pertinentes. O estudante bolsista, com a colaboração dos voluntários e docentes, organizará as visitas guiadas dos estudantes no campus, acompanhando e instruindo-os nos espaços agendados para esse fim. Espera-se que o projeto possibilite aos graduandos conhecer melhor a dinâmica das escolas de Educação Básica, as suas limitações e as suas possibilidades entre outros aspectos. Ao conhecer essa realidade das escolas, o futuro professor poderá ter a possibilidade de adquirir conhecimentos práticos que poderão ser desenvolvidos nas suas atividades acadêmicas e profissional, o que constitui em um dos objetivos dos projetos de extensão. Nesse sentido, o licenciando atuará em benefício da comunidade, haja vista que estará desenvolvendo uma atividade de integração entre a Universidade e a comunidade externa, passando e recebendo informações dos estudantes que integram essa sociedade e atuando como um multiplicador social de informações, que também faz parte do rol de ações ligadas as atividades de extensão. Por fim, os licenciandos serão incentivados a colaborarem na produção de um relato de experiência utilizando os resultados obtidos com o desenvolvimento nas ações extensionistas e aquelas em interface com a pesquisa para compartilhamento das experiências e dos resultados alcançados. É importante registrar que todas as atividades poderão ser revertidas em horas acadêmicas para os acadêmicos e estarão sob supervisão constante da coordenação do projeto.
A proposta do Projeto MaJoVem é altamente relevante e alinha-se com várias necessidades educacionais e sociais, tornando-se um empreendimento importante para a comunidade e o desenvolvimento da educação na região. Cabe destacar alguns desses aspectos: 1) A proposta de ensinar Matemática de forma criativa, participativa, prazerosa e desafiadora é altamente relevante, pois ajuda a superar a abordagem tradicional de ensino da disciplina. Isso pode contribuir para tornar o aprendizado da Matemática mais atraente e eficaz para os estudantes, combatendo o desinteresse frequentemente associado a essa disciplina. 2) O incetivo à participação dos docentes da educação básica, promovendo o desenvolvimento profissional e a reflexão sobre suas práticas. Isso é relevante, uma vez que os professores desempenham um papel fundamental na qualidade da educação, e o projeto pode contribuir para o aprimoramento das práticas de ensino de Matemática. 3) A participação dos licenciandos do curso de Matemática da UFVJM como voluntários e bolsistas permite que eles ganhem experiência prática e contribuam para a melhoria da educação na região. Essa formação prática é fundamental para preparar futuros professores mais capacitados e conscientes de sua importância no processo educativo. 4) A integração entre a universidade, as escolas de Educação Básica e a comunidade em geral beneficia todas as partes envolvidas, compartilhando conhecimentos, recursos e experiências, e fortalece o papel da universidade na melhoria da educação na região. 5) Os dados do Programa de Avaliação da Rede Pública de Educação Básica (PROEB) indicam a necessidade de melhorar o desempenho dos estudantes em Matemática na região. O projeto MaJoVem visa diretamente a essa melhoria, oferecendo abordagens inovadoras e motivadoras de ensino da disciplina. 6) A produção de recursos didáticos e a pesquisa sobre práticas educacionais representam contribuições valiosas para o campo da Educação Matemática. Esses recursos podem ser compartilhados com outras instituições e escolas, beneficiando um público mais amplo. 7) As visitas guiadas ao Campus do Mucuri, juntamente com a participação em atividades lúdicas e interativas de Matemática, proporcionam aos alunos uma oportunidade única de enriquecimento cultural e científico, ampliando seus horizontes e interesses educacionais. 8) A reflexão sobre a prática docente, um elemento essencial para o aprimoramento da qualidade do ensino, onde os professores colaboradores têm a oportunidade de analisar suas próprias práticas e buscar maneiras de tornar o ensino da Matemática mais significativo para os alunos. Além disso, o projeto tem como objetivo estabelecer alicerces para a implementação de ações de longa duração, visando à promoção contínua da educação em Matemática na região. Nossa pretensão é que as iniciativas propostas sejam apenas o ponto de partida para um compromisso a médio e longo prazo com a melhoria do ensino e aprendizagem da Matemática, de modo a criar um impacto duradouro na comunidade educacional. Pelo exposto, o apoio financeiro da PROEXC é de fundamental importância porque viabilizará o desenvolvimento das ações que irão necessitar de transporte de docentes e discentes das escolas para a universidade, a aquisição de materiais para a construção de recursos didáticos para a realização de oficinas, entre outras, o que significa um investimento que implicará diretamente na potencialização dos processos educativos dos alunos, dos(as) futuros(as) docentes, dos profissionais em exercício tanto da educação básica quanto superior integrantes do projeto.
Público-alvo
Nessa primeira fase do projeto focaremos à atenção aos professores de matemática da Educação Básica da cidade de Teófilo Otoni egressos do Curso de Licenciatura em Matemática da UFVJM - Campus do Mucuri.
Estudantes da Educação Básica da cidade de Teófilo Otoni oriundos das turmas dos professores colaboradores do projeto.
Estudantes do Curso de Licenciatura em Matemática da UFVJM do Campus do Mucuri que atuarão nas atividades do Projeto como voluntários e/ou bolsistas (no caso, 1 aluno).
Municípios Atendidos
Teófilo Otoni
Parcerias
O projeto visa atender alunos de Ensino Fundamental e Médio em parceria com os docentes das escolas da região. Isso implica em colaboração direta entre a universidade (UFVJM) e as escolas, com o envolvimento dos professores e alunos das instituições da Educação Básica. Essa parceria entre Universidade e escolas se dará em várias frentes, dentre as quais destacamos: 1) Os docentes educação básica serão estimulados a aplicar os recursos didáticos produzidos em suas turmas, com a colaboração dos licenciandos e da equipe do projeto. Isso implica em uma colaboração direta entre a universidade e os professores da educação básica, com o objetivo de aprimorar o processo educativo. 2) O projeto inclui a realização de oficinas de estudos, compartilhamento de experiências e elaboração de recursos didáticos e estratégias pedagógicas inovadoras. Isso envolverá docentes da educação básica, licenciandos e docentes universitários em um ambiente de aprendizado mútuo. 3) As visitas guiadas ao Campus do Mucuri, envolvendo estudantes da educação básica representam uma colaboração entre a universidade e as escolas, proporcionando uma experiência enriquecedora para os alunos. 4) A realização das atividades formativas, seminários e eventos para discutir o desenvolvimento de experiências pedagógicas em Matemática nos diferentes níveis e modalidades de ensino, promoverão a colaboração e a troca de conhecimentos entre docentes da educação básica e superior. Nesse sentido, tendo ciência de sua atuação, as instituições parceiras desempenharão papéis essenciais na realização das atividades do projeto.
A participação dessa instituição parceira segue os mesmos princípios referentes à participação da Escola Estadual Irmã Arcângela.
A participação dessa instituição parceira segue os mesmos princípios referentes à participação da Escola Estadual Irmã Arcângela.
A participação dessa instituição parceira segue os mesmos princípios referentes à participação da Escola Estadual Irmã Arcângela.
A participação dessa instituição parceira segue os mesmos princípios referentes à participação da Escola Estadual Irmã Arcângela.
A participação dessa instituição parceira segue os mesmos princípios referentes à participação da Escola Estadual Irmã Arcângela. Obs.: A cartas de anuência das instituições Escola Municipal Irmã Maria Amália e Escola Estadual Professor Patrício Ferreira Gomes encontram-se escaneadas e um único arquivo em anexo, pois o sistema SIEXC só permite a inclusão de cartas de anuência de 5 (cinco) parceiras.
A participação dessa instituição parceira segue os mesmos princípios referentes à participação da Escola Estadual Irmã Arcângela. Obs.: A cartas de anuência das instituições Escola Municipal Irmã Maria Amália e Escola Estadual Professor Patrício Ferreira Gomes encontram-se escaneadas e um único arquivo em anexo, pois o sistema SIEXC só permite a inclusão de cartas de anuência de 5 (cinco) parceiras.
A participação dessa instituição parceira segue os mesmos princípios referentes à participação da Escola Estadual Irmã Arcângela.
Cronograma de Atividades
Planejamento e Preparação Inicial
02/01/2024
29/02/2024
• Reunião com a equipe do projeto. • Contato com as escolas e professores participantes. • Desenvolvimento de materiais de ensino, jogos e recursos didáticos.
• Desenvolvimento de materiais de ensino, jogos e recursos didáticos. • Realização das oficinas com os professores colaboradores do projeto e licenciandos. • Abertura de inscrições para as oficinas de jogos matemáticos nas escolas.
• Início das oficinas de jogos matemáticos em escolas parceiras. • Monitoramento e avaliação contínua das oficinas. • Coleta de feedback dos participantes para ajustes. • Coleta de dados para a pesquisa de impacto. • Desenvolvimento de materiais de ensino, jogos e recursos didáticos. • Elaboração e entrega do relatório parcial.
• Organização de visitas guiadas ao Campus do Mucuri/UFVJM. • Coleta de feedback dos participantes.
• Apresentações, discussões e análises de resultados das experiências realizadas. • Avaliação e autoavaliação dos integrantes do projeto. • Engajamento de professores e estudantes universitários.
• Sistematização dos dados finais e avaliação do impacto do projeto. • Preparação de relatórios de conclusão. • Produção do relato de experiência